Com o oferecimento de Onda Hilária Surf Shop, começa agora o Vibe humor!
Música é liberdade de expressão, mas até mesmo esta tem que ter seus limites. No Vibe Humor de hoje apresento 8 músicas que podem ser ditas serem preconceituosas, e que ultrapassaram a margem do politicamente correto. Se fossem tocadas nos dias atuais, seriam totalmente banidas.
As faixas de hoje não precisam ser mais tocadas, a não ser aqui no Vibe humor. Elas apresentam tom opressor, violência, machismo, LGBTfobia, misoginias, racismo, preconceito e tudo mais de podre que possa existir. O fato é que tiveram artistas que divulgaram essas músicas e fizeram até sucesso nas rádios ou nas pistas, mas elas não cabem mais na atualidade e nem merecem holofote.
Na playlist de hoje apresenta músicas brasileiras e internacionais. Ouça-as e jogue-as no lixo!
Começo com a marchinha de Chacrinha. Os versinhos "De dia é Maria e de noite é João" não caberia nos dias de hoje. É uma crítica às mulheres lésbicas. Mesmo que Chacrinha fale que "É um barato É um sucesso Dentro e fora do Brasil", isso não soa como elogio, nem homenagem.
O grande sucesso Robocop Gay de Mamonas Assassinas soaria um tanto quanto inadequado nos tempos atuais. A banda fez enorme sucesso nos anos 1990, mas teria problemas não só com essa música, como com muitas outras.
A música Rock das Aranhas tem tom sexual explícito além de ser preconceituosa. O rockeiro Raul Seixas se depara com duas mulheres colocando as aranhas para brigar. Inconformado, ele coloca sua cobra no meio para mostrar "como é certo". Na época a música já foi censurada, imagina nos tempos atuais?! Mesmo assim, ela é um clássico do rock nacional.
Nem precisa dizer que Vou começar a bater em mulher de Alípio Martins enaltece a violência contra a mulher e ao feminicídio, não é mesmo?! A música, lançada em 1975, foi um grande desserviço às mulheres. Um trecho diz assim: "Vou começar a bater em mulher Elas adoram ser maltratadas Elas só gamam se um dia apanhar".
One in a million de Guns N' Roses fala sobre ser um garoto branco de cidade pequena que tenta se descobrir como pessoa em meio a uma metrópole. Tem um trecho que diz que ele não gosta de ver gente diferente, como negros, imigrantes e "bichas". Um verso diz o seguinte: “Imigrantes e bichas Não fazem sentido para mim Eles vêm ao meu país E acham que podem fazer o que quiserem Como começar um mini-Irã Ou espalhar doenças”. Um festival de xenofobria, racismo e homofobia ao mesmo tempo!
Maurice Joshua teve a infeliz ideia de fazer uma música dizendo o quanto seu membro inferior era grande em I Gotta Big Dick. O instrumental da música é interessante, mas a repetição da frase chega ser exaustiva e chata. Falar do órgão sexual em uma música é politicamente incorreto!
Um grande sucesso nos anos 2000, Tapinha de MC Naldinho enaltece a violência doméstica, mesmo que a letra diga que "Um tapinha não dói". Essa já é uma semente para a violência de gênero e estimula a agressão contra a mulher, seja em que dimensão for, além de banalizar a violência.
Ataulfo Alves seria preso se cantasse Mulata assanhada nos dias de hoje. A letra fala que as mulheres negras são boas para o amor, mas não para o casamento. Composta no fim dos anos 1950, tem uma parte que fala o seguinte absurdo: “Ai, meu Deus, que bom seria Se voltasse a escravidão Eu comprava essa mulata E prendia no meu coração!”.
Essa foi a playlist de hoje, que não é para ser tocada por aí! Foi apenas para mostrar o quanto essas músicas são politicamente incorretas. Em breve, posso trazer a parte 2! J-J
Eu fui lendo e já pensando nas letras antigas, muito consagradas, como a do Ataulfo Alves, que seriam repudiadas hoje. Eu acho bom que tais letras sejam questionadas e não aceitas. Porém, se bem analisadas, elas são até menos ofensivas que outras, mais recentes.
Acho que conheço a maioria das que você citou na postagem e concordo completamente que não tem mais lugar para elas no dia de hoje. Eu fui uma das adolescentes fã dos Mamonas, mas há pouco tempo quando lançou o filme e eu fui ouvir o álbum fiquei chocada como aquilo não parecia nada demais na época.
Até breve; Helaina (Escritora || Blogueira) https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries) https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)
Amei o post. É bem interessante olhar para o passado e ver o quanta música ou frases na tv eram erradas e ofendiam tantas pessoas, mas ninguém reclamava e "achava engraçado". Hoje em dia, dificilmente faria sucesso e seria bem criticado. É bem um reflexo do contexto da época Beijos https://www.dearlytay.com.br
Só conheço a do Tapinha!
ResponderExcluirÉ! Quando pensamos no que se dizia antes... é estranho.
ResponderExcluirEu fui lendo e já pensando nas letras antigas, muito consagradas, como a do Ataulfo Alves, que seriam repudiadas hoje. Eu acho bom que tais letras sejam questionadas e não aceitas. Porém, se bem analisadas, elas são até menos ofensivas que outras, mais recentes.
ResponderExcluirAbraço
Acho que conheço a maioria das que você citou na postagem e concordo completamente que não tem mais lugar para elas no dia de hoje. Eu fui uma das adolescentes fã dos Mamonas, mas há pouco tempo quando lançou o filme e eu fui ouvir o álbum fiquei chocada como aquilo não parecia nada demais na época.
ResponderExcluirAté breve;
Helaina (Escritora || Blogueira)
https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries)
https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)
Amei o post. É bem interessante olhar para o passado e ver o quanta música ou frases na tv eram erradas e ofendiam tantas pessoas, mas ninguém reclamava e "achava engraçado". Hoje em dia, dificilmente faria sucesso e seria bem criticado.
ResponderExcluirÉ bem um reflexo do contexto da época
Beijos
https://www.dearlytay.com.br
Sempre na moda, radio bagaralho
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