quinta-feira, 30 de junho de 2016

Quinta de série: Lucifer




Bloody Hell! Mais uma quinta daquela coisa divina chamada série. Falando sobre coisa divina, irei falar sobre Lucifer. Não, você não leu errado. A série realmente trata a vida do diabo. Ela ainda não tem uma data de estreia no Brasil (não uma que eu tenha encontrado) e sua primeira temporada foi lançada pela Fox.

“No princípio, o anjo Lucifer foi expulso do céu e condenado a governar o Inferno pela eternidade. Até que ele decidiu tirar férias...”


O enredo da série é basicamente esse: o diabo tá entediado no Inferno e decide fazer um passeio por Los Angeles. Ele monta um clube noturno e começa a viver entre os humanos, até que conhece a detetive Decker e a ajuda (mesmo ela não querendo) a resolver um homicídio. Só que algo o intriga sobre ela. Ela é imune aos poderes de persuasão dele, o que faz ele a achar fascinante.



Não acho que seja um programa que se diga “nossa, que emocionante!”, mas eu curti. É mais investigação do que qualquer outra coisa, antes que vocês comecem a pensar pelo lado religioso. É claro que é uma série “blasfêmica”, mas é muito boa, principalmente porque Lucifer é muito bom humorado e suas piadas são hilárias.

Lucifer ainda é “mau”, apesar de ser bom. Ele não é aquele demônio, mas se você fizer merda e/ou deixar ele irritado, aí o negócio fica feio.



É uma série com muito pouco drama. É algo quase que imperceptível. Sinceramente, o humor e o sotaque do ator que faz o Lucifer (Tom Ellis) são as melhores coisas da produção. Não há tantos efeitos especiais quanto eu achei que teria, porque Lucifer não fica esbanjando poder. Eu pensei que seria algo mais em um tom de Supernatural, mas até que é tranquilo. Dá pra assistir com a família de boa.



Antes da série estrear, houve um boicote contra ela, alegando que há uma “descaracterização” do diabo e “zombaria da Bíblia”. Mas é claro que não deu muito certo e isso ainda teve uma resposta de Neil Gaiman, que criou o personagem Lucifer Morningstar:

“Ah. Parece que foi ontem (mas era 1991) que as “Mães Preocupadas da América” anunciaram que estavam boicotando 'Sandman' porque continha personagens Lésbicas, Gays, Bi e Trans... Foi Wanda quem mais as irritou: a ideia de uma mulher trans em uma história em quadrinhos… Elas nos disseram que estavam organizando um boicote contra 'Sandman', e que só parariam se nós escrevêssemos para a American Family Association e prometêssemos reformular a história. Eu me pergunto se elas notaram que isso não funcionou da última vez…”.


Essas pessoas nunca aprendem... J-J






Por: Thiago Nascimento

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Pedro Blanche escreve excepcionalmente hoje: a cobertura nojenta da imprensa brasileira sobre o Reino Unido

Britannia: o símbolo personificado do Reino Unido | Imagem de internet

Pessoal, ainda estou na França matando saudades do lado gaulês de minha família e acompanhando os jogos da Eurocopa e torcendo para Portugal e França chegarem a final (bate coração!). Volto ao Brasil depois do campeonato europeu de futebol. O blog Jovem Jornalista em poucos dias entrará em seu merecido recesso, mas não poderia me calar sobre o que vejo tanto daqui - quanto da mídia brasileira - sobre o referendo britânico.

Se você acompanha a mídia brasileira acerca do referendo sobre a permanência ou não do Reino Unido está sacramentado como “verdade” que os votos a favor do Brexit (uma amálgama das palavras Britain+Exit – ou seja, a saída da nação da União Europeia) foram erros fatais. Só que não é bem assim.

Meninos e meninas, a Brexit foi a mais acertada decisão do povo britânico, e o resto não passa de choradeira de grupos globalistas e da imprensa esquerdista. O bloco europeu é mais uma dor de cabeça e um empecilho, tanto para os bretões quantos para os outros países do bloco. Decisões de uns gatos pingados de burocratas em Bruxelas pisam em cima das particularidades de cada nação.


Refutando

O Reino Unido foi feliz em optar pela liberdade do que se deixar engolir pelos desmandos externos. A imprensa usa do medo, da desinformação, do terrorismo midiático e - principalmente - do preconceito para convencer o cidadão mediano comum de que a decisão a favor do Brexit foi a mais equivocada. Vejamos:

1 – A Escócia e Irlanda do Norte votaram em peso para ficar na UE: a mídia coloca este mapa para te levar a crer que as duas nações do Reino Unido foram mais a favor do Remain (permanecer na União Europeia) do que o Brexit. Veja:


A mídia te mostrou isso... | Wikipédia em português


Mas, o que a mídia brasileira nunca vai te mostrar são estes mapas aqui:

... E isso a mídia nunca vai te mostrar. | Wikipédia em português


A verdade é: houve uma votação apertada na maioria das regiões da Escócia e Irlanda do Norte do que esmagadora. A maior parte das votações foi em torno de 55 e 60%, e este índice só aumenta nas regiões metropolitanas. Tomo como exemplo as regiões de Aberdeenshire (Escócia) e de North Down (Irlanda do Norte) que tiveram votos equilibrados. Veja no gráfico a seguir:

Votações apertadas em regiões da Escócia e Irlanda do Norte derruba mito de “votação em massa” em favor da União Europeia | BBC


Você pode consultar região por região neste link do site da BBC.


2 – O Reino Unido vai se dar mal sem a UE: a curto prazo qualquer previsão é mero papo de botequim, mas se olharmos em conta a história desta nação, suas tradições e a forma que lidou com as adversidades verá que essa foi a melhor decisão tomada a curto prazo. Fico com as palavras do jornalista Felipe Moura Brasil em seu artigo detalhadíssimo no site de Veja sobre esta questão:

“A UE não ensinou o Reino Unido a fazer comércio, muito pelo contrário. E se o país souber fortalecer seu capital cultural, tende a reverter efeitos negativos imediatos da economia com muito mais consistência em longo prazo, como aconteceu com todas as nações que historicamente colocaram a conquista da inteligência e da liberdade à frente da ambição financeira.”


Este país sobreviveu aos caprichos de dois tiranos contra a submissão imperialista (Napoleão com o “Bloqueio continental” e Hitler com as tentativas de ocupação da ilha). Este arquipélago europeu, de território tão pequeno, conseguiu colonizar ¼ da terra, impôs seu idioma ao mundo, pressionou a abolição da escravatura no ocidente e ainda derrotou a gigante Argentina na Guerra das Malvinas (1982). O que temer daqui para frente?

O youtuber Professor Maro detalha melhor a situação no Reino Unido com bases históricas. A curto prazo virá as dores, mas depois da tempestade, a bonança. Muito melhor do que qualquer analista da GloboNews:





Quem reclama mesmo são aqueles que, por exemplo, vão perder negócios, como o ministro das Relações Exteriores Charles Montgomery Burns José Serra em entrevista a Rádio Bandeirantes, mochileiros que serão obrigados a estar com seu passaporte em dia e globalistas que queriam ter a nação uma província de Bruxelas.



3 – A Escócia vai se separar e a Irlanda do Norte se unificará com a República da Irlanda: pessoalmente, não creio muito nisso porque levo em conta a história destas duas nações formadoras do Reino Unido. A IRLANDA DO NORTE é o resultado da resistência protestante da região de Belfast frente ao lado católico e independentista de Dublin. Os tratados anglo-irlandês de 1921 e o de Belfast em 1998 apaziguaram as questões entre os povos das duas ilhas britânicas.

Sobre a ESCÓCIA, me baseio no resultado do referendo da independência de 2014 onde o Better Together (Melhor Juntos) venceu Yes Scotland (Sim a Escócia) em 55,30 % contra 44,70%. No mapa do referendo de 2014 mostra que os simpáticos à independência escocesa se concentravam nas regiões metropolitanas, enquanto o restante do país optou pela manutenção da união. Veja o mapa a seguir:

Mapa do referendo escocês em 2014 onde venceu a manutenção da união com o governo de Londres | Wikipédia em português


P.S.: confira os dados da votação de 2014 no link da Wikipédia em língua inglesa onde faço a ressalva em minha opinião, pois a votação em cada região foi equilibrada. (aqui)


Afinal de contas, a decisão dos leões do mar inspiram outros países do bloco para se retirar da União Europeia como França, Holanda Países Baixos, Áustria e Dinamarca. Com a provável ausência de nações importantes, será que seria bom para a escoceses e norte-irlandeses ficar sob a tutela de Bruxelas desse jeito?


4 – Recolheram-se assinaturas para um novo referendo: qualquer um que saiba ler e escrever pode assinar uma petição na rua ou na internet – esta última sob identidades falsas. Quem garante para mim a autenticidade desse abaixo-assinado?


Desinformação e uso do preconceito da imprensa para defender o lado pró-europeu

A imprensa não informa o que ocorre no paí sobre o referendo e seus desdobramentos. Vamos pegar um caso específico para explanar o que acontece a quem se informa pela imprensa tradicional.

No último sábado (25 de junho de 2016) no Jornal Nacional da Rede Globo ficou patente que se pode usar da desinformação e preconceito para defender o lado pró-europeu, invalidando o referendo e suas razões. A jornalista Cecília Malan atribui o fato de a maioria votante ser mais velha e branca – portanto fica na inconsciência do telespectador médio que os racistas e velhos retrógrados decidiram os rumos da nação. Do vídeo de sua matéria (abaixo), retiro suas principais falas (com grifos):





“Os jovens britânicos queriam ficar, afinal o futuro é deles e a Europa é um mundo de oportunidades.”

“Há 30 quilômetros de distância (Hackney, bairro de Londres) outro bairro: Harlow Town, aqui os moradores são majotariamente ingleses brancos. Todos os funcionários desse café são estrangeiros, já alguns clientes votaram pra abandonar o bloco europeu justamente por conta da imigração.”


As imagens que ilustram o vídeo a respeito de Harlow Town “traduz” a fala da repórter. A mensagem é clara: foram um bando de anciãos preconceituosos que querem enxotar os estrangeiros do Reino Unido. Antes, ao mostrar Hackney vê-se jovens e um ar cosmopolita junto com uma jovem “ter vergonha” do seu país.

Para refutar esta falsa impressão sobre o que queriam dizer sobre os estrangeiros, relembro a série de três textos que escrevi sobre a ameaça islâmica ao Ocidente no mês de fevereiro deste ano (PARTE 1, PARTE 2 e PARTE 3). Para quem está com preguiça de ler três longos textos quer ver a realidade das coisas, mostro estes três vídeos de que o islã não se adaptou aos costumes britânicos, e sim o contrário. Há guetos e bairros onde a lei islâmica – a Sharia – se consolida por conta da brecha em uma legislação britânica de 1996. Confira:










O terceiro vídeo demonstra um dos motivos de o porquê da maioria dos britânicos votaram pela Brexit: os próprios nativos não se sentem mais pertencentes ao seu país. O islã não reconhece fronteiras e muito menos a “diversidade”. Um grupo de cristãos que foram xingados – e uma mulher chamada de p*** – reunidos e dizendo umas verdades inconvenientes sobre o profeta Maomé, quase foi linchado e teve que ser escoltado pela polícia. Veja:






Retornando a matéria de Cecília Malan, ela dá razão e autoridade aos jovens sobre suas razões a votarem pelo Remain. Nos três textos que escrevi, deixei claro que “um mundo de oportunidades” que está na parte continental da Europa, é o de ficar calado, se submeter às leis islâmicas e de torcer para não morrer se descobrirem que você é gay, por exemplo.

O jovem por si só não é - e nem deve ser considerado - um ser capaz de saber sobre todas as coisas do mundo. Os jovens vão envelhecer e reterão as coisas que fazer e não fazer. Para a jovem e bonita jornalista Cecília, deixo as falas de seu jovem colega de profissão Felipe Moura Brasil no seu mesmo texto “lincado” anteriormente (com grifos):

“A geração que lutou contra Hitler deixou para as gerações seguintes uma pergunta incontornável a ser feita diante da opção de entregar a soberania a qualquer corpo político transnacional composto por burocratas não eleitos:

– Valeu a pena lutar para depois simplesmente se render?”.


Oscar Wilde falou: “a experiência é o nome que damos aos nossos erros”. Não foi por acaso que o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues recomendou aos jovens que “envelheçam depressa”. Usar do preconceito aos mais velhos é tão horrível quanto inválido ao justificar o voto pelo Brexit. Levar milhões de telespectadores a esse erro é um crime contra o direito a informação e não apenas se ater a veracidade dos fatos. 

Então, para não dizer que apenas critico, e como um senhor mais velho que Cecília Malan aconselho: MENINA, POR FAVOR, APRENDA COM SEUS ERROS E “ENVELHEÇA” DEPRESSA!

E essa frase se aplica a qualquer jornalista que recuse levar a real notícia, OK PAL?! Por falar em pessoas mais velhas, deixo este vídeo de Olavo de Carvalho sobre a uniformidade da mídia e por que certos veículos de comunicação falam a mesma coisa. Aprecie:





Para encerrar: o que está em jogo no Reino Unido é muito mais que dinheiro, acordos comerciais e meras formalidades aduaneiras. A liberdade e a preservação da identidade nacional estão em xeque. A integração das nações são importantes, sim, para o fortalecimento regional, mas quando blocos políticos e econômicos supranacionais são mais soberanos do que uma nação, é melhor voltar à estaca zero. Assim diz o primeiro-ministro da Hungria Viktor Orbán – chamado interminavelmente pela imprensa de “xenófobo da extrema-direita” ao falar verdades inconvenientes da União Europeia:





O Reino Unido tem suas potencialidades culturais, políticas e econômicas o suficiente para não temer o futuro. A nação terá sabedoria em fazer acordos com a União Europeia para evitar armadilhas e arapucas. O preço da liberdade é mais alto que meros economicismos.

Ufa! Agora eu vou curtir os jogos da Eurocopa em paz. Até mais, pessoal e “God save the Queen!”. J-J

P.S.: Quer mais informações que a GloboNews nunca vai te revelar? Leia este texto esclarecedor do site Senso Incomum aqui. E Mais: político britânico diz umas verdades ao “Manda-Chuva” da União Europeia:





Por: Pedro Blanche

terça-feira, 28 de junho de 2016

A verdade sobre a onça-pintada Juma

A notícia da morte da onça-pintada Juma no último dia 20 foi motivo de comoção nas redes sociais. Dizem que a onça foi exibida em um cerimonial das Olimpíadas de 2016, o carregamento da Chama Olímpica na cidade de Manaus. Durante o evento, o exército estava presente para preservar a vida do animal e das pessoas. Quando a onça precisava ser realocada em sua jaula, em um cativeiro do exército, ela avançou em um soldado, e foi necessário lançar dardos tranquilizantes, para acalmá-la, o que a deixou mais agitada. Foi aí que o exército tomou a decisão de atirar no animal e sacrificá-lo.

O que a mídia e as pessoas tem feito é demonizar a atitude do exército por meio de vários argumentos, não levando em consideração a verdade. Vamos aos pontos: 1- Têm-se falado que a Juma foi exposta e após o evento, ela foi morta; 2- Fala-se que o exército ameaçou a extinção da onça-pintada; 3- Apedreja-se o exército com somente esse fato isolado.

Será preciso ver como a mídia tratou o assunto e como o exército está sendo visto após esse incidente. 


Exposta ou não?


Os holofotes de toda essa história


De acordo com o exército, a onça Juma não era a protagonista do evento, e sim Simba, que estava presa por correntes e por hastes seguradas por soldados da corporação. A onça Juma estava em outro local, que era seu habitat natural, presa por correntes. e que, por coincidência, a tocha olímpica passaria por ali. Veja o que diz a nota enviada pela corporação à imprensa:

"A onça-pintada 'Juma', mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), estava, por coincidência, no Centro de Veterinária do CIGS no mesmo dia do evento, para realização de revisões e cuidados da saúde como, por exemplo, a limpeza da cavidade bucal e a medição biométrica para acompanhamento do estado de higidez da onça".


Ela não estava fora do seu habitat, como a onça Simba. E sim em uma trilha que dá acesso a floresta. O exército tomou precauções, ao colocá-la acorrentada e um militar a segurando. 

O Comitê Olímpico citou que a onça Juma foi exposta durante a condução da tocha olímpica, o que não deveria acontecer, de forma alguma:

"Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores.
Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016".


O próprio comitê se equivoca ao dizer que Juma foi exposta durante o evento. Ela estava ali para realizar exames médicos. Foi por acaso. Se o Comitê quisesse se desculpar, deveria ser com a onça Simba, não com Juma. Atrela-se o animal ao evento. A mídia e as pessoas fizeram muito isso. Vejam alguns posts:



"COVARDES!!!!

Mataram a onça Juma. Usaram o animal para se exibirem na tocha, o felino se agitou com a multidão, alvejaram com dardos tranquilizantes e quando faziam a remoção para a jaula, o animal foi para cima de um militar que atirou e matou o animal instantaneamente. 
Tiraram o animal do seu sossego para abatê-lo.
NOJO DE TUDO ISSO!"


Existem vários pontos questionáveis nessa afirmação:

1- Usaram o animal para se exibirem na tocha: Me pergunto quem usou o animal para se exibir? Se o exército ou se os condutores da tocha. Existe uma diferença grande nisso aí. Talvez por oportunismo, pra aparecer ou pra postar fotos no Instagram, esses condutores posaram em frente ao felino. "Mas, Emerson. O exército quem permitiu isso". Mesmo que ele tenha permitido, não se pode colocar a culpa somente nele.

2- O felino se agitou com a multidão: Quem me garante que foi com a multidão? (Falarei em um subtópico a frente).

3- E quando faziam a remoção para a jaula: Faltou detalhar esse trecho. Porque removeram Juma? Foi por conta do evento, ou por que ela vinha de consultas veterinárias?

4- Tiraram o animal do seu sossego para abatê-lo: Qual o motivo de terem tirado a Juma da jaula? Respondam vocês mesmos!


A ilustração, abaixo, por sua vez, vai em favor dos animais, e não dos seres humanos. Observe:


Yuups



O caso da onça Juma não é o único episódio recente de sacrifício de animais. Um menino de dois anos foi morto por um jacaré aligátor no Grand Floridian and Resort Spa, na Disney. Foi o primeiro caso de ataque fatal em 45 anos de parque. Por motivo de investigação, foram sacrificados 4 jacarés do lago, para verificar se um deles havia arrastado o garoto. O menino foi encontrado morto e com o corpo intacto aos arredores do lago artificial, dias depois. A polícia não tem dúvidas que a morte foi provocada pelo jacaré aligátor - comum nos EUA.

Em um diálogo, os animais falam o seguinte:

"Jacaré: - Eu não entendi nada dona Juma...
Eu também não, amigo". 


Se o réptil e a onça não entenderam, eu explico. Jacaré, você foi sacrificado para investigações policiais de uma morte causada por ti. Juma, você foi morta para evitar problemas drásticos no futuro. Antes que o Ibama venha me caçar, preciso dizer que amo animais, mas tem que se pesar a importância de um animal e um ser humano.

O que de fato aconteceu com a Juma, foi o seguinte:





Destaco um trecho desse texto:

"[...] a morte da onça não tem nada a ver com a tocha olimpica, apenas o ocorrido foi no mesmo dia. A onça estava sendo transferida da jaula principal para uma jaula menor, para ser realizada a limpeza da mesma, e infelizmente durante a transição o animal escapou".


CEREJA DO BOLO: O exército informou que o problema ocorreu quando o espaço ESTAVA FECHADO para visitação e APÓS a solenidade do revezamento.


Causa Mortis da Juma

Foram vários motivos que as pessoas encontraram para dizer por que a onça Juma morreu. Refutarei alguns desses:


1- Barulho e multidão: Talvez o ambiente estava bem barulhento e com muito fluxo de gente. Ou talvez não. Creio que onde Simba se encontrava, tinha muito mais gente, do que o local de Juma. Lá, era o ambiente principal do evento. A trilha da floresta, onde estava Juma, era apenas os bastidores, e um ambiente mais afastado. Mas não se sabe o motivo exato da agitação do animal. 


2- Fogo da Tocha: Existem alguns argumentos que dizem que um animal fica agitado quando ver sinal de fogo ou de chama. Pode ter acontecido no caso de Juma, mas tem que se levar em consideração os condutores com as tochas, que fizeram questão de tirar fotos com o felino.


3- Agitação e estresse sem motivo aparente: Veremos como era a personalidade de Juma no próximo tópico, mas trata-se de um animal indomesticável e feroz, e não dá para prever os passos e a forma que ele irá reagir. E se o animal simplesmente quis ficar agitado e estressado sem motivo aparente? Sem o fogo da tocha, o barulho e a multidão terem nada a ver com isso?


Como era Juma?

Embora com uma natureza selvagem, Juma era bastante dócil. Embora com o instinto indomesticável, o exército nunca a tratou de forma desrespeitosa ou violenta. Contra fotos, não há argumentos!



O analista ambiental, Diogo Lagroteria, especialista em fauna silvestre e veterinário, disse em entrevista ao G1 que, mesmo com anos de treinamento e em cativeiro, a onça NUNCA poderá ser considerada um animal domesticado.


Fato isolado

O texto do G1 logo ratifica, e leva os leitores ao pensamento que as onças pintadas irão entrar em extinção: DRAMA DE ESPÉCIE AMEAÇADA. A mídia demoniza uma única atitude do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), levando a crer que o exército é responsável pela extinção do animal, quando na verdade não houve ao menos uma nota de caçadores ilegais desses felinos, que tem matado esses animais:

"[...] não lemos nenhuma palavra sobre as mais de 100 onças que são mortas todos os anos no Brasil por caçadores ilegais e envenenadas por fazendeiros criadores de gado na Região Norte".

Ao contrário do que se pensa, o exército não tem exterminado essa espécie, mas preservado: 

[...] o CIGS resgata em média 15 onças por ano, a grande maioria delas por força de maus tratos e de caçadores clandestinos e envenenamento por fazendeiros. Dessas 15, em média 13 são devolvidas para a floresta.
Graças ao CIGS, o risco de extinção das onças pintadas está se reduzindo significativamente. Todas as onças que ficam mantidas no zoológico do Exército em Manaus, são as que não podem ser devolvidas à Natureza devido a feridas, traumas ou doenças.

E aí, quem maltrata as onças: o exército ou os caçadores?


A culpa é do exército!

Ao contrário do que se pensa, o exército não queria expor nenhum animal nesse evento olímpico, mas o governo do Amazonas interviu e disse que eles teriam que expor Simba, a onça-pintada principal da festa.

O exército não foi tirano, não foi maldoso e sentiu, sensivelmente, a morte do animal:

"O Exército está transtornado com a morte da Juma. Cheguei em casa muito triste com essa situação. Estamos todos muito abatidos. Foi uma fatalidade que jamais esqueceremos" disse o Coronel Luiz Gustavo Evelyn, porta-voz do EB.


"Mas Emerson, o exército jamais poderia manter um animal enjaulado". Queridos, antes de pronunciar esse argumento, procurem se aprofundar no assunto. Esses felinos costumam ser adotados pelo CIGS ao serem encontrados em situações precárias, mantidos em cativeiro ou em poder de caçadores. Muitos chegam lá doentes, machucados e traumatizados. 

A mídia tem levado a crer também, que o CIGS não tem condições mínimas de espaço, cuidado e sobrevivência. BURROS! Os profissionais de comunicação deveriam ao menos entrar na floresta onde esses felinos são criados, ver o tamanho do local e que tipo de alimento dão a eles. 

"Mas Emerson, o exército não poderia tornar Juma um mascote. Isso é exploração do animal". Que exploração?! Que mal há em tornar um felino em mascote de um batalhão e treinar o bicho para desfiles militares? O G1 disse que biólogos e veterinários condenam essa prática, mas não investigou a fundo como é o treinamento, nem falou com um profissional específico da área. A própria Juma já foi mostrada à BBC Brasil em 2014, e por que não investigaram os danos causados por sua exposição nessa época? O exército explicou à rede de televisão o porque de Juma está ali no CIGS:

"Na época, explicaram que a onça havia sido resgatada com ferimentos após sua mãe ter sido morta. Foi levada para o centro e ali cresceu sob os cuidados de tratadores".


Antes que me condenem...

Antes que o Ibama ou esses órgãos de proteções à animais venham me caçar por conta do post de hoje e o de ontem - que eu disse que "não gosto de snaps seguidos de cachorros, gatos ou qualquer outro bicho de estimação" - queria deixar claro que amo os animais, mas também amo os seres humanos. 

É muito fácil a mídia deturpar a verdade e demonizar o exército, sem ter conhecimento de causa. É mamata criticá-lo e colocar a culpa da extinção da onça-pintada neles. Assim como é bastante cômodo criticar o Rodrigo Hilbert pela morte de um cordeiro, quando pessoas, a torto e direito, estão se alimentando de carnes de animais. 

Muitos tomaram a dor de Juma, assim como a do jacaré aligátor, tornando-se veterinários, especialistas em animais e funcionários do Ibama. Esse mesmo pessoal que criticou o sacrifício desses bichos, comem carne todos os dias em suas mesas!

Os fatos tem que ser colocados em seus lugares e analisados de forma coerente e plausível. J-J


Por: Emerson Garcia

Jovem Jornalista marca presença na Exposição Aventura Modernista

Na última quinta-feira (23) o blog Jovem Jornalista foi convidado pelo jornalista Eldo Gomes do Movimento Brasília de Blogueiros (MBB), para participar da abertura da Exposição Aventura Modernista no Salão Branco do Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. No evento estavam presentes o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, sua esposa e primeira-dama do DF, Márcia Rollemberg, e blogueiros, como Cris Cavalli, jornalista da Revista de Luxo, que é conceituada por seu público de socialytes.

Divulgação


Logo no começo do evento o governador Rollemberg marcou presença e prestigiou as obras expostas. A primeira-dama discursou e disse que pretende o salão branco torne-se um local de exposições artísticas.  

Aventura Modernista foi inspirada no quadro de Tarsila do Amaral, Abapuru. Os artistas Antonio Delei e Evelyn Tom Back trabalharam em conjunto para realizar releituras a partir da obra. Enquanto Antonio Delei pinta e cria os desenhos, Evelyn Tom Back os costura e os borda, em processo de ponto casa caiada - pontos quadriculados perfeitos, que formam grande variedade de figuras.

A exposição é composta de seis telas feitas em tapeçaria e bordadas ponto a ponto por Evelyn. O trabalho - apesar de pouco valorizado - é minucioso e marca a cultura artesanal brasileira. 

Divulgação


Aventura Modernista é um projeto do Museu Vivo da Memória Candanga - o Museu Vivo Convida - que tem o intuito de levar para fora dos limites físicos suas obras e a expressão dos artistas. A montagem e expografia da exposição são da autoria da arquiteta Adriana Lago e da artista plástica Marta Mergener.


Reconhecimento

Mais uma vez, fico lisonjeado do Jovem Jornalista estar entre ícones tão significativos de Brasília - como o governador, a primeira-dama e artistas - e também pelo blog ter esse reconhecimento como espaço importante e de grande impacto. 

Intrinsecamente, o Jovem Jornalista tem divulgado vários posts sobre indústria cultural e cultura (além dos assuntos que vocês já conhecem) e participar de um evento artístico de estreia como esse é de fato primordial.

Só tenho a agradecer, e que o JJ esteja presente em outros eventos da alta sociedade brasiliense no futuro. J-J


Serviço
Exposição aberta de 24 de junho até 13 de julho, no Salão Branco do Palácio do Buriti (Via N1 nº 3 Praça do Buriti). De segunda a sexta, das 9h às 18h. Entrada franca.


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 27 de junho de 2016

15 coisas que não gosto no Snapchat


Snapchat é uma rede social que tem crescido em número de usuários. Ela caracteriza-se como a mistura de outros aplicativos, como Instagram e Twitter. A inovação se encontra em compartilhar seu dia a dia por meio de fotos e vídeos de no máximo 10 segundos. Ele se assemelha ao Insta, por conta do compartilhamento em tempo real, e ao Twitter, por conta da pessoalidade e da exposição de intimidade.

O Snapchat, entretanto, tem características próprias. Na rede social você mostra seu dia a dia de forma comum, humana e sem filtro. Além de tirar selfies sem maquiagem ou produção. É diferente do Insta que se posta fotos bem produzidas, com maquiagem, parecendo um ator de Hollywood. 

Outro diferencial é que as postagens se autodestroem em 24 horas. Nada fica gravado e registrado, a não ser que você queira salvar. Uma inovação para as pessoas que gostam de mandar fotos ousadas e os famosos nudes. Mas nem tudo está livre de ficar em segredo: hoje em dia a rede possibilita tirar prints de vídeos e fotos. 

Sigo gente comum e famosos, como: Ana Hickmann (a.hickmann), Biel (bielmc), Felipe Neto (felipenetoreal), Gusta (gustastockler), Jonathan Nemer (jonathannemer), Leo Na_Igreja (na_igreja), Marcela Tais (marcelatais), Padre Fábio de Melo (fabiodemelo3), Paulo César Baruk (pcbaruk) e Thaynara OG (thaynaraog). Aos interessados, irei deixar o meu também:



O horário que tiro pra ver os snaps é na parte da noite, por volta de 10, 11 horas. Curto muito os conteúdos das pessoas que sigo, mas confesso que já exclui várias, porque enjoei ou porque elas compartilharam coisas muito chatas e sem noção. Por isso, nesse post falarei de 15 coisas que não gosto no Snapchat. Vamos lá!


1- Snaps intensos de cachorros, gatos ou qualquer outro bicho




Preciso deixar claro que NÃO ODEIO nenhum bicho de estimação, mas me tira a paciência ver posts seguidos de cachorros latindo, fazendo carinho em seus donos, gatos dormindo, ou animais de estimação brincando. Se for uma vez ou outra, tudo bem. O problema está em fazer 20 ou 50 snaps só disso. Confesso que passo os snaps pra frente ou excluo a pessoa, como já fiz algumas vezes.



2- Snaps seguidos de esportes ou exercícios de academia



Não tenho paciência nenhuma de ver uma pessoa fazendo esteira, correndo, fazendo ciclismo, puxando peso ou em aulas de crossfit. Passo todos sem piedade!



3- Snaps de shows, festas em boates ou apresentações musicais




Confesso que até gosto de ver snaps de um cantor, banda ou música se for interessante. Mas ver isso por segundos e minutos seguidos não curto muito, a não ser que a pessoa que eu sigo faça algo extraordinário durante os 10 segundos, como: falar algo engraçado, dançar de forma engraçada ou qualquer outra coisa inusitada.



4- Snaps falando de datas de shows/apresentações e vídeos no Youtube




Eu sigo uma pessoa e/ou famoso não porque, necessariamente, quero frequentar um show ou uma peça de teatro dela, mas sim por conta do conteúdo que posta no Snapchat, de forma geral. E outra coisa: não preciso ver um snap falando "que tem vídeo novo no canal, se inscreva e compartilhe lá", porque já tenho Youtube e deixo configurado para ele me avisar quando sai vídeos dos meus youtubers preferidos. 



5- Snaps seguidos de fotos com filtros e efeitos




Confesso que prefiro vídeos de pessoas com filtros zoando, brincando, fazendo palhaçada, sendo criativas, do que 10 ou 20 snaps de fotos com os filtros. 



6- Snaps seguidos de vídeos de jogo de futebol na tv




Odeio quando o Felipe Neto, por exemplo, resolve dar uma de comentarista da Rede Globo e comentar TODO o jogo. Antes de tudo, eu não curto nem um pouco futebol, e depois, é chato você ver 50 snaps de uma tela de tv que passa isso. Acho interessante quando uma pessoa comenta sobre programas que gosto, como o Masterchef, e ainda faz piada, como o Leo Na_Igreja no seu Snap recentemente. Aliás, qualquer programa comentado é melhor que jogo de futebol!



7- Snaps de estradas e algumas paisagens




Me irrita, profundamente, quando uma pessoa que eu sigo resolve filmar a estrada enquanto dirige, ou então a paisagem. Preciso deixar claro que não é toda paisagem que me tira do sério, somente aquelas de matos, céus (enquanto a pessoa está em um avião) ou montanhas. Tem umas que até são legais de ver, como de locais bonitos ou que eu nunca fui.



8- Snaps de coisas desnecessárias ou sem noção




Pelo amor de Deus! Não me venham filmar cocô, vômito e mijo de animais de estimação, muito menos o seu! Além de ser sem noção, é totalmente desnecessário.



9- Snaps seguidos de um assunto desinteressante no mesmo lugar 





Esse talvez tenha sido o motivo de eu excluir a cantora Priscilla Alcântara (Playstation! Playstation!). Via snaps seguidos dela deitada na cama, com cara de sono, dizendo se levantava ou não. Além de ver ela se jogando no chão, gritando e esperneando várias vezes. Isso quando ela não decidia falar de um assunto aleatório nada a ver. Foi por isso que também exclui o cantor Lucas Lucco, porque ele decidia conversar "pra boi dormir" no carro, na cozinha ou no quarto Eram snaps intermináveis.



10- Snaps de pessoas dirigindo e cantando músicas do rádio




Se for esporádico, até assisto. Mas uma pessoa dublar e cantar várias músicas seguidas (dentro ou fora do carro) me enche muito o saco e eu vou pulando os snaps até ela parar de cantar ou estar em outro cenário. 



11- Snaps com pessoas que não é a dona do perfil




Se eu sigo a pessoa no snap, eu quero vê-la lá (Acho que é meio óbvio, mas é isso). Não curto ver gente se promovendo e fazendo brincadeiras sem graça no snap do dono. Muito menos quando o dono do perfil grava vários snaps com seus amigos e conhecidos, que muitas vezes são monótonos e chatos. Só gosto quando as pessoas são interessantes, e quando tem crianças e bebês S2.



12- Snaps com fã-clube




ODEIO quando tem milhões de vídeos e fotos com fãs e com o dono do Snap autografando. Passo todos por achar monótono, e também por ficar enjoado com os gritos dos fãs em aeroportos, ruas, shoppings. Vou pulando - feito um canguru - até o dono do perfil estar sozinho, sem NINGUÉM!


13- Pessoas preparando dietas e falando delas




Eu até que gosto de posts com comidas e na cozinha. São divertidos. Mas quando uma pessoa vai preparar um Whey Protein, uma vitamina ou vai dizer que a dieta dela tem "batata doce, frango, arroz integral e blábláblá", isso me tira do sério! 

Outra coisa é quando as pessoas falam de remédios e suas composições, de produtos de dietas e seus benefícios e quando fala de vários batons, suas cores e blábláblá. Me dá um sono grande. Mas acho divertido quando alguém mostra itens recebidos e agradece por eles.


14- Pessoas falando em inglês e usando efeitos seguidos na voz




Eu não manjo nada de inglês e não curto quando uma pessoa faz snaps nessa língua. Fico como um peixe fora d'água. Também costumo passar os snaps quando vejo que a pessoa abusa do efeito que deixa a voz mais rápida. Se eu não vou entender o que ela fala, pra que eu vou ouvir?



15- Snaps em tempo integral e exagerados




Por último, e mais importante: você não precisa postar snaps de cinco em cinco minutos pra mostrar o que tem feito, até porque você não vai aproveitar cada momento e vai ficar refém do aplicativo. Um dos motivos de eu ter excluído a Bel Pesce (e olha que eu a adorava) é porque ela não tinha limites nas postagens. Era da hora que acordava até quando ela dormia (Isso QUANDO ela dormia!) postando snaps. Quem for me seguir (ems_lackepalmer) perceberá que meus snaps são raros e que não é todo dia que estou por lá. Mas quando apareço, vale a pena (Desculpa aí, benhê! #humildadenacabeça). 


Essas foram as 15 coisas que não gosto no Snapchat. E vocês, concordam com isso? Para aqueles que tem a rede social, o que os tira do sério no Snap? Digam nos comentários!


Por: Emerson Garcia
Ilustrações: Emerson Garcia
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