quinta-feira, 31 de março de 2022

O poder da Única Coisa


Recentemente li o livro A única coisa: A verdade surpreendentemente simples por trás de resultados extraordinários de Gary Keller e Jay Papasan. Publicado em 2014, a obra tornou-se um dos 100 melhores livros de negócios de todos os tempos pela Goodreads, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos. Essa obra simplesmente ampliou a minha mente, a ponto de mudar certos comportamento, foco e investimento de tempo em muitas coisas.

O livro nos desafia, à todo instante, em focarmos nossas escolhas, decisões e tempo em apenas uma única coisa, pois é esta que rege todas as demais, sendo a que movimenta e propulsiona as outras. Aprender isso foi como se tivesse levado um tapa na cara, pois a gente tem a mania de crer que para ter sucesso profissional e na vida é preciso focar em muitas coisas, quando, na verdade, o objetivo, destino e jornada para qualquer coisas que almejamos começa com apenas uma única coisa. 

“Se você não sabe qual é a sua única coisa, a única coisa que deve fazer é buscá-la. ” -A única Coisa


O problema está em encontrar qual seria essa única coisa que ao ser realizada, deixa todas as demais muito mais fáceis, a ponto de não ter tanto esforço. E o bacana da obra é que ela norteia você a encontrar sua única coisa, a partir de estratégias e dicas. Em A única coisa você é ensinado para "o caminho das pedras". Entre os aprendizados estão: reduzir o foco para se concentrar no que é mais importante; criar listas de sucesso, em vez de listas de tarefas; e eliminar atividades desnecessárias. Para se chegar a esses aprendizados é necessário que você não se distraia tanto para não se estressar e correr atrás do vento (Do que é totalmente sem importância). Assim, você possui mais produtividade, mais qualidade no que faz e mais tempo para dedicar a si mesmo e ao que (realmente) importa para você. 

Nem sempre o multitarefismo é benéfico para o indivíduo, e isso porquê ele pode dar a falsa impressão de produtividade e uma vida de sucesso, quando - na verdade - a pessoa multitarefa está exausta, desfocada, estressada e perdida. Nosso cérebro é uma máquina magnífica, mas ele não proporciona a capacidade de foco em múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Quando fazemos isso, o nosso foco está dividido e não damos atenção 100% à determinada coisa. Isso prejudica nossa concentração, distorcendo a percepção do tempo e aumentando a chance de erros e decisões equivocadas. Daí a importância da manutenção de um foco, uma única coisa, por vez.


Você só alcança resultados incríveis em sua vida, se você saber focar em determinadas atividades e direcionar toda (Toda, não apenas 50%, 25%!) sua atenção para o que está sendo realizado. A Pergunta Foco que permeia todo o livro é a seguinte: "Qual é a única coisa que posso fazer, de modo que, ao fazê-la, o restante se torne mais fácil ou desnecessário?" e é ela quem deve guiar sua rotina diária, se tornando um hábito. Use-a, sem moderação, para cada área da vida, seja trabalho, relacionamento, família, saúde, finanças, vida espiritual, entre outros.  



O sucesso da vida está aí e fica mais fácil do virtuamento de foco ser entendido à partir das analogias práticas que os autores realizam no livro, como a da pilha de dominós e do iceberg. Pense na sua única coisa como se fosse a primeira peça de uma pilha de dominós, a mais importante, que movimentará todas as demais peças (Efeito Dominó) e produzirá o resultado desejado. É como se essa coisa fosse a propulsora e o ponto de largada da sua vida. Também pense na sua única coisa como algo visível e notório, como a ponta de um iceberg - que é a parte mais importante do bloco de gelo, mas você sabe que tem outras coisas submersas no mar da sua vida!

“A chave está no tempo. O sucesso é construído sequencialmente. Uma única coisa por vez.” -A Única Coisa


Para obter resultados extraordinários em sua vida é necessário viver com intenção, prioridade e produtividade. É um caminho difícil e árduo, mas que apresenta resultados desejados. Sem falar, ainda, que sua vida se torna mais saudável e equilibrada se fizer as escolhas e movimentos certos. Sim, a vida é feita de escolhas, renúncias e desafios. E isso pode ser doloroso porque ninguém gosta de escolher, na verdade. Isso porque escolher também significa renunciar e abandonar. Escolher também é viver intencionado e com propósito. Por isso, para saber sua prioridade, única coisa e o que realmente importante, é preciso ter um propósito, que será seguido até o fim, com bastante foco e dedicação.

Claro que o desafio inicia em focar e escolher uma única coisa, mas ele prossegue com outras questões. Para colocar em prática a ideia da única coisa é preciso ser compromissado, seguindo o caminho da maestria, mudando sua mentalidade para agir de forma mais proativa e intencional e se responsabilizar quanto ao seu papel para atingir seus objetivos. Adicionado a isso, você ainda deve tomar cuidado com os quatro ladrões da produtividade, são eles: a incapacidade de dizer não, o medo do caos, os maus hábitos de saúde e o ambiente que não apoia seus objetivos. O ladrão que mais me atormentou (E não me atormenta mais) é a incapacidade de dizer não, pois eu era uma pessoa que não sabia dizer não e isso me atrapalhava. Hoje em dia já sei dizer e isso não significa que eu passei a ser uma pessoa egoísta, mas apenas alguém mais focado. 


Gary Keller e Jay Papasan são os autores do livro. Renomados, eles tem conhecimentos de estratégias no mundo empreendedor e administrativo para conseguir foco e êxito em muitas questões. Mas mais do que um livro de administração ou empreendedorismo, digo que esse livro serve para questões gerais da vida, pois quem não quer ter sucesso nela, não é mesmo?! Ele serve até mesmo para sua vida espiritual. Aliás! Você pode aplicá-lo para tudo!

O livro, com certeza, expande seus horizontes, quebra tabus e explode sua mente. Com certeza você irá encontrar sua única coisa se ainda não encontrou. O recomendo! J-J


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 30 de março de 2022

Mulher, seja o que quiser: Lainey Molnar ilustra a representatividade feminina



O mês da mulher está finalizando, mas não poderia deixar de escrever sobre uma artista que conheci esses dias chamada de Lainey Molnar. Ilustradora, fashionista consciente e artista feminista, Lainey é húngara, possui 31 anos e usa sua arte para abordar questões sobre os direitos das mulheres. Ela demonstra como elas são percebidas pela sociedade e o que normalmente espera delas. Nas ilustrações ela é bastante crítica e deixa claro que as mulheres podem ser o que quiserem. A sociedade cria estereótipos e expectativas sobre elas, mas nem sempre se aplicam.  

As mulheres não precisam ser casadas para serem felizes, não necessitam ser mães para serem completas, não precisam namorar para serem realizadas, não precisam trabalhar para serem reconhecidas. Elas podem ser solteiras, mães, casadas, trabalharem fora, trabalharem em casa, se vestirem como quiserem e terem o corpo que acreditam ser o mais bacana. Isso não faz dela menos mulheres! 



Lainey D. Molnar é uma mulher bem sucedida, mas à sua maneira. Especialista em marketing de influenciadores, espírito empreendedor, é autora de um guia de sobrevivência urbana para mulheres inteligente e ambiciosas. Começou desenhando em escolas de arte aos 6 anos, mas parou de frequentar a escola aos 10 por conta de uma rebelião. Desenhou novamente de forma não-digital no verão de 2016, se apaixonando pelos marcadores Copic, reinventando a roda com foco em retratos, moda e estilo de rua. 

Molnar está cansada dos estereótipos e expectativas sobre as mulheres. Ela acredita que elas sofrem muita pressão, seja da comunidade, família, mídia ou homens. Lainey disse que é impossível ser perfeita e agradar gregos e troianos. Ela complementa dizendo:

"É incrivelmente difícil navegar em todas as suas expectativas e alcançar os marcos que a sociedade estabeleceu para nós, como manter o tamanho e a forma perfeitos, ser maternal, mas também ambiciosa, forte, sensível, permanecer jovem e fresca enquanto aceita graciosamente o processo de envelhecimento, parecendo ideal, mas não exagerando na cirurgia plástica. Eu poderia continuar e continuar, e estamos todos tão cansadas ​​disso.”


Veja alguns quadrinhos feministas bem interessantes e críticos agora:















Molnar começou a criar essas ilustrações na primavera de 2020, durante a pandemia da COVID-19. A maioria dos desenhos são baseados em experiências pessoais ou em conversas profundas que a autora possui com amigos ou familiares. Após alguns meses depois de desenhar, o trabalho de Molnar começou a se tornar viral. Centenas de mulheres se sentiam da mesma forma que a ilustradora, e Lainey transformou seu hobby em um emprego em tempo integral.

Lainey, com suas ilustrações, quis retratar a diversidade e autenticidade das mulheres. Cada uma delas é um ser único. Ela quis representá-las e mostrar como as mulheres se sentem e os problemas que elas enfrentam. Veja o que ela falou do projeto: 

“Eu acho que nós mulheres (mulheres, na verdade) precisamos nos unir para quebrar as barreiras e levar esses tópicos tão longe que, eventualmente, ninguém questionaria mais as escolhas de vida 'alternativas' que estão fora de nosso controle.”


Molnar, em suas ilustrações, diz que toda mulher tem o direito de escolher como quer viver sua vida. Além disso, ela demonstra o preconceito e críticas que as mulheres enfrentam. Elas são julgadas por não quererem ter filhos e também por sonharem em constituir família. Elas são criticadas por construir uma carreira e também por serem donas de casa. Lainey deixa a dica de ouro: "Ao invés de tentar ser a mulher ideal, devemos fazer o que nos faz sentir felizes e realizadas"

Os quadrinhos falam de empoderamento, autoaceitação, autoestima, maternidade. Acompanhe mais alguns abaixo:















A artista vende suas ilustrações em posteres. Confira aquiPara saber mais sobre o seu trabalho, visite seu Instagram ou seu site.


Lainey Molnar é uma artista e tanto, que manda seu recado por meio de suas ilustrações bem atuais e verdadeiras. Acredito que todas as mulheres podem se sentir representadas com esse trabalho. J-J













Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 28 de março de 2022

Existe o ódio gratuito, mas o amor gratuito também!



Talvez você já tenha passado por situações de ódio e implicações gratuitas com você. Não há uma origem, explicação, motivo, lei do retorno ou uma ação da sua parte, para que odiadores e implicadores ajam assim contigo. Elas simplesmente reagem, sem ter uma ação anterior. A lei que diz que "para toda ação existe uma reação", não funciona aqui.  

Me pergunto o por quê desse ódio gratuito e implicação sem motivo, sendo que você jamais fez algo que desse vazão para isso. Aliás, sempre agiu com cordialidade, educação e  cortesia com as pessoas, e o que recebe - como troco - é uma palavra atravessada, destilação tóxica, antipatia e má educação. Isso prova que nem tudo que você oferece e planta, vem da mesma forma como retorno.



Será que o motivo para isso é por que você respira, existe? Ou seria por conta de que esse indivíduo possui inveja dentro do seu coração?! Ou, ainda mais, sentimentos feios, terríveis, tóxicos - como a amargura, desilusão, frustração, trauma - dentro delas?! Infelizmente não sei responder, até porque minha bisavó já dizia que "Coração é terra que ninguém habita". O que posso inferir e analisar são as atitudes visíveis e externas desses indivíduos. O que eles deixam transparecer e transbordar. E, de certa forma, é possível conhecer um pouco dos corações deles, até porque a Bíblia Sagrada diz que "A boca fala o que o coração está cheio". E o que está em seu interior pode ter motivos, raízes e explicações, como não. Há pessoas que são odiadoras, implicantes e ruins porque querem ser assim. É da sua própria natureza. Ela quer ser ruim e malvada, e ponto final.

Sobre a primeira hipótese que falei no parágrafo anterior, preciso dissertar em um parágrafo. Sim, há pessoas que são odiadoras e implicantes porque já sofreram humilhação, angústia e trauma. Por isso, elas se fecham e se tornam ranzinzas e de mal com a vida. Elas recebem a todos com farpas, palavras atravessadas e falta de educação, mesmo que sejam tratadas com todo o respeito e cortesia. Mas a pessoa possuir traumas e problemas na vida não é motivo para que ela seja tóxica. Há meios para que ela seja completamente restaurada e retorne à ser amigável e de bem com a vida. Resiliência e força de vontade são os ingredientes principais para que um indivíduo, que tinha tudo para ser uma pessoa antipática e tóxica, não seja assim. É por meio dos traumas que somos curados, transformados e entramos em um processo resiliente que nos torna seres humanos melhores e incríveis.



Para todos existem soluções, até mesmo para as pessoas alquebradas, traumatizadas e que destilam toxidade e veneno. Basta querer mudar de vida e atitude, mas tem alguns que não querem isso. Que escolheram continuar na posição de algozes, haters, implicadores e perseguidores. A sua presença as incomoda. O fato de existir e respirar também. O que menos importa é se você chegou a fazer algum mal à elas. Elas querem ser superiores, te perturbam como se não houvesse amanhã e implicam contigo até pelo fato de respirar. Elas procuram motivos onde não existem para implicar contigo. Até nas situações mais mínimas e insignificantes, criam regras próprias para dizer que você falhou ou está errado, isso porque elas simplesmente não gostam de você e querem te ver longe dos seus raios de visões. Até quando você quer ajudar, tornar as coisas mais fáceis e organizar determinadas questões, elas procuram um jeito de mostrar que está errado e você fica sem saber onde errou e qual o problema. Elas implicam, batem numa tecla, batem em outra, tentam de um lado ou de outro para te ver desestabilizado, fora de si, chateado, triste, a ponto de você estourar, xingar e desistir. Ou seja, fazem de tudo para que você saia da sensatez e dê à ela motivos e razões para que ela continue implicando contigo e para que ela tenha razão (Clara e definida) para te odiar, implicar e ser antipática contigo. Por que, na realidade, não há motivo algum para que ela seja odiadora assim. Afinal, ela é uma odiadora gratuita.

Esses odiadores possuem baixa empatia e pouco se importam com as pessoas ao seu redor, mesmo que elas os tratem bem. O que eles querem mesmo é espezinhar, passar por cima, mostrar que são superiores à tudo e todos. Pense em alguém que se veste com fardamento das Forças Armadas, por exemplo, em todo e qualquer lugar para se mostrar superior às pessoas. É mais ou menos isso. Antes de qualquer patente, função ou papel social que tenhamos, somos seres humanos iguais uns aos outros - em essência, importância, força e composição. Nenhum ser humano deveria ser superior ao outro, porque de fato ele não é. E não há motivos para você espezinhar, implicar e maltratar a outra pessoa, porque é como se estivesse agindo com violência consigo próprio.  



E o que esses odiadores e implicadores querem? Que você fique triste, deprimido e chateado. E quer saber?! Por muitas vezes, eles conseguem isso, a ponto de você chorar rios de lágrimas e ficar tristíssimo. Elas querem te ver caído e derrotado, com você no chão mesmo e eles passando por cima. Mas a tristeza e o choro não são eternos e permanentes, eles possuem um término. O choro não é o fim. A própria Bíblia Sagrada diz que após o choro, há o consolo (Mt. 5:4). Os textos sagrados também falam de tribulação, perplexidade, perseguição e abatimento, mas nenhuma dessas investidas que sofremos são o fim. Ou seja, a tribulação não é eterna, mas passageira, e ela também não nos mina completamente. "Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos", são os consolos que o apóstolo Paulo nos dá em 2 Coríntios capítulo 4, versículo 8. Então, tenho uma notícia para os odiadores e implicadores gratuitos de plantão: suas investidas podem até vir contra nós e gerar certo desconforto ou abalo, mas elas não terão poder para nos destruir e nos ver caídos! Não cairemos, pois é Deus quem nos fortalece! Isso... "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19:25).



Saiba que "ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã" (Sl. 30:5). Essa é a nossa esperança, então porque chorar e ficar deprimido pelo resto de sua vida? Tá chorando por quê, mesmo?! Logo após eu ter publicado o status no meu Whatsapp com emojis de choro (Imagem que abriu esse post), ouvi a música Tá chorando, por quê? da banda Preto no Branco e, para mim, foi uma resposta de Deus, vinda do alto, para o meu sofrimento. Foi aí que, logo a seguir, postei um trecho dessa belíssima canção. 'Tá chorando por quê? Se você tem um Deus Que cuida de você, oh E jamais te esqueceu Ele sabe de tudo Que você 'tá passando E mandou te dizer Que Ele está cuidando", diz o início dela. Entendi que Deus cuida de mim e sabe de tudo que passo em minha vida. Não há o que temer. Deus também me fez lembrar de onde eu vim, o que tive que passar e de todos os livramentos que obtive. Realmente, não era nem para eu estar aqui. Na verdade, não era nem para eu ter nascido (Quem sabe um dia conto detalhes para você que me lê?!). Sofri e tenho sofrido muitas represálias, percebo o ódio que as pessoas ao meu redor tem de/por mim e muitas vezes elas são usadas até mesmo pelo diabo para me entristecer. Mas a palavra de Deus é a que importa e ela é a final. "Esse aí vou levantar E onde colocar a mão eu vou abençoar", é o que Ele diz. Além disso, Ele fala para você levantar desse chão da humilhação porque ainda tem muita gente que ama você, por mais que tenha alguns odiadores e implicadores gratuitos ao seu redor. Ouça essa música e tome posse:


A música fala que tudo vai passar, até mesmo esse choro, implicância e ódio que venha a sofrer. Por isso, é importante que entregue sua vida, os odiadores e implicadores nas mãos de Deus. É Ele quem tem o controle da sua vida e sabe de tudo que sofre e passa. 

O meu consolo é saber que embora existam odiadores e implicadores gratuitos, também há pessoas que demonstram seu amor por você gratuitamente, sem nenhum interesse. Quando postei esse status no Whatsapp, minha amiga respondeu à ele: "Te amo amigo. 🐻💙💙". Ler isso não teve preço. Ainda há amor em meio ao ódio. Por isso, "Não chore quem cuida de você não dorme Levanta, tem muita gente que te ama". Sim, meu caro! Existe muuuuita gente que te ama (A começar pelo Pai das Luzes)! J-J


Por: Emerson Garcia

sábado, 26 de março de 2022

Rádio Bagaralho: Programa 'Na trilha' #5


Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento da Bomboniere Beijo Doce vai começar agora o programa Na trilha. Bora trilhar ao som de boas músicas e sentimentos bons? Para este programa selecionei as músicas de alguns filmes. Espero que gostem como eu gostei de selecionar.


Cabocla (2004)




Paraíso (1982)




O tempo não para




Barriga de Aluguel




A Lua me disse




Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Peço que comentem nesse post as músicas que gostariam de ouvir, pode ser qualquer estilo musical. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Sigam a Rádio Bagaralho no Instagram (@radiobagaralho). J-J


Por: Arthur Claro

quinta-feira, 24 de março de 2022

Quinta de série: Stargirl

Pode conter spoilers!




A jovem super heroína Stargirl invade o Quinta de Série! Stargirl é uma série recente da DC Universe da HBO Max, lançada em 19 de maio de 2020, contando com duas temporadas e 26 episódios (cada episódio tem em média 53 minutos). A série foi criada por Geoff Johns, baseada nos quadrinhos da Stargirl de Geoff Johns e Lee Moder. Ela é produzida por Jennifer Lence, James Dale Robinson, Trish Stanard; com produção executiva de Sarah Schechter, Glen Winter, Greg Beeman, Melissa Carter, Greg Berlanti, Geoff Johns; com edição de Andi Armaganian; cinematografia de Christopher Manley e Scott Peck; e elenco com Brec Bassinger, Yvette Monreal, Anjelika Washington, Cameron Gellman, Trae Romano, Jake Austin Walker, Meg DeLacy, Neil Jackson, Christopher James Baker, Amy Smart e Luke Wilson. A série é distribuída pela Warner Bros. Television Distribution

A série mistura o universo heroico, com muita ação, aventura, drama e ficção científica. Ela segue a estória de uma jovem estudante chamada Courtney Whitmore, interpretada por Brec Bassinger, que encontra um misterioso cajado cósmico e se torna uma menina inspiradora para uma nova geração de super-heróis que se torna a Sociedade da Justiça da América (SJA). Ela, com sua ingenuidade e espírito curioso, faz muitas descobertas interessantes e empolgantes, como a de seu padrasto, Pat Dugan, ser o Stripesy, o braço direito do herói Starman.  

LEIA SOBRE OUTRAS SÉRIES DE SUPER-HEROÍNAS

Quinta de série: Supergirl

Quinta de série: Batwoman

Quinta de série: Jessica Jones


A jovem garota loira, de por volta de 15 anos de idade, é uma estudante do ensino médio ingênua, imatura e inexperiente que tem a capacidade de inspirar um improvável grupo de jovens heróis a parar os vilões do passado. Stargirl reinventa a primeira equipe de super-heróis, conhecida como Sociedade da Justiça da América. Ela tem sua vida mudada quando sua mãe se casa e sua família se muda de Los Angeles (CA) para Blue Valley (NE). Agora, ela tem que se adaptar à uma nova escola, fazer novos amigos e lidar com sua nova família e com a descoberta que é uma verdadeira super heroína.  

Courtney é totalmente desastrada e, no início, luta para domar o bastão mágico, mas acaba aprendendo a manuseá-lo. A série é divertida, emocionante e imprevisível com personagens simpáticos. É legal que você vê a origem e a criação de vários super heróis. Assim como Courtney, esses outros jovens possuem seus conflitos e dificuldades.



Stargirl faz parte do Arrowverse, que foi inaugurado com o universo DC na TV, com a primeira série que deu esse pontapé inicial - Arrow. Acredito que a heroína surgiu no crossover Crise nas infinitas terras e já brilhava ali. Talvez essa produção seja considerada como a melhor do Arrowverse, por ser original, de qualidade e com uma estória envolvente. Esse universo foi estabelecido no crossover e a série solo foi criada.

 

Personagens 

A série possui muitos personagens, sejam principais, recorrentes ou participações especiais. Separei alguns e falo deles a partir de agora.



Courtney Whitmore / Stargirl: protagonista que encontra uma arma poderosa, um Cajado Cósmico, e se torna a super-heroína adolescente Stargirl. Ela se torna líder da segunda formação da SJA. 





Yolanda Montez / Pantera II: adolescente popular no Blue Valley High, até que um escândalo a torna em piada. Ela acaba virando uma das amigas de Courtney e membro da nova SJA.




Beth Chapel / Doutora Meia-Noite II: rejeitada social e nerd que se torna uma das amigas de Courtney e membro da nova SJA.




Rick Tyler / Homem-Hora II: delinquente do ensino médio cujos pais morreram em um acidente de carro quando ele tinha sete anos. Se torna membro da nova SJA e um dos amigos de Courtney.




Henry King Jr.: filho de Onda Mental e aluno e jogador de futebol famoso de Blue Valley High. Mais tarde, desenvolve poderes psíquicos por experimentar um sofrimento emocional quando seu pai fica em coma.




Cindy Burman / Shiv: a filha do Rei Dragão, namorada de Henry King Jr. e a aluna mais popular de Blue Valley High, com habilidades aprimoradas de lâminas de pulso na pele. Ela é líder de torcida da escola e está determinada a seguir os passos de seu pai. Por isso, adquiriu uma poderosa armadura e um cajado que atira chamas.




Jordan Mahkent / Geada: líder da Sociedade de Injustiça da América (SIA), é um empresário astuto com o poder da criocinesia. Também é fundador do The American Dream, uma empresa responsável pela revitalização do Blue Valley.




Henry King Sr. / Onda Mental: membro da SIA com habilidades psiônicas. Ele é pai de Henry King Jr. e um neurocirurgião de sucesso no Blue Valley Medical Center.




Barbara Whitmore: mãe de Courtney e esposa de Pat Dugan, que se esforça para conciliar seu trabalho e sua vida doméstica. Ela trabalha no The American Dream, onde atrai a atenção de Jordan Mahkent. 



Pat Dugan / F.A.I.X.A: padrasto de Courtney, ex companheiro de Starman (Conhecido como Listrado) e um mecânico dono de uma garagem de reparos, onde armazena um veículo de 15 pés de altura de sua própria criação, feito de peças de reposição. Pat serve como mentor e figura paterna de Courtney e seus colegas de equipe da SJA. Apesar dos traços heroicos, Pat quer viver uma vida normal para sua família. 




Cameron Mahkent / Geada II: estudante de Blue Valley High, aspirante a artista e filho de Jordan Mahkent, que gosta de Courtney. Mais tarde, desenvolve poderes criocinéticos como seu pai. 

  

Curiosidades




* Esta é a primeira série do DC Universe a ser exibida na The CW; 

* Os episódios no DC Universe são mais longos do que os exibidos na CW, devido ao canal editá-los para encaixar comerciais durante sua exibição; 

* A aparição dos personagens no último episódio de Crise nas infinitas terras é uma cena reutilizada do sexto episódio, The Justice Society; e 

* Essa é a terceira série do Arrowverse a ser transmitida em uma plataforma de streaming no Brasil, com a série sendo transmitida pela HBO Max. A primeira foi Raio Negro pela Netflix, enquanto a segunda foi Superman & Lois

  

Design, filmagem e efeitos especiais e visuais

 


O design da série está fabuloso, algo de cinema mesmo. O figurino teve o objetivo de permanecer o mais fiel possível aos quadrinhos. Cada uma das roupas é utilitária, com looks individuais. 

A série é filmada em Dallas (GE) e Atlanta, sendo que Christopher Maley e Scott Peck foram diretores de fotografia da produção.  

A empresa de efeitos especiais Legacy Effects criou um protótipo da armadura do F.A.I.X.A. para uso durante as filmagens. Já os efeitos visuais foram fornecidos pela Zoic Studios. Essa foi a primeira série de TV da Warner Bros. a utilizar a pré-visualização (um processo utilizado pelos filmes) para suas cenas de efeitos. Certamente com esses recursos a série obteve resultados jamais vistos em outras produções televisivas de heróis!


5 motivos para assistir Stargirl

A série foi uma grata supresa em 2020, e isso deve-se à alguns motivos como esses:

1- Estrutura simples


O enredo é o bom e velho bem contra o mal, o que acaba deixando a série interessante e criativa. De um lado tem os heróis, com a SJA; do outro, os vilões, com a SIA. Uma turma de pessoas com poderes especiais se junta para fazer o mal apenas por diversão. Logo, precisa de um grupo para fazer esse contraponto.


2- Didatismo

Stargirl facilita a vida do telespectador por explicar tudo e deixar bem claro, oferecendo um entretenimento relaxante à quem assiste. Não é necessário procurar sites de teorias e nem pesquisar no Google se um personagem morreu ou não. A própria trama deixa isso bem claro, sem margem para dúvidas conspiratórias.  


3- Lutas insanas

As lutas coreografadas de Stargirl são o ponto alto da trama. A atração explora bem os poderes dos heróis e vilões.


4- Efeitos especiais de alto nível


Com a heroína do Cajado Cósmico o investimento e a execução são de outro nível. Os voos constantes de Stargirl estão na lista dos efeitos especiais de primeira linha. Assim como os (breves) movimentos do robô F.A.I.X.A., as sombras letais do vilão Penumbra e as manifestações trevosas do espírito Eclipso. 


5- Ar cinematográfico

Os desavisados de plantão, ao assistir a série, pode confundí-la com uma grande atração cinematográfica de heróis. Os detalhes técnicos, como o corte wide na tela e uma fotografia cinematográfica, levam à quem assiste adentrar nessa atmosfera cinematográfica.


Audiência e recepção

A audiência da série nos primeiros episódios estava no mesmo nível das séries do universo Arrow da The CW. Os críticos do Rotten Tomatoes deram um índice de 91% de aprovação para ela, com uma classificação média de 7,56/10. Já o Metacritic atribuiu uma pontuação de 68/100


Sobre a segunda temporada


A série fez tanto sucesso que a segunda temporada foi criada, com a inserção de novos heróis. A ideia foi a de expandir mais o universo, trazendo um lado mais misterioso e aterrorizante à trama. Mas é claro que a vibe divertida e bem humorada ainda foi mantida. 

A temporada ainda mantive alguns elementos do Arrowverse, com a aparição de Jay Garrick, o Flash original. Isso abre possibilidades para que outros heróis e vilões surjam em tramas vindouras. A ideia foi a de aprofundar os personagens apresentados na primeira temporada, em suas tramas e conflitos. 

A 3ª temporada foi confirmada pela CW. O showrunner Geoff tem seis temporadas planejadas em sua cabeça. Então é entretenimento até umas horas!


Crítica

Essa recomendação eu assino embaixo! É uma série de altíssima qualidade, com bom enredo e diálogos. Um verdadeiro show audiovisual. Você se apaixona pela Courtney, fazendo parte de sua vida de amadurecimento, crescimento, descobertas e dramas. A série não tem qualidade de série, mas de filme, e isso é fabuloso! Fique agora com o trailer da primeira temporada e da segunda (Que eu ainda não assisti). J-J







Por: Emerson Garcia
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