terça-feira, 31 de maio de 2022

Crítica 'No Limite 2022'


Quem diria que iria gostar mais do No Limite 2022 do que a sexta temporada de Power Couple? Apesar de estar gostando do No Limite, ele pode sair do ar esse ano por conta da baixa audiência. Tenho acompanhado todos os episódios e faço críticas, observações e análises sobre as tribos Sol e Lua e o programa em si.

Desde a estreia, tenho torcido para a tribo azul. No início, torcia por causa da professora de Educação Física do Distrito Federal, Shriley. Mas torço sem sofrimento. Apesar de torcer para a Lua, há algumas semanas tenho percebido que ela costuma perder quando a prova é de equipe, porque estão muito divididos. Em provas individuais eles ganham, mas na de equipe tem perdido. 


A tribo Lua ganha a Prova de Privilégios, mas na Prova de Imunidade tem deixado a desejar. Comer bem é importante, mas ganhar a prova que ninguém pode ser eliminado, é melhor ainda. 

Uma das piores besteiras da tribo Lua foi ter eliminado a Shirley, enquanto tem uma que só dorme ainda no programa. Se não venciam as provas com a professor de Educação Física, imagina sem ela. Tem pessoas da equipe que não fazem nada, não ajudam em nada. A Bruna, desde o começo, só dorme. E não colabora com nada, não faz comida, não ajuda a cortar a lenha. Ela quem deveria ser eliminada, e não a Shirley que colaborava cortando lenha, fazendo comida, ajudando nas provas decisivas quando se tratava de eliminação, quando eram de resistência. Não sei porque eliminaram a Shirley. Talvez estejam eliminando as pessoas mais fortes e deixando as mais fracas, igual ocorreu no Big Brother Brasil 22. No final, ficou o PA, que era fraco; o Eli, que era fraco; e o DG, que era fraco. Daí saiu o Eli e ficou o DG e o PA, que não mereciam ganhar. 

Mas esqueceram o seguinte. Na prova do BBB, a prova era individual. Agora, as do No Limite não são individuais, são coletivas. Então, se um é fraquinho, ele atrapalhará o conjunto. Por isso que a Shirley tem feito muita falta. Deixando os fraquinhos, que não conseguem fazer as provas, acabam perdendo as de privilégio e de imunidade. Então, além das de imunidade, tem perdido a de privilégio, daí quero ver como ficarão. Não chegarão muito além. Perderão os membros, até a hora que for eliminados dois, por exemplo. Quando isso acontecer, enquanto o outro time estará com 11 pessoas, eles estarão com 8. O erro só levará à uma consequência: a outra equipe terá que disputar entre si. 

No futuro, os componentes da tribo Sol começaram a ser eliminados entre eles. A equipe Lua foi boba anteriormente de ter eliminado a Shirley. Tinham que ter eliminado a Bruna. Se eles tem que fazer prova de resistência, raciocínio e tuto mais, tinham que ter ficado com a Shirley. Mas ela não ficou triste pela saída. Até o apresentador Fernando Fernandes deu parabéns para ela, pelo tempo que ficou e seu desempenhou. A primeira pessoa que o Fernando deu parabéns foi a Shirley. Inclusive, ela foi uma das únicas que foi elogiada por ele. Daquela forma que ele elogiou, agradeceu e parabenizou a jogadora, ele disse o seguinte: "Vocês estão perdendo uma grande pessoa, uma peça chave para o time de vocês". Foi o que entendi. Para quem sabe ler, um pinguinho é letra! 

O sucesso da tribo Sol durante os episódios deve-se a equipe eliminar os fracos. Ao contrário da azul, que está eliminando todos os fortes. Durante vários episódios, a equipe esteve intacta e, apesar de perderem as Provas de Privilégio, tem ganhado as Provas de Imunidade. Na Sol eles fazem joguetes, mas não se dividem na hora de fazerem as provas. E a tribo Lua, não, está se dividindo. E um reino dividido não subsiste! A tribo Sol é mais esperta: elimina quem menos contribui, e não quem é mais forte e pode vencer! 

De uns episódios para cá, a tribo Lua tem se unido e tem conseguido vencer as Provas de Imunidade, apesar da saída da Shirley. Já a tribo Sol tem se dividido, pois eles tem procurado fazer panelinhas e procuram ser amigos. Já a tribo Lua disse que com eles não tem amizade, e sim jogo. A disputa tem crescido, e os da tribo Sol está com medo de a tribo Lua se juntar com dois articuladores solares e armarem algo contra alguns deles. 

Eu não daria para participar de realitys desse tipo, não. Ia passar fome, desmaiar. Acho as provas muito desumanas e uma falta de respeito colocarem as pessoas no frio e com mosquitos. As provas exóticas também não gosto! Comer olho de bicho e tripa?! Miolo ainda como, pois fui criada comendo miolo de boi, mas o resto, não! 

As provas são muito difíceis e a produção escolheu participantes não tão capacitados para elas. Como escolhem gente que não sabe nadar, com problemas motores, ósseos e tudo mais? Tanta gente boa de saúde e escolhem gente com problemas de locomoção, que não sabe nadar e que não possui resistência física! Se a pessoa tem problemas nos braços, para que se inscreve? Por que foi escolhida para participar? Ou o participante escondeu isso da produção ou a produção errou. Vai saber...

A Globo de vez em quando acerta. Estou gostando bastante de assistir No Limite. Ninguém questiona as eliminações, só quando é o público que elimina, como no BBB. É um bom entretenimento para suas terças e quintas-feiras. J-J


Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA

sexta-feira, 27 de maio de 2022

6 livros não lidos da minha estante

O Jornalista ≠ está literário! Eu e o Arthur Claro decidimos falar dos livros que temos nas nossas estantes mas que jamais foram lidos. E eles não foram lidos por uma série de motivos: falta de oportunidade, de tempo, de vibe, e por aí vai. Não sei quais foram os motivos do Arthur não ler os livros da estante dele mas, no meu caso, é muito por falta de tempo e de vibe. Isso não quer dizer que eles ficarão sem ser lidos, não (Tenho alguns que estão lacrados ainda!), mas sinto que não é o momento de lê-los.

Como bom jornalista que se preze, a minha estante de livros até que é pequena, mas me surpreendi por ter livros que ainda não li... A maioria dos livros que possuo são cristãos e o interessante é que eles ficam juntos de Cinquenta tons de cinza que eu achei no lixão e de outros seculares KKKK! A maioria dos livros que possuo ganhei de presente. Já a minoria, comprei. Há livros que me marcaram muito quando tive depressão (Alguns minha mãe me deu, outros a minha tia). Percebo que não tenho livros de jornalismo, principalmente de jornalismo investigativo e livros-reportagens, que tanto amo (Então, já fica a dica para o leitor me agraciar com algo do tipo no meu aniversário! RSRSRS!). 


Selecionei 6 livros não lidos da minha estante, sendo que dois deles fazem parte de uma série, box ou coleção (O nome que preferir utilizar). Separei por temas: primeiro os seculares, depois os cristãos. Espero que essa lista te inspire à essas leituras de alguma forma! 


 O mundo imaginário de... Emerson - Keri Smith


Esse livro já está na minha estante há um bom tempo e ainda não o li. Imagino que tenho que estar bem inspirado para ler, ou melhor, interagir com a obra. O ganhei da minha mãe quando passava por um momento depressivo. A ideia seria utilizá-lo na depressão, mas não tinha vontade de viver nem de nada! Agora que estou fora da depressão não tenho inspiração, muito menos criatividade! É complicado, viu?! 

A ideia de Keri Smith é fazer com que o leitor crie um mundo novo e diferente. No início, ele sugere listas com coisas amadas, coleções, cores, formas, ideias, pessoas e criaturas. Após, você deve construir paisagens, inventar nomes, bolar mapas, moeda, concebe habitantes, marcas, comidas, estórias e outros. Haja imaginação, não é mesmo?! E no momento eu não estou tendo! (Sorry!)

Keri Smith tem outros livros interativos, como Destrua este diário, mas que nunca li, muito menos destruí. Tenho dúvidas se é mais complicado imaginar as coisas ou destruir livros. Fica a pergunta!


Série: Divergente - Veronica Roth


Esses quatro livros eu comprei do meu sobrinho há algum tempo também, mas ainda não tive a oportunidade de lê-los. Os livros só serviram mesmo para uma promoção de fotos de livros que participei no Instagram, e mais nada. Que vergonha, não é mesmo?! Assisti aos 4 filmes (Acho que são 4, não sei) e até que gostei, mas ler mesmo, nada!

Os livros vem em um box legal e interessante, mas comprei do meu sobrinho só os livros (E ele comprou assim também). Essa coleção é composta por uma trilogia, mais um livro extra que apresenta "histórias da série Divergente", que acredito que não virará filme. Sei que os livros são bestsellers mundiais, mas nem isso ainda me animou para ler. 


Série: O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares - Ransom Riggs


Sobre essa série, até que não estou tão em falta, pois já dei início à ela com o livro introdutório. Preciso tomar vergonha na cara, pois falta bem pouco para concluir o primeiro volume, mas ainda não o fiz. O interessante é que li esse livro muito por acaso... Minha mãe encontrou em uma promoção e resolveu comprá-lo (A apaixonada das promoções é a minha mãe!). Algum tempo depois, meu amigo me vendeu os dois volumes seguintes e eu comprei na esperança que iria devorar a série (Ô, coitado! KKKK!). Resultado: tenho os três volumes, de seis da coleção!

Confesso que no início não gostei tanto do primeiro livro, mas até que ele vai ficando interessante no decorrer das páginas. Há imagens assustadoras e medonhas no decorrer da obra, que parecem ser bem reais... Apesar de ser uma estória ficcional, o livro convence muito por conta das fotografias documentais. Aliás, as fotos e o texto se combinam de forma espetacular, criando uma estória fenomenal. Palmas para Ransom Riggs que criou uma realidade alternativa imaginada em ricos detalhes! Vale lembrar que também tem o filme, mas eu não assisti.



Todos os três livros a seguir ganhei da minha prima de aniversário! E estão embalados ainda!


O impacto da Santidade - Luciano Subirá
Como falei no início do post, para eu ler um livro tenho que estar na vibe, e no momento ainda não estou. O tema da obra é muito forte e confrontador. É um assunto que os cristãos procuram fugir, mas é necessário que ele tenha a santidade em seu modo de vida. Certeza de quando for ler, serei muito impactado! 


Maturidade: o acesso à herança plena - Luciano Subirá



Tenho que confessar que já está quase na hora de eu ler essa obra, mas Deus ainda quer me falar mais sobre maturidade e me tornar mais maduro ainda! Esse processo veio "mais forte" em 2021 quando tive que passar por experiências que me desafiaram e me impulsionaram a ser mais "hominho" RSRS! Sei que o objetivo principal da obra é a maturidade espiritual, mas acredito que quando você a obtêm todas as outras áreas de sua vida se tornam maduras também!

O autor nos confronta, mais uma vez, com esse assunto. A maturidade precisa ser acrescentada à nossa fé. Existem cristãos com anos de caminhada, mas com uma mentalidade ciumenta do irmão do filho pródigo, bastante imaturos. A maturidade, de acordo com o autor, é uma "chave espiritual", sem à qual você só experimenta uma parte, quando na verdade, se você deseja tudo de Deus, terá que crescer e amadurecer! Acho que estou me preparando para levar esses tapas na cara! RSRS



Kriptonita: como destruir o que rouba a sua força - John Bevere



Esse é um dos livros com o título, a mensagem e a capa mais incríveis e interessantes que possuo. Acredito ser um livro com muitos ensinamentos para a vida cristã.

É interessante a metáfora que o autor realiza com o Super Homem. Este pode saltar sobre qualquer desafio e derrotar seus inimigos, assim como os seguidores de Cristo. Mas o porém, tanto no caso do herói como dos cristãos, é que há uma kriptonita que rouba a nossa força. Estou ansioso (Pode não parecer, pois ainda não li o livro! HAUSHASUAHSUA) para entender qual é a kriptonita, por ela nos compromete e como se libertar dela! 


Está aí a minha lista da vergonha. Espero ler esses livros em breve, caso contrário, torçam e façam corrente de oração por mim! Não deixe de conferir a listinha do leitor Arthur Claro em seu blog. Até a próxima! J-J





quinta-feira, 26 de maio de 2022

Quinta de série: O caso Celso Daniel

Pode conter spoilers!




Na Quinta de série de hoje falo da docusérie O caso Celso Daniel produzida pela Escarlate e disponível na Globoplay. Criada por Marcos Jorge, Bernardo Rennó, Gisele Vitoria e Joana Henning; possui direção de Marcos Jorge; e roteiro de Marcos Jorge e Bernardo Rennó. O elenco das simulações conta com a presença do ator Tuca Andrada. A série possui 8 episódios, de 50 minutos cada.

A produção discute o caso policial e político mais polêmico do século XXI no Brasil. Celso Daniel, eleito prefeito de Santo André por três vezes, foi morto, aos 50 anos, em 2002, depois de dois dias sequestrado. No dia 20 de janeiro esse caso completou 20 anos, ganhando uma série documental, com o projeto iniciado em 2017. 

O sequestro e assassinato do ex prefeito é rodeado de diversas teorias, segredos e dúvidas que ainda são levantadas após 20 anos. A série traz à tona a discussão sobre o que pode ter acontecido, ou não, na época. São revelados, à cada episódio, detalhes da investigação da morte de Celso. O petista foi sequestrado após sair de um jantar em um restaurante em São Paulo com o assessor Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra". Na volta para o ABC, o carro onde estavam foi abordado por bandidos armados, que levaram o prefeito - Sérgio conseguiu escapar. Dois dias depois, o corpo de Celso foi encontrado em uma estrada próxima a Juquitiba, na grande São Paulo, com sete tiros. 

Baseada em ampla pesquisa e farto material documental, a série trouxe mais de 50 entrevistas com personagens relevantes para a história como familiares, colegas de partido, jornalistas, advogados, além de delegados e promotores. 100 horas de materiais foram gravados, sendo que as entrevistas foram reduzidas para 30. Entre os entrevistados estão: o ex presidente nacional do PT, José Dirceu; e Gilberto Carvalho, ex ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência (2011 -  2015) no governo de Dilma Rousseff (2011 - 2016) e ex secretário de comunicação de Santo André. Também há depoimentos do ex presidente Fernando Henrique Cardoso; da senadora Mara Gabrilli (PSDB - SP) e do ex senador Eduardo Suplicy. Também foram coletadas gravações da campanha de 2002, reportagens e animações para ilustrar os relatos. A produtora Joana Henning falou mais do projeto:

"Nosso foco foi esclarecer e montar uma história que desse conta dos fatos reais, dos fatos oficiais e das experiências vividas pelos personagens."



A trama é bem amarrada e construída. Não há um narrador, sendo que cada episódio é construído com imagens de arquivo, simulações animadas baseadas em autos processuais e depoimentos, entrevistas, além de investigadores, órgãos oficiais e até jornalistas que cobriram a história. A história é contada de uma forma proposital para gerar inúmeras dúvidas, já que muitas versões do sequestro e assassinato são apresentadas. O caso Daniel é um caso ambíguo, que caminha para duas versões lógicas. Mesmo com a apresentação de diferentes pontos de vista, a série deixa claro a versão que se acredita ser correta, principalmente por conta do posicionamento político da Globo. Henning fala mais sobre isso:

"O assassinato por si só já é um tema delicado, um assassinato emblemático como esse era muita responsabilidade. Essa é uma história com muitas opiniões, especulações e versões, então a gente foi atrás de todas as pessoas que trabalharam diretamente com o caso. A gente fez muitas entrevistas em off pra compreender a trama e começar a destrinchar."

Inicialmente, seria um filme, mas o tamanho da história o transformou em série com o intuito de cobrir todos os lados e detalhes do caso, baseado em dois inquéritos policiais, uma força-tarefa do Ministério Público, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), um julgamento, uma anulação de processo e sete condenações. Joana explicou sobre isso em detalhes:

"A gente entendeu que tinha muito o que pesquisar, ampliou ainda mais e tem uma curiosidade nesse caso porque, quando a gente fala várias investigações, a gente tem diversas investigações formais e informais, muitas fontes têm acervos sobre Celso Daniel em casa. A gente se deparou com um material muito rico. Não só de depoimentos, de experiências trocadas, de vivências, como também arquivo, dos processos."

Após 20 anos, o caso ainda não foi totalmente solucionado. Esta história tem perpassado a história política e social do país, gerando inúmeros debates. O intuito da série, nesse sentido, é mostrar os fatos reais, os dados oficiais e as experiências vividas pelos personagens. A história é muito passional, com muita dor, requintes de crueldade, para além da morte de um ente querido ou de um gestor público muito admirado. 

Eis os números que resultaram nos 8 episódios da produção: 2 mil páginas estudadas de processo judicial, 10 idas ao Fórum de Santo André, 20 visitas à cidade paulista para gravação de imagens e entrevistas, 50 pessoas entrevistadas e 100 horas de material bruto, além de 1000 testes de COVID-19 utilizados. 


Episódios


Cada episódio conseguiu clarear, abrir camadas, trazer informação checada para o público e preencher lacunas. O caminho das perguntas foi refeito e algumas respostas foram encontradas. As três perguntas que são abordadas na série, são as seguintes: Quem matou Celso Daniel?; Havia corrupção na prefeitura de Santo André?; E há alguma relação entre a corrupção e o assassinato? As duas primeiras encontraram uma resposta satisfatória, e a terceira é um mistério até os dias de hoje. 

As descobertas podem te agradar, dependendo da sua orientação política, enquanto outras podem parecer tendenciosas demais, mas isso não é problema já que esse caso é sinônimo de contradições, mistérios e discussões meramente políticas. 

Os episódios foram os seguintes: Um crime abala o Brasil; A investigação; O dia do caçador; Em busca do elo perdido; Correndo atrás de sombras; Arquivo morto; O fim do mundo; e Quem matou Celso Daniel. Falo de cada um dos capítulos a partir de agora. 

O primeiro apresenta o sequestro e a morte de Celso Daniel que provocam uma série de especulações, tanto na esfera criminal como política. A única testemunha do crime, Sérgio Gomes, entra em contradição.

A investigação traz o início dos trabalhos policiais. Um local onde Celso Daniel esteve é localizado e vários suspeitos são identificados. Sem explicar as contradições, Sérgio Gomes passa de vítima a suspeito.

O dia do caçador apresenta a confissão dos primeiros sequestradores presos. Tal confissão é contestada pelos irmãos de Celso. Os promotores de Santo André recebem denúncia envolvendo Sérgio Gomes e decidem investigar.

O quarto episódio traz a tese de que a fuga de Dionísio do presídio, num helicóptero, está relacionada com a morte de Celso. Mas uma reviravolta deixa o caso ainda mais misterioso. 

Correndo atrás de sombras trata de uma briga que volta a distanciar promotores e polícia. A partir de investigação própria, promotores denunciam Sérgio Gomes como mandante da morte de Celso. Sérgio é preso. 

Arquivo morto traz várias mortes de pessoas ligadas ao caso, um dossiê e uma denúncia de tortura, que reacendem suspeitas de crime de mando. Os irmãos Daniel conseguem que as investigações sejam reabertas. 

Em O fim do mundo, o Escândalo do Mensalão, a CPI dos Bingos e a ligação entre a corrupção em Santo André e a morte de Celso são tratados. Sérgio fica cara a cara com os sequestradores. 

No último episódio, Quem mato Celso Daniel, os sequestradores vão à julgamento. A relação de Celso com os irmãos ganha um novo viés. Entrevistados avaliam porque o caso dura tanto tempo e dizem quem matou Celso Daniel. 


As três perguntas


A resposta à pergunta "Quem matou?" foi dada pela polícia de São Paulo. As investigações revelaram uma quadrilha de sete integrantes, chefiados por Ivan Rodrigues da Silva, apelidado de 'Monstro'. Os suspeitos foram interrogados, confessaram o crime  e, com poucas variações, contaram a mesma história. 

Já a segunda também tem resposta: Sim, havia corrupção na prefeitura de Santo André - um caso raro de caixa dois que deixou prova material. Pouco tempo depois do crime, a empresária do setor de transportes Rosângela Gabrilli contou ao Ministério Público que a prefeitura de Santo André cobrava uma "caixinha". 

Sobre a terceira pergunta: dado que a quadrilha foi identificada e a corrupção comprovada, haveria relação entre as duas coisas? Em 2003, o Ministério Público levantou a tese de que haveria um mandante para o crime, e este seria Sérgio Gomes da Silva. Segundo essa teoria, Sérgio contratou a quadrilha de "Monstro", porque Celso Daniel queria acabar com o caixa dois em Santo André, o que prejudicaria seus negócios. A teoria não se confirmou 100%.


Enredo, roteiro, edição e entretenimento


A pesquisa e o material jornalístico está complexo. Das imagens de arquivo aos depoimentos, tantos anos depois, de personagens importantes e que estiveram envolvidos com o crime ou com sua investigação - tudo está presente. 

Por outro viés, há uma necessidade de deixar a minissérie mais envolvente e criativa, com mais entretenimento. O caso Daniel tem o diferencial de utilizar dramatizações com atores até reconstituições em animação. Esses recursos ajudaram a trama a ganhar uma coerência como storytelling. Talvez até falte unidade conceitual com o uso dessas técnicas, mas com certeza a narrativa ficou mais dinâmica e não presa ao jornalismo raiz.  

O fato é que desde o sucesso da série documental criminal Making a Murderer, documentários investigativos tiveram a inserção de elementos a fim de transformar uma narrativa maçante em algo mais dinâmico, mais agradável de acompanhar. O grande desafio é equilibrar informação e entretenimento, que pode aproximar ou afastar o público.  


Abertura



A abertura da série possui um trabalho audiovisual muito incrível e bonito. Com a música Punga da banda de rap Aláfia, ela impressiona por conta das artes e montagens visuais. Ela apresenta imagens do crime contra Celso Daniel e até mesmo imagens de políticos petistas, como Dilma Rousseff e Lula. Também há a emblemática imagem da estátua da justiça de olhos vendados. A música fala de política, principal assunto da série e caiu como uma luva. A letra ainda conta com uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro. Escute a música:  



Crítica


O caso Celso Daniel é uma série primorosa e um dos grandes trunfos do jornalismo investigativo, criminal e político. À cada capítulo, uma nova reviravolta e um ponto de vista. A série consegue prender sua atenção, por mais que você já saiba da parte noticiosa e dos seus desdobramentos. É uma produção criativa e ousada por misturar depoimentos, animação e reconstrução de fatos por meio da dramaturgia. 

A série tem muito da prática jornalística no ar. O material documental e de arquivo foram bem selecionados e há uma preocupação em exercer a ética e a boa conduta jornalística. 

É visível a busca pela informação acima da opinião. A equipe de produção descobriu coisas surpreendentes, além das engenharias da política brasileira. O mérito da equipe foi o de mostrar os fatos de forma precisa e de diferentes maneiras, seja por meio de entrevistas com os protagonistas da história e da investigação, com a família, companheiros e adversários políticos.  

É uma série polêmica, que criou um mal estar entre jornalistas e artistas da Globo Série. Por que exibí-la em pleno ano eleitoral? Certamente há motivos por trás.  Poucas vezes um crime foi tão investigado quanto o assassinato de Celso Daniel, daí a importância e o peso da produção. 

A série busca desvendar o crime e desatar os fios da investigação, mas o objetivo final é mais confundir do que dar um veredito oficial. Assim, ela não vem para esclarecer, mas para confundir. É o público que assiste que deve tirar suas próprias conclusões. Recomendadíssima! J-J






Por: Emerson Garcia 

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Deus não removeu você

No mundo tecnológico e das redes sociais é comum excluir, remover e bloquear contatos por diversos motivos. Porque você não gosta mais do conteúdo; porque não quer manter mais contato; e/ou porque a pessoa te tira do sério. É algo simples de ser feito: clique uns botãozinhos ali e a pessoa é removida, outros aqui e ela é bloqueada, mais alguns e ela é excluída e mais outros e ela é silenciada. É como se o conteúdo virtual dela virasse pó e todo e qualquer vestígio desse indivíduo nas redes sociais também. 

É prático ter essas atitudes, não é mesmo?! Contudo, elas não resolvem o 'x' da questão e não são eficazes. Algo que nunca fiz foi bloquear, excluir ou remover alguém das redes sociais. Mas percebo que as pessoas fazem isso direto comigo (Até famosos já fizeram). E o detalhe: gratuitamente, sem uma justificativa plausível. Tenho visto muito isso em grupos de Whatsapp que faço parte... É um festival de remoção sem fim. Parece que as pessoas sentem prazer em remover as outras.


Ao aplicar essa cultura de remoção, bloqueio e exclusão é como se a gente fosse juiz das pessoas e julgasse suas atitudes. Só porque a pessoa errou, ela é removida, bloqueada e/ou excluída?! Quem nunca errou nesse mundo? Já pensou se as pessoas utilizassem a remoção, o bloqueio e a exclusão contigo? Aliás, Deus tinha todos os motivos para remover você, mas não fez isso. Ele perdoou seus pecados e o adicionou em sua rede de amigos. A humanidade inteira é para ter sido removida por Ele, e não o foi. 

Então, a pergunta que fica é: Por que você quer ser Deus e juiz? Lembre-se que quando você aponta um dedo para alguém três te apontam de volta. Quando você exclui, bloqueia, remove ou silencia alguém, você não resolve o problema. Aliás, só de forma virtual. Em suas lembranças essas pessoas "removidas" permanecem. Experimente entrar no grupo de pessoas que você removeu agora... Há um registro que diz que "Você removeu fulano, ciclano e beltrano". Acesse os bloqueados do seu Facebook agora... Todas as pessoas estarão ali para você lembrar de cada uma delas. Veja os status silenciados do Whatsapp e você pode até assisti-los sem desativar o silenciamento! O que quero mostrar é que essas atitudes não são eficazes em sua integralidade. O que surte efeito mesmo é o diálogo e a conversa.

A cultura do cancelamento está na moda hoje em dia. Os "cancelados" são pessoas excluídas seja no ambiente real, virtual ou em ambos, que deixam de existir para certas pessoas ou grupos, de forma que elas não prosseguem na vida se não forem punidas por seus erros. O cancelamento pode ser temporário ou requerer novas posturas do cancelado, mas jamais deixa de ser nocivo e cheio de consequências negativas. Os cancelados são, literalmente, linchados virtualmente, como forma punitiva e de fazer justiça. Veja o que aconteceu com Karol Conká, J.K. Rowling e tantos outros. Já parou para pensar nos danos causados na vida desses artistas? Não estou "passando pano" para eles, nem nada disso, mas imagino o sofrimento que passaram e ainda passam. Não haveria outra forma de resolver essas questões?!

Que a gente possa espalhar mais amor. Linchamento nunca é bom, seja no ambiente virtual como no real. Lembre-se que Deus tinha todos os motivos para te remover e me remover, e não o fez. Ao invés de ir até as vias de fato, que tal ter outra atitude? J-J

Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 23 de maio de 2022

A religião não é para ser discutida politicamente

O povo está confundindo tudo. Confundindo político com pastor. O atual presidente é contra o aborto, a ideologia de gênero, casamentos homoafetivos. Isso daí todo mundo fala. Se é contra ou favor, não é o problema. A função do presidente não é religiosa. Suas opiniões são pessoais. Se ele é crente, católico, macumbeiro, isso daí é problema pessoal dele. Não influencia em nada em minha vida. Agora, colocar arroz, feijão, gás na minha casa, pagar passagem e gasolina mais baratas, isso é função do presidente e do político. Suas ideologias pessoais não colocam comida na minha mesa, não arrumam emprego para ninguém, não abrem empresas e comércios, e não trazem saúde, educação e segurança para ninguém, não. Pelo contrário, esse governo foi o que mais as mulheres foram violentadas e ninguém faz nada.

Se o próprio presidente fala que ter uma filha mulher é uma "fraquejada", ele está desmoralizando a mulher dele que teve a filha e a própria filha. Então, quer dizer, a mulher é tratada como lixo. Preservar os direitos da mulher é uma das funções do presidente e/ou político. Ou seja, proteger os brasileiros, seja ele homossexual ou não, seja ela prostituta ou não. Jesus não defendeu a prostituta? Quem somos nós para julgarmos os outros? Todo mundo tem pecado! Aquele que faz aborto e aquele que não faz aborto, também é pecador do mesmo jeito. 


Então, a questão religiosa não é para ser discutida politicamente. O que tem que ser discutido politicamente é o que o político irá fazer pelo povo brasileiro. O povo brasileiro está passando fome, pessoas estão morrendo como indigentes por não terem como ser enterradas, não há hospitais, o dinheiro da merenda escolar está sendo distribuído como propina. Isso que tem que ser discutido! O presidente entra nessa polêmica de dizer: "Eu sou contra o aborto!" e "Deus acima de tudo!" (utilizando o nome de Deus em vão). O povo gosta de ouvir isso e ele fala o que o povo gosta de ouvir. Contudo, não é isso que ele precisa fazer. 

O que ele precisa é colocar comida na mesa do povo. Os problemas pessoais dele não importam. Por exemplo, se ele tivesse três mulheres, mas colocasse comida na mesa do povo, eu votava nele. Mas o problema é que, se o povo quer dizer que ele representa a família e ele possui três mulheres, para mim ele não representa! Quem possui três mulheres, não representa a família não! Ele não é viúvo. O ex presidente é viúvo. O atual possuiu três mulheres e três filhos de mães diferentes. Então não podemos ir por esse lado. 

E o atual presidente dizer que o ex é bandido, também não vai colocar comida na mesa de ninguém! Porque quando o "bandido" estava no poder, o pobre comia três vezes ou mais durante o dia, o pobre viajava, o pobre tinha um celular, um computador, uma casa, um carro. O pobre tinha como viver e tinha dignidade. Agora, que o ladrão não está mais lá, o pobre não tem mais nada? 

Não podemos desviar o foco do viver bem do brasileiro para a religião. Os pastores estão dando mal exemplo e pedindo propina em ouro. São dois pesos e duas medidas. Então, não vamos entrar por esse lado. O político tem a obrigação de sustentar o povo brasileiro e dar condições de ele viver bem.        

Agora, quem faz as leis não é o presidente. Ele  só sanciona as leis. A lei passa pela Câmara e, depois, pelo Senado. Devemos observar em quem votamos como deputado distrital, deputado federal e senador. Uma lei que foi aprovada por todo mundo aqui em baixo, que é só para o presidente sancionar, ele não é bobo de não sancionar as leis e se dar mal com o Congresso e com a Câmara.


Para você ver, o Supremo condenou o Daniel Oliveira há mais de 8 anos de prisão, em regime fechado porque ele era a favor da ditadura, violentou mulheres, incitou a violência. Ele foi condenado e o presidente foi lá e deu indulto para ele. Agora, uma mulher que foi roubar para a família comer e que estava passando fome, não recebeu indulto, continua presa. Dois pesos e duas medidas. Quer dizer que o rico sai da cadeia, mas a pobre não. O governo não tem que incitar a violência, se é a favor da ditadura, se é a favor da tortura. Essas coisas trazem mal ao brasileiro. O que o governo tem que fazer é colocar comida no prato do brasileiro, que é o que aconteceu com a mulher. Como o governo não fez sua parte, a mulher foi lá e fez. Foi lá roubar no supermercado comida para a família e está presa até hoje. Por que ele não deu indulto para ela? Já que deu para o Daniel, dava também para ela. O político tem que fazer em prol de todo mundo, não em prol de uma causa só. 

A função do político não é a de pregar evangelho. Essa função é do pastor e do evangélico. Se o político for evangélico, ele está no cargo para cumprir a lei. E se a lei contradiz a Bíblia, ele faz cumprir o que a Bíblia diz e a Constituição, porque tem coisas que a Constituição permite. Por exemplo, a Bíblia é contra o divórcio, desquite e separação, mas a Constituição dá direito de você divorciar, desquitar, separar e casar de novo. O pastor que se encontra como deputado federal tem que fazer valer a lei de Deus e a lei Constitucional. A lei de Deus é contra o divórcio, mas se a Constituição dá direito de você divorciar, então ele vai tender para o lado da Constituição. Não quer dizer que você é conivente com o erro. Se você não quer ser conivente com nada, então fica dentro da igreja. 


Eu sou contra pastor e evangélico ir para a política, porque você vai ter que votar e aceitar coisas que não devem e que ferem a palavra de Deus. Se você chegar lá e dizer: "Ah, eu vou votar contra essa sua lei, porque ela está contradizendo a palavra de Deus". E toda a vez que aquela pessoa fizer uma lei que contradiz a palavra de Deus e você votar contra, quando você fizer um projeto, mesmo que ele seja a favor da palavra de Deus, eles vão votar contra o seu projeto. Você não conseguirá aprovar nenhum projeto, porque você também não aprova o deles. É lugar de crente? Não é! Lugar de crente é dentro da igreja! Porque se você chegar lá você vai ter que votar, ser conivente com coisas e com leis que são contrárias. Por exemplo, o André Mendonça, político e pastor evangélico, foi lá e fez valer a lei de Deus e a lei constitucional, condenando o Daniel. Ele disse: "A minha fé não é a favor de violência. A minha fé não é a favor de baderna". E aí o próprio Silas Malafaia foi contra ele e muitos evangélicos e pastores que são amiguinhos do presidente foram contra ele, porque ele condenou o Daniel Mendonça que estava fazendo arruaça, violência, violentando mulheres, a favor da tortura e da ditadura. Então, é lugar de pastor a política? Não é! Lugar de pastor é dentro da igreja, porque muitos evangélicos vão ficar contra, se ele votar a favor da palavra e a favor da Constituição. E as pessoas precisam saber separar as duas coisas. Não pode misturá-las. Tem que separar. J-J


Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA

sábado, 21 de maio de 2022

Rádio Bagaralho: Programa 'Som da novidade' - Todos a la mesa - Un corazón



Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro ERROR 404! Aliás, aqui quem fala é o metido a locutor Emerson Garcia, aquele que não é igual muito menos diferente (Prometo que da próxima vez bolo uma entrada mais autoral e única! KKK!). 

Hoje é dia de estreia de programa e lançamento oficial da minha pessoa como locutora na Rádio Bagaralho! Com o oferecimento da Banca de jornal da praça da juventude (Que tem a Revista Inside como um dos produtos principais) começa agora o programa Som da novidade. Nesse programa, falarei de lançamentos de álbuns de 2020 até os dias atuais. Na edição de hoje falo de Todos a la mesa da banda cristã mexicana Un corazón! Está no ar o Som da novidade!

Emerson Garcia: Já ouviu falar da banda Un corazón? A banda foi criada em 2012 na Ciudad Juárez, no México. Foi fundada por Steven Richards como uma expressão da igreja Comunidade Olivo, pastoreada por Marcos Richards. O propósito da banda é propagar a mensagem de Jesus Cristo para uma nova geração de adoradores. O intuito é edificar a igreja e motivar os corações para uma vida de adoração e entrega. O som da banda apresenta texturas tanto eletrônicas como orgânicas, proporcionando que as pessoas celebrem e meditem. Musicalmente falando, a banda é cheia de capas, texturas, ritmos e melodias do coração. A banda tem como cantores Steven e Lluvia Richards, Kim Richards e Louie Abrego. 

Todos a la mesa é o nono cd da banda, lançado no dia 3 de setembro de 2021. A ideia principal do álbum é reunir todas as pessoas, de cores, histórias, culturas, passados, contextos e situações em um mesmo lugar, na mesa, sem nenhuma distinção. Afinal, todos possuem o direito de desfrutar do favor e da presença divina. 

O cd apresenta 9 canções, que se unem por meio da mensagem de graça proclamada. Os títulos são os seguintes: Sueños, Fiesta, Mundo, Honesto, Río, Transparente, Papá, Vida e Amanecer. Há músicas mais animadas, outras mais intimistas e aquelas que trazem um pouco do som mexicano. O ouvinte/leitor perceberá a diversidade de sons e ritmos. 

Vamos de música agora!


Emerson Garcia: O cd se inicia com 'Suenõs'. A música abre muito bem o projeto. O ritmo e melodia são envolventes, com bons rompantes de guitarras e baterias. A letra fala que fazemos parte dos sonhos e projetos de Deus e que todos estão convidados para sentarem-se à mesa, não importando o pecado ou qualquer outra coisa. O final da letra traz o lindíssimo trecho: "Un lisiado a la mesa se sentó Con vergüenza, sus heridas, ocultó Más, al Rey, no le importó su condición Bienvenido, hijo mío, declaró Y el lisiado en la historia era yo" (Um aleijado sentou-se à mesa De vergonha, ele escondeu suas feridas Mas, para o Rei, a condição dele não importa Bem-vindo, meu filho — ele declarou E o aleijado da história era eu).



Emerson Garcia: O cd continua com a dançante e envolvente 'Fiesta'. A música inicia com um som característico das festas mexicanas, até que há melodias mais eletrônicas. Não há como ficar parado com essa música. Acho muito legais as frases ditas "Sólo es fiesta si cuando estás aquí" e "Com alegría y mucha vos Com alegria vamos cantar". A parte em rap de Alex Curdo também é bem envolvente e forte. "Todos a la fiesta, suelta la tristeza Los que lloran, hoy volverán a bailar El cielo hace fiesta, no te quedes fuera En Su casa, todos podemos cantar Oh oh oh Oh oh oh Oh oh oh Solo es fiesta cuando estás aquí" (Todos para a festa, deixem ir a tristeza Quem chora, hoje vai dançar de novo O céu está comemorando, não fique de fora Em sua casa, todos podemos cantar Oh oh oh Oh oh oh Oh oh oh É só festa quando Você está aqui)



Emerson Garcia: O primeiro worship e adoração do cd fica por conta de 'Mundo', que fala sobre tudo o que o mundo oferece, mas mesmo ganhando tudo se a pessoa não tiver Deus, ela não é ninguém. Nada nesse mundo preenche o vazio que há dentro de nós, somente Jesus nos basta. O toque de violão e de outros instrumentos é bem marcante na canção. Esse trecho é o meu preferido: "Todo viene de ti Todo es para ti Y si llego a dudar Voy a volver a cantar Que todo viene de ti Todo es para ti Nunca quiero olvidar Mi razón para cantar Solo tú, bastarás Cristo tú, reinarás" (Tudo vem de você Tudo é para você E se eu duvidar Vou cantar de novo Que tudo vem de você Tudo é para você Eu nunca quero esquecer Minha razão para cantar Só você vai bastar Cristo você vai reinar). Essa música é linda e me arrepia!



Emerson Garcia: 'Honesto' tem uma plástica eletrônica, bem envolvente. Toda vez que a ouço no ônibus, estou sentado e tenho que remexer o meu corpo (O povo ao meu lado deve me achar doido). A letra fala da honestidade e da sinceridade de um servo de Deus, que não é nada sem Ele, se sentindo fraco sem Sua presença. "Toda mi vida he perseguido lo que solo un día contigo puedo experimentar A donde vayas yo te sigo, solo tú eres mi destino, no me quiero alejar Te creo, pero creo que no puedo, yo no puedo sin ti Te quiero, pero yo ya no quiero si no estás junto a mí".



Emerson Garcia: 'Río' é uma das canções mais congregacionais do álbum. Ideal para cantar nas igrejas e reuniões religiosas. O mundo está sedento por justiça, amor e paz de Deus. Somente quem pode saciar isso é o Rio de Deus. É interessante que em uma parte da música aparece vários áudios de notícias atuais sobre a pandemia do coronavírus e outras misérias humanas. A música é finalizada com o lindo coro de fieis cantando nos templos. Uma das músicas mais fortes de todo o projeto! "Fluye un río en la montaña Fluye un río en la ciudad Fluye un río en cada casa El río de Dios Fluye un río en Su iglesia Fluye un río al cantar Fluye aún en las pantallas El río de Dios" (Um rio corre na montanha Um rio corre na cidade Um rio corre em cada casa O rio de deus Um rio corre em sua igreja Um rio corre ao cantar Ainda flui nas telas O rio de Deus).



Emerson Garcia: 'Transparente' é o grande single do álbum (Já falei da música aqui). A música destaca a transformação de Jesus Cristo na vida de uma pessoa que permite isso. A melodia apresenta sons atmosféricos e a interpretação de Kim Richards, que imprime toda sua força, deixando a música como se fosse uma oração ao Pai das Luzes! "Entra a mi casa, a lo más secreto Que tu luz alumbre mi interior Entra a mi casa, siéntate a la mesa Que yo pueda ser tu habitación Limpia mi corazón Quiero agradarte Dios Que todo lo que soy Sea puro y transparente Oh, hey" (Entra na minha casa Para o mais secreto Que sua luz ilumine meu interior Entra na minha casa Sente-se à mesa Que eu posso ser seu quarto Limpe meu coração Quero te agradar a deus Isso tudo que eu sou Seja puro e transparente Uh uh ei).



Emerson Garcia: Não há como ficar inerte ao ouvir 'Papá', talvez uma das faixas mais emocionantes e dramáticas de todo o álbum. O grande destaque é para o teclado e a voz do cantor. O efeito sonoro de crianças e bebês brincando e rindo no meio da música ficou lindíssimo. Como é bom ter o carinho e amor do Pai, principalmente porque eu não tive um terreno. Essa música sempre me acalenta e me acarinha. Só sinto vontade de chorar ao ouví-la! "Papá Ven a visitarme una vez más Quiero platicar Papá Cada cosa buena que viví Me recuerda a ti Eres mis recuerdos y mis sueños En las buenas, en las malas Eres el mejor, mejor amigo En las buenas, en las malas" (Papai Venha me visitar mais uma vez eu quero conversar Papai Tudo de bom que vivi Me faz lembrar de ti Você é minhas memórias e meus sonhos Nos bons momentos, nos maus momentos Você é o melhor melhor amigo Nos bons momentos, nos maus momentos). O final com o backvocal e o violinino ficou lindo! 

Emerson Garcia: O álbum retoma com músicas animadas com 'Vida', que traz um som contemporâneo e jovial. Essa faixa funciona como um hino de guerra e profético que espalha vida por todos os lados da face da Terra. Há partes eletrônicas e dançantes, mas a mensagem que possui mais impacto. "Ten valor, no dudes más, la noche no es el final El Salvador regresará, la muerte no es el final Vida a todo lo muerto que ya no respira Vida a toda la gente que sigue perdida Vida  a todos los sueños que estaban durmiendo Vida a toda la tierra, seguimos cantando Vida (¡Despierten los huesos!) a todo lo muerto que ya no respira Vida (tu río sigue fluyendo) a toda la gente que sigue perdida Vida (hay algo nuevo en el viento) a todos los sueños que estaban durmiendo Vida (que todo lo que respira, alabe) a toda la tierra, seguimos cantando".


Emerson Garcia: 'Amanecer' finaliza o álbum. Não há melhor música para finalizar que essa, já que é um hino de louvor, glória e honra ao Rei dos reis e Senhor dos senhores. A música começa cheia de efeitos eletrônicos e uma roupagem incrível, até que vai crescendo para um grito de louvor e adoração e o refrão forte e envolvente, que deve ecoar por toda a Terra: "Fuerza, honra, toda la gloria Solo a Cristo nuestro rey Gracia, vida, misericordia Llegas como amanecer Fuerza, honra, toda la gloria Solo a Cristo nuestro rey Gracia, vida, misericordia Llegas como amanecer". Tudo tem que começar e terminar comEele! A harpa eletrônica ao final me emociona! 

'Todos a la mesa' é um cd completo, irreverente e que combina uma série de músicas dentro de um conceito. É um convite para estar todos a mesa, para ser amado e aceito por Deus apesar das deficiências e do pecado. Quem quer receber esse convite para sentar-se, ser transformado e fazer parte da família que pela eternidade gozará da presença do Pai?! 

A capa do cd é bem colorida, trazendo formas geomêtricas e desenhos. O título do álbum fica ao centro. O colorido e a alegria das formas fica em evidência, sob um fundo em uma tonalidade clarinha. 


Emerson Garcia: Esse foi o programa Som da novidade! Até o próximo! 



Continue acompanhando a Rádio Bagaralho, todos os sábados aqui no JOVEM JORNALISTA. O leitor pode sugerir álbuns novos para eu ouvir e eu posso trazer uma resenha sobre aqui no programa. Acompanhe também a gente no Instagram da Rádio. Vou deixar links da banda Un corazón ao final agora. J-J


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Por: Emerson Garcia

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