domingo, 31 de dezembro de 2017

Retrospectiva JJ 2017




Esse é o momento em que recapitulamos um pouco do que fizemos durante o ano no Jovem Jornalista: a Retrospectiva JJ 2017! Ano passado, ela aconteceu de forma diferente, apenas na fanpage, Instagram e por mensagens de Whatsapp - ela não ocorreu no blog. Esse ano decidimos retomá-la aqui também. 

O ano de 2017 foi especialíssimo para o blog. Se 2016, foi um ano marcante; 2017 foi surpreendente, pois não imaginávamos que esse espaço pudesse avançar ainda mais, e foi exatamente o que aconteceu. O JJ destacou-se em influência, comentários, interatividade, audiência, assuntos explanados, reconhecimentos e menções.

De forma geral, os textos foram aceitos, elogiados, criticados e até mesmo discutidos em rodas de amigos. Cada um deles contou com o comentário e a leitura cuidadosa dos leitores. Aliás, vocês foram bem participativos em 2017 e mesmo que não concordassem com o que havia sido escrito algumas vezes, deixavam seus comentários e pontos de vista.


Procuramos, esse ano, deixá-los antenados acerca dos assuntos mais quentes e polêmicos do momento. Não teve nenhum assunto tabu ou que não pudesse ser discutido por nós. Exploramos pautas de política, arte, publicidade, música e cultura, de forma atual, interessante e criativa. Tomamos o cuidado de trazer a informação e mensagem corretas, com confiabilidade, vários pontos de vista e possibilidades de interpretação.

Nesse post, damos destaque aos principais textos de 2017 - foram mais de 250 publicados! Esperamos que relembrem cada um deles, que a partir de hoje entram para a história do JJ!




Nesse mês aconteceu a estreia da Rádio Bagaralho, com a apresentação de Arthur Claro. Tivemos posts sérios, como o reajuste das passagens no GDF e as rebeliões sangrentas em presídios, assim como de entretenimento como as semelhanças entre Cilada e Perfect Illusion, o sucesso de Deu onda e o Globo de Ouro 2017. Não poderia deixar de citar a crônica sobre a busca pelo sorvete Kibon e o agradecimento aos produtos da marca.




Tivemos posts e momentos marcantes esse mês! Stephanie Ferreira estreou como colaboradora do blog e o Jovem Jornalista concedeu entrevista à TV Justiça. Além disso, o JJ falou das principais estreias de séries do ano e realizou Supercríticas sobre o Oscar 2017. Não poderíamos deixar de destacar também a 'Semana pré-carnaval JJ' que foi um sucesso!

























O economista Jonas Gomes estreou o quadro Economia de segunda, onde discutia temas de economia, política e sociedade. Merece destaque esse mês o post sobre a empresa Moleca, o cancelamento de vários canais da TV aberta na Sky e as acusações de assédio e o direito de resposta de José Mayer. Nesse mês, também, estava em alta as discussões sobre depressão e suicídio, por isso demos ênfase a série 13 Reasons Why e ao jogo Baleia Azul.












Pedro Blanche deu continuidade à uma série de postagens que prometeu desbancar o feminismo. Temas atuais, como gayzismo, racionamento de água no DF e parto humanizado também foram discutidos esse mês.



























Esse foi um período diversificado do JJ. Fomos da tecnologia, até a economia; e da arte, até a política. Merecem destaque a crítica sobre o filme Mulher Maravilha, o cancelamento de Sense8, as dicas para filtrar conteúdo no Instagram Stories e o furo que o JJ deu no Correio Braziliense. Não podemos deixar de citar a Semana do Orgulho LGBTQ+, um verdadeiro sucesso de visualizações, comentários e interatividade!







Nesse mês uma série de discussões sobre aborto foram levantadas no blog, onde Pedro Blanche e Jonas Gomes mostraram pontos de vistas diferentes sobre o tema. Também merece destaque o post sobre 5 coisas que só o inverno pode nos trazer e o post sobre o vídeo após 365 dias da polêmica que envolveu o cantor Biel











Falamos de vários temas esse mês: tecnologia, arte, publicidade, série e programas de TV. Merece destaque a Semana dos pais, a crônica sobre periféricos e eletrônicos descartáveis e o post sobre a temporalidade dos fones de ouvido.











Esse foi o mês das grandes polêmicas, desde a Semana do sexo, o episódio do ejaculador de SP, as discussões sobre Cura gay na justiça, até a crítica à campanha do Setembro Amarelo e o ensaio Intimidade depressiva. Com certeza setembro foi marcante na história do JJ!









Posts sobre arte, saúde e publicidade marcaram o mês de outubro! Ênfase maior ao post da performance do MAM e a discussão se era arte ou pedofilia, a censura subjetiva da exposição 'Queermuseu', os posts sobre Outubro Rosa e o texto sobre a rotina acelerada da sociedade. Opiniões plurais e diversificadas são bem vindas no blog, por isso o post de Pedro Blanche em resposta ao da performance do MAM e a censura do Queermuseu também merece destaque. Por último, mas não menos importante, a propaganda da Omo sobre Ideologia de gênero também merece ser relembrada. 








Um mês em que foram discutidos temas importantes e atuais como Novembro Azul, a propaganda da Polenguinho, o boicote à Rede Globo e a ideia da nova bandeira brasileira criada por Hans Donner









O último mês do ano no blog foi tranquilo, exceto pela bomba que Pedro Blanche fez questão de soltar logo no início. Tivemos muitos posts da indústria cultural - música, TV, arte, série e cinema - além de um de utilidade pública: Eu tenho amor e ódio por meu 'Samsung Galaxy Gran 2 Duos'

Finalizamos o ano com um post super completo da Pantone, que fugiu um pouco de falar da Cor de 2018.


Essa foi a retrospectiva desse ano! E vocês, gostaram? Queriam relembrar mais algum post marcante de 2017? Digam nos comentários! Até 2018 com muito mais! J-J


Por: Emerson Garcia 

sábado, 30 de dezembro de 2017

Tendência e influência da 'Pantone': como a Cor do ano é escolhida?

Pantone desde a década de 1960 é referência no que diz respeito às cores. I Pantone®


No último dia 07 a Pantone escolheu a Cor de 2018 - a Ultra Violet (18-3838), ou Ultravioleta, em português. Ela substitui a Greenery. A cor é escolhida baseada em uma série de fatores, percepções e estudos culturais. 



Ultra Violet é a cor escolhida de 2018. I Pantone®




A Pantone é o mais conhecido sistema de padrões de cores do mundo e tem a capacidade de influenciar a moda, design e cultura, além de organizar cores, tons e inovar com novos e exclusivos.

Esse post pretende discutir, um pouco: a importância da Pantone; Em que a Pantone se inspira?o poder de influência da Pantone; a história das Cores do ano; e como a Pantone elege a Cor do ano?


Importância da Pantone

A empresa veio com o objetivo de sanar a dificuldade que as fábricas tinham de imprimir e reproduzir as cores, de modo que o tom de uma impressão fosse fiel ao da outra. Foi assim que em 1963 a Pantone lançou o primeiro Guia PMS que era constituído por 10 cores e códigos para minimizar o número de variações durante a impressão. 

Atualmente a Pantone possui um site em que dispôs uma espécie de buscador de cores a partir de uma paleta seletiva e uma caixa de pesquisa onde o usuário pode digitar o nome ou o número da cor. Chamo isso de unificação, organização e universalização das cores. Isso facilita bastante a vida dos designers, artistas, comunicadores visuais e fabricantes para reproduzir cores da forma mais fiel e precisa possível.



Essa é a cor original da Coca-Cola. I Pantone®



Com os padrões de cores, não teria mais o problema de reproduzir a bandeira do Brasil com tons diferentes do original; em achar o tom exato de azul dos Avatares, em Avatar; ou de imprimir o tom correto de vermelho nas latas e embalagens de Coca Cola. Até mesmo o vermelho da marca famosa de refrigerantes está catalogado na Pantone. Veja, de acordo com o site Follow the colours (com grifos):

"Imagine uma prateleira com garrafas de Coca-Cola em que cada rótulo possui um tom levemente diferente. Tecnicamente, sim, elas são todas vermelhas, mas não é o vermelho correto da marca. Isso pode fazer com que você pense que algumas garrafas são mais velhas do que outras; portanto, a marca não seria lá muito confiável. As verdadeiras garrafas de Coca-Cola em Nova Iorque possuem o mesmo vermelho que as de Londres, México ou Mumbai: Pantone 185. Enquanto a Pantone não vende uma tinta real, a marca sabe especificamente como misturar as exatas proporções de CMYK para produzir a cor."




Guias Pantone é referência para designers, artistas, comunicadores visuais e fabricantes. I Pantone®




São os Guias Pantone que contém as cores, tons e códigos relacionados. É comum vermos uma réplica deles com pintores, fabricantes ou em lojas de decoração. A cada ano esses pequenos livros impressos em materiais resistentes devem ser substituídos, pois com o tempo o catálogo degrada-se, assim como as cores, que perdem seu verdadeiro tom. A digitalização dos tons é a saída para que com a degradação de um material impresso, não se perca a cor real e precisa do catálogo. Leia, de acordo com o Wikipédia:

"Uma solução é a digitalização, com a utilização da biblioteca de cores Pantone em espectrofotómetros. Desta forma, os utilizadores poderiam medir o valor da cor e compará-lo com o valor Pantone directamente, sem ter que o comparar com a versão impressa do guia."





210 novas cores da Pantone. I Pantone®

Em agosto de 2017, a Pantone melhorou sua paleta para moda adicionando 210 cores novas – todas baseadas nos intervalos entre seus guias atuais, no que os clientes desejam, e para onde as tendências de cor estão indo. 



Um Guia Pantone não é confeccionado do nada ou sem um porquê, mas seus tons podem ser inspirados na sociedade, cultura, moda, tendência, design, entre outros. O site Farfetch explicou isso:

"[...] uma cor pode ser inspirada pela tonalidade de um vestido, cachecol ou lenço de seda encontrado por um color expert em um mercado no Marrocos, por exemplo, ou ainda remeter à penugem de um pássaro. Outras vezes, uma nova cor está relacionada a alguma tendência mais geral ganhando força em determinado momento."


Em que/quem a Pantone se inspirou ao criar a cor de 2017, o Greenary? Quais foram os embasamentos da marca ao produzir o Ultra Violet, tom de 2018? O Rosa Quartz e Azul Serenity surgiram de que? É claro que essas cores foram inspiradas em algo, e é disso que falarei agora.


Em que a Pantone se inspira?

A primeira inspiração - incontestável - é a natureza, pois é dela que as cores vieram, em uma análise racional e humanista. Mas a Pantone também se inspira na moda, lifestyle, design urbano, arquitetura, entre outros. E depois de buscar inspiração nesses campos, é a própria empresa que reinspira-os, em uma espécie de "retribuição".

Agora, irei dividir as inspirações da Pantone por tópicos:


Moda e lifestyle

Desfiles de moda tem sido uma das principais inspirações da Pantone, pois eles apresentam as cores e tons que estão em alta. Em 2017, por exemplo, o Instituto de Cor Pantone (um dos inúmeros departamentos da marca) criou um guia das cores que foram tendência nas passarelas, o Cores da moda Pantone 2017. O Azul Niagara e o Laranja Flame, por exemplo, estiveram presentes em vestidos e looks e foram inspiração para que a Pantone adicionasse as cores ao seu catálogo.




Azul Niagara na moda. I Pantone®





Laranja Flame nas passarelas. I Pantone®



E as cores da moda, são como ela própria: vão e voltam como tendência, criação de estilistas e como tons cromáticos também. 


Natureza

O Greenary, cor de 2017, teve como inspiração clara o verde calmo e tranquilo da natureza, árvores e plantas, além de ser sinônimo da vitalidade de áreas naturais, cheias de oxigênio. Essa é uma das inspirações mais fáceis de ser encontrada, pois a natureza nos apresenta uma diversidade de cores, tons, possibilidades. 




Greenery por todo lado na natureza! I Pantone®


Design urbano e Arquitetura



A arquitetura e o design urbano também influenciam a Pantone. I Imagem da Internet

Estes também tem pautado as cores da Pantone, por meio de tintas, mobiliários, objetos de decoração e design industrial. 


Em minha opinião, o diálogo existente entre as mais diversas áreas e a empresa de padrões de cores, permite um processo criativo elevado no que diz respeito à criação e propagação de tons. Desse modo, parcerias entre a Pantone, design e moda são sempre bem-vindas e pertinentes, pois, embora a empresa seja referência no ramo das cores, ela não quer ser vista como autoritária e dona exclusiva delas, como disse Min Lew, diretor criativo e empresário da Base Design de Nova York logo após de firmada uma parceria com a Pantone:


“Na primeira vez em que conhecemos a Pantone, eles realmente se viam como autoridades em relação às cores, mas também queriam ser vistos como parceiros de criatividade, quem está bem ao lado dos designers como uma inspiração”.




O poder de influência da Pantone





Produtos da marca Pantone dominam o mundo. Você já conhecia algum desses? I Pantone®


Não somente no ramo das cores que a marca tem ganhado impulso por todo o mundo, mas ela tem se aventurada em lançar produtos e novas coleções que vem para ditar moda e influenciar pessoas, sendo uma excelente iniciativa de marketing. São inúmeras outras vertentes que a Pantone trabalha, como: as Cores do ano, o Instituto de Cor Pantone, Hoteis Pantone, e até mesmo Cafés, além de produtos como gadgets, relógios, calçados, canecas, cases e teclados de iPhone, coleções de maquiagem - que formam a Pantone Universe Footwear. Além disso, a empresa criou uma cor em homenagem ao cantor Prince e o amarelo exclusivo dos Minions, em parceria com os donos da animação. 





Pantone realiza parcerias exclusivas com a indústria cultural, seja com animações ou música. I Pantone®




Uma influência da Pantone também é o shopping virtual que a empresa possui em seu próprio site onde disponibiliza diversos produtos - casa, mesa, cosméticos, roupas, calçados e banho - nas cores de cada ano. Já estão à venda, por exemplo, produtos na cor Ultra Violet. Essa é uma mais uma jogada de marketing da empresa que também tem rendido lucro junto com outras lojas online como a Amazon

Todo esse leque de serviços tem permitido à Pantone alcançar posição elevada nos mais diversos ramos e áreas, visibilidade, rentabilidade, entre outras vantagens. 



História das Cores do ano



Desde a virada do milênio no ano 2000 que a Pantone anuncia a Cor do ano. 17 cores já foram escolhidas pela marca. O anúncio da cor para o novo ano é realizado sempre no início do mês de dezembro. A Cor do ano, para a Pantone e várias outras entidades, é um momento que serve de orientação estratégica para o mundo da tendência, moda, design, etc. Essa escolha reflete em como o Instituto da Cor irá trabalhar anualmente.

A primeira cor escolhida foi o Cerulean, um tom de azul que transmitia otimismo e tinha tudo a ver com o ano e a entrada de um novo milênio. O vice presidente da Pantone, Ron Potesky, relembra o contexto em que a cor foi escolhida:


“Foi um momento emocionante, mas foi também um momento assustador. Você tinha todas essas informações sobre pessoas que querem mais substância para suas vidas, a virada do milênio. Tínhamos que chegar com uma resposta a todo aquele entusiasmo e uma resposta ao medo, usando a cor para fazer isso.”



Abaixo eu mesmo montei uma linha do tempo com todas as Cores do ano já escolhidas pela Pantone. A leitura pode se dar de cima para baixo (da cor mais recente para a mais antiga) ou de baixo para cima (da mais antiga para a mais recente). Veja:



Todas as cores da Pantone da mais recente (Ultra Violet, 2018) para a mais antiga (Cerulean, 2000) ou da mais antiga (Cerulean, 2000) para a mais recente (Ultra Violet, 2018). I Pantone®


Como a Pantone elege a Cor do ano?


A Cor do ano da Pantone não é escolhida de forma aleatória ou por acaso. Ela é resultado de pesquisas e estudos aprofundados realizados pelo Instituto da Cor Pantone durante meses. 

A empresa conta com departamentos específicos, onde pesquisadores e profissionais de áreas diversas (design, comunicação, moda, entretenimento, etc) analisam o comportamento das pessoas de todo o mundo e percebem como elas influenciam outras com seus gostos. Esse trabalho é conhecido como Coolhunting, ou seja, observação das pessoas e do mundo, a fim de definir novas tendências. Depois de relatórios detalhados durante um ano inteiro, a empresa consegue detectar e definir preferências para os próximos 12 meses.

A Cor do ano é escolhida a partir de percepções das emoções culturais e sentimentos, de tal modo que ela seja a cara daquele ano ou do momento que o mundo inteiro vive. Elege-se, então, um tom que tenha a capacidade de definir os problemas e as vitórias do período atual.

Para que você tenha uma ideia de como a Cor do ano é escolhida, falarei de quatro tons e o porquê que foram selecionados para determinado momento. 


Emerald



Emerald, cor de 2013 segundo a Pantone. I Pantone®


Não havia outra cor para representar o ano de 2013, a não ser Emerald, pois ela significava para a época crescimento e renovação logo após um período de crise mundial.



Azul Serenity e Rosa Quartz



2016 foi marcado por duas cores, segundo a Pantone. I Pantone®


Pela primeira vez em 2016 duas cores foram escolhidas como Cor do Ano. Essas que eram criadas com o intuito de minimizar o clima de tensão e violência que havia marcado o globo terrestre meses antes. Estudos comprovam que o Azul Serenity e o Rosa Quartz criam uma atmosfera de segurança, paz e ordem.



Greenery

O verde que não caiu no gosto do público. I Pantone®


O Greenery, mesmo que tenha sido uma cor bem pensada, não caiu no gosto do público, talvez por ser um tom que provoca opiniões bem dúbias. A cor foi escolhida para 2017 por representar um novo começo e incitar revitalização e oxigênio. 



Ultra Violet


A cor de 2018. I Pantone®



Ultra Violet foi a cor selecionada para representar o próximo ano, 2018. Em uma época de originalidade, espírito visionário, misticismo e espiritualidade, a cor vem para transgredir o sistema e criar novas possibilidades. Estou lendo o livro A psicologia das cores: Como as cores afetam a razão e a emoção de Eva Heller e nele fala exatamente que esta é a cor mais inventiva e criativa e a menos racional existente. Acredito que ela tenha sido bem escolhida e que será um sucesso, ao contrário de Greenary. Saiba mais dela aqui.



As cores na sociedade



Universo Pantone. I Imagem da Internet.


Antes mesmo da humanidade vir a existir, as cores já eram presentes no ambiente e na natureza. Elas possuem a capacidade de nos influenciar, gerar sentimentos e emoções. O trabalho da Pantone com as cores é extraordinário, assim como suas parcerias com as mais diversas áreas do conhecimento. É interessante como as cores pautam tendências na moda, design, indústria cultural, entre outras áreas, e como a sociedade é influenciada por isso. O processo de utilização de novas cores e tons é extremamente rápido: depois de marcar presença nas passarelas, ele é encontrado em decorações de interiores, produtos, objetos. O mesmo acontece quando a Pantone dita a Cor do ano: daí vários produtos passam a ter o Tom do ano. O processo de utilização das cores, portanto, é cíclico, rápido e com efeitos globais. J-J


Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Aquela cena: Pedido de casamento diferente em 'Grey's Anatomy'







Olá, galera! No Aquela cena de hoje trago um trecho de Grey's Anatomy. Assistindo a atual temporada da série (14ª), a médica April Kepner mencionou a maneira diferente na qual ela foi pedida em casamento. Foi ela falar e eu me recordei da cena. Me lembrei que já tinha a decupado e postado para os meus amigos no Facebook há uns 4 anos. 

Vou descrever a cena pra vocês. April Kepner recebe o chamado de alguém doente, quando ela se aproxima da maca pergunta "o que tem ali?" e o "que o paciente está sentindo?". A paramédica logo lhe diz que "ele está sentindo uma dor no peito e que seu coração irá explodir". O homem tem um ataque epilético, começa a se tremer e os paramédicos começam a girar a maca. Uma música começa, April fica confusa, até que o flash mob se inicia. Assista:




Gostei muito da coreografia e da música. Tudo bem sincronizado. Não poderia deixar de mencionar a cara de desdém da Christina Yang logo após o flash mob. Foi muito engraçado! Essa personagem me cativava com sua frieza e falta de amor Hahaha! Enquanto todos os presentes - médicos e paramédicos - estavam em êxtase e deslumbrados com aquela demonstração de amor, a Yang não estava nem aí kkkk

A declaração de Mattew pra April foi bem verdadeira. Dava pra ver o brilho em seus olhos. Gostei dessa fala dele: "Quando eu te vi pela primeira vez nessa porta, eu senti um choque. E eu pensei: essa é a pessoa mais bonita que eu já vi. E então eu pensei, não eu soube, que eu me apaixonaria por você. E eu nunca fui tão feliz por saber algo na minha vida."

Não posso deixar de relatar também a surpresa de April. Realmente ela estava apaixonada, alegre e com um sorriso verdadeiro no rosto.

Será que April e Mattew se casaram? Não vou dizer, mas o final do vídeo já dá uma pista: o Dr. Havery quando olha desconsolado para a April e ela olha pra ele. 

Essa cena nos fez pensar como uma demonstração de amor faz bem para as pessoas, mas também em como ser amoroso, carinhoso e criativo quando se fala de romance é algo que está cada vez mais escasso. Por isso, deixo também 20 maneiras criativas para fazer um pedido de casamento - que eu pesquisei na internet. 


Gostaram da cena? Acharam diferente e romântica? Digam nos comentários! J-J






Por: Emerson Garcia

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Eu tenho amor e ódio por meu 'Samsumg Galaxy Gran 2 Duos'!




Não troco o meu celular já faz 3 anos e meio. Ele é um Samsung Galaxy Gran 2 Duos que me acompanha por todo esse tempo. Já passei por altos e baixos: meu celular já me salvou de situações, mas também me deixou na mão; já fiquei feliz, chateado e criei uma relação de amor e ódio com ele. Meu smartphone, de forma geral, tem vantagens e desvantagens, pontos positivos e negativos.

Em 2017, por exemplo, ele me trouxe mais momentos de ódio, que de amor. Logo no início do ano, fiquei sem o celular por dois meses, quando ele foi para a assistência por conta de travamento, bateria inchada (Esta foi a terceira vez!) e desempenho de duração baixo. Meses depois de sanados esses problemas, o travamento persistiu e percebi um consumo exacerbado de bateria, mesmo ela sendo nova. Dessa última vez foram três semanas para resolver o problema.

Sinto que está perto de eu mudar de telefone. Já estava acostumado com uma série de problemas dele, pois dizem respeito à suas próprias características, mas sinto que agora ele tem apresentado dificuldades que tem atrapalhado o meu rendimento de trabalho, já que utilizo-o bastante na profissão.













O site Tudo celular apontou algumas características do Galaxy Gran 2 Duos, veja:

"O Samsung Galaxy Gran 2 é um smartphone Android mediano, ideal para quem não tem muitas exigências mas não abre mão de um bom display touchscreen. As funções oferecidas pelo Samsung Galaxy Gran 2 são mais ou menos as mesmas oferecidas em outros dispositivos avançados [...]"


Quem sabe 2018 não seja o ano em que mude de aparelho? Mas uma coisa não irei abrir mão (e o Samsung Galaxy Gran 2 Duos me ofereceu isso): tela ampla! Enquanto não realizo essa compra, nesse post apontarei os motivos que me fazem ter 'amor' e os que me fazem ter 'ódio' pelo meu celular.


Amor


Tela

No início foi difícil me acostumar com o tamanho de tela do Samsung Galaxy Gran 2 Duos, pois meu celular anterior era bem menor. Hoje em dia estou acostumado às 5 polegadas de tela, ideal para manuseio de aplicativos, para navegar sem esbarrar com o dedo ou digitar com facilidade no teclado (consigo até mesmo digitar com ambos os polegares!). 

Trabalhar por ele também é cômodo: consigo postar notícias no aplicativo Wix e até mesmo editar textos no Google Docs e por email. Os momentos de diversão e entretenimento também são prazerosos: tela grande e com boa resolução para ver filmes e vídeos no Youtube e Netflix, entre outros.

O touchscreen (capacitativo), por sua vez, é funcional, embora algumas vezes exista um delay entre usá-lo e abrir um aplicativo, por exemplo. 


Aplicativos recentes

Esse talvez seja um motivo bem simples e todo celular (ou a maioria) possa ter essa função, mas clicar no botão do meio e ver os aplicativos recentes tem adiantado bastante a minha vida, principalmente na hora de postar notícias para o blog em que trabalho e preciso estar com o Chrome, o bloco de notas, o Gerenciador de páginas do Facebook e o aplicativo Wix abertos ao mesmo tempo. 

O celular, nesse sentido, tem bastante vantagens, seja com os aplicativos recentes, a multitela (em que você trabalha com vários programas ao mesmo tempo) e ícones para acesso rápido na tela de bloqueio.


Organização de menus




Acho interessante a organização de menus do Galaxy Gran 2 Duos, embora eu mesmo tenha personalizado da forma que achei mais funcional. Creio que com o celular novo não perderei essa capacidade de organização de menus. Gosto, por exemplo, de deixá-lo apenas com duas páginas de área de trabalho e de dividir os aplicativos que mais utilizo por pastas e categorias. No meu menu não pode faltar Configurações e Meus arquivos!


Ódio


Sistema operacional




Se me perguntarem quantas vezes meu celular já atualizou desde que o comprei em 2014, respondo: NENHUMA! Isso porque a Samsung resolveu que meu celular não merecia nenhuma atualização. Sempre que tento fazer isso aparece a seguinte mensagem: "Não existem novas atualizações disponíveis". Então, desde sempre o SO é o Android 4.3 Jelly Bean

Com isso tive vários prejuízos, como: não conseguir baixar aplicativos essenciais para o meu celular; e não aproveitar as novidades de alguns programas. Desse modo, nem posso pensar em fazer uma live no Instagram ou Facebook, porque o Jelly Bean não suporta; muito menos utilizar o superzoom, outras funções e filtros do Instagram, pois meu SO não tem arquitetura para isso. 

A última dor de cabeça que tive com meu SO, foi quando perdi os aplicativos Wix e Google Docs, após uma formatação, pois eles "não eram compatíveis com meu dispositivo". Pensa o problemão?! Daí tive que entrar no site APK e pesquisar por versões dos programas compatíveis com o Jelly Bean. Graças a Deus que no final deu tudo certo! 

Sei que perco bastante por ter um SO tão antigo. De pensar que depois dele já tiveram vários novos Androids e tipos de doces... (Hahaha!)



Câmeras


Logo que comprei o celular, achei a câmera dele interessante, mas depois de um tempo vi que posso não ter feito um bom negócio. A câmera traseira tem 8 megapixels e a frontal 2 megapixels. Talvez para a época isso fosse uma vantagem, mas atualmente existem celulares com qualidade de imagem e vídeo bem superiores. Pra ser sincero, não acho a resolução do meu aparelho boa, muito menos o zoom. Sem contar ainda que quando se utiliza a câmera frontal a imagem fica muito próxima, não tem profundidade nem nada.

O site Tecnoblog apontou outras desvantagens a respeito da câmera (com grifos):

"A câmera principal do Gran Duos [...] faz fotos boas o suficiente em ambientes bem iluminados. Não dá para exigir todo o detalhamento do mundo, especialmente no tamanho original, em que é fácil de notar ruído. [...] E, nas cenas de ampla gama dinâmica, ela também sofre para se adaptar: ou ficam muito claras, ou muito escuras. [...] As fotos feitas à noite com iluminação escassa ficaram cheias de ruído, com os pontos de luz estourados na imagem. Com o modo noturno ativado, elas ficam mais claras, mas esses problemas não desaparecem."


Essa, com certeza, é uma falha bem visível do aparelho, que não atendeu as minhas necessidades e expectativas. Precisava de um smartphone com boa capturação de imagens e vídeos, mas acabei iludido no final. Quase não o utilizo para esse tipo de trabalho e demanda.


Armazenamento


Talvez você já tenha se deparado com as seguintes mensagens: "Armazenamento insuficiente" e "Impossível baixar o aplicativo. Não há espaço disponível". Esse é um problema visível do meu celular, que possui apenas cerca de 5 GB de memória interna - mesmo que as especificações do produto digam que ele pode ter 8 GB - e de 2 GB de memória externa (RAM). 

A falta de armazenamento é algo que me deixa bastante chateado e tem prejudicado o meu desempenho de uso do celular. Sempre tenho que limpar as memórias cachês de aplicativos e utilizar o aplicativo CCleaner - caso queira baixar um download de imagem, arquivo ou atualizar algum aplicativo. Por esse motivo, deixo a opção de "Atualizações automáticas" desmarcada. 



Bateria



Esse é um dos ódios que mais me tira do sério acerca do Samsung Galaxy Gran 2 Duos! O desempenho de bateria não é algo "Uau" ou "sensacional". A máxima "A bateria depende do seu uso" raramente funcionou com o meu celular, já que mesmo em standby ou sem utilizá-lo, a bateria consume da mesma forma. Contudo, já tiveram momentos em que ela durou por cerca de 12 horas ou até mesmo até o outro dia, se eu o desligasse enquanto fosse dormir. De forma geral, o uso variou bastante: 12 horas, 8 horas e até mesmo 4 horas - isso quando a bateria estava inchada ou com problemas.

Sobre a bateria, o site Tecnoblog disse (com grifos):

"A bateria de 2.100 mAh terminou o teste de uso moderado com 74%. Em uso intenso, terminou nos 49%. As duas marcas são razoáveis mas, no dia a dia, a impressão pode ser diferente por conta da intensidade de uso; ir e voltar do trabalho ouvindo música e mexendo nas redes sociais deve resultar em chegar em casa com quase nenhuma carga."


Ou seja, não é um celular recomendado para quem utiliza muitos aplicativos ou funções, como eu. Se você ouvir somente música durante todo o dia, tudo bem, mas se como eu precisa utilizar aplicativos, aí já é outra coisa. 

Recentemente no mês de novembro tive um grande problema com a bateria. Mesmo nova e original, ela estava consumindo bastante e o celular esquentando muito, isso com pouco tempo de uso ou ouvindo apenas música. Quando a bateria atingia 20%, em poucos minutos ela já era zerada, sem falar que ela só durava cerca de 4 horas. Levei em duas assistências técnicas, e elas disseram que só trocando a placa para resolver isso. Na terceira finalmente conseguiu resolver o problema, mesmo que tenha demorado três semanas. Era a peça do termistor que já estava gasta. O site Tellematica explica o que é:





E hoje? Sinto uma melhora consubstancial no desempenho da bateria. Se até pouco tempo tinha que carregar o celular duas vezes por dia, agora somente uma, assim como era antes.


Sei que atualmente existem celulares com desempenhos melhores e talvez eu precise de um com duração de bateria superior ao meu. 


Engasgos e travamentos


Com certeza esse é um calcanhar de Aquiles da Samsung que não sei se ela já conseguiu resolver ou se existem estudos para isso. O celular, vez ou outra, engasga e trava, demorando minutos para que um aplicativo volte a funcionar ou para que a tela reacenda. Nem reiniciar o aparelho é possível. Realmente é algo bem tenso!


Futuro


No futuro próximo é bem possível que mude de celular, pois colocando na balança os motivos que me fazem ter amor e ódio pelo Galaxy Gran 2 Duos sinto um equilíbrio entre ambos os lados e, às vezes, ela pende para o lado do ódio. Contudo, não quero perder as boas funcionalidades e vantagens que ele oferece, muito menos minha agenda telefônica. 

Acredito que chegou a hora de eu arriscar e obter um aparelho da Motorola ou de outra marca, além da Samsung, ou até mesmo de comprar o Iphone mais recente (Aquele sonhador! kkk) e migrar de vez para um outro tipo de SO: o iOS! Pessoas com Iphone quase não reclamam da vida, nem dessas coisas que falei, sem contar ainda das inúmeras vantagens que ele pode oferecer. 

Eu, assim como os colaboradores do Jovem Jornalista, estamos abertos a fazer um celular drive (Existe isso? kkk) e experimentar os aparelhos mais tops do momento! Então, Samsung, entre em contato conosco, tente se redimir e mostrar os seus melhores produtos. Motorola e outras marcas, façam o mesmo. E Apple, nos envie smartphones de última geração para nunca mais trocarmos vocês por nenhuma outra marca e somente termos amor, e não ódio! J-J


Por: Emerson Garcia
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