segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Oscar 2016



A 88ª edição do Oscar aconteceu na noite de ontem (28) em Los Angeles, e terminou por volta das 2 horas da manhã (horário de Brasília). Acompanhei a cerimônia no início pela TNT e depois pela Globo, por razões que "eu não sei como opinar".Quando comecei a acompanhar, já tinham saído o Oscar de Melhor Roteiro Original para Spotlight e Melhor Roteiro Adaptado para A grande Aposta

O evento foi conduzido brilhantemente pelo ator negro (vejam só!) Chris Rock que lacrou várias vezes com seus discursos irônicos e divertidos sobre a polêmica racial que envolveu o Oscar. Sério! Preciso ser amigo dele, afinal #todomundoamaoChris. Ele abriu o monólogo com a seguinte frase:

“Contei quinze negros ali fora. Bem vindos ao Oscar, a premiação dos atores brancos. Se a academia também indicasse o apresentador, nem eu estaria aqui agora”


E não foi só Chris que estava alinhado nisso, mas a presidente da Academia Cheryl Boone Isaacs e vários outros artistas negros, que o Oscar fez questão de preenchê-los na cerimônia pra acabar de vez com essa polêmica imbecil.

A cerimônia em si estava impecável e confesso que nunca tive tão empenhado de assistí-la até o fim como esse ano. Muitas apresentações, participações, musicais arrepiantes e a participação fofuríssima de Buzzlightear e Woody, que completaram 20 anos de existência.

Quantos aos prêmios, algumas das minhas previsões estavam corretas, como Melhor fotografia (O Regresso), Melhor ator (Leonardo DiCaprio), Melhor filme (Spotlight), Melhor animação (Divertida mente), Melhor atriz (Brie Larson) e os prêmios técnicos para Mad Max, como puderam ver nessenesse post

No ranking de estatuetas ficou Mad Max com 6 das 10 indicações (Melhor figurino, Design de Produção, Caracterização, Montagem, Montagem de Som e Mixagem de Som). E como previsto, não levou a de Melhor filme.



A grande surpresa da noite foi a de Melhor ator coadjuvante. Ninguém esperava que Mark Rylance ganhasse o prêmio, apesar da interpretação gentil e minimalista no filme Ponte dos espiões

A câmera tremida - com sangue e suor sobre ela - e a subjetividade de Iñarritu em O regresso venceram na categoria de Melhor diretor. Confesso que no início do filme não me acostumei com a forma de filmar do mexicano, mas depois me acostumei.

Um comentário sobre Melhor fotografia: não tinha como ser outra, a não ser a de O regresso! O filme todo foi feito com luz natural, nada mais justo.


Eles não ganharam o Oscar, mas bem que deveriam...

1- Chris Rock por sua apresentação agradável e inesquecível. 



2- Sylvester Stallone por Melhor ator coadjuvante em Creed: Nascido para lutar.



3- Melhor canção "Till it happens to you" (The Hunting Groundcantada por Lady Gaga, não só pela performance ao vivo como pela mensagem forte. 




4- E claro, Melhor atriz por papel de trouxa para a comentarista Glória Pires por "razões que eu não sei opinar".




Termino esse post dando uma resposta para calar de vez a montagem maldosa de Pedro Blanche sobre o Leo DiCaprio. Chupa essa, Pedro! J-J



Por: Emerson Garcia

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Supercrítica Oscar 2016: melhor animação



Animações cinematográficas chamam a minha atenção, pois ao meu ver, elas são mais complicadas de serem realizadas, do que um filme. Minha reação é elogiar todo trabalho de composição, ideias, e roteiros. Não é por ser desenho que irei desmerecer as obras. Os 5 indicados nessa categoria no Oscar 2016 merecem estar onde estão, por esses e outros motivos que irei relatar. 

Nenhuma das animações concorrentes são parecidas entre si, seja no quesito visual ou na própria história. O menino e o mundo, representante brasileiro, utiliza técnicas cinematográficas diferentes, com desenhos e storyboards que parecem acabar de sair do papel. As memórias de Marnie  possui traços mais detalhados, talvez mais bem elaborados que O menino e o mundo. Divertida mente possui uma identidade gráfica derivada de suas distribuidoras (Pixar e Disney). Já Anomalisa e Shaun: O carneiro possui semelhanças. Ambos são feitos a partir de bonecos de massinha. Mas existe uma diferença clara entre os dois para mim: o aspecto visual de Shaun é mais vivo e infantil que Anomalisa. Este último traz personagens e cenários mais realísticos e tons mais "apagados". 

Quanto a história, os filmes indicados possuem rumos, roteiros e enredos diferenciados. Não é porque trata-se de uma animação que a obra se dedicará apenas a crianças. O que mais se aproxima do universo infantil é Shaun: O carneiro, porque além do aspecto gráfico infantilizado, o enredo é o que mais entretêm as crianças. Um grupo de ovelhas, liderada por Shaun, terá a missão de resgatar seu dono com amnésia e trazé-lo de volta da cidade para a fazenda. Filme simples, sem muitas falas, bastante músicas e confusões. 

Divertida mente, As memórias de Marnie, O menino e o mundo e Anomalisa definitivamente não são infantis. Divertida mente, apesar do colorido gráfico, dedica-se em contar a história de sentimentos psicológicos que todos nós temos. O filme introduz conceitos bastante complexos, difíceis de ser entendidos por qualquer um. As memórias de Marnie possui a mesma carga dramática que o anterior, por tratar de uma menina solitária e depressiva que vai para o interior do Japão para encontrar-se consigo mesma. O menino e o mundo fala de trabalho, responsabilidade, vida adulta, indústria, cidade, desemprego. Já Anomalisa aproxima-se de Divertida mente (talvez faça um post das duas animações) por tratar de conceitos psicológicos, só que de forma mais adulta. 

Ele retrata a história de um terapeuta palestrante, que vai para um hotel ministrar um curso. Desde o começo, percebe-se que Michael Stone tem sérios problemas de identidade e familiares. Ele vai até uma Sex Shop para comprar um presente para o seu filho e esbarra em um pênis gigante; ele se desentende com sua esposa pelo telefone e com uma ex mulher que está no mesmo hotel que ele; bebe e fuma compulsivamente; profere palavrões de forma bastante comum (filha da puta, merda, vai se fuder). Logo que comecei a assistir, pensei: "Esse filme não é pra crianças". E não era, não só por todas essas questões, como pelo assunto desenvolvido.

Todos os desenhos, sem exceção, possui histórias e aspectos gráficos fabulosos, cada um com sua particularidade e estilo. Creio que a escolha da Melhor animação, logo mais a noite, não girará em torno da animação mais infantil, ou não, mas do filme mais genial e original, que despertou, tanto em crianças como em adultos, reflexão e mudança. Todos são merecedores, desde o simples Shaun: O carneiro, até os complexos Divertida mente e Anomalisa; ou do intimista e belo As memórias de Marnie, até o inovador e colorido O menino e o mundoO interessante do Oscar de Melhor Animação, assim como de Melhor filme, é que ele abre um leque de possibilidades de estilos, nacionalidades e técnicas.

E aí? Concordam com o que falei? Quais são as animações favoritas de vocês? "Faltou uma coisa, Emerson". Sim! A minha animação favorita, e que eu acho que irá ganhar o Oscar, é Divertida mente. J-J


Por: Emerson Garcia

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Cartazes honestos

Dois posts em um só dia?! Sim! Se você ainda não leu minha Supercrítica de Melhor filme do Oscar 2016, convido para ler e comentar o post abaixo e depois vir se divertir aqui.

Todos os anos, quando sai a lista de indicação do Oscar, também aparecem vários cartazes honestos e divertidos dos indicados. Haja criatividade para artistas e designers recriarem conceitos e pôsteres.

Fiz uma seleção de cartazes honestos que mais me chamaram a atenção:


"Estrelando atores corajosos que ficaram um pouquinho com frio e comeram um pouco de carne/ O que for necessário por aquele Oscar/ F*dido por um urso: uma história de Leonardo DiCaprio".



"Tragam Matt Damon para casa... mais uma vez/ O resgate do astronauta Ryan".



"Não seja enganado. É o cara que ganhou o Oscar ano passado por interpretar Stephen Hawking. Agora ele quer outro/ Tranformer: Redmayne disfarçado".



"Discussões de bastidores".



"Dos monstros que te fizeram chorar em Up/ Manipulação Emocional Literal/ Um filme divertido sobre depressão".



"A América dá as boas vindas aos imigrantes brancos".



Espero que tenham gostado. Curioso para ver outros pôsteres? Confira mais nesse link. J-J


Por: Emerson Garcia

Supercrítica Oscar 2016: melhor filme



A 88ª edição do Academy Awards ou Oscar, como é popularmente conhecido, acontece amanhã (28). Nessa última semana, dediquei o meu tempo para ver pelo menos os indicados a Melhor filme e Melhor animação. Esses posts serão divididos em duas partes. A primeira, sobre os indicados a Melhor filme (hoje), e a segunda, sobre os concorrentes a Melhor animação (amanhã).

Os indicados a Melhor filme do Oscar 2016 são 8: Perdido em marte, O quarto de Jack, Ponte dos espiões, O Regresso, Spotlight- Segredos revelados, Brooklyn, Mad Max- Estrada da Fúria e A grande aposta. O que eu percebi nessas escolhas é uma variedade de gêneros, histórias, estilos. Tem filme para todos os gostos: sci-fi, drama, ação, aventura, romance, suspense. 

Entre os indicados, O Regresso lidera com 12 categorias, além da de Melhor filme. Mad Max vem logo atrás com 10. Tais fatos não interferiram no meu olhar crítico pelas obras. As analisei de forma completa, levando em consideração suas histórias, roteiros, fotografias e capacidade de me deixar vidrado sobre a tv - sim, porque "melhor filme" pra mim tem que ser bom do início ao fim, com mais pontos positivos que negativos. Tenham em mente que minha supercrítica levará em consideração esses requisitos.

Perdido em marte é um sci-fi diferenciado, por trazer uma nova perspectiva de produções espaciais, com bom humor e leveza. A sobrevivência no espaço é um bom mote, mas achei-o longo demais.

O quarto de Jack traz uma atuação da mãe e filho de arrancar lágrimas e cenas que me deixaram perplexo e agoniado. Contar uma história tão pesada de duas pessoas reféns, de forma dramática e dócil ao mesmo tempo, não deve ter sido uma tarefa fácil. Contudo, o roteiro se enfraquece em algumas partes e cenas não foram bem explicadas. 

Ponte dos espiões talvez possua o mesmo problema de Perdido em marte: uma boa história que poderia ter sido mais enxuta. Um filme de guerra não convencional, de poucas cenas de ação, mas com uma boa história. Quem diria que uma produção sobre Guerra fria poderia ser tão legal de assistir?

A história de um exilado que sofre poucas e boas em meio a neve e conflitos entre índios e exploradores de O Regresso, foi bem recebida por mim. Se uma história te prende do início ao fim é a estrelada por Leonardo DiCaprio. Confesso que a fotografia ajudou-me a gostar bastante do filme. Que fotografia linda, cativante e esplendorosa! 

Spotlight- Segredos revelados não fica muito atrás com relação à O Regresso na questão de prender a minha atenção do início ao fim. A história de 4 jornalistas investigativos que realizam um trabalho árduo de pesquisa para fazer uma reportagem sobre a legalidade da Igreja Católica quanto ao abuso de crianças por padres, foi uma das melhores dos filmes concorrentes.

Brooklyn conta a trajetória de uma jovem irlandesa decidida a emancipar-se e crescer na vida. Ela escolhe Brooklyn como a cidade de destino. O filme conta sua adaptação, lutas, amores e dificuldades em um lugar desconhecido em plena década de 1940. O drama romântico é fraco no geral, embora com algumas cenas emocionantes. Senti falta dele concorrer a Melhor fotografia, pois eu a achei incrível!

Sei que terá muita controvérsia agora, mas vamos lá: eu não gostei nada de Mad Max e não entendi porque ele está nessa categoria! Melhor fotografia e Melhores efeitos visuais até vai, mas Melhor filme?! Já é demais! Talvez pela overdose de cenas de ação, pouco entendi da história. O que eu captei é que conta a trajetória de um grupo de mulheres selvagens e de um rapaz que as ajuda em uma aventura cheia de poeira, corrida e violência. E só. 

A grande aposta tem um bom enredo mas da forma que foi colocado acabou por torná-lo muito chato. O problema não é o assunto ser economia, mas os diálogos longos e pouco interessantes. Outra coisa que eu senti falta foram de cenas mais leves e descontraídas, por se tratar de um drama-comédia. 

Duas curiosidades dos indicados. Primeira: dos 8 filmes, 6 são adaptações literárias, 2 roteiros originais. Segunda: todos os filmes possuem mais de 2 horas, com exceção de O quarto de Jack (1h57min). 

Curiosidades a parte, e levando em consideração minha supercrítica, vamos aos meus favoritos: O Regresso e Spotlight. Eu queria que os dois ganhassem, mas como não pode, voto em O Regresso. E ainda digo mais: o filme não ganhará somente essa estatueta mas também a de Melhor ator e Melhor fotografia.

Então é isso, galera. Vamos torcer juntos amanhã no Oscar 2016. E quais são os favoritos de vocês a Melhor filme? Concordam com o que falei? J-J

Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Aquela cena: "Bazinga!" em 'The Big Bang Theory'



Para mim, Aquela cena de hoje é uma das mais épicas da série The Big Bang Theory. Claro que na cena temos Sheldon Cooper, se não não teria graça, e seu amigo Leonard. Pela primeira vez, em toda a série, Sheldon fala "Bazinga!" (episódio 3X14), que virou o seu grande bordão até hoje.




Na cena, Sheldon está em uma piscina de bolinhas de um shopping, para provar uma teoria física, até que seu amigo Leonard chega, acha estranho ele estar ali e tenta tirá-lo da piscina, até que uma das cenas mais engraçadas acontecem.




Coitado do Leonard, né gente?! J-J


Enviem dicas de cenas pelos comentários ou pelo meu email: emersongaffonso@gmail.com.


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Parem o islã! Salvem o mundo ocidental e cristão! - parte 3: considerações finais?

Está é uma série de textos acerca do tema islã e o mundo ocidental em xeque. Esta é a terceira e última parte. A primeira e segunda parte está aqui e aqui.


Brasil: O dedo indicador afirmando que “Alá é Deus”. Gesto de provocação perante uma igreja católica ao fundo | infielatento.blogspot.com.br


Que bom encerrar esta série de textos acerca do tema. O objetivo era claro: desmascarar qualquer tipo de palhaçada sobre o terrorismo na Europa. Você que acompanhou isso tudo, já sabe que há uma civilização querendo matar outra e esta outra contribui em seu suicídio cultural. Tudo isso em nome da “tolerância” e não para parecer “xenófobo, racista, fascista, intolerante” e outros apelidos usados para provocar uma camisa-de-força mental.

Coloquei considerações finais? deste modo porque sei que isso nunca termina e cabe somente a você, leitor do Jovem Jornalista, procurar mais informações. Não sou um sabe-tudo e sei que você não é uma massa humana desprovida de inteligência, portanto cabe a vossa mercê ficar alerta com o que ocorre no mundo ou fingir que tem informação por meio dos meios de comunicação tradicionais.

A última parte do texto poderá ofender muita gente, mas prefiro “ferir sentimentos” a fazer o papel de beautiful people do mainstream só para ficar de bem com todo mundo para evitar receber as pechas descritas no primeiro parágrafo. 


Suecas preferem estupradores a “racistas” e como o feminismo contribui para a destruição civilizacional


“Trocamos racistas por estupradores” | YouTube/ Black Pigeon Speaks


A hashtag #inteerkvinna (ou “não sou sua mulher”) foi a resposta das mulheres da Suécia aos estupros que elas sofriam dos imigrantes islâmicos. Isso mesmo que você leu: elas – estupradas por islâmicos – não querem ser defendidas pelos homens suecos. Aliás, apesar deste país ter a maior igualdade de “gênero” em vez de sexo - troca sutil que faz muita diferença - a Suécia é campeã mundial de estupros. Mesmo assim elas não querem proteção dos homens de lá. Por conta da lavagem cerebral que a nação sofrera por décadas, vê-se o absurdo de, por exemplo, aceitar que homenzarrões islâmicos possam ser chamados de “crianças”. Veja o porquê neste vídeo:




Na outra esfera, o feminismo contribuiu na efeminação do homem e na discriminação de qualquer tipo de atitude masculina, chamando de “machismo”. Em resumo, o homem ocidental foi reduzido a um mero nada. Ser homem e agir como tal é “perigoso e violento” e é até melhor ser “sensível, aberto, compreensível”. Mudando rapidamente de assunto, machismo não é nada do que se ouve por aí. Esta imagem dá o real, original e legítimo significado de machismo:

Machismo é isto e ponto final. | Facebook/Metendo a Real


Voltando ao assunto, com um homem deixando o machismo ele se tornou mais sensível e fraco o suficiente para pôr medo em ninguém. Muito menos mete medo nos terroristas. Assim viu uma jornalista dinamarquesa em constatar o óbvio: com homens sem agir como homens, as mulheres estão a mercê da violência e os violentos têm total respaldo da mídia e da política politicamente correta:




Essa é a realidade: você acha que estes ‘homens’ protestando de vestidos, saias, maquiagens e lencinhos vão intimidar os criminosos e que isso protegerá as mulheres? A jornalista da Dinamarca está certa: a ausência da autoridade e força masculina deixa não só as mulheres, mas uma sociedade inteira a beira da extinção do modo de vida ocidental. Os islâmicos atacam porque nos veem como fracos. Ou se revida ou se morre. Nada mais!

Este outro vídeo faz uma relação entre a emancipação feminina em todos os aspectos, a decadência ocidental e a dominância dos islâmicos. É polêmico, mas é verdade: a relativização da moral, a liberdade das mulheres e a frouxidão dos homens do ocidente causa a instabilidade e o caos geral que vemos.




Panorama: impacto geral

No Facebook, foi-me chamado atenção a este texto onde a incompreensão da realidade somente perpetua a violência sem fim, e não é colocando vestidinho de mulher e cantando Imagine no memorial dos mortos de Paris que se assustará os terroristas:

O suicídio civilizacional europeu prossegue em cores vivas:No último sábado, um grupo de supostos homens organizaram...



Destaco o mais importante:

“Muçulmanos na Europa estupram e agridem mulheres europeias porque eles entendem que uma mulher não muçulmana é uma infiel ao islã, e, portanto deve ser tratada como despojo e objeto de pilhagem de guerra, podendo e devendo ser usada e abusada sexualmente por um muçulmano, pois é exatamente isso que ensina o alcorão. O mesmo alcorão que diz que todo muçulmano está em guerra permanente, a jihad islâmica, contra o resto da humanidade que não é muçulmana.”


Nem xenofobia, nem frouxidão

Aposto e ganho como tem gente salivando para me chamar de “xenófobo”. Não ligo porque sei que não sou um. A questão principal é: quem pode ou não entrar em determinado país sem que haja preocupações de ordem social? Quem me lê a um bom tempo sabe que tenho sangue francês, mas nasci no Brasil. Meu filho até hoje serve a Legião Estrangeira da França em nome da tradição militar da família Blanche.

Há estrangeiros e estrangeiros. Uns podem acrescentar riquezas culturais ao país que os acolheu, e outros apenas vivem dos benefícios sociais do governo. Sem falar em causar distúrbios. Para se ter uma ideia, as quatro principais emissoras de TV do Brasil foram fundadas por descendentes de italianos, portugueses, judeus, turcos e libaneses.

A fundação do Brasil se deu pela união de três povos, nos quais, com cada contribuição cimentaram a identidade nacional – levando em conta o conceito arraigado de unidade nacional com força da religião católica e do império português: o cimento da unificação do Brasil.

No nosso país comemos arroz e feijão com carne e farinha de mandioca; deitamos na rede enquanto ouvimos uma cantiga de roda após jogarmos capoeira. De noite, quem sabe um sushi ou se quiser andamos por aí, mas nem pense em apontar o dedo às estrelas senão dá verruga.

Viu como neste último parágrafo foi possível assimilar tanta herança de cada povo? Quero ver quem advinha de onde veio essa coisa de “não apontar o dedo no céu.”


Olavo desmascara mentira de Narloch sobre Bolsonaro

Um caso especial de como a mídia está disposta a repetir mentiras sobre o assunto de imigração, refugiados e etc. foi o caso do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) que falou a respeito do assunto. Vamos por partes:

1) Em entrevista ao Jornal Opção, com o título Bolsonaro vê imigrantes como “ameaça” e chama refugiados de “a escória do mundo”, assim disse o deputado a respeito do enfraquecimento das forças armadas e o fluxo desenfreado de imigrantes em território brasileiro:

“Não sei qual é a adesão dos comandantes, mas, caso venham reduzir o efetivo (das Forças Armadas) é menos gente nas ruas para fazer frente aos marginais do MST, dos haitianos, senegaleses, bolivianos e tudo que é escória do mundo que, agora, está chegando os sírios também. A escória do mundo está chegando ao Brasil como nós não tivéssemos problema demais para resolver.”


COMENTO: O defeito principal que aponto em Bolsonaro é a falta de organizar suas ideias e isso faz ter as pechas de “preconceituoso, racista e etc.” Um pouco de media training e prudência em não cair em armadilhas de linguagem seria bom.


2) Em resposta ao deputado, Leandro Narloch fez um texto chamado Deixe a escória entrar, Bolsonaro. Pois faremos com ela um grande país distorcendo a fala do parlamentar e fazendo uma falsa analogia entre os imigrantes do passado e os ditos “imigrantes” dos novos tempos. Assim se destaca em seu artigo:

“É isso mesmo: Bolsonaro comparou imigrantes, gente que atravessa mares e percorre países a pé para encontrar um trabalho, com “marginais do MST” interessados em privilégios do governo e em tirar riquezas dos outros.
É verdade que haitianos e bolivianos são a escória do Brasil de hoje. Assim como poloneses, japoneses, alemães e italianos (alguns deles de sobrenome “Bolsonaro”) eram a escória da sociedade brasileira há um século. [...] Economistas estão cansados de dizer que imigrantes não são um problema, mas a solução. Em maioria adultos jovens, contribuem mais em impostos do que gastam em serviços públicos. Ao ocupar vagas de baixa qualificação, liberam os brasileiros para trabalhos mais produtivos.”


COMENTO: Narloch ignora todo o contexto da dita “imigração” em nossos tempos. No texto anterior a este, deixei claro que passaportes foram roubados para facilitar a entrada na Europa. Leandro Narloch raciocina que o final das contas todo mundo quer apenas dinheiro e nada mais. Com um destes passaportes, terroristas entraram na França e em 13 de novembro houve o que houve, nem preciso dizer.


3) Em contrarresposta, Bolsonaro fez um vídeo esclarecendo o que foi dito em sua entrevista e reforçou o contexto da frase:




COMENTO: Enfim, sem dúvida nenhuma, Bolsonaro desenvolve os pontos omissos na entrevista e encerra a questão de vez. Era isso o que deveria ter dito, se houvesse mais jogo de palavras por parte do deputado federal nunca precisaria fazer uma contrarresposta.


4) Em vídeo, o filósofo, escritor e jornalista Olavo de Carvalho corrige as distorções e mentiras ditas pelo articulista da Veja. Ficou claro que Narloch raciocina no esquema “imigrante=escória” e nivela todos esses em um grupo de espírito e estirpes únicos:




Daí em diante, meus caros leitores, é um show de lambança por parte de Narloch ao dizer que Olavo errou, inclusive com acusações infundadas de compará-lo ao comunista Luís Carlos Prestes. Mas o que “salva a pátria” é o longuíssimo porém relevante texto de Pérsio Menezes no site do Jornal Opção onde se destrincha cada picaretagem intelectual por parte de Narloch acerca do ocorrido.

Ao voltar ao assunto "Leandro Narloch", o articulista pensa na lógica dinheirista a respeito da imigração ignorando todos os fatores econômicos e sociais da população nativa e outra estrangeira no qual causa conflito cultural que o tal “enriquecimento”. Quem leu os textos de Pérsio vai entender que este último texto de Narloch ainda corre em vícios incuráveis. Fazer o quê? Libertários, minha gente!


Em breve: a terceira maior religião do Brasil

Neste link está os verbetes que mostram o disfarce pacífico do islã até que o AL‐WALA’ WA’L‐BARA seja ecoado. Enquanto isso não acontece, será feito um teatro com cenas de “tolerância e solidariedade”. Aí me perguntam: seriam capazes de cometerem atentados no Brasil? Vai depender de como o país vai lidar com este fluxo de movimentos.


E para encerrar esta série (?)

Não preciso encerrar esta série com mensagem de poderoso efeito. Todo o conteúdo está aqui como nos textos anteriores. Apenas deixo claro que nada que ocorre neste mundo é por acaso. Aqui explanei, da melhor forma possível, as variantes no teatro de operações neste planeta terra. O ponto de interrogação fica lá porque sei a qualquer momento alguém – ou por ignorância do assunto ou por canalhice trapaceira – vai me dizer que “estou errado sobre isso e etc.”. Depois da leitura deste texto espero que você seja menos ingênuo sobre o assunto.

Apesar de até agora ninguém me pôr qualquer ofensa sobre ter abordado o assunto, sempre fiz questão de deixar claro minhas razões, não para dar satisfações a alguém, mas explicar o porquê de eu não ser um “intolerante ou algo assim”. Demorei a abordar este assunto porque busquei me cercear de todos os conteúdos que desnuda mitos, mentiras e equívocos ilusórios que – pasmem – ainda norteia a grande imprensa, esta que teria a obrigação de informar o público em vez de esconder dados e fatos para obedecer ao pensamento de “estar de bem com todos”.

Eu não sou assim e nunca serei. A verdade acima de todas as coisas deveria ser a divisa dos jornalistas, porém se recusa a revelar o que acontece conosco; ou por medo, canalhice, manter aparências mesmo que isso custe a vida de muita gente. Infelizmente digo que a França, os franceses e o povo do ocidente vão ter que sofrer muito mais de novo para serem obrigados a enxergarem o óbvio. Lamento, mas a realidade bate na cara dos iludidos. J-J


Por: Pedro Blanche

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Perspectivas dos diretores



Alguns aspectos cinematográficos chamam a minha atenção, como fotografia, roteiro e perspectivas de câmera. Aliás, o modo de fazer cinema, por se tratar de um gênero cheio de detalhes, histórias e aspectos específicos. Existem muitos amantes de tudo isso e de gente que estuda em profundidade todas essas nuances. Kogonada é uma dessas pessoas ficcionadas.

Coreano, nascido em Seoul, ele é conhecido por seus vídeo-ensaios sobre cinema. Quando vi seu trabalho através do blog 1001 rolês em SP fiquei simplesmente vidrado. Em sua principal linha de pesquisa, e já bastante admirada por mim, ele busca marcas, assinaturas de estilo e perspectivas de alguns diretores consagrados.

Os Olhos de Hitchcock, As mãos de Robert Bresson, A perspectiva de um ponto de Stanley Kubrick, A visão inferior de Quentin Tarantino, A vista superior e simetria de Wes Anderson e Fogo e Água de Malick são algumas assinaturas que Kogonada se propôs a estudar.





Os vídeos de Kogonada são primorosos. Os recortes e colagens de cada um deles são criativos e dinâmicos. Achei incrível como ele fez a edição e os elementos semelhantes que ele encontrou em diversas obras de um único diretor. Talvez a olho nu, e se você assistir a alguma obra de um diretor só por assistir, não encontre nem analise as sacadas do coreano. 

Vamos a alguns vídeos!




Nesse vídeo fica bastante claro a marca registrada de Alfred, diretor de grandes filmes de suspense: o olhar acentuado, aterrorizante e misterioso de seus personagens. Mesmo prestes a morrer, Hitchcock acentua suas expressões visuais.




Nesse, Kogonada analisa a posição das mãos em vários filmes de Bresson. E o resultado é surpreendente!





Nesse vídeo-ensaio, Kogonada apresenta a perspectiva de um ponto de Stanley Kubrick. O recurso mostra o estilo preciso e matemático do diretor, como se tivesse calculado, milimetricamente, as cenas.





Nessa edição é possível conhecer mais um pouco do estilo contra-plongê de Quentin Tarantino em diversas de suas obras conhecidas. Nesse estilo utiliza-se a câmera de baixo pra cima, mostrando a perspectiva dos perdedores e anti-heróis, bastante comuns nas produções de Tarantino.





É exatamente o recurso contrário ao de Tarantino que Wes Anderson utiliza: a câmera de cima pra baixo, mostrando uma visão superior.





Wes Anderson também utiliza a perspectiva da simetria nesse vídeo editado por Kogonada.




E pra finalizar: Fogo e Água, de Malick! É surpreendente e de encher os olhos.



Vídeos interessantes, né? Os meus preferidos dessa seleção é Os olhos de Hitchcok, A perspectiva de um ponto de Kubrick e Fogo e Água de Malick. Quais são os seus? Agora vocês não assistirão mais um filme de um diretor famoso com os mesmos olhos. Confira mais no site do Kogonada. J-J


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Peanuts e as coisas simples da vida



Um conceito que chamou-me a atenção quando soube do lançamento do novo filme do Charlie Brown e Snoopy foi o de Peanuts. De 1950 até 2000 o autor e cartunista Charles Schulz já utilizava esse título (conceito) para as suas tirinhas de jornal. 



A tirinha acima traz uma situação cotidiana entre Charlie Brown e Lucy. Nela, Charlie questiona o que fazer para se encaixar no mundo. Entre divagações e filosofias, Lucy chega a conclusão que não existem outros mundos e pede "carinhosamente" para seu amigo viver nesse.

Mas, então, o que vem a ser Peanuts? De acordo com Ulisses de Carvalho essa é uma gíria americana bastante conhecida que significa "mixaria". Ele utiliza o seguinte exemplo:

That’s peanuts compared to what I spend.
Isso é mixaria comparado com o que eu gasto.


Os americanos costumam usar essa expressão para coisas banais, de pouca importância e que não deveriam demandar nosso precioso tempo. Ou seja, situações cotidianas, minimalistas e simples. A tirinha acima mostra exatamente isso bem como a produção Snoopy e Charlie Brown Peanuts- O filme



O filme retrata situações simples da vida e a história de amigos que brincam, possuem desejos e sonhos comuns sem precisar de computador, videogame, celular, redes sociais ou qualquer outro aparelho eletrônico.

A produção tem como foco o amor platônico de Charlie Brown por uma garota ruiva e a aventura imaginativa de Snoopy de conquistar a cadela Fifi e ser um excelente aviador. Amor, relacionamento, amizade são retratados no filme sem muitos recursos subjetivos, embora com computação gráfica e efeito 3D, deixando a lição que não é preciso de muita coisa para ser feliz. Sonhar grande, através de pequenas coisas.

"O mais legal de tudo é que apesar da abordagem gráfica ser outra, com uma animação computadorizada em 3D, a ideia permanece a mesma, sem informática, celulares ou qualquer mídia social. A socialização ocorre de forma real e cara a cara. É nostalgia pura". (Cinepop)





3 lições peanuts

Foram várias as lições peanuts que pude extrair do filme, mas resolvi falar de 3 delas. 

1- Vida

Os personagens possuem várias personalidades e uma forma de ver o mundo e a vida. Será fácil nos identificarmos com seus dilemas, pois as situações vivenciadas por eles são comuns às nossas. O pessimismo de Lucy e a resiliência de Charlie para lidar com situações difíceis são um exemplo disso. 




2- Amizade

Todas as crianças são amigas, deixando o preconceito e os problemas de lado. Compartilhar divagações, participar de momentos alegres, ter lealdade e intimidade são algumas de suas atitudes. Charlie e Snoopy tem uma amizade duradoura e forte. Charlie e Lucy é o tipo de amigo "a gente se odeia, mas se ama". Enfim, para ser feliz nas amizades não é preciso muita coisa.





3- Amor


O primeiro amor, puro, genuíno e simples também é retratado na produção, tanto quando Charlie se apaixona pela "menininha de cabelinho ruivo", como quando Snoopy por Fifi. Amar é sublime, mas também é algo simples que precisamos fazer todos dias. Como bem retratado em Peanuts amar é saudável e não precisa de grandes coisas para provar esse sentimento. Como exemplo dessa lição peanuts cito: a cena em que Charlie Brown lê o livro Guerra e Paz para agradar seu amor platônico e devolve a caneta da menina ruiva e quando Snoopy salva Fifi do perigo. 

Ambos esses amores não correspondidos trazem uma lição:

"Um amor não correspondido pode ser o que [...] precisa para mudar a si mesmo. Uma experiência negativa com o amor pode fazer você se sentir indigno de ter o mesmo sentimento em troca – assim como Charlie Brown –, mas é importante saber encarar a situação com outro olhar". (Brasil Post)





Saber lidar da melhor forma com a vida, possuir amizades duradouras e fortes e amar, não importa quem, são coisas simples da vida que devemos colocar mais em prática. Talvez a lição peanuts mais importante, que eu ainda não falei, é saber viver a vida com simplicidade e nunca desistir dos sonhos, mesmo com os problemas e a incapacidade. Como bem Charlie Brown nos ensinou devemos ter dedicação, força de vontade e resiliência sobre o pessimismo para atingirmos os locais mais altos em nossas vidas. Voe de forma simples! J-J


Por: Emerson Garcia

sábado, 20 de fevereiro de 2016

[TAG] Minha história em 10 músicas



Vamos responder a mais uma TAG. Eu gosto de respondê-las, então sempre me indiquem! A TAG de hoje foi indicação da Nalanda Pita, do blog Por aí. Vamos as perguntas.


Uma música que...

1- Te lembre um momento bom
Aquarela- Toquinho, porque eu ouvia na infância nas propagandas da Faber Castell. Era uma época feliz e alegre, que eu não tinha preocupação com nada.





2- Defina sua vida
Terminei indo- A banda mais bonita da cidade. É uma música extremamente triste, mas que traz uma mensagem forte, que tem tudo a ver com a minha vida. Por mais que a vida tenha me dado experiências e maturidade, ainda me sinto inseguro, com relação à várias situações. A canção é interessante porque fala de ser pessoa, ser humano, ser único, introspectivo, ter uma vida solitária, mas também fala de amores e relacionamentos, e claro, tudo isso mostrando como minha personalidade é.





3-Te faz dançar na balada
Live For The Drop- Capital Kings, porque não te deixa parado e te obriga a dançar, mesmo que do seu jeito próprio.





4- Foi o tema de um relacionamento?
Não tem como não lembrar de Amigo apaixonado- Victor e Léo e de Tardes Negras- Tiziano Ferro.








5-Te faz chorar
Há um lugar- Heloísa Rosa. 





6-Seria o toque do celular É o toque do meu celular
Vocês poderão até rir, debochar de mim, ou qualquer outra coisa, mas o toque do meu celular é o instrumental de Bang!- Anitta. Acho muito massa, e não sei se o trocaria tão cedo.




7-Você gostaria de tatuar
Não tenho a mínima ideia.

8-Te deixa com vontade de ficar com alguém
Não tem.

9- Você tá viciada agora
Pedra na mão- Disco Praise. Ela é muito massa, e eu tô dançando ela direto.




10- Faz as pessoas lembrarem de você

Bring me to life- Evanescence e Tempo de pipa- Cícero.








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Por: Emerson Garcia
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