sexta-feira, 31 de julho de 2015

5Q: Cidades de papel








Moral
O que é mais importante na vida: um relacionamento amoroso que pode não dar certo ou uma amizade duradoura?

Cena boa
As cenas da viagem de carro. Todas as cenas são muito legais e engraçadas. Os amigos do personagem principal são a maior comédia.

Cena ruim
Não houve cena ‘pior’ no filme, mas a cena que menos gostei foi quando o Q finalmente encontra a M. (Entendedores entenderão). Eu estava realmente esperando muito mais para esse momento.

Perfil
Quentin é super apaixonado por Margô desde que eram crianças. Margô, com o passar dos anos, esquece-se da amizade com Quentin. Sua reputação cresceu e ela é uma lenda da escola. Tudo o que ela faz, as pessoas aumentam para que ela seja sempre “foda”. Porém, tudo muda quando, no meio da madrugada, Margô entra na janela de Quentin e lhe pede um favor.

Opinião
Não tenho o que reclamar do filme. Mais uma vez, outra obra de John Green vai ao cinema e não decepciona. Eu ainda não li o livro, mas parece que os fãs também gostaram. Entretanto, eu questiono um pouco o senhor John. Ele DETESTA a felicidade de seus personagens porque, tanto em A culpa é das estrelas quanto em Cidades de papel, seus personagens estão felizes por um momento, até que tudo muda. Aguardando agora: Quem é você, Alasca? *-* J-J


Por: Thiago Nascimento

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Quinta de série- nostalgia: Witches of East End






Olá, pessoal! O Quinta de série– Nostalgia vai ser sobre Witches of East End. Estava programado para ser Friends, porém a pessoa que iria escrever não teve o compromisso de enviar o texto no combinado.



Witches of East End é uma série baseada no livro de Melissa de la Cruz de mesmo nome, focada no ocultismo. Isso mesmo! Bruxaria. Conta a história de Freya e Ingrid, duas irmãs que não sabiam que eram bruxas, até que sua tia Wendy chega na cidade.




Freya começa a desconfiar que tinha algo “de errado” quando ela acidentalmente causa mal a sua futura sogra. (Algo que todos desejam fazer, certo? rs)



Ingrid, à príncipio, não acredita que ela é uma bruxa de fato. Ela é uma bibliotecária que fez sua tese de graduação sobre Asgard, mundo de onde elas vieram, mas ela e Freya não sabem disso ainda.

Tem também a mamãe Beauchamp, a Joanna. Ela é a rainha da bruxaria. Não tem uma magia que essa mulher não conheça. Ela sofre muito, pois foi amaldiçoada a viver eternamente, e ver as filhas morrendo e renascendo com novas personalidades.



Houve umas especulações e uns hatters (sempre tem, né?) que compararam Witches of East End com Charmed, uma série também sobre bruxaria, que terminou em 2008. WofEE não tem muito ao que comparar a Charmed, a não ser pelo fato de ser uma família bruxa; ser sobre bruxaria e; elas se meterem em muitas encrencas para defender as pessoas e o nosso mundo.

Pra quem, assim como eu, gosta de flashbacks, há bastantes no programa. Eles conseguem explicar algumas coisas do presente através deles.



Infelizmente, a série foi cancelada em sua segunda temporada pelo canal Lifetime. Houve protestos e abaixo-assinados online para que a emissora continuasse com o show. Foram mais de 300 mil assinaturas. Há rumores que a companhia de streaming, Netflix, assuma e de continuidade a série. Eu, pessoalmente, estou torcendo para que isso seja verdade, até porque, as séries da Netflix nunca desapontam.

Então é isso, gente! Bom resto de semana para vocês e até a próxima semana, com The Flash/Arrow. Fiquem com o trailer de WofEE! J-J





Por: Thiago Nascimento

terça-feira, 28 de julho de 2015

Inclusão e o "dedo do meio" no Whatsapp



Nada de Black Face, nem #somostodosMaju. A nova forma de combater o preconceito é através do Whatsapp. Essa foi uma das interessantes descobertas que tive na noite de ontem. A nova atualização do Whatsapp (disponível para Android e IOS), traz uma versão "menos racista" (irei explicar mais adiante) de ícones já conhecidos, como a "princesa de coroa", "palmas" e o "hindu de tunica". A atualização traz também a saudação de Spock (Star Trek); um ícone pra lá de polêmico; possibilidade de silenciar pessoas e marcar mensagens como lidas; e também, personalizar o som de notificação de pessoas, ou seja, pra cada pessoa você pode colocar um toque. 

A atualização ainda não está disponível na Play Store nem na Apple Story. Para adquirí-la, você deve baixá-la diretamente do site do aplicativo, observando nas configurações se no item "segurança" a opção de "permitir a instalação de aplicativos de outras fontes além da Play Store" (não sei como é em outros sistemas) está marcada. Não consegui ter o ícone polêmico ainda. É um processo mais complicado. O fato, é que essa nova atualização trouxe uma reflexão.


Ícones de todas as raças


Para os viciados em Whatsapp de plantão: "Alguém poderia me dizer como era a pele da princesa de coroa?", "A cor do hindu de tunica?", "A cor da pele das mãos que batem palma?", "A cor dos membros do ícone da família?" ou, até mesmo, "A cor do policial?". Respostas: branca, negro, branca, brancos, branco. Ou seja, cores pré-concebidas que não poderiam variar de forma alguma. 

Sabe-se que o mundo é uma mistura de raças, e que os tempos de segregação racial já passaram (Graças a Deus!). Poucas pessoas perceberam, mas o Whatsapp foi preconceituoso ao fazer os ícones. Agora, para cada um deles (na seção de "pessoas") temos 6 variações de peles: parda, branca clara, branca escura, morena clara, morena escura, negra. 

Se uma ação como essa, de mostrar a variação de raças dos seres humanos, fosse usada para acabar com o preconceito contra o jogador Daniel Alves (lembra da banana jogada no campo de futebol?), acharia a ideia genial. Agora, o que aconteceu, foi as pessoas, e os "idealizadores humanistas", deixarem Daniel mais com cara de macaco do que ele já estava. Dizer que #somostodosmacacos, é desrespeitar nós mesmos, e uma atitude racista e preconceituosa. #Somostodossereshumanos #detodasasraças.


À esquerda, foto de Neymar em apoio a Daniel Alves; À direita foto de Ota Benga, Zoológico do Bronx, Nova York, em 1906. Comparar negros à macacos é um insulto racista, em ambos os casos.



Ícones de todos os gêneros


O Whatsapp não foi a primeira rede social a ter a atitude de inclusão, mas o Facebook, recentemente, mudou a ordem de seus ícones. Uma mudança sutil, mas que trouxe uma série de reflexões e significados. 

Para quem se lembra, os ícones de "solicitações de amizades" trazia primeiro a figura de um homem e de uma mulher do lado. Agora, é o contrário: a mulher vem em primeiro plano, tanto nesse ícone, como em outro, onde ela está na frente de dois homens ("grupos de conversas"). Para as feministas de plantão, essa foi uma conquista e tanto. A mulher, que antes era menor que o homem, agora tem o mesmo tamanho. Mais um dos simbolismos para analisarem com cautela. Isso tudo, pra mostrar que o poder do machismo na sociedade não é mais tão forte assim





Da inclusão para o insulto


Agora a frase: "Eu vou xingar muito no Whatsapp!" vai fazer muito sentido para os insultadores e mal educados. A opção de mandar alguém "para aquele lugar" já é possível. Mas claro, tudo tem que ser feito com moderação, se você não quiser ser bloqueado. 



O fato é que o Whatsapp tem se modelado à sociedade atual. Várias formulações estão sendo feitas, para atender a todos, independente da cor, do estilo. Atende até aqueles que não tem papas na língua. J-J



Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Antes e depois

A sociedade e as relações mudaram. A evolução tecnológica dos anos 90 para 2000 foram assustadoras. Os hábitos, costumes, relações, também. Confira algumas ilustrações que encontrei no site Tudo Interessante e divirta-se! Eu me vi em várias dessas situações.

















































E aí?! Mudamos pra melhor ou pior? Boa semana! J-J


Por: Emerson Garcia

sábado, 25 de julho de 2015

Guerra dos frios



Para quem achou que a guerra entre Sadia e Seara acabou no episódio do S de que?, enganou-se. Agora é a vez da Sadia, que colocou no ar uma propaganda de uma das marcas da BRF, a Perdigão. A estratégia foi a de usar uma marca que bata de frente com a Seara no ramo de frios, que seria a Perdigão. Confira a propaganda:



Ela traz um casal querido pelo público: Angélica e Luciano Huck. O comercial bate de frente com a propaganda da Seara que diz "Saia do automático. A qualidade vai te surpreender", que foi comentado no outro post pela minha querida Thami Sgalbieiro. A Perdigão diz para "ir na certeza" e "evitar a surpresa", além de mostrar os vários benefícios de sua salsicha. Lembra que eu falei que uma marca precisa mostrar suas qualidades?

Na publicidade, tudo é estratégia. Essa foi uma delas, porque a Perdigão patrocinará o Jornal Nacional. Além disso, é uma tentativa da Sadia retomar seu posto de líder de frios. 

Essa só foi uma das batalhas, além do "começa com S termina com A". No último dia 16, foram julgados 5 casos, além desse, que envolvem tanto a representante da Sadia (BRF), como da Seara (JBS). Duas denunciando a linguiça da Sadia; e duas, os nuggets da Sadia. Até quando essa guerra irá durar? J-J


Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 24 de julho de 2015

5Q: X-Men Dias de um futuro esquecido (The Rogue's Cut) + [TAG] 5 músicas aleatórias

 






Moral
O quão próximo o futuro e o presente estão? Eles coexistem? O quanto seu futuro pode influenciar no seu passado?

Cena boa
Todas as cenas que foram feitas no futuro, na luta contra os sentinelas, foram ótimas. Mas a que me deixou sem fôlego foi a cena de introdução, onde todos lutam contra os sentinelas. A cena começa a partir dos 3:30 de filme e vai até os 8:00 de filme, são 5 minutos de pura emoção.

Cena ruim
Acho que todas as cenas que tinha o professor Xavier, na primeira metade do filme, são as mais chatas porque ele não acredita que (Spoiler Alert) Wolverine tinha vindo do futuro.

Perfil
Os X-men estão sendo caçados a todo custo por sentinelas, robôs gigantescos com o poder de se adaptar a qualquer poder mutante. Com isso, eles acham uma solução: enviam Logan para o passado, antes dos sentinelas serem oficialmente criados, para tentar parar a guerra antes mesmo que ela comece. Nessa versão, temos algumas cenas adicionais.

Opinião
Como sou fã desse tipo de filme, principalmente de x-men, não posso dizer que ele foi menos que excelente. Entretanto, poderiam ter explorado mais a vampira, pelo menos nessa versão. A intenção é que a vampira apareceria, o que não aconteceu na versão de cinema, mas houveram apenas umas poucas cenas com ela (talvez 2 ou 3). A cena pós-crédito destruiu todas minhas estruturas. Cadê você, 2016? “En Sabah Nur, En Sabah Nur, En Sabah Nur!” J-J


Tag 5 músicas aleatórias



Eu e o Emerson, fomos indicados para a tag 5 músicas aleatórias pela Letícia, do blog Key to my Thoughts. Vamos as regras!

- Pegue o seu celular, Ipod, Mp3 ou até mesmo seu computador. 
- Entre no aplicativo que você escuta música e coloque no modo aleatório.
- Agora é só postar aqui as 5 (cinco) primeiras músicas que tocarem.

- E indicar 3 blogs para responder a TAG



As minhas aleatórias foram:

1. The River - Imagine Dragons





2. I Got U - Selena Gomez




3. We Can't Stop - Miley Cyrus




4. Bridgt Mender - The Fall Song




5. Panic! At The Disco - Northern Downpour





Do Emerson:

1- Your Name Is Glorious- Jesus Culture




2- Nossa Riqueza- Paulo César Baruk




3- Pushing On a Pull Door- For King & Country




4- Vamos todos adorar- Groove Soul





5- Albatroz- Cícero



E os blogs indicados são:




Por: Thiago Nascimento

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Quinta de série- nostalgia: Dupla Identidade Vs. Dexter




Séries comparativas está de volta nessa quinta, pessoal! Dessa vez, irei falar de Dupla Identidade e Dexter. Duas séries de seriais killer's. Preparados para ver Dexter e Edu se juntarem a Norman Bates?!










Qual a sinopse das séries?


Dupla Identidade: Edu é um rapaz jovem, bonito, bom moço e gentil, que se aproxima de uma moça chamada Ray, com segundas intenções. Ele se revela um serial killer, que tem prazer em matar moças jovens, mas antes de matá-las aproveita-se delas em todos os sentidos. Ele acaba indo trabalhar dentro de uma delegacia do Rio de Janeiro, para encobrir seus crimes.

Dexter: Tem como protagonista, Dexter Morgan, especialista forense em amostras de sangue, que trabalha para o Departamento de Polícia de Miami de dia, e a noite, como um diferente serial killer, que só mata bandidos, estupradores e assassinos, que a polícia não consegue prender.












Quais são as semelhanças/diferenças entre as séries?

Ambas são séries policiais, com suspense, drama e muito sangue! Só quem tem estômago forte consegue vê-las. Edu mata inocentes; Dexter, culpados. 

Edu tem uma personalidade dupla. Ele é um homem gentil, simpático, do tipo que agrada as mulheres com flores, mas por trás dessa fama, guarda um lado agressivo, perturbado, maníaco, perseguidor, deixando os telespectadores com muito ódio e raiva dele.

Dexter é uma pessoa dócil, que leva donuts para seus colegas de trabalho, um bom pai, um bom padrasto, um bom namorado, um bom irmão, um bom profissional "de sangue". Acho que está bom de elogios né?! Mas ele também tem um lado do "mal" (ou seria do bem?), e por isso, as pessoas poderiam ter ódio dele, mas o que aconteceu (pelo menos comigo) é amar esse personagem.



Ambientação

Dupla Identidade é ambientada no Rio de Janeiro nos tempos atuais (2014). As cenas foram gravadas em uma delegacia, em um prédio e um porto carioca.



Dexter é gravada em Miami, e tem um clima havaiano de praia, com músicas mexicanas, que mistura-se a ambientes de terror e assassinatos. Também é ambientada na Polícia de Miami, no laboratório de sangue de Dexter, e na casa do serial killer.




Suspense, sangue, tensão!

A realidade de cenas de tensão e horror de Dupla Identidade foram incríveis, para uma série totalmente brasileira. Como se esquecer da cabeça decepada na geladeira de Edu?Cenas com muito sangue, cortes, assassinatos, também não foram poupadas de Dexter.

Fotografia

A fotografia de Dupla Identidade é mais dark, escura e sombria. A maioria das cenas acontecem à noite, e os filtros utilizados variam do cinza, preto, branco, que deixa um clima mais intimista e macabro nas cenas. Dexter traz cores mais quentes e intensas, mas que não quer dizer que a fotografia não produza sensações de agonia.

Ficha técnica

Escrita por Glória Perez, Dupla Identidade foi produzida pela rede Globo entre setembro e dezembro de 2014. A primeira temporada contou com 13 episódios. A segunda temporada estreará em 2016.

Dexter foi produzida pela Showtime entre 2006 e 2013, e contou com 8 temporadas. Estou na 7ª temporada, e acredito que a série já não está tão boa como antes.


Espero que tenham gostado dessa Quinta de série. Fiquem com o trailer das duas, e até a próxima quinta! J-J









Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Muitos ritmos e pouca marca

Que bonitinho, todo mundo uniformizado.

Você sabe quem está no comando dos vocais do Ara Ketu? E da Banda Eva? Bem, aposto que você sabe quem é a vocalista da banda Cheiro de Amor. Não sabe? Nem eu sabia mais. A ida não muito bem sucedida de suas estrelas principais à carreira solo, e um ritmo musical que foi febre nos anos 1990, agora é apenas um emaranhado de bandas baianas sem identidade e, segundo os adeptos da Indústria Cultural, perderam seu valor estético e artístico para ser instrumento de dinheiro fácil.

Somente pouquíssimos cantores conseguiram se estabelecer de fato no cenário musical brasileiro. Exemplos: Ivete Sangalo, Cláudia Leitte. O restante voou sem combustível e lubrificante (ou “granola”) para alcançar cenários mais vindouros, e sumiram no oceano do semiostracismo ou algo parecido.


“Quem é o cantor?”
As bandas de Axé Music restantes fizeram rotatividade de vocalistas, mas sem nenhuma evidência clara de identidade. Tipo: peça a uma pessoa comum citar um nome do jogador do São Paulo FC. Ela dirá “Rogério Ceni” e só isso mesmo. E se perguntar quem é o vocalista do Chiclete com Banana e do Ara Ketu, respectivamente? Se você respondeu Bell Marques e Tatau você se enganou. Quem é o atual equivalente da Banda Eva? Saulo Fernandes? Não! Até o carinha do Rebolation foi embora e nem me lembro pra onde foi. Neste ano, em que julgam ser os 30 anos do ritmo musical, não vemos essa afinidade entre fãs - gente comum que não curte, mas conhece o gênero. Não sei se foi o mesmo sentimento de ego que minou os grupos de pagode e samba do circuito cancioneiro.


Minhas lembranças do Axé Music...
... São aquelas em que até as canções eram boas e não tinha esse caráter industrial e fordista. Em Brasília, nos meses de agosto tinha a fantástica Micarecandanga – o carnaval baiano fora de época. Nitidamente, vi o Durval Lelys trocando a música A dança da tartaruga para A dança da manivela. Lembro-me de Daniela Mercury com o seu Canto da cidade. Ivete também estava lá reinando. O pessoal se divertia de verdade. Fiquei até feliz por encontrar essa matéria do Correio Brazilienze sobre o evento.

Hoje, o que encontro são bandas sem esse valor estético e musical, canções monossilábicas, e até bandas de outros ritmos musicais no lugar da original Axé Music. O que era Micarecandanga virou “Brasília Indoor” (que depois foi “Brasília Elétrica” para não-sei-o-quê). 

É pessoal, isso foi um desabafo daqueles que faço questão de compartilhar. Deixo claro que não sou saudosista (e nem sou contra quem seja), mas parece que tudo feito, criado e composto, está sendo de qualquer jeito e sem critério. J-J


Por: Pedro Blanche

terça-feira, 21 de julho de 2015

Deixai os pequeninos apresentarem programas infantis




A decisão judicial de retirar os apresentadores mirins do comando do Bom dia e Cia na última semana (15), levantou uma discussão: será que os pequeninos foram vítimas de exploração infantil, como alegou a Justiça?! 

Matheus Ueta e Ana Júlia estavam a um bom tempo na frente do programa, desde o fim de Carrossel. Não faziam um trabalho pesado. Nem tinham as marcas disso em seus corpos. Não deixaram a escola. Não foram afetados em suas notas escolares. Embora, a apresentação do programa, configure um 'trabalho', já que ambos são contratados, recebem por isso e trabalhem em um horário definido, não pode ser considerado exploração infantil. E vou explicar o porquê.

Trabalho infantil é quando a criança é escravizada, quando sua mão de obra é utilizada, quando tem jornadas de trabalho desumanas, e, sobretudo, quando deixam de estudar (talvez faça uma reportagem sobre o tema em breve). Segundo o PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio), em torno de 4,8 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, estão trabalhando no Brasil. E garanto a você que Matheus e Ana Júlia não estão incluídos nesses dados. Um alvará foi expedido para o Ministério Público do Trabalho, em que autorizava-as a apresentarem o programa, com seus dados, jornada de trabalho e uma advertência para cumprimento das obrigações pactuadas.

Para provar que apresentar um programa de TV não atrapalha os estudos, vamos trazer o exemplo dos então apresentadores do mesmo programa: Yudi Tamashiro e Priscilla Alcântara, que na época eram adolescentes, um pouco maiores que Matheus e Ana Júlia. Em uma entrevista, eles disseram que tinham tempo de apresentar o programa de manhã, e estudar na parte da tarde. É uma questão de administração e responsabilidade que o SBT tem não é de hoje.


Talento
O trabalho infantil, se não for do tipo 'ferrenho', escravo e explorador, pode trazer benefícios aos pequeninos. Ele pode gerar talentos, aptidões, bem estar e diversão. Não estou dizendo que toda criança deva trabalhar desde cedo. Nem que elas devam abrir mão da infância para encarar uma carreira. Não é isso. Mas se uma criança gosta de cantar, entrevistar, interpretar e apresentar, porque tirar a oportunidade dela de desenvolver esse talento?!

O elenco de Chiquititas e Carrossel (inclusive Chiquititas pode sair do ar pelo mesmo motivo dos apresentadores do Bom dia e Cia) é composto em sua maioria por crianças. Garanto a vocês, que são talentosíssimas, embora a novela não faça muito meu estilo. O SBT não obrigou nenhuma delas a atuarem. Elas estão no ar porque gostam do que fazem. O que aconteceria se elas saíssem do ar?! Imagine se Maísa saísse do Bom dia e Cia e não pudesse mais voltar a TV? Seria um talento desperdiçado. Ela nem Carrossel faria...

Programas infantis já foram apresentados por adultos também, e não gerava tanta controvérsia pela justiça. Eliana, Xuxa, Angélica e Jaqueline Popovic, foram algumas delas. Gostava das experiências, culinária, artesanato e músicas da Eliana. De um tempo pra cá, são crianças que apresentam esses programas, e acho que continua legal.


Outro lado da moeda
A pergunta: por que será que a justiça declinou o alvará que dava direito aos meninos apresentarem o programa? Pode ser o grande 'x' da questão, e pode colocar por terra o que falei até agora. Vamos ver como será o desenrolar dessa história. Enquanto isso, Sílvia Abravanel apresenta o Bom dia e Cia.

Excessos podem existir em empresas de comunicação, com relação a crianças. Não disse que elas estão imunes. Em 2009, Maísa foi proibida pela justiça de participar do Programa Sílvio Santos, no quadro Pergunte à Maísa, porque o juiz entendeu que ela estava passando por situações impróprias, como quando foi trancada em uma mala e quando assustou-se com um menino de máscara de monstro. Sílvio Santos riu dela em ambas as situações.

Na época, eu até fiz um texto criticando a decisão da justiça, e disse, que não via Maísa desprotegida, nem explorada, que Sílvio Santos era como um 'pai' pra ela; e que até a justiça não se preocupava com assuntos mais sérios, como a exploração sexual infantil. Hoje, eu penso de outra forma: Maísa foi explorada no Programa Sílvio Santos, sim. Hoje entendo que precisamos resguardar as crianças. Na época eu não fiz uma análise profunda, mas hoje percebo que ela foi 'abusada', porque já tinha um programa semanal, além desse quadro.




O musical de Miguel Falabella, Memórias de um gigolô, também sofreu censura da justiça, recentemente, por trazer dois atores-mirins na peça, Matheus Braga (13) e Kalebe Figueiredo (10). Segundo a decisão judicial, o texto da peça contêm uma linguagem inadequada, que prejudicaria os pequeninos, além de um deles ter que falar a palavra 'masturbação'. Concordo com a justiça, tão somente, por prevení-los de entrarem nesses conceitos sexuais mais cedo. É o mesmo que aceitar cantores mirins cantarem 'boquete', 'piru' e 'pau'. Se não fosse preciso que falassem 'masturbação', não concordaria com a decisão da justiça. Elas estariam desenvolvendo um talento, como até mesmo Falabella disse em um protesto no palco:

"O teatro, senhor juiz, muito pelo contrário, ensina esses dois jovens talentos a dominar a língua, a se expressar com clareza, a aguçar o raciocínio e a olhar o mundo com os olhos da poesia. E o teatro musical ainda por cima lhes ensina a música''.



O 'trabalho' infantil, observando todas essas premissas que expus, não é exploração nem escravidão. Continuo dizendo que criança tem que ser criança, mas dizendo também, que ela pode desenvolver seus talentos. "Deixai os pequeninos apresentarem programas infantis, fazerem novelas, peças de teatro, e até cantarem" (contanto que não sejam funks proibidões como "O Pedrinho vai botar, se prepara, se prepara, eu vou botar"). É um direito que elas possuem, desde que não deixem de estudar. J-J


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Vibe Humor: music party



No Vibe Humor de hoje atenderei o pedido de uma querida leitora.





Juliana, sua playlist foi feita com todo carinho. O tema é Music Party. músicas para tocar em aniversários, festas e baladas. A lista está bem pra cima. Tem música pop, músicas com pegadas eletrônicas, disco, rap, entre outras. Chegou a hora de aumentar o som! A festa vai começar!






Comecei com Ariana Grande, The Way. Uma música dançante, porém mais ambiente, para as pessoas já entrarem no clima de balada. Bastante estalos de dedo, em um clima suave. I love the way you make me feel (Eu amo o jeito que você me faz sentir).

Birthday é mais pra cima, bem mais dançante e sensual. Tell 'em that is my birthday Tell 'em that is my birthday (Diga a eles que é meu aniversário então Diga a eles que é meu aniversário então). É pra bater palmas e dançar muito!

Pra relembrar um pouco de Glee, Don't You Want Me. Tem uma pegada eletrônica bem interessante. It's much too late to find, you think you've changed your mind You'd better change it back or we will both be sorry (É muito tarde para encontrar, você acha que mudou sua mente É melhor você mudar de volta ou nós dois se arrependeremos).

Jamie Foxx canta Blame It Ft.T-Pain, que tem um ritmo eletrônico, com uma pegada de rap. Blame it on the a a a a a alcohol Blame it on the a a a a a alcohol (Coloque a culpa no á-á-á-á-álcool Coloque a culpa no á-á-á-á-álcool).

A festa começa a esquentar com Tik Tok, da Ke$ha. Eita saudade do final da primeira década dos anos 2000 heim?! É praticamente um hino: Don't stop, make it prop DJ, blow my speakers up Tonight, Imma fight 'Til we see the sunlight Tick tock, on the clock But the party don't stop, no (Não pare, agite-se DJ, explode meus auto-falantes Nesta noite, eu vou resistir Até nós vermos o sol nascer Tique toque, no relógio Mas a festa não para, não).

A festa não pode parar de jeito nenhum! Começamos a ficar "chapadão" com Blame It Ft. T-Pain, depois com Tik Tok, e agora com Red Solo Cup. Quem não já bebeu em um copo vermelho, ou pelo menos sonha em beber? O massa é que o cantor já canta "pra lá de Bagdá". Tem um ritmo bem country a música. Red solo cup, i fill you up Let's have a party, let's have a party I love you, red solo cup, i lift you up Proceed to party, proceed to party (Copo vermelho, eu te encho vamos ter uma festa, vamos ter uma festa Eu te amo copo vermelho, eu te levanto Continue a festa, continue a festa).

Voltamos em grande estilo aos anos 80, com Bee Gees e You Should Be DancingYou should be dancing, yeah (Você devia estar dançando).

Tem música brasileira nessa lista também! Sinta a vibe de Ton Carfi e Nossa Festa(oh oh) Essa é nossa festa, (oh oh) a música liberta (oh oh) eu vou cantar, (oh oh) nessa nova festa (oh oh) a galera dança, (oh oh) com a mão pro ar.

Não tem como ficar parado ao ouvir Mergulhar, de André Valadão. É ótima para dançar! Me leva mais profundo Me leva até o fundo Onde não ouço mais o mundo.

Terminamos essa playlist com o famoso "arocha". Essa é pra dançar agarradinho e mexer todos os músculos do corpo. "Não para, não para, não para, não para, não para Não para, não para, não para não".





Espero que tenha curtido a playlist, Ju. E que vocês possam curtir também, pessoal! Até daqui a 15 dias, com a próxima lista. J-J


Por: Emerson Garcia
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