sexta-feira, 26 de abril de 2013

Atitudes que movem o mundo



Exatamente às 22h17 do dia 25 de Abril, uma mulher desconhecida senta ao meu lado no ônibus. Cabelos castanhos, blusa de lã e bolsa vermelha. Logo a nossa frente há um rapaz, alto, moreno e com ele uma mochila preta. Duas garotas dão o sinal para descer. Ao saírem, ele senta no banco onde elas estavam. 

Ele um pouco transtornado liga o celular e começa a escutar uma música do gênero Funk. Com o seu jeito malandro de ser, a mulher ao meu lado retira um CD evangélico de dentro da bolsa, fica olhando com os olhos de ternura para o rapaz e assim que o ônibus se esvazia ela entrega o CD para o rapaz e diz:

- Aceite esse Cd é de coração que lhe dou ... 
Ele olha para ela e diz:
- É de coração "memo?!" 
- Sim, espero que assista, Deus te abençoe, diz a moça.
Então ela desce no próximo ponto e o ônibus continua seu caminho. 


Eu como telespectadora desta atitude, vi o que os dois não viram, mas sim, sentiram: a lágrima no olhar da moça e o timbre de voz baixo, como se tivesse segurando o choro ... O olhar do rapaz, se sentindo notado por alguém, como se Deus estivesse dando uma outra chance a ele (digo outra chance, pois escutei ele conversando com um colega, dizendo que ficou preso durante 6 anos e não sabia mais o que era liberdade).


Talvez em uma tarde de domingo ele assista ou apenas irá pegar o Cd e deixar na estante junto ao pó. Nunca iremos descobrir. Mas a lição e o momento ficou marcado, pois são atitudes como essa que nos fazem refletir sobre a vida, faz com que acreditemos em um futuro melhor, que existe amor e compaixão em todo lugar, até  mesmo dentro de um ônibus ...

Se hoje não deu certo, calma! Amanhã você tenta novamente, se sentiu algo forte dentro de você para fazer algo de bom para o próximo ou para si mesmo não tenha medo, faça! A vida é movida por atitudes e qual é a sua ?! J-J




Por: Thalíta Moreira

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Três anos de explosões no Sol em apenas 3 min.




Desde o primeiro semestre de 2010, a sonda Solar Dynamics Observatory, da NASA, está tirando fotos contínuas do Sol, uma a cada 12 segundos em 12 comprimentos de ondas diferentes. O resultado é magnífico. 

As fotos, que mostram o Sol explodindo com erupções solares e ejeções de massa coronal, revela o astro até chegar ao seu máximo, que é o pico da atividade solar em um ciclo de 11 anos. O vídeo junta duas imagens de cada dia por um período de três anos. J-J



Eis alguns dos melhores momentos separados pela NASA:

00:30;24 Eclipse Parcial da Lua                                                                

01:11;02 Erupção X6.9 de 9 de agosto de 2011, atualmente a maior deste ciclo solar  
                                 
01:28;07 Cometa Lovejoy, 15 de dezembro de 2011   
                                                           
01:51;07 Trânsito de Vênus, 5 de junho de 2012   
                                                                                 
02:28;13 Eclipse parcial da Lua


Referencia: UOL 

Por: Thalíta Moreira

terça-feira, 23 de abril de 2013

Vibe humor: Vibes-estima





Música. Um ramo da indústria cultural que é unânime a todos. A maioria gosta. Ela serve para embalar, muitas vezes, a nossa vida; ou, no meu caso, para preencher o espaço enfadonho de 4h dentro do ônibus toda sexta-feira. O fato é que a música está presente no nosso dia-a-dia.

Seja de ritmo mais dançante, ou aquela mais devargar, a música nos provoca sensações, boas ou ruins. A musicoterapia nos diz que existem células no nosso corpo que trabalham de várias formas e respondem aos ritmos com maior ou menor abertura dos poros, isto é, que a música estimula as células e a gente sente que aquela música é dançante, melancólica, que aumenta ou diminui a nossa auto-estima.

A imagem acima pode ser verdade na maioria dos casos. As vezes encontramos depressivos e quando colocamos música ALEGRE... e um passe de mágica: FICAMOS ALEGRES!!! Mas  como eu sou do contra quando tô depressivo, coloco a música mais depressiva que existe (Cícero e Greys Anatomy que o digam) e um passe de mágica: TÔ MAIS NO BURACO DO QUE NUNCA!!! Mas não será de músicas depressivas que eu vou falar hoje...

Vou falar daquelas músicas que nos ajudam, e muito, a aumentar a nossa auto-estima quando estamos tristinhos. Preparei uma playlist super especial para vocês:






O Sol sempre me ajuda nos momentos em que estou com medo do futuro, desanimado, dolorido, com frio. Sei que quando estou com frio eu escuto essa música. Quer coisa mais linda do que o sol nas nossas vidas?

Tudo está parado é aquela música que nos coloca pra dançar, não importa se a gente está sentado ou deitado!! A escuto sempre que preciso falar algo que me "deixa preso" dentro de mim ou com aquela sensação que eu preciso falar para me libertar.

Ponto cego é aquela música que se fosse possível eu a escutava a semana toda, por esperar pelo dia mais lindo da semana, que anuncia sempre belos finais de semana.

Todo mundo já teve aquele amor que nos deixou por algum motivo e Para alegrar o meu dia é a música mais alegre e depressiva, ao mesmo tempo que eu já ouvi e nos ajuda a aumentar a auto-estima.

Por último, O anjo mais velho, que já foi tema de uma reportagem minha para a faculdade. Só enquanto a pessoa amada está VIVA é que podemos agradecer e amar por sua vida!!!

Espero que com essa playlist eu tenha ajudado a muitos a provocar sorrisos, verdadeiras Vibes-estima! E você tem alguma música que levanta o seu astral? J-J




Por: Emerson Garcia

domingo, 21 de abril de 2013

Felicidades, BSB!


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dom do olhar: pólvora na tela





Em março passado fui a exposição desse chinês no CCBB e simplesmente fiquei encantado com tamanha genialidade. Seja ao trabalhar com submarinos de guerra chineses ou com aviões produzidos por ele mesmo ou mexer com fogo! Isso mesmo, o forte de Cai Guo-Qiang é a pólvora, um produto genuinamente inventado pelos chineses.




Para mim, a pólvora de Cai substitui a explosão de cores e pinceis, pois ao explodí-la percebe-se que ela preenche e ainda ultrapassa a ideia original do autor, o que ele considera como "um verdadeiro acaso", nunca se sabe qual vai ser o resultado final. A imagem acima ele fez no Rio de Janeiro durante o carnaval e mostra, em detalhes, a nossa festa.









O autor teve várias telas que foram abertas ao público, que mostraram ao vivo seu trabalho de criação. O chinês deixa preparado alguns traços que ele quer em sua obra e preenche com pólvora e depois cobre a tela e "estoura", o que dá efeitos únicos e interessantes.








Como esquecer ainda dos robôs pintores? Um charme!

Palmas para esse artista! J-J



Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O delicioso tilintar dos sinos



Certa vez, em um exercício da faculdade, tive a oportunidade de provar diversos queijos. A maioria deles eu não conhecia. Saborei-os com enorme curiosidade aquelas iguarias que atiçaram o meu paladar e me fizeram descobrir suas diferenças. Mal sabia eu que estava exercendo a arte da gastronomia. Para quem estava habituado à Mussarela ou queijo prato, provar outros queijos foi um desafio.
        O primeiro que provei foi Maasdam Coroa. Queijo holandês que possui um cheiro ora adocicado, ora picante de textura um pouco macia. Ao apreciá-lo percebi que ele era uma verdadeira mutação ao paladar. No início, um gosto doce; no meio, amargo; e no final, um gosto intenso e forte que eu não consegui definir.
         O queijo de Cabra quebrou os paradigmas que eu tinha. Pensava que era um queijo gostoso, saudável e sem gordura. Sim, ele pode até ser saudável, mas seu gosto não me agradou. O cheiro suave e a cor creme enganam. Ao degustá-lo percebi que ele é mutável, como o Maasdam, sendo suave e forte.
         Já o Provolone, é um queijo que eu já conhecia e gostava. Seu cheiro é doce, sua consistência é firme e seu gosto é bem definido. Ao contrário do de Cabra, que esfarela na boca e possui um gosto desagradável, o Provolone esfarela na boca, só que é gostoso.
         O Morbier lembra o aroma do Provolone, só que não esfarela na boca, e sim forma uma massa pastosa. Esse efeito é visto no Tilsit. Queijo com ervas que possui a consistência extra macia, e que quando eu provei percebi que derretia na boca e deixava um aroma agradabilíssimo de ervas, que me fez sonhar. Ao contrário do que produziu o Font Sancor For, que embora seja macio e fique pastoso na boca, é doce e amargo.


           Assim como o Masdam e o Font Sancor For, o Gruyer possui mutações de sabor na boca. Ele pode ser doce, mas amargo. E quando a gente pensa que a mutação acabou, no final o sabor torna-se alcoólico. Já o Golda, possui um gosto aprazível e derrete na boca. Para quem gosta de manteiga, deverá gostar do Golda.
        O queijo Gorgonzola é daquele que ou você ama ou odeia. Eu odiei. De consistência pastosa, seu cheiro remete à salgadinho de queijo extra-forte. Ao degustá-lo percebi que derrete na boca. As sensações foram terríveis, um gosto picante extra-forte que demorou minutos para sair da boca, assim como o gosto do cheiro de água sanitária.
O exercício de degustação de queijos foi interessante e ao mesmo tempo um desafio, mas não posso negar que ao provar cada queijo ouvi sons de barulhos de sinos de vacas e cabras ao ouvido. J-J

Trabalho produzido para a disciplina Jornalismo Especializado II.

Por: Emerson Garcia

domingo, 7 de abril de 2013

Os JJs desejam:


quarta-feira, 3 de abril de 2013

A conta da corrupção

Com a reforma do Maracanã para a Copa de 2014, o Estádio Olímpico João Havelange tornou-se o principal palco do futebol carioca nos últimos anos. Na semana passada, entretanto, o estádio foi interditado por apresentar problemas estruturais em sua cobertura. A gravidade da situação chega a indicar possibilidade de desabamento da estrutura em caso de ocorrência de rajadas de vento superiores a 63 km/h.

Após o fechamento do local, diversos outros problemas foram constatados: sistema elétrico deficiente, parte hidráulica enferrujada, equipamentos eletrônicos de baixa qualidade e argamassa ruim estão entre os principais deles. O resultado é visível em muita ferrugem, rachaduras, quedas de energia frequentes e problemas constantes com fornecimento de água.

Com capacidade para até 46 mil pessoas, o Engenhão foi erguido durante dois últimos mandatos de César Maia (PFL, hoje DEM) na prefeitura do Rio. Sua principal finalidade era receber as competições de atletismo e futebol nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e fazer parte do legado esportivo que a competição deixaria para a cidade.


Ironizado como “Vazião”, estádio recebeu apenas 8.184 torcedores – 5.732 pagantes – para Flamengo x Portuguesa, pelo Brasileirão de 2012 (Foto: Allan Virissimo).



Inicialmente, a responsável pela obra foi a construtora Delta (envolvida nos escândalos do bicheiro Carlinhos Cachoeira), posteriormente substituída emergencialmente por um consórcio entre a OAS e a Odebrecht. O custo ao erário foi de R$ 376 milhões, mais de seis vezes o valor previsto inicialmente (R$ 60 milhões).

As obras deveriam durar pouco menos de dois anos, com conclusão no fim de 2004. O plano foi por água abaixo com os sucessivos atrasos nos trabalhos, que levaram ao aumento de prazos e custos. Já sob suspeitas de corrupção, a obra sofreu outro baque com o abandono da Delta, que alegou não ter condições financeiras de concluir o empreendimento. A OAS e a Odebrecht assumiram às pressas, com calendário apertado, e o estádio acabou inaugurado às vésperas do Pan, em 31 de junho de 2007.

REJEIÇÃO E DÚVIDAS- O Engenhão é conhecido por não ter caído no gosto dos cariocas. De acesso considerado difícil e com estrutura limitada em seus arredores, a arena costuma registrar públicos bastante modestos mesmo em jogos de maior apelo. O excesso de jogos na falta do Maracanã e sua frequente utilização para outros eventos, como shows e apresentações, muitas vezes danifica seriamente o gramado, o que gera reclamações das equipes que jogam ali.


Deterioração da estrutura metálica é apenas um dos problemas do Engenhão (Foto: Daniel Ramalho/Terra).


Menos de seis anos se passaram desde sua abertura, mas há seis dias o estádio foi interditado sem que o poder público saiba exatamente o que deve fazer, o valor dos ajustes e quando poderá reabri-lo. Além de ter exposto o público ao perigo por tempo desconhecido, a situação afeta clubes, torcedores, o campeonato estadual, o comércio da região e todas as atividades econômicas ligadas ao pleno funcionamento do Engenhão. E o prejuízo nem contabiliza a imagem arranhada do Brasil pela repercussão negativa no exterior.

Apesar de tudo isso, o maior prejudicado é sempre o mesmo: o cidadão. Quem pagará pelas reformas necessárias? Como tanto dinheiro investido resultou numa obra de tão baixa qualidade? E mais: vai acontecer o mesmo com os estádios da Copa? Com as instalações levantadas para os diversos esportes das Olimpíadas? (leia o post de Emerson Garcia do dia 23/07/12). Quanto tempo eles vão durar até a interdição e a necessidade de mais recursos públicos para reformar o que foi construído com cobiça e desleixo?

São muitas as questões que ficam para o contribuinte. Novamente a população assiste uma obra cara, mal realizada e que coloca em risco a segurança e a integridade das pessoas ter sua única e questionável utilidade comprometida pela incompetência na gestão pública. Não há troféu nem medalha que ofusque tantos gols contra. J-J

Por: Allan Virissimo
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