sábado, 31 de dezembro de 2016

Dom do olhar: Boa sorte, um ensaio!





Gabriel Estrëla, brasiliense, ator e idealizador do projeto Boa sorte, um ensaio! 



O mês de dezembro é conhecido como o mês da Luta Contra a Aids ou dezembro vermelho (no JJ já falamos do porque da escolha dessa cor). Com essa ideia, surgiu o Boa sorte, um ensaio!, um projeto  de Gabriel Estrëla em parceria com a Cia. Fábrica de Teatro, o fotógrafo Daniel Fama e os produtores Gabriel Martins, Josuel Júnior e Tássia Aguiar. O ensaio já vem sendo encaminhado desde o ano passado (outubro) e já foram divulgadas diversas fotos nas redes sociais.

O projeto reuniu cerca de 60 modelos voluntários que retrataram a vida de quem vive ou convive com HIV. As sessões fotográficas trouxeram duplas, trios - e até famílias inteiras! - de diversas sorologias, raças, diferenças culturais e sexuais. Cada pessoa foi fotografada abraçando a outra, em um sentimento de amor e compreensão - o "abraço da aceitação". Gabriel Estrëla explica mais:

"Metade dos modelos são soropositivos, mas não necessariamente foram pareados de forma sorodiferente, um positivo e um negativo. A ideia é que justamente se perceba que é impossível definir, pelo corpo, quem tem ou não HIV".




Para participar da iniciativa, cada modelo deveria responder: "que abraço te dá sorte e que cor ele irradia?". Desse modo, as fotos tiveram uma cor predominante, baseada nas sete cores do arco-íris. E o resultado foi de imagens criativas, leves, bem humoradas, diversificadas e sem preconceito.

A ideia desse incrível projeto - que é brasiliense - veio do ator Gabriel Estrëla que revelou nas redes sociais ser soropositivo. Isso desencadeou em ideias e no Boa sorte, um ensaio!O idealizador Gabriel pretende que essas fotografias rodem todo o país e o mundo, promovendo a democratização, aceitação e diálogo sobre essa doença tão grave. O objetivo é exterminar o preconceito que ainda persiste no Brasil, como Diego Iraheta falou no Brasil Post (com grifos):

"Mesmo com as campanhas de esclarecimento do Ministério da Saúde, contrair o HIV e conviver com o vírus persistiram como tabu no Brasil. Ainda que milhares de soropositivos não desenvolvam a doença, as dúvidas e o preconceito em relação ao HIV não cessaram.
Por isso, projetos como Boa Sorte, idealizado pelo artista e ativista Gabriel Estrëla, são fundamentais para colocar em debate a vida dos positivos, como ele gosta de chamar".







Os responsáveis explicaram com clareza esse projeto:






O poder do abraço

Esse belíssimo ensaio me fez refletir não só no diálogo da AIDS, como também sobre o poder de um abraço. Este, tem a capacidade de mudar tudo: desde nossas próprias convicções, até o coração ferido de alguém. Iraheta explica:

"Um abraço de verdade é um gesto de acolhimento. Ao abraçar alguém, não importa a sorologia dessa pessoa, mas o afeto, o carinho".


Ao realizar uma pequena pesquisa para escrever esse texto, cheguei à página oficial do projeto Boa Sorte no Facebook e me deparei com um incrível depoimento de Gabriel Estrëla. Assista:






Um 2017 cheio de abraços, é o que desejo




2016 está acabando - aliás, diferentemente de 2015, a retrospectiva do blog esse ano está acontecendo na fanpage e Instagram do blog e via Whatsapp (Se inscreva nas redes e não perca nenhum mês!) - e o que desejo pra todos é um ano de tolerância, abraço, carinho, amor e compaixão. Algo um pouco diferente do que foi esse ano: guerras, traições, assassinatos, sangue, falta de solidariedade, cuspes na cara e dedos apontados pra face. Que todos tenham um 2017 repleto de abraços! J-J


FELIZ ANO NOVO!
FELIZ 2017!

















Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Registrado nº1: o dia em que uma tempestade frustrou a programação da Globo Nordeste




Globo NE teve sua transmissão prejudicada por conta de um raio. | Globo Nordeste


Olá leitores e internautas. Este é o Registrado, o mais novo quadro do Jovem Jornalista. Ele será um resgate dos acontecimentos da TV brasileira com mais calma e sobriedade sobre um único assunto, o que se difere do Eu vi, onde se registra diversos detalhes da telinha. A todos vocês, agradeço pelo prestígio e atenção.

Agora, seguimos ao texto.


RECIFE, PERNAMBUCO, BRASIL – 29 de dezembro de 2015: esta grande cidade do Nordeste é atingida por raios e trovões que atormentaram os moradores. A TV Jornal, afiliada do SBT no estado, divulgou o dia seguinte deste acontecimento:







“Na madrugada desta terça-feira (29), muitos moradores do Grande Recife se assustaram com raios e trovões. A causa, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), é a maior concentração de precipitação nas nuvens. As chuvas são formadas a partir de um sistema chamado vórtice ciclônico de altos níveis (VCAN), que é quando há uma alteração do campo do vento na alta atmosfera.”


Este fenômeno meteorológico merece destaque por conta de que um raio atingiu os transmissores da TV Globo Nordeste por volta das 3h20 da manhã, impossibilitando a emissora a levar ao ar o Bom Dia Pernambuco. Este vídeo registrou todo o processo dos altos e baixos da Globo Nordeste:






O que foi feito para restabelecer o sinal

A Globo de Recife não conseguiu transmitir o seu noticiário da manhã. Tentou-se retransmitir o sinal de outras emissoras Globo no Nordeste sem sucesso. A solução encontrada foi repetir o sinal da TV Centro América – Cuiabá, Mato Grosso – porque esta emissora é o backup da Rede Fuso - explicado por Pedro Blanche neste texto.

Ao menos foi possível transmitir a publicidade local. Ainda no período da manhã a Globo Nordeste conseguiu colocar sua programação sob controle em tempo para levar ao ar o seu noticiário vespertino, o NETV 1ª edição. Com a palavra, o jornalista Márcio Bonfim:







Mesmo assim, a Globo Nordeste precisou sair do ar na madrugada do dia 31 de dezembro de 2015, após o Jornal da Globo. Renata Lo Prete gravou o encerramento do telejornal apenas para os telespectadores da emissora explicando o motivo. Veja:






P.S.: a sede da TV Globo Nordeste fica em Olinda, mas a cidade de concessão em Recife.


Sobre o sinal da Globo Nordeste


O Brasil com seus fusos horários durante o Horário de Verão. | Ilustração: Layon Yonaller


A interrupção da programação foi fundamental para garantir as transmissões do réveillon 2015/2016. Para quem não sabe, a Globo Nordeste tem o papel fundamental de transmitir o sinal diferenciado da Rede Globo para os estados que estão uma hora a menos (UTC-3h) do Horário de Brasília (UTC-2h).

Então, para quem assiste a Globo nos estados do Nordeste, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins na verdade vê o sinal da Globo de Recife. A emissora também transmite a versão local do Show da Virada mostrando a queima de fogos nas cidades nordestinas. Veja a virada de 2014/2015.


A repercussão

As redes sociais não deixaram passar em branco este episódio. A versão eletrônica da Folha de S. Paulo (F5) exibiu os tweets dos usuários comentando a exibição do Bom Dia Mato Grosso na Globo Nordeste. O Jornal Opção de Goiás também repercutiu a reação dos internautas que colocaram o BDMT em evidência nos assuntos mais comentados do Twitter.

O site Na Telinha publicou os pormenores que norteou o episódio do raio, com grifos meus:

“Além disso, a sede da Globo Nordeste está sem energia, conforme informado pela própria Meiry em seu Twitter e também no "Bom Dia Brasil", apresentado nesta terça por Ana Luiza Guimarães e Chico Pinheiro. Todos os funcionários esperaram a solução do caso na sede da emissora, onde técnicos trabalharam para restabelecer o pleno funcionamento do canal global.
Em comunicado enviado para a imprensa, a Globo Nordeste confirmou que restabeleceu os trabalhos por volta das 10 da manhã, mas que técnicos ainda trabalham para que tudo volte a funcionar de forma total. Além disso, o "NETV - 1ª Edição" será exibido a partir do meio dia, mesmo tendo pouco tempo para sua preparação.”


Em nota, a Globo falou que o incidente implicou também no andamento do site G1 Pernambuco. O sinal da TV Centro América garantiu que a região metropolitana de Recife não ficasse sem a cobertura da Rede Globo. Depois disso, as transmissões da Globo Nordeste voltaram ao normal e garantiu a continuidade da programação.

Resgatado, Publicado e REGISTRADO! J-J














Por: Layon Yonaller, especialmente para o Jovem Jornalista

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Ainda bem que o Trump venceu e o ocidente escapou (por enquanto e até quando?) de ser engolido pelos "tolerantes" da aldeia global

Columbia: um dos símbolos personificados dos Estados Unidos. | Imagem de internet

 
Caros leitores, foi muito engraçado ver que muita gente se considera "sabida", "antenada" e ciente do que se passa no mundo são as mesmas que repetem as mentiras e equívocos do que aconteceu sobre a eleição presidencial dos Estados Unidos neste ano de 2016. Os mesmos que falam um "Eu não acredito em Globo, Folha, Veja" são os mesmos que - se baseando no que estes veículos de mídia transmitem - ficaram "surpresos, chocados, atônitos e temerosos" com a vitória de Donald Trump.

Eu achava que bastaria meu texto sobre a vitória do Brexit, em junho, para alertar vocês de que nada que sai da velha mídia é puro e verdadeiro e aí só faltaram cortar os pulsos ao ouvirem que o Trump ganhou... Que ingenuidade, pessoal! Escrevo este texto agora, porque semana passada (19) Donald Trump teve sua vitória oficializada pelo Colégio Eleitoral dos Estados Unidos, já que o voto por lá - que ocorreu em novembro - é indireto.

Pois bem, vou expor os pontos que fizeram os Estados Unidos se livrar da ameaça globalista personificada em Hillary Clinton e que foi menos ruim para a América - E EM ESPECIAL O MUNDO OCIDENTAL - ter o empresário como mandatário da nação mais poderosa do planeta.


1 - O sistema eleitoral dos EUA


Os Estados Unidos e o número de delegados em cada estado. | Wikipédia em Português


Aposto que você ouviu destes "jênius da mídia" que o sistema eleitoral americano é muito antigo, obsoleto e que ele não reflete a vontade popular. É verdade que a eleição presidencial é indireta. É verdade, também, que aprendemos que as noções de "democracia" vem do princípio básico de que a maioria vence e pode comandar determinado posto. Mas a situação na terra do Tio Sam é diferente por razões históricas e tradicionais. Confira como funciona:






Em suma, a campanha eleitoral para presidente acontece e tem impacto EM TODO O PAÍS DE COSTA A COSTA. Se fosse no sistema do voto direto, todos os candidatos iriam apostar suas fichas no estado da Califórnia, pois este é o mais populoso. Como a Califórnia é composto de esquerdistas, os Democratas sempre ganhariam e os estados menores  seriam ignorados. SÃO OS ELEITORES DO ESTADO QUE ELEGEM O PRESIDENTE, NUNCA OS DO PAÍS INTEIRO! O sistema é antigo, mas funciona.






2 - "Hillary é um máximo, só foi este negócio dos e-mails e nada mais"

Foi assim que a mídia te fez pensar. Todos raciocinaram que "ambos os principais candidatos eram ruins" - velha fala do isentão para ficar de bem com todos - mas diziam que o Trump era uma "ameaça mundial" e que a alternativa "menos ruim" era a Hillary. Não é não, e não é mesmo! Hillary Clinton está envolvida em tantos escândalos que jamais seriam citados pela imprensa brasileira que está lá fora - não para dizer o que acontece nos EUA - para repetir o que se passa no jornal quase falido The New York Times e da rede de TV CNN (ou "Clinton News Network" como falam por lá!).

Por exemplo, você sabia que a então advogada Hillary Rodham (seu sobrenome de solteira) difamou uma vítima de estupro? Seu cliente - um notório estuprador - escapou das garras da justiça por causa dela. Você viu na TV Globo, na Folha, na "ultradireitista" Veja? Assista:





Enquanto muitos de vocês ficavam chocados com as falas de Donald Trump a respeito das mulheres - inclusive as que são meras "falas de vestiário", assim como as mulheres tem a suas "falas de salão de beleza" - Hillary ajudou criminosos sexuais, incluindo seu marido o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, e difamou as vítimas. Tudo isso coberto sobre o signo da "defensora das mulheres".

Ainda não acabou. Você já ouviu falar em "Lolita Express"? Não?! Isso é o que dá ouvir a grande velha mídia. Confira:






Pedofilia, minha gente! Aposto que vocês não imaginavam isso!

Além disso, tem um excerto da entrevista de Julian Assange (WikiLeaks) onde fala do envolvimentos dos Clinton com o terrorismo:







3 - Imprensa que mente e distorce os fatos

A mídia inteira falou que ficou "surpresa" com a vitória do Brexit, do NÃO do povo colombiano ao querer acordo de paz com os narcoterroristas da Farc, e da vitória do Trump nos Estados Unidos . E é claro, não esconderam sua real face ao usar de todos os meios para persuadir o povão a votar em suas candidaturas queridas. A velha mídia deixou de narrar o que acontece para colocar apelidos, adjetivos e predicados para "alertar" a população dos "riscos" de alguém da "ultra-extrema-direita-radical-racista" alcançar o poder. É só prestar atenção.








Um dos símbolos deste episódio vergonhoso da velha imprensa é a apresentadora do Hora Um da Notícia (Globo), Monalisa Perrone. Ao vivo, ela tentou criar uma narrativa de que hordas de simpatizantes de Trump faziam apologia ao racismo e outras palavras. E ainda esta boboca trapaceira e mau-caráter invoca o "bom jornalismo" para não "errar" a notícia. Pena que ela foi desmentida pelo seu colega lá em Nova York:







Antes desse episódio, Monalisa, com o seu 'medinho', classificou aqueles que defendem os valores familiares como "extremistas" e torcia que o povo americano fizesse a escolha mais sensata - leia-se VOTAR EM HILLARY, aquela que agora conhecemos bem e sem filtro:







Allan dos Santos, do Terça Livre não deixou isso em branco:








Em seu perfil pessoal, Olavo de Carvalho também comentou o ocorrido:






4 - Depois da eleição de novembro

Graças aos prints de internet que temos o que se dissera antes. Vemos o exemplo do agora vereador eleito pela cidade de São Paulo e membro do Movimento Brasil Livre (MBL), Fernando Holiday (DEM-SP). Na mesma esteira dos "especialistas" sobre política americana ele emitiu duas opiniões sem coerência sobre o assunto.


Bonita contradição hein, Fernandinho?! | Fernando Holiday/Facebook


Por outro lado, tivemos quem teve a cabeça no lugar ao falar sobre a eleição americana. Deixo claro que não sei se sua provocação foi diretamente dada ao jovem vereador.


Umas boas verdades na moleira. | Silvio Grimaldo/Facebook


Nos Estados Unidos, os que votaram em Trump são agredidos pelos "justiceiros sociais da tolerância". É claro que nossa mídia não deu um pio sobre isso, ao contrário, falou que os simpatizantes do presidente eleito é que partiam para a violência:










Paul Joseph Watson, do InfoWars, deu uma ótima análise sobre as contradições dessa gente "tolerante e diversificada":






Em meio a tudo isso, famosos também deram seus retoques de chilique. Madonna, por exemplo, prometeu sexo oral em troca de votos para Hillary. Outros queridinhos da América prometeram sair do país - alguns dizem querer ir ao... CANADÁ! (e o México, minha gente?) - mas, na prática, ficaram dentro das asas da águia ianque. Trump não deixou por isso e até ofereceu seu avião particular para que estes sensíveis famosos fugissem do "grande tirano da América".

Este usuário de rede social comenta:






Considerações finais

Eu não poderia terminar este texto sem indicar o que a velha mídia está chamando agora de Fake News (Notícias Falsas). São sites e links para que vocês tenham um acesso ao outro lado da notícia e que não fiquem reféns de mentiras e equívocos divulgados pelo establishment.


MÍDIA SEM MÁSCARA: O mais antigo portal de observatório da mídia e que já foi programa de televisão, criado por Olavo de Carvalho.

RÁDIO VOX: O portal de notícias verdadeiras que não são divulgadas com a eficiência devida pela velha mídia. Além de seus programas de rádio.

TERÇA LIVRE: Chefiado por Allan dos Santos, é um símbolo de resistência ao estamento burocrático nacional e internacional. Em seu canal no YouTube apresenta vídeos sobre variados temas.

INFOWARS: a guerra da informação tem o bom combate e vai contra a corrente do que a velha mídia dissemina.
FELIPE MOURA BRASIL: Organizador do livro O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota de Olavo de Carvalho, foi o único jornalista no Brasil que acertou a vitória de Trump e fez análises precisas das notícias.


Além disso, peço para que você, leitor do Jovem Jornalista, não se deixe levar pelo o que a velha mídia fala. Os correspondentes internacionais do Brasil no estrangeiro só copiam o que saem da mídia da esquerda internacional. Eu sou jornalista e já vi muito disso de fazer torcida os acontecimentos da notícia. É lógico que a vinda de Donald Trump a Casa Branca não trará um "mar de rosas" aos Estados Unidos e provavelmente alguns países se darão mal, mas o mundo ocidental ganha muito por não termos uma presidANTA que fala inglês e levaria o mundo a ruína dando oportunidade a terroristas e criminosos mundiais. 

Hoje é meu último texto de 2016. Semana (e ano) que vem a gente se encontra. Um atrasado Feliz Natal e um bom 2017 sob as bênçãos de Deus e da Santíssima Virgem Maria.

Até mais, pessoal. J-J













Por: Pedro Blanche

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Catraca Livre: utilizar-se da dor alheia não é informação, é falta de sensibilidade

"Imagem meramente ilustrativa".


Em abril desse ano, durante a Semana do Jornalista, fiz um post elencando três coisas que, em minha opinião, são o mal do jornalismo. Entre elas, estão as suítes póstumas - aquelas reportagens e matérias que se aproveitam de uma situação de tragédia para promover jornais ou meios de comunicação. Há quase um mês (29 de novembro), esse mal ficou em evidência após a cobertura execrável, maldosa e insensibilizante do página Catraca Livre

Jornalistas cobriam uma das maiores tragédias do esporte, enquanto a página de Gilberto Dimenstein, um outro ângulo da situação com bastidores, matérias derivadas e suítes. Por ser uma página que não se dedica a esporte, o Catraca Livre resolveu inovar na cobertura, mas acabou por transparecer a imagem de uma imprensa marrom. A atitude do Catraca Livre gerou revoltas na internet, deslikes e questionamentos sobre esse tipo de jornalismo.


Os posts na fanpage e site

Logo após a fatal notícia na madrugada, o Catraca publicou uma série de posts em sua fanpage e site que foram excluídos depois das críticas e polêmicas.










Em meio a uma situação de tristeza e luto, o Catraca Livre trouxe posts amenos, curiosos e informacionais, isso à priori. O portal de notícias usou o momento e o exemplo errados. Utilizar-se da dor alheia não é informação, é falta de sensibilidade. Colocar fotos de pessoas em seus últimos momentos de vida (inclusive dos jogadores da Chapecoense) não é jornalismo, mas sim uma atitude de asco. 

Quando escrevi o texto Solidariedade ainda que tardia? tomei o máximo de cuidado para não ser insensível com a situação, com os jogadores e seus familiares. Tanto é, que esperei passar uma semana para refletir. E o objetivo foi criticar uma situação que havia observado. 

O Jornal Livre disse que a atitude do Catraca Livre foi de extremo mal gosto e que os usuários perceberam uma certa hipocrisia da parte do portal:

"Os usuários acusaram o Catraca Livre de ser hipócrita, já que a página vive replicando textos sobre empatia e amor ao próximo".


"Mea culpa"

Após os posts publicados, o Catraca Livre começou a receber uma série de deslikes. Isso é um sinal que leitor nenhum admite uma falta de respeito dessas e que esse tipo de jornalismo é reprovado. 

No dia 29 de novembro, foi publicado um editorial na fanpage onde Dimenstein assumia toda a culpa às reportagens publicadas. Mas, antes disso, vários equívocos de desculpas foram postados, como dizer que era relevante jornalisticamente mostrar todos os lados do fato






No dia 30 de novembro, Dimenstein postou na página pessoal sua indignação contra os linchadores, o que deixou o post no Catraca Livre, no dia anterior, um tanto quanto dúbio. Veja:





Claro que, pra assumir o erro, Dimenstein teve que falar que o próximo tem mais erros que ele né?! Um vitimismo descabido. O jornalista, de início, já fala de "insanidade digital" e dos internautas cheios de ódio. Me digam se os posts do Catraca Livre também não foram uma insanidade digital?! São dois pesos, duas medidas.

Outro ponto a ser destacado é a tentativa de amenizar as publicações. Mais do que "inadequado", os posts revelaram uma falta de amor, compaixão e respeito. 

Por último, Gilberto questiona a republicação e prints dos posts do Catraca, já que os linchadores criticaram que esse conteúdo não deveria ser publicado, como se colocasse, mais uma vez, a culpa nos outros (Esse "mea culpa" é uma balela. BALELA!). Quero dizer ao jornalista ultraesquerdista que "o que foi publicado, está publicado". Uma vez na rede social não tem mais como voltar atrás. Os dedos nervosos e prints estão aí! A atitude dos "linchadores" não foi de republicar conteúdo, querido, mas de reprovar uma publicação. Entende a diferença?

Analisando em linhas gerais, o Catraca Livre tentou justificar-se, usando as desculpas erradas, o que o deixou em uma situação mais delicada. Os pedidos, frágeis e superficiais, deram margem à desconfiança e ao sentimento se a página - de fato - havia se redimido mesmo. 


BÔNUS: A página ATEA também pediu "desculpas" após divulgar o seguinte meme sarcástico:




O pedido de desculpas foi agressivo, vitimizado e ainda criticou a religião. Veja:























E não parou por aí:



















JOGO DAS SETE SEMELHANÇAS: Perceberam as semelhanças entre os discursos de desculpas do Dimenstein e da ATEA? Apontem nos comentários e eu digo se acertaram!


Sigam o exemplo!

Em momentos de dor devemos nos solidarizar, mesmo que tardiamente - quem leu o meu texto no início de dezembro sabe! - e não aproveitar-se do momento com suítes póstumas e postagens de mal gosto. A própria Playstation, que é uma empresa de games e diversão, sensibilizou-se mais que o Catraca Livre e seus pedidos intermináveis de desculpas. Vejam:





Não é hora de promover seu meio de comunicação; de fazer suítes póstumas para ganhar curtidas e visibilidade; de fazer chacota com religião; de divulgar vídeos nas redes sociais, principalmente no Whatsapp, de aviões mais seguros do mundo e de equipamentos de última geração para eles não caírem; e muito menos de vender uniformes da Chapecoense por R$ 250, mesmo que a Black Friday tenha passado! 


Repercussão

A reação, após os posts do Catraca Livre, foram imediatas: críticas, perdas e deslikes sem tamanho. Nessa página você pode acompanhar em tempo real as oscilações e quedas drásticas dos fãs, basta clicar no botão laranja "see live statistics"

Tal repercussão descortina, de vez, a decadência da qualidade do jornalismo e demonstra o poder do público que lê e consome informação. Este não tem se enganado com essa mídia cada vez mais suja e insensível. Se ficou uma lição positiva nesse fato foi a do público reativo e crítico. J-J


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

5Q: Sully- o herói do rio hudson







Moral
Quando se tem maturidade e acredita em algo, vale a pena viver e lutar por aquilo sem medo ou vergonha do que a maioria diz. 

Cena boa
A final em que o piloto e co-piloto tem sua última chance de defesa. 

Cena ruim
O primeiro flashback do começo da carreira do piloto. Achei um pouco chato. 

Perfil
15 de janeiro de 2009. Logo após decolar do aeroporto de LaGuardia, em Nova York, uma revoada de pássaros atinge as turbinas do avião pilotado por Chesley "Sully" Sullenberger (Tom Hanks). Com o avião seriamente danificado, Sully não vê outra alternativa senão fazer um pouso forçado em pleno rio Hudson. A iniciativa é bem sucedida, com todos os 155 passageiros a bordo sendo salvos. Tal situação logo transforma Sully em um grande herói nacional, o que não o isenta de enfrentar um rigoroso julgamento interno coordenado pela agência de regulação aérea nos Estados Unidos. 

Opinião
Pra mim foi um filme surpreendente e emocionante. Já conhecia a história e o meu primo, que já havia assistido, não tinha gostado, mas eu sim. Cenas com dinâmicas bem feitas, fiéis ao ocorrido e com uma atuação impecável de Tom Hanks. Uma história muito bonita. Não deixem de assistir os créditos finais! J-J


Por: Samara Andressa, do Jeans Rasgado

sábado, 24 de dezembro de 2016

Natal que não tem nada de absurdo


Natal é a data que reunimos o tio do pavê ou pá comê, a tia que pergunta sempre dos relacionamentos amorosos, o primo que recebe o melhor presente, a avó que dá meias, o avô que presenteia com dinheiro em volta de uma mesa com comidas cheias de passas, pernil, leitoa, tender, champanhe, whisky, refrigerante entre outras coisas boas. Isso tudo pode acontecer na sua, na minha e em outras famílias pois são os clichês que cometemos quase inconscientemente. 

Acho que enrolei demais para falar realmente o que vim dizer. O título diz que não tem nada de absurdo no Natal. Tive a ideia deste post inspirado no comercial do Boticário deste ano, aonde tem uma família reunida na frente de um painel e uma menina conta uma história que fala dos pais que estão se separando e que sempre poderão estar juntos como os melhores amigos do mundo e que não é o fim do mundo nem absurdo estarem separados, pois ela sempre amará os dois e que sempre que precisar poderá contar com eles juntos para qualquer coisa. 

Eu vi este comercial milhares de vezes e sempre dou risada do jeito que a menina fala "ABSURDO" e acho muito legal como as crianças de hoje em dia tem consciência de tudo que acontece à sua volta. Agora vou deixar o comercial tirado do Youtube para que vocês assistam.






Com magia e com a inocência de uma criança vamos comemorar o Natal. FELIZ NATAL para todos os visitantes. Beijos e abraços. J-J



Por: Arthur Claro
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