domingo, 16 de julho de 2017

Hiatus de inverno: até o dia 05 de agosto, leitores do JJ!

Comunicamos a todos os leitores que entraremos em um pequeno período de férias, o hiatus de inverno. Cremos ser necessário esse descanso no meio do ano para voltarmos com tudo em breve. 

O nosso hiatus vai de 16 de julho até 05 de agosto. Serão 20 dias, a partir de hoje, que nos ausentaremos. Isto em termos, porque não deixaremos de comentar nos posts inéditos dos leitores, de criar conteúdos em off ou de postar algo sempre que julgarmos necessário.

Acreditamos ser importante essa interação e não nos desligaremos de vocês nesse período. Se quiserem mandar sugestões de posts, os comentários, fanpage, Instagram, a aba "Contato" do blog, além do email do editor-chefe do JJ (emersongaffonso@gmail.com), estarão à disposição. Responderemos e acataremos a cada uma delas. 

Nossas redes sociais - fanpage e Instagram - serão atualizadas com conteúdos interessantes e importantes durante o hiatus. Não deixem de acompanhá-las, segui-las e verificá-las. Por isso, é importante que não retirem o JJ das suas listas de leitura ou do seu Instagram ou Facebook. Lembrem-se que o blog não acabou e que é apenas uma pausa. E também que não queremos perder o contato com nenhum dos nossos leitores queridos.

Queremos agradecer por todo carinho, comentário, opinião e compartilhamento do nosso trabalho até esse dia. Sabemos que poderão sentir a nossa falta, mas se quiserem leiam e releiam os posts que já escrevemos. Esperamos retornar com muitas novidades. Muitos conteúdos bons ainda virão em 2017! Até o dia 05 de agosto, leitores do JJ! J-J



























Por: Emerson Garcia

Explicando o óbvio na quadrúplica: o último texto do semestre onde Pedro Blanche re-responde economista sobre "aborto como solução para a criminalidade"

Já que esse é o último texto da primeira parte da temporada 2017, vamos fazer em grande estilo. | Internet


Caros leitores, este é o último texto antes do recesso do blog. O suficiente para fechar uma questão aberta desde o dia 03 de julho de 2017: abortar com a finalidade de diminuir crimes e desafogar presídios. Eu não apenas discordei, como provei que a ideia é um absurdo. Na semana seguinte apareceu um texto que ele já sabe que amei: amei o bastante para dar uma resposta final e com o estilo Pedro Blanche de ser (como já fiz com o artista frustrado uma vez).

Mas é claro que vou ser o mais leve possível... Prometo!


1 - ABORTO PARA EXTERMINAR POTENCIAIS CRIMINOSOS E MUDAR O MUNDO: Jonas Gomes, economista e pesquisador da Universidade de Minas Gerais publicou um texto defendendo a tese descrita em negrito com uma pergunta: A legalização do aborto seria boa para um país? Com dados, e tendo como fonte Steven David Levitt e seu livro Freakonomics. Após isso, nos foi apresentado estatísticas sobre criminalidade e filhos sem conhecer o pai.

Enfim, numa geração como essa acrescido o cenário de crimes é fácil concluir que é necessário fazer e permitir o aborto. Afinal, "Por que este deus tão malvado" permitiria que os pobres nascessem às pencas, vulneráveis e prontinhos para virarem bandidos e dar despesas ao glorioso deus Estado? Um dos leitores não só comprou a ideia, como tem simpatia por matar muita gente nesse "planeta lotado de gente":

Titio Soros se orgulha de ti, Cleber. | Comentários no blog Jovem Jornalista



Tudo isso vem de um sujeito chamado Thomas Malthus e sua teoria populacional onde previu lá no século XIX que a comida na terra não seria o bastante para todos. Uma das soluções é parecida com a que foi defendida por Jonas que é a redução populacional. Mas Malthus estava enganado: a tecnologia agropecuária aumentou a produção de alimentos, comemos mais e melhor que antes, além de vivermos mais e termos um ambiente mais próspero nas finanças. Confira:







Se Malthus estivesse certo os pobres teriam de ser exterminados para evitar que eles passassem pela fome, miséria e caíssem no crime. Não digo que Jonas citou Malthus, mas suas fontes para dar base ao aborto como solução a criminalidade com certeza bebe da fonte malthusiana. E outros que creem em Malthus cometeram inúmeros crimes contra a humanidade em nome de um mundo melhor.


2 - A FARSA DE LEVITT: eu refutei a tese central de que liberar o aborto seria ideal para diminuir os crimes. Levitt trapaceia ao falar de que os crimes em Nova York diminuíram por conta dos abortos na década de 1970, e não por conta da política de Tolerância Zero imposto pelo então prefeito Rudolph Giuliani. Exibi o vídeo do documentário Blood Money onde o aborto é uma indústria rentável que funciona por conta do quadro geral criado pelo movimento revolucionário: estímulo ao sexo desenfreado, a destruição das famílias, o abandono da religião e a substituição por uma moral secularista e utilitarista.

Se temos crimes e uma crise de valores é por se dever a essa série de fatores citados. Portanto, cometer aborto (caso fosse legítimo e moral) seria tratar os sintomas, mas nunca iria matar a doença. Mais detalhes a respeito do porquê chegamos ao ponto em que estamos em nosso século recomendo que veja o documentário Agenda:







3 - POR QUE QUE NÃO EXISTE DEBATE NISSO? Ora, porque já deixei isso bem claro no texto anterior a este. Separo os trechos:

"Chega a ser absurdo ver o ser humano ser tratado como um número, uma peça e estatística a ser movida ao gosto e conveniência de burocratas, economistas da vida e outras pessoas que tem a solução dos problemas do mundo, mas ainda não aprenderam a arrumar a cama."


"Se o aborto é base para evitar crimes e que a mãe não sofra, então o que impedirá de abortar bebês com síndrome de Down, imperfeições físicas e mentais, além de outras causas em que o indivíduo "dará despesas" ao estado e que causará sofrimento a mãe e a família?"


"Enfim, não existe "debate" nisso porque a vida humana não pode ser objeto de joguete para burocratas. Vamos matar os outros porque tiveram o azar de nascerem pobres em nome do progresso e da segurança pública? Não temos crimes por causa do mal caráter do indivíduo que ESCOLHEU este meio? Vamos deixar de ter filhos e netos por conta disso? Em nome do "não sofrer" vamos eliminar os "imperfeitos e indesejáveis"?"


Portanto, deixei claro que há certos limites em pôr algo ou alguém como objeto de debate. A manutenção da vida, por exemplo, é uma das coisas que não fazem parte porque é sabido - em especial nas civilizações cristãs que não perderam Deus como guia moral da sociedade - que a vida humana é sagrada e ser humano nenhum pode determinar o fim desta, em especial a existência indefesa do bebê.

A obra 10 livros que estragaram o mundo, de Benjamin Wiker, mostra que as ideias podem ser perigosas e guiar o mundo aos maus caminhos. A sinopse do livro resume o que pode ser aplicado ao texto escrito pelo economista (com grifos):

"O bom senso e um pouco de lógica nos advertem que, se idéias têm conseqüências, então más idéias têm más conseqüências. E, ainda mais óbvio: más idéias, escritas em livros, tornam-se muito duráveis, infectam gerações e mais gerações e ampliam a miséria do mundo. Eu afirmo, portanto, que o mundo seria hoje um lugar demonstravelmente melhor se os livros que estamos prestes a discutir jamais tivessem sido escritos."


O óbvio deixa evidente que questionar quando a vida tem de ser interrompida, por exemplo, é um absurdo porque destas ideias serviriam de base para políticas de extermínio e/ou redução em massa da população. Os conceitos de Malthus entranhados direta ou indiretamente no texto do Jonas servem de exemplo a isso. Quem não se lembra da esterilização em massa de mulheres de origem indígena no Peru? Ora, podem muito bem encaixar o argumento do economista ao caso ocorrido no país vizinho ao Brasil, por que não?!


4 - A TRÉPLICA QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO: Para encerrar o destrinche, é lógico que o texto do economista vai ser exposto aqui. No dia 10 de julho de 2017 ele escreveu "Existe debate nisso, sim!" - tréplica sobre a legalização do aborto, onde foi uma resposta à minha, mas que no final foi apenas um texto certinho e bem amarrado que não leva a lugar nenhum. Mas teve gente que se impressionou:

"Ui, ele lacrou! O Pedro está ferrado!". | Comentários no blog Jovem Jornalista



É por isso que amei este texto. Mas vamos ao que interessa!


Com direito a citação ao longa metragem ganhador do Oscar© A ilha dos Tomates filme Ilha das Flores, o texto de Jonas Gomes parece (a quem perdeu quilômetros do fio da meada) que sua proposta é legítima. Afinal, quem seria contra em limitar algo que seria debatido?

"Quando determinamos que algo se quer deva ser debatido, estamos não só privando os que pensam diferente de nós de expressar sua opinião, mas nos aproximando do pensamento extremista, em que os que pensam diferente, além de não ter voz, não são aceitos."


Eu concordaria se não fosse pelo que já expliquei lá no tópico 3. Além do mais, já esclareci no meu texto anterior. Imagina se, por exemplo, um casal pobre na periferia de uma cidade do Brasil quisesse constituir família e chega um desses sabe-tudo iluminados pelos ventos do secularismo e da razão debatendo se eles tivessem direito de formar sua prole. E de lá se conclui: "É melhor não, vocês vão criar futuros bandidos. Seu marido é um quebrado e você, mulher, vai parir uma ninhada de ladrões."

Terrível, não?! Vamos adiante.

Aí ele vem e me faz uma coisa dessas. Confira:

"Quando resumimos nossa decisão a apenas um “não existe debate nisso!”, estamos limitando nossa própria capacidade de análise e impondo aos demais a mesma escolha."


PUTA QUE PARIU, CARALHO! O cara não entendeu nada ou "tá de brinks" comigo. Vou explicar essa depois desse trecho que ele escreveu (com grifos):

"O que difere os seres humanos das outras espécies - além do polegar opositor (que também está presente nos primatas) - é a capacidade de pensar e fazer escolhas racionais e coletivas, visando não apenas o seu próprio bem-estar, mas também o do ambiente ao seu redor."


Ora, se a racionalidade é parâmetro para visar nosso bem-estar aí seria outra coisa. Aliás, o "bem-estar" sob a égide racional de quem? Não é à toa que Dennis Prager, da Prager University (PragerU) e o professor de Filosofia da Boston College, Peter Kreeft, explicaram que vir com esse papo não cola mesmo. Assista aos dois vídeos:










Pego o que o professor Kreeft disse em relação à escravidão: usando a racionalidade e em nome do bem-estar e analisando os "benefícios em forma quantitativa", o que impediria se escravizar as pessoas fosse conveniente em nome do progresso e do crescimento da economia? Por que não? Idem eu disse e respondi em relação ao aborto: tem valores e crenças morais (não, não podemos deixar a moral de lado!) que são inegociáveis a mercê de um burocrata qualquer.

Ao contrário do que o Jonas escreveu, eu não resumi porra nenhuma a frase "não existe debate sobre isso". Eu fui lá, provei que sua tese e fonte estavam erradas e esclareci até que ponto o ser humano chegou em fazer e pensar em nome da felicidade. Quantos desses pensadores iluminados maqueiam dados para levar adiante planos como esse de diminuir a população, por exemplo. Será que o Jonas não se deu conta que seu texto é um ode ao genocídio e ao racismo (já que sua proposta acertaria em cheio os pobres e negros?) E ainda quer fazer debate disso, ora "vá a merda, porra!", como dizia o saudoso Luís Carlos Alborghetti.

Aí depois ele se esquiva no finalzinho do texto, observe (com grifos):

"Nesse post [a tréplica] não irei defender a legalização ou me opor a ela, pois já expus (em publicação anterior) dados suficientes para uma avaliação quantitativa do caso. Quanto à análise qualitativa, em que diversos outros pontos devem ser analisados, não cabe apenas a mim apresentá-la. O diálogo deve ser aberto para que todos os envolvidos expressem suas opiniões, experiências de vida e sentimentos."


Ora, mais foi você mesmo que disse isso no seu texto do dia 03? (com grifos):

"Os benefícios para o país ficam evidenciados quando analisados de forma quantitativa. Assim, importantes mudanças na legislação não devem ser observadas apenas com viés político ou religioso, mas com debate e exposição de ideias, principalmente em um país que se diz laico."


Se você quisesse explicar o contexto "aborto é igual a menos crimes" pelo menos poria em oposição as críticas à visão de Levitt (como fui obrigado a fazer no meu primeiro texto seguinte a este) e daria ao leitor do Jovem Jornalista um panorama que desse a cada um seu lado. Não se mediu as consequências sociais, econômicas e populacionais a respeito da prática. Enfim, foi uma defesa com dados em defesa do aborto como meio de diminuir a criminalidade.


P.S: Jonas cita a "inquisição"em seu texto. Mas vamos esclarecer

O economista Jonas Gomes usa o maior dos clichês para defender suas teses: falar da "inquisição" como "prova" de que é um dos fatores de se limitar debates. Confira o que ele escreveu:

"Não precisamos ir muito longe para notar os impactos que pensamentos extremistas causam na humanidade. Ao longo da história notamos suas consequências em diversas culturas, desde o início da civilização até os tempos atuais. Dentre os casos, destaca-se a Inquisição na idade média, em que seres humanos eram queimados vivos em nome da fé. Já na atualidade, podemos conferir diariamente atos de grupos terroristas que sacrificam vidas em nome de um credo baseado no extremismo."


Meu, esse foi seu pior erro em desenvolver a argumentação do texto. Se não existisse a inquisição, qualquer acusação a outrem seria logo condenada. Você é só mais um que caiu na propaganda protestante a respeito do tema. Assista a esses dois vídeos e aprenda. Você leitor também está convidado:









Jonas, não use o espantalho da Inquisição nunca mais!


Para encerrar: considerações finais e a parábola dos talentos


Bem leitores, para explicar o óbvio nessa quadrúplica tive que expandir o tema do aborto como algo que não pode ser visto como bom (para a solução de crimes) para outros horizontes e mostrar que coisas como essa não tem discussão. Se chegamos a esse ponto é porque a sociedade perdeu seu rumo moral. Não é coisa de vir economistas, burocratas e outros com essas ideias como porta para melhorar o mundo. Não é questão de coragem ou de estar preparado para debater sobre isso ou aquilo, mas termos bom senso em saber do que é certo e errado, além do quanto é perigoso o relativismo moral.

Peço licença a todos em falar (por alto) sobre a parábola dos talentos (Bíblia Sagrada - Mateus 25:14-30) onde cada um tem o cuidado de trabalhar com seus talentos. Eu, por exemplo, jamais me atreveria a palpitar sobre rugby porque de nada sei senão o que vi no filme Invictus. Sou da escrita, do jornalismo e das letras além de ter uma paixão da terra de meu pai, a França. Isso sei fazer bem e sei que posso por meio desse meu talentomudar a vida das pessoas.

Quantos milhões de brasileiros estão enrolados com as finanças não dariam o braço e/ou o olho (pode ser "aquele olho!") para aprender a mexer com suas economias? Seria bom se tivesse dicas sobre isso. Quantos desses brasileiros aprenderiam a lidar com os números e a grana para mudar o rumo de suas vidas? E de acordo com os ensinamentos que receberiam não dariam um novo rumo em suas trajetórias. É nisso que se trata da parábola dos talentos: onde o indivíduo toma consciência de seus dons e tem uma missão para com o próximo.


Caros leitores, o hiatus de Inverno começou hoje, 16 de julho, e termina dia 05 de agosto. A todos os colaboradores e ao editor-chefe do JJ um bom descanso e que voltem a toda a carga que nossos leitores merecem. Aos leitores deixem as notificações ligadas e tomem cuidado com certas ideias, pois foram com elas que vários crimes foram cometidos em nome de "um mundo melhor."

Até mais, pessoal. J-J













Por: Pedro Blanche

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Quinta de série: Pretty Little Liars

(Pode conter spoilers!)












No Quinta de série de hoje falarei de uma série que teve sua series finale recentemente, no dia 27 de junho: Pretty Little Liars. PLL teve 7 temporadas exibidas entre junho de 2010 e junho de 2017, totalizando 161 episódios. A série televisiva criada por I. Marlene King é baseada em uma coletânea literária de 18 livros de Sara Shepard. O estilo lembra muito o filme e livro Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (1997) e a série Gossip Girl (2007-2012), já falada aqui. PLL foi transmitida pelo Freeform e ABC Family

A série centra-se em um grupo de 5 amigas - Hanna, Spencer, Aria, Alison e Emily - confidentes e inseparáveis. Uma tragédia fará com que se unam ainda mais, logo depois que uma delas desaparece e é tida como morta. Esta é Alison - uma garota popular, forte, que arrumou amigos e inimigos no colégio de Ensino Médio em que estudava. 

O seu desaparecimento trará muitas dúvidas e mistérios, que vão durar por pelo menos 6 temporadas. As quatro amigas - Hanna, Spencer, Aria e Emily - passam a receber inúmeras mensagens de textos e outros tipos de recados que são assinados por "A.". Logo desconfiam que Alison não está morta e que ela que tem enviado os recados, já que estes são bem pessoais e íntimos. Só que as mensagens as colocam em perigo até de vida. As garotas são perturbadas, perseguidas e não possuem sossego. As coisas pioram quando Alison reaparece e os recados continuam. Então, elas fazem de tudo pra descobrir quem é "A.". Ao descobrirem quem é são afrontadas por novos recados, agora assinados por "A.D"

O mote principal da série é solucionar o mistério de quem é "A" e quem é "A.D.", além de desvendar o porque as meninas são tão odiadas por essas pessoas anônimas e os motivos de serem perseguidas por um longo período de vida.





Livros





Como falei no início, PLL é baseada em 18 livros divididos em 4 arcos (ou 4 anos). São explorados vários assuntos nas obras, como: bullying, assassinato, vício em drogas, consumo de bebidas por menores de idade, distúrbios alimentares, homossexualidade, depressão, infidelidade, transtorno mental, moralidade e consequências da mentira. 

A protagonista de maior destaque na série literária é Spencer Hastings, por isso ela fora representada na capa do primeiro livro. Na série televisiva, porém, todas as amigas são as principais. 

O primeiro livro foi lançado nos Estados Unidos em outubro de 2006. Já no Brasil, em novembro de 2010. Os volumes já estiveram na lista de best-sellers norte-americana do The New York Times. 

O sucesso da série televisiva (Que possui  mais de 1 milhão e 400 mil seguidores no TVST) permitiu que a saga literária fosse estendida para além de 16 livros.

O site Capricho, perto de PLL acabar, publicou um texto em que trazia várias diferenças entre os livros e a série, com personagens que existem em uma versão e não na outra, que já morreram e que tem personalidades diferenciadas. 






Enredo da série




A série foca em resolver seu(s) mistério(s) principal(is), mas aborda outros assuntos. Entre eles estão: a vida familiar das amigas; escolar - onde elas possuem muitos conflitos e inimigos; os relacionamentos interpessoais - pois sofrem, brigam, mas sempre estão juntas; os amorosos - os desafios e obstáculos dos casais; e a vida pessoal - onde elas tem que amadurecer, conquistar seus objetivos profissionais e sonhos. 

PLL dá uma verdadeira lição de amizade e de superação de obstáculos, desgastes nos relacionamentos e das coisas mais sombrias da vida. Fazer isso podendo contar com alguém é mais fácil.

A série tem muitas cenas de ação, drama, romance e suspense. Inclusive, essas últimas te deixam de cabelo em pé e te assustam em alguns momentos. Seus episódios são bem mesclados nesses gêneros. As minhas cenas preferidas são as de romance e suspense.

PLL tem muitos personagens secundários e recorrentes (Não vou falar de todos porque são muitos. Muitos mesmo! rsrs), que trazem mais fôlego para a série, como as inimigas das meninas, os(as) namorados(as) e os familiares - mães, pais, irmãos, primos, etc. Há muitos que somem e reaparecem na trama, ocasionando várias surpresas.





Até o meio da sexta temporada as meninas sofrem muito pra descobrir quem é A. e também quem era a Capuz Vermelho, mas finalmente conseguem. Até esse momento, muitos suspeitos são levantados, inclusive as próprias amigas. A identidade de A. foi surpreendente, assim como os motivos para ela atormentar as meninas. Ficou bem fechada essa questão. 





Do meio da sexta temporada em diante, há uma passagem de tempo de 5 anos. As meninas estão em uma nova fase de vida e mudaram até mesmo a forma de se vestirem. Elas acreditam que agora podem viver em paz, mas um novo anônimo aparece: A.D., que as atormentará até o final da série. Agora, as meninas são assombradas de uma outra forma. A.D. é mais inteligente que A. e ligada à tecnologia. Ela cria um jogo de tabuleiro, com suas próprias regras e, às vezes, até mesmo ajuda as garotas. Somente na series finale a identidade de A.D. é revelada. O que também me surpreendeu. Nunca imaginaria que fosse quem foi...

A série foi bem concluída, fechando todas as dúvidas e brechas deixadas ao longo do caminho. As amigas tiveram um final, digamos, feliz. A última cena deixou uma margem caso queiram fazer um reboot





As meninas


Cinco meninas. Cinco personalidades distintas. Cinco estilos diferentes. Hanna, Spencer, Aria, Alison e Emily tem muitas semelhanças, mas também muitas diferenças. O grupo de protagonistas se distingue primeiro nas suas raças e cabelos: Hanna e Alison são loiras, Hanna, Alison, Aria e Spencer são brancas e Emily é morena. Confira agora outras características de cada uma delas!





Hanna: possui uma personalidade sagaz e sincera. É a mais admirável e divertida do grupo. Já lutou contra problemas de auto-estima, bulimia e com seu pai. Hanna namora Caleb, um hacker recém-chegado à cidade. A garota ama moda e seu estilo, de acordo com esse texto da Capricho, é feminino, com estampas florais e detalhes delicados.





Spencer: extremamente inteligente, corajosa, competitiva e forte. Spencer tem problemas com o perfeccionismo. Na série ela namora Toby. Possui um estilo clássico e gosta de apostar em cardigãs, suéteres e sapatos oxford. 






Aria: é a mais amorosa e compreensiva do grupo. Possui uma personalidade doce e amável e faz de tudo para proteger quem ama. Tem um relacionamento conturbado e escondido com seu professor de literatura, Ezra. Aria possui um estilo moderno de se vestir e gosta de misturar estampas, texturas e acessórios, como vestidos florais, jaquetas de couro e sandálias abotinadas.






Alison: bastante popular na escola. É considerada a líder do grupo das meninas até certo tempo. Alison é patricinha, esnobe, manipuladora, porém encantadora. Nas temporadas finais se envolve com Emily, deixando de lado sua heterossexualidade. Alison tem um estilo elegante e gosta de vestidos, saias rodadas e coletes.





Emily: a primeira lésbica do grupo, que teve que se assumir após esse segredo vir à tona através de A. Emily é leal, porém bastante acanhada. Ela tem em sua mãe a figura de uma amiga. A garota não tem muita sorte no amor, pois foi a que mais se envolveu com diferentes pessoas ao longo da série. Nas temporadas finais assume um romance com Alison. Tem um estilo esportista e ama shorts curtos, camisetas soltas e jaqueta jeans.



Casais


Não faltou romance em PLL! Muitos casais pra shippar e torcer. Vamos conhecer alguns deles?




Spencer e Toby: formavam um dos casais mais racionais e pé no chão na série. Podia não parecer, mas Spencer amava Toby e vice e versa. Eles tiveram muitas idas e vindas, mas o amor entre os dois não acabou e eles ficaram juntos.




Aria e Ezra: o casal mais romântico e de conto de fadas de todos! Foi lindo ver a química que rolava entre os dois e os desafios e obstáculos que enfrentaram. Uma aluna apaixonar-se por seu professor não é visto com bons olhos. 




Hanna e Caleb: o casal mais intenso e ardente. Hanna foi feita pra Caleb e vice e versa. Não imagino os dois separados e quando a série tentou fazer isso não deu muito certo. Eles demonstravam uma paixão avassaladora um pelo outro. 




Emily e Alison: com certeza o casal que surpreendeu a todos que assistiram à série. Emily e Alison é aquele relacionamento de entrega, cuidado e devoção. P.S.: Finalmente Emily se aquietou com uma pessoa, porque né...


Abertura





Foram duas aberturas de PLL principais. A primeira delas trazia as quatro amigas - Hanna, Aria, Spencer e Emily - ao redor de um caixão. A segunda - que foi após a passagem de 5 anos - as cinco amigas  ao redor do caixão. A abertura trazia a música Secrets da banda The Pierces e a arrumação (em close) de uma mulher loira, com direito a maquiagem nos olhos e lábios, chapinha no cabelo, esmalte nas unhas e afivelada da sandália. 

Além dessas duas, tiveram outras especiais como as de hallowenn, P&B e natal. Veja todas as aberturas:





Uma curiosidade: tiveram aberturas onde cada uma das meninas fazia o sinal de silêncio e na do último episódio todas fizeram o sinal de silêncio ao mesmo tempo.



Qualquer semelhança...





Essa abertura me lembrou a de uma novela de 1997 da Globo: Anjo Mau. Assista:







O que vocês perceberam de semelhanças/diferenças entre elas? Digam nos comentários! Em breve farei um post somente sobre isso e quem sabe sua opinião e ponto de vista não aparece? 



Crítica e audiência


No geral PLL foi uma boa série, com bons plots, reviravoltas, revelações e suspense. O grande problema dela foi ser enrolada na solução de seus mistérios e, às vezes, girar no mesmo lugar de forma circular e repetitiva. Tanto é que ao final da quarta temporada me cansei e a abandonei, retornando à assisti-la somente quando era exibida a sétima.

Para quem gosta de rapidez na resolução de mistérios PLL não é a série mais indicada. Quando achamos que está tudo concluído, vem algo que faz com que as meninas voltem à estaca zero. 

Tem episódios bem parados e mornos, que podem te fazer parar de assistir. Mas seja persistente, que capítulos à frente fica interessante e eletrizante. PLL é exatamente esses altos e baixos.

A series finale começou bem arrastada. Confesso que senti bastante sono e vontade de desligar a TV! (Acho que se não fosse a descoberta da identidade de A.D. faria isso! kkkk) Foram 1 hora e meia de episódio, divididos em dois - 7X20 e 7X21 - sendo que só ficou bom mesmo do meio para o final. 

A trilha musical é primorosa e chega a ser mais interessante que alguns episódios. Há músicas românticas e baladinhas, que me fizeram, por exemplo, relembrar as trilhas sonoras de Smallville, Beauty and The Beast e Greys Anatomy. Quem sabe não faço um post sobre isso em breve? Porque este já tá ficando bem longo. kkkkkkkkk

A série foi bastante popular, principalmente entre o público jovem. Seu episódio mais assistido teve 4,22 milhões de espectadores, o que fez com que a atração ficasse entre as cinco principais da ABC Family. Além disso, o programa manteve-se como o de maior audiência do canal, com 2,5 milhões de espectadores estáveis. 


Essa é PLL: um programa que marcou a história das séries em seus 7 anos de existência. J-J










Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 12 de julho de 2017

A adoração intensa de Kim Walker em 'On my side'



Há quase 3 meses, no dia 21 de abril, a cantora Kim Walker lançava seu mais novo cd solo chamado On my side. Esta é sua quarta obra individual, sendo que em 2013 Kim lançou um cd em dueto com seu marido, Skyler Smith (o Home), e em 2015 um especial de natal (o When Christmas Comes).

Kimberlee Dawn Walker, mais conhecida como Kim Walker-Smith, tem 35 anos, é cantora, compositora e líder da banda Jesus Culture. Sua relação com a música já é antiga, quando sua mãe a incentivava a subir aos palcos quando tinha apenas 3 anos. Atualmente, Kim e a banda Jesus Culture cultuam na igreja local de Jesus Culture Sacramento, inaugurada em 14 de setembro de 2014. 

On my side possui doze canções inéditas distribuídas pela Capitol. O álbum também foi disponibilizado em edição de luxo nas plataformas digitais.  Este é um dos melhores cds que pude ouvir esse ano. A produção, melodias e letras estão incríveis, e trazem muito da identidade da cantora. Walker imprime sua potência vocal em músicas lentas, proféticas, animadas e pops. 

On my side significa do meu lado e diz muito do hiatus de 4 anos de Kim sem produzir um álbum solo e o processo de adaptação à igreja Jesus Culture Sacramento:

“Os últimos quatro anos têm sido uma jornada de mudança de vida para mim. O fato de se mudar para uma nova cidade e implantar uma igreja ali. Todo este processo, o Senhor me levou a uma viagem de altos e baixos, lutando através das diferentes dores e emoções que acompanham o processo. A única mensagem que Ele fez com que eu me mantivesse em pé, é de que Ele está do meu lado.”






Achei esse cd bem pop, com várias músicas onde foram utilizados batidas eletrônicas. A artista mescla bem canções animadas e intimistas. Ela também realiza algumas ministrações e espontâneos.

Agora, falarei de cada faixa em específico.


Brave surrender é a música que abre o cd. Ela é calma e relaxante e traz um teclado e bateria contidos. A letra fala de vida eterna e a esperança que podemos encontrar do outro lado. Senti alegria na voz de Kim. "I’m taking hold Of life eternal On the other side I will find You Leaving my fears behind" (Estou tomando conta Da vida eterna Do outro lado, vou encontrá-lo Deixando meus medos atrás). 

Glimpse traz um ritmo animado, contagiante e sons eletrônicos. O destaque vai pra bateria e os efeitos sonoros. O tema é o mesmo da música anterior. "Spirit of God, come alive in me I wanna live in Your reality Give me a glimpse Give me a glimpse into eternity" (Espírito de Deus, ganhe vida em mim Eu quero viver na sua realidade Dê-me um vislumbre Dê-me um vislumbre da eternidade).






Throne room é o single do cd, que o representa muito bem, afinal essa é uma canção arrebatadora. No Youtube existem milhares de visualizações do seu videoclipe e lyric. Logo no início, tem o efeito de várias vozes de fundo, como se fosse um coral. A canção vai crescendo, até se tornar em um hino, uma adoração intensa e profunda. O teclado, o violino e a bateria marcam uma ótima presença. A letra fala de intimidade com Deus e de entrar na sala do trono. "And I fall on my face With angels and saints And all I can say is Holy, holy, holy are You, God" (E eu cai no meu rosto Com anjos e santos E tudo o que posso dizer é Santo, santo, santo você é, Deus).

I know traz um teclado evidente na entrada e um ritmo mais forte em seu refrão, com guitarra e bateria. A letra fala sobre ter fé em coisas impossíveis e que Deus pode tudo. "I know nothing is impossible I know every chain is breakable I know on Christ the solid rock I stand" (Eu sei que nada é impossível Eu sei que cada corrente é quebrável Eu conheço em Cristo a pedra sólida que eu mantenho).

Awaken love é uma música no estilo de grandes recitais, apresentada em um teatro. O teclado e o violino são singelos e trazem doçura. A voz de Kim Walker emociona. A letra fala de voltar ao primeiro amor e despertar o amor por Deus.  "Come and move around me Meet me face to face Stir my heart Awaken love within me" (Venha me mover Me encontre cara a cara Mexa meu coração Desperte amor dentro de mim).

Interlude é a faixa que antecede Just one touch. Relembra um som divino, como se anjos tocassem harpa. Ela é uma boa preparação para uma excelente música. 

Just one touch inicia se completando à música antecessora. O teclado, suave, une-se em perfeita sinfonia ao violino arrebatador. Os pontos altos é quando Kim sobe de tom, elevando a sensibilidade. É uma faixa que me toca profundamente. A letra fala de como a pessoa muda após ter um encontro e uma experiência com Deus. "Here at the end of me You are my victory I’m trading my scars for all that You are For just one touch" (Aqui no final de mim Você é minha vitória Estou trocando minhas cicatrizes por tudo o que você é Por apenas um toque).










On my side é a música-título do cd. Possui uma bela introdução com teclado e violino. Ela é bem calma e devagar, mas tem seus pontos altos. A letra fala que Deus está ao nosso lado em todos os momentos. "You are on my side You go before me You stand behind You tell my fear to run Always and forever I am loved You are on my side" (Você está do meu lado Você vai antes de mim Você está atrasado Você diz meu medo de correr Para todo o sempre eu sou amado Você está do meu lado).

You define me está entre um ritmo rápido e devagar. É quase uma baladinha. A letra diz que quem nos define é Deus, e que há uma sincronia entre Ele e nós. "Only Your words define me You tell me who I am Only Your love can hold me You make me who I am You define me, You define me" (Somente suas palavras me definem Você me diz quem eu sou Somente seu amor pode me abraçar Você me faz quem eu sou Você me define, você me define).

Rise é super pra cima e viciante. Seu estilo me lembra o reagaton. Acho que a Kim nunca cantou uma música assim, mas ficou muito boa. Ela fala sobre despertar e viver a vida com Deus. "You say rise, You say rise And draw me from the ashes of the night So I rise, yes I rise To live inside the heart that beats with mine" (Você diz subir, Você diz subir E tire-me das cinzas da noite Então eu me levanto, sim eu me levanto Para viver dentro do coração que bate com o meu).






Undone é uma das faixas mais simples do cd, mas que não a deixa ruim. Há poucos instrumentos e uma voz mais suave de Kim. "When I fall, when I fall, let it be, let it be At the cross" (Quando eu cair, quando eu cair, que seja, deixe-o ser Na cruz).

Fresh outpouring é a última música, forte, intensa e cheia de significado. A letra fala sobre o anseio por uma nova unção. Dá pra sentir toda intensidade na voz da cantora. As voltas são incríveis. "We need a fresh outpouring Unleash a fresh outpouring" (Precisamos de uma nova efusão Liberte um derramamento fresco) .






É difícil escolher apenas uma canção preferida desse álbum, até porque sou fã da Kim e acho a voz dela demais. Mas, não posso deixar de destacar Brave surrender, Glimpse, Throne room, Just one touch, Rise e Fresh outpouring. Sério! Ouçam essas músicas!







A capa de On my side traz um tom delicado de azul e rosa que perpassa sobre a cantora, que está de perfil. Além disso, há nuvens bem sutis.


Esse é mais um trabalho vocal que merece destaque. Ouçam e vocês não irão se arrepender. J-J






Por: Emerson Garcia
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