sexta-feira, 31 de março de 2017

It’s morphin’ time: Crítica- Power Rangers (2017)


Estou mais uma vez aqui, trazendo para vocês uma crítica que acabou de sair do forno sobre o novo filme dos Power Rangers. Só que como eu sou uma pessoa um pouco animada sobre o assunto a publicação poderá conter alguns spoilers. Então, leia por sua conta e risco. It’s morphin’ time!!

Do começo, eu gostei muito daquela cena na qual introduzem os rangers - lá no tempo dos dinossauros - no qual o Zordon é o ranger vermelho e a Rita Repulsa é a ranger verde. Sim, Rita Repulsa é a possuidora da Moeda do Poder verde. Só que isso as pessoas já desconfiavam por causa da similaridade da sua roupa com as armaduras dos rangers.




Aproveitando a deixa sobre a Rita Repulsa, a personagem está muito bem construída, mas se você é fã da série, assim como eu, talvez não goste muito porque ela não é engraçada como na série. Ela é má mesmo. Ela não fica na dela e os monstros que cuidam de tudo. Ela desce pra porrada. Ela ainda não mora na Lua, mas provavelmente no próximo estará lá.

Voltando aos rangers. Todos os personagens ganham algum foco em sua história em alguma parte do filme. Inclusive, talvez eles tenham demorado bastante para introduzir o legado ranger por causa desse aprofundamento. Não acho que foi ruim (inclusive gostei muito da história deles), mas talvez pudessem deixar um pouco menos longo para melhorar o desenvolvimento final do filme.



Alpha 5, o que dizer de você que nem conheço e já considero pacas? Muitas pessoas reclamaram porque o visual do Alpha tinha mudado, mas ele continua tão divertido e prestativo como sempre. Inclusive, colocaram o Alpha fazendo umas coisas que ele não fazia na série original, como por exemplo, puxar os rangers com seus braços esticados.

Eu não esperava que o Zordon fosse ser tão filho da... quanto ele foi no começo. Zordon, como eu disse, era o ranger vermelho, mas depois que enterra as Moedas do Poder para protegê-las da Rita, que traiu os rangers em busca de poder, ele “morre” porque o Alpha manda um meteoro na terra (referência à extinção dos dinossauros). Com isso, Zordon pára dentro da Rede de Morfagem e para sair de lá precisa que os rangers morfem. Só que ele não saí, porque escolhe deixar outra pessoa passar.

Falando em referências, os fãs da série clássica devem ficar bastantes satisfeitos com as menções aos personagens clássicos. Por exemplo, quando o Goldar está sendo construído e a Rita grita: “Cajado, faça o meu monstro cresceeeer!”; quando o Jason fala: “É hora de morfar!”; ou quando os rangers entram nos Zords pela primeira vez e toca “Go go Power Rangers!”. Na sessão que assisti o filme, foi uma gritaria louca nessa hora. Assistir filme com os fãs é a melhor coisa!




Embora a produção tenha tido bastante CGI, isso não me incomodou. O que achei que poderia ter sido melhor foram as cenas de luta, porque eles lutaram muito pouco. Além disso, durante estas, a rotação de câmeras me deixou um pouco confuso. A troca de ângulos acontece tão rápido que você acaba perdendo alguns detalhes. Talvez se diminuíssem a rotação das câmeras ficaria melhor. Mas adorei a fotografia do filme, estava excelente.



Os Zords ficaram muitos legais. Já vi algumas pessoas na internet reclamando sobre isso (porque se não reclamarem não são brasileiros, né mesmo?), e eu acho que para o propósito principal, que foi a amizade deles e a diversidade, faz sentido o Megazord não ter uma cabine para todo os power rangers.

Desde o começo do filme, vemos o Alpha dizendo que para morfarem eles precisam se conectar. Com isso, vemos que a amizade e a união deles é o ponto principal. Mas também, o Alpha diz que eles precisavam ser diferentes para funcionar. Com isso, eles tem etnias diferentes. Temos até uma ranger amarela LGBT que não foi muito bem aceita por algumas pessoas por “ser um filme infantil”. MAS a sexualidade dela não fica explícita. É apenas uma fala que fica a informação no ar e termina nisso. NÃO TEM NADA DEMAIS!!

Eu não gostei de um ou dois diálogos, mas foi coisa minha. Levando em consideração que o público-alvo do filme são crianças e adolescentes, o roteiro faz jus. Mas se você pensar, o pessoal fã da série clássica, como eu, não vai deixar de assistir e é por isso que encheram de referências.



Segundo o diretor do filme, foram programados seis filmes da franquia. A produção tem uma cena pós-crédito que indica que Tommy Oliver, o ranger verde da série, pode ser introduzido no segundo filme. Estamos aguardando ansiosamente. Só queria dizer que sou Rita Repulsa desde de criancinha. J-J








Por: Thiago Nascimento

quinta-feira, 30 de março de 2017

Quinta de série- nostalgia: Mike e Molly




No Quinta de série de hoje falarei de uma série que foi cancelada em 2016. Trata-se de Mike & Molly, uma sitcom de comédia da CBS (Também passava na Warner Chanel). A série contou com 6 temporadas, sendo que a final foi mais curta, com apenas 13 episódios, devido ao cancelamento. Ela foi produzida por Chuck Lorre (mesmo criador de The Big Bang Theory e Two and a half man) e Mark Roberts, e estrelada por Billy Gardell e Melissa McCarthy - esta última bastante conhecida por filmes de comédia.

A história é centrada em um policial de Chicago, chamado Mike Biggs, e a professora de 4ª série, Molly Fynnn. Duas pessoas, de universos diferentes, que se conhecem em uma reunião de Comedores Compulsivos. É que Mike e Molly estão acima do peso e precisam emagrecer à qualquer custo. Durante o encontro, eles logo se apaixonam e criam um vínculo. Agora, irão compartilhar experiências, o desafio de emagrecer e de conhecer um à família do outro. 






Já dá pra imaginar que pra ficarem juntos, terão que ganhar a família de brinde, e essa não será uma tarefa fácil. Ambas as famílias são de malucos. Para ganhar o coração de Molly, Mike terá que lidar com Joyce (mãe de Molly) que não aceita envelhecer, tem a mente aberta e é viciada em bebida; com Victoria (irmã de Molly), uma maquiadora de defuntos que ama fumar maconha e que dará muito trabalho para o policial; e Vince (padrasto de Molly) que tem como lazer debochar dos outros. Do outro lado, Molly terá que aturar Peggy (mãe de Mike) que não é nenhuma flor que se cheire e parece não gostar nada dela. 


Lições

Mike & Molly fala muito de convivência, desafios de relacionamentos, romance, perdão, corrigir os erros e de procurar fazer as pessoas felizes. Embora seja uma série de comédia, ela tratou desses assuntos de forma séria e interessante. A cada episódio, é possível retirar uma lição: por exemplo, quando os gordinhos se casaram, eles enfrentaram muitos desafios, como o da convivência, lidar com sogras e agregados; ou quando Molly e sua sogra, Peggy, brigavam e tinham que se reconciliar. M&M mostrou que família é isso: você tem que aceitar a pessoa do jeito que é, mesmo que possa não gostar dela.






M&M também tratou de amizade, principalmente entre os policiais Mike e Carl. Essa dupla também foi responsável por me fazer rir. Carl é um típico "homem criado pela avó" e vocês já devem imaginar o que isso faz dele né?! Um rapaz inseguro, infantil e cheio de manias. Carl também ajuda no relacionamento entre Molly e Mike, o que acaba não dando muito certo. Os policiais são aqueles tipos de amigos que funcionam melhor juntos.


O romance





Um dos motivos para assistir essa série foi o romance de Mike e Molly. Do início ao fim, focou-se nas fases de relacionamento dos dois (namoro, noivado e casamento), nos desafios em emagrecer, em aceitar o outro como ele realmente é, em aceitar os defeitos, relevar as diferenças e discutir relação (A série tem muita DR!). 

Nenhum casal é perfeito e M&M mostra exatamente isso. Molly tem problemas com cartões de créditos e dívidas (Quem nunca né?); Mike come muita besteira e Molly tenta controlá-lo, além de roncar e fazer várias coisas reprováveis; Molly passa por dificuldades profissionais, mas Mike está ali para apoiá-la. 





Você torce por eles desde o começo, ri com eles, entra em dilema com a dupla, se aventura, sofre, chora. É um dos melhores romances que já vi na TV! 

A sexta temporada fechou o relacionamento dos dois de uma forma incrível. Eles estavam casados, mas faltava algo mais. A cena final não poderia ser outra, a não ser a que foi. Sou #teamM&M!


Representatividade

M&M foi uma série que fugiu dos padrões de protagonistas e de personagens. Para começo de conversa, a série traz duas pessoas obesas nos papéis principais (e também papéis títulos), mas não para por aí. A série traz vários personagens negros, como Samuel, Carl e sua avó; uma personagem bissexual (Victoria); além de pessoas idosas; e até mesmo um imigrante da África (Samuel) para a tristeza do atual presidente dos EUA.





Ao contrário do que poderia ser, esses personagens não são caricatos nem ridicularizados no seriado. Cada um tem sua peculiaridade, destaque e importância. O imigrante Samuel, por exemplo, é um engraçadíssimo garçom de uma lanchonete que Mike e Carl costumam frequentar. Ele tem senso de humor e crítico ao governo americano. Vale a pena ver as cenas onde ele aparece, pois ele dá um show.


Crítica e Audiência

No geral, gostei muito da série. Não posso negar que ela tem seus altos baixos, episódios medianos e ruins, assim como piadas péssimas, mas vale a pena assisti-la, por todos os motivos que falei no post.

Ao decorrer de sua exibição, foi perdendo telespectadores. Em sua primeira temporada, possuía 11,14 milhões de pessoas que a assistiam (De acordo com o Wikipédia) - um número não muito expressivo. Nas temporadas seguintes esse número só diminuiu, até chegar em 9,91 milhões de telespectadores. A posição só caiu também (começou em 35º lugar e terminou em 44º).

As temporadas, que tinham em média 22 episódios, na 6ª foram reduzidas pra quase metade (13 episódios), devido ao seu cancelamento, que já havia sido decidido.

Apesar da temporada final ser curta, ainda pude rir bastante  e creio que ela foi fechada com chave de ouro. A series finale foi uma aventura emocionante! 






Aos leitores, deixo essa dica de série que apesar de toda crítica negativa ainda vale a pena ser vista. J-J









Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 29 de março de 2017

Aquela cena: a fidelíssima Dora em 'O Auto da Compadecida'






Caros leitores, o Aquela cena de hoje mostra como Dora (Denise Fraga) é fiel e que adora "um hômi bravo", só que se esqueceu de combinar com "os seus hômis". Mas tudo nessa vida tem jeito, ela deu o dela:







A minissérie O Auto da Compadecida é de autoria de Adriana Falcão, Guel Arraes e João Falcão - baseada nas obras de Ariano Suassuna (1927-2014) - exibida de 05 a 08 de janeiro de 1999 em quatro capítulos às 22h30 pela Rede Globo. No ano seguinte passou nas salas de cinemas brasileiros onde fez grande sucesso.

Até mais, pessoal. J-J















Por: Pedro Blanche

terça-feira, 28 de março de 2017

6 programas da TV aberta e 4 da TV fechada



A tag Jornalista ≠ dessa semana está sendo postada nessa terça, porque na última sexta o Arthur Claro comemorou o aniversário do blog dele. Explicações dadas, vamos ao post.

Eu e o Arthur Claro decidimos fazer um texto recordando os programas que assistíamos ou assistimos. Serão 6 programas da TV aberta e 4 da TV fechada. Os 5 primeiros programas dessa lista são meus e os 5 subsequentes são do Arthur. Então, vamos lá! 



1- Que Marravilha! Chato para comer 




É um programa da GNT que eu gosto muito por que é bem original a ideia. Trata-se de um reality show aonde a família de uma pessoa a leva para o programa porque ela é chata para comer alguma coisa. É muito legal porque o chefe de cozinha faz um prato com essa coisa que a pessoa não gosta. Ela começa comer, ora com repulsa, ora gostando, e no final acaba comendo tudo. A maioria das pessoas comem tudo do prato. Alguma ou outra que não come. Eu acho muito interessante porque o programa prova que é só frescura não comer determinado alimento e porque ele os valoriza. Tudo pode ser ingerido, tudo pode ser consumido.
Canal: GNT
Dia: Quintas às 21h45
Ano: 2015 - presente







2- Tempero de família 




É uma atração também da GNT com Rodrigo Hilbert. Confesso que assisti poucos episódios mas eu acho interessante porque é uma comida que o Rodrigo costuma fazer bem simples mas gostosa. Gosto muito da maneira que o ator trabalha, de uma maneira não muito técnica. A forma que ele corta os alimentos e os cozinha é bem peculiar. Parece que as comidas ficam boas e eu acho que as faria em casa. Trazem aconchego, bem estar e um clima bem familiar.
Canal: GNT
Dia: Quintas às 01h
Ano: 2013 - presente







3- Guerra de entregas 




É um programa que vi poucos episódios também. Assistia com meu sobrinho. Nele, vários caminhoneiros realizavam entregas de objetos (de decoração, festas, aniversários, casamentos, etc) e competiam entre si. O show contava como era para fazer essas entregas e também os desafios e imprevistos que os entregadores tinham no caminho. Gostava muito das histórias dos objetos. Com certeza um programa bem marcante que veria outros episódios aleatórios.
Canal: A&E
Ano: 2012-2015







4- É tudo improviso




Tenho a leve impressão que esse programa passou na TV fechada, mas ele também passava na Band. Uma equipe de cinco ou seis pessoas fazem várias provas improvisadas. Um programa bastante engraçado, curioso e criativo.
Canal: TBS Brasil
Ano: 2012 - presente







5- Hora da verdade/Márcia




Me julguem! Esse é o meu guilty pleasure da tv aberta. Antes de um João Kléber ou um Casos de família da vida, era esse o programa que tomava as minhas tardes de segunda à sexta. Apresentado por Márcia Goldschmidt, trazia dramas, conflitos e segredos dos convidados. Era a Márcia quem tentaria resolver e apaziguar as situações. Sério! Prendia muito a minha atenção. Lembro que dava uma audiência incrível ao canal. Não sei se as situações eram inventadas - visto as histórias negativas que Casos de família gerou - mas não perdia nenhum programa. Lembro-me que na época estudava à tarde e ficava feliz quando chegava mais cedo e o assistia. O bordão "Mexeu com você, mexeu comigo" foi inesquecível!
Canal: Band
Dia: Segundas às sextas às 16h
Ano: 2001 - 2004











6- Show do Milhão



Programa de perguntas e respostas apresentado pelo genial Sílvio Santos no SBT, no período de 7 de novembro de 1999 à 23 de outubro de 2003. Um participante tinha que responder perguntas de vários níveis de dificuldade (cada nível com um valor a ser ganho e se acertasse a resposta acumulava na rodada seguinte) com quatro alternativas, podendo ter a ajuda de cartas (o participante escolhia uma carta de quatro do baralho que estava virada, sendo que se ele tirasse o K (Rei) não eliminaria nenhuma resposta, se ele tirasse o ás eliminaria uma resposta, se ele tirasse o 2 eliminaria duas respostas e se tirasse o 3 eliminaria três respostas, deixando somente a resposta correta). Também tinha a ajuda dos universitários, que eram estudantes de universidades do Brasil que auxiliavam o participante dando palpites na resposta correta; a ajuda das placas, aonde os outros participantes erguiam placas com a alternativa que julgavam ser correta; e também tinha a opção de pular a pergunta. Agora, fiquem com a abertura e uma demonstração de perguntas valendo o prêmio máximo da noite de 1 milhão de reais em barras de ouro que valem mais que dinheiro.
Canal: SBT
Ano: 1999 - 2003













7- Você Decide 



Programa interativo que passava na Globo aonde os telespectadores escolhiam o final de uma esquete. Foi exibido durante o período de 1992 à 2000 e apresentado por vários atores e atrizes, mas eu me lembro mais do Tony Ramos.  Eu participei ligando para escolher um final, agora não lembro o episódio, porém me recordo que morava em Ribeirão Preto e estava com a minha avó paterna. Vejam as aberturas do programa e um episódio que encontrei.
Canal: Globo
Dia: Segundas às sextas às 22h15
Ano: 1992 - 2000








8- Anos Incríveis 



Era uma série que passava na TV Cultura em meados da década de 1990 que contava as lembranças do protagonista Kevin Arnold durante o fim da década de 1960 e começo da de 1970. Vou deixar somente a abertura.
Canal: TV Cultura








9- Programa H



Um programa exibido no período de 1996 a 1999 na Band e apresentado pelo Luciano Huck. Contava com atrações musicais, gincanas, reportagens e entrevistas. No programa ainda tinham duas belas mulheres que apareceram para a mídia neste programa, a Tiazinha (Suzana Alves) e Feiticeira (Joana Prado).

Canal: Band
Ano: 1996 - 1999








10- Os Cavaleiros do Zodíaco



Era um desenho japonês que passava no período de 1994 à 1997 na TV Manchete que mostrava os Cavaleiros com armaduras baseadas nas constelações. Eles tinham a missão de defender a reencarnação da deusa grega Athena em batalhas contra outros deuses do Olimpo ou de outras mitologias que pretendiam dominar a Terra. Fiquem com a abertura nacional.
Canal: TV Manchete
Dia: Segundas às sextas às 22h15
Ano: 1992 - 2000





Esses foram os programas marcantes meus e do Arthur Claro. Não deixe de conferir esse mesmo post em seu blog e como ele o dispôs. E você, tem algum programa que lembre que seja da TV aberta ou fechada? J-J

P.S.: Os 5 primeiros programas, escritos por mim, foram digitados por voz no meu celular. Utilizei a tecnologia ao meu favor rsrs




segunda-feira, 27 de março de 2017

2 anos sem Glee


Semana passada, no dia 20/03, completaram dois anos desde a exibição do último episódio do seriado de drama adolescente, Glee. A série estreou em 19 de maio de 2009 e foi encerrada no dia 20 de março de 2015. Ela contava a história de um clube do coral de jovens desajustados de uma escola de Ensino Médio em Ohio. 

Com isso, decidi separar as melhores performances da série em um TOP 25 (tentei em um TOP 10, mas são tantas apresentações que tive que aumentar a quantidade de músicas no ranking.). Fiz uma playlist no Youtube. O grau de preferência está em ordem decrescente. So let’s go!






Ah, depois de toda essa cantoria me deu até vontade de assistir tudo de novo. Já vou preparando a pipoca porque com certeza vou fazer isso. Vale lembrar que a série completa está disponível na Netflix. Enquanto vocês escutam essas 25 músicas, eu vou escutar todas as disponíveis no Spotify. Até a próxima! \o J-J


Por: Thiago Nascimento

sábado, 25 de março de 2017

Eu vi #10: marca d’água em desalinho, publicidade gratuita, falso “ao vivo” e uma coleção de erros de português




 Comecei 2017 vendo bastante detalhe na TV.

Voltamos com o segundo ano do quadro Eu vi onde coleciono detalhes pitorescos da televisão brasileira. O primeiro texto desta série em 2017 é um apanhado que fiz tanto em 2016 quanto neste ano. Com marca d’água que volta a área de segurança (safe area), um descuido com o que se escreve no gerador de caracteres (GCs) e ainda publicidade gratuita em programa de entrevista na TV pública.


Marca d’água em desalinho


Selos da Band e BandNews TV dentro da proporção 16:9 apesar da mudança feita no ano passado. | TV Bandeirantes e BandNews TV



Assim que mandei ao editor-chefe o último Eu vi no ano passado, já em 18 de dezembro de 2016 flagrei no aplicativo da Band, durante o programa Pânico na Band, o selo da emissora no antigo lugar (canto inferior direito), ao mesmo tempo onde estava o AO VIVO (canto superior esquerdo), enquanto o selo transparente não aparecia.

Já no ano seguinte, em 08 de janeiro de 2017, a Band, Rede Vida e a BandNews TV (pelo menos na manhã de 09 de janeiro de 2017) por motivos desconhecidos colocaram suas marcas d’água de volta a safe area e do nada voltou ao formato de tela panorâmica (widescreen 16:9).


O básico sobre proporções de tela: safe area, 4:3 e widescreen. | ilustração: LAYON YONALLER




As redes Bandeirantes e Vida, neste dia 08, uma hora colocavam seus selos na safe area, outra hora reposicionavam de volta ao formato widescreen. Confira:


Marcas d’água da Band e Rede Vida em lugares diferentes no mesmo dia. | TV Bandeirantes e Rede Vida



P.S.: menção a afiliada do SBT no Mato Grosso

A emissora Bem TV, afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em Tangará da Serra (MT), exibiu – ao menos no que vi em seu site – a antiga marca d’água da rede de Silvio Santos (pequena e na safe area) ao mesmo tempo em que o novo selo (grande e na área 16:9). O ocorrido no dia 19 de fevereiro de 2017 às 20h38 (horário de Brasília) mostrou que o selo antigo não saía nem na hora do intervalo comercial. Veja:


Afiliada mato-grossense do SBT exibe selo antigo na safe area. | Bem TV



Falso “ao vivo” na tela do BandNews TV


Telejornal GRAVADO dizendo para ver a transmissão “AO VIVO.” | BandNews TV



Assim como sua concorrente GloboNews, que deixa o selo AO VIVO mesmo sabendo que o que passa em sua tela foi gravado, o canal de TV paga BandNews TV fez a mesma coisa: o Jornal da Band (exibido originalmente na TV Bandeirantes às 19h20 e reprisado às 20h30) foi ao ar com uma mensagem indicando para “assistir ao vivo no Facebook”.

Idem o Jornal da Noite (exibido à meia noite e reprisado às 2h) com mensagem indicando para “assistir ao vivo no aplicativo da Band em iOS, Android e Windows Phone.” Foi assim no dia 14 de março de 2017 e na de 21 de março de 2017,  quando vi esta falta de cuidado em relação ao GC no canal do Grupo Bandeirantes.


Caixa Econômica Federal ganha publicidade grátis no Roda Viva


Augusto Nunes levanta caneta da Caixa no programa Roda Viva. | TV Cultura


Ao ver o programa Roda Viva na TV Cultura no dia 20 de março de 2017 acabei percebendo que o mediador Augusto Nunes levantou a caneta com o logo da Caixa Econômica Federal para dar vez a um jornalista que ia fazer a pergunta ao convidado do dia. O banco estatal não é patrocinador da atração. Confira isto:






Para encerrar: os erros na escrita estão de volta

Novo ano e velhos costumes se repetem. Desde que surgiu o Eu vi em 12 de março de 2016 noto erros de escrita e de português. Hoje mostro que houve erros de português e geografia nos últimos tempos na tv. Veja:

1 – “LUIZIÂNA”: às 20h02 do dia 1º de fevereiro de 2017, o telejornal SBT Brasil (SBT) exibia um giro de notícias rápidas, entre elas uma na cidade de Luziânia (assim está certo!) estado de Goiás. O nome do município se deve a Santa Luzia, mas o responsável pelo GC não prestou atenção. Confira:


“LUIZIÂNA” em vez de LUZIÂNIA. | SBT



2 – “NA PIOR RECORDE”: às 23h30 do dia 28 de fevereiro de 2017, o Jornal das 10 (GloboNews) exibia ao vivo o “Discurso Sobre o Estado da União” e nos caracteres está escrito “na pior recorde” em vez de “no pior recorde”. Veja:


Estamos “NA PIOR RECORDE.” | GloboNews



3 – “CALDEIRÃO DO HULK”: no dia 02 de março de 2017, o site da Rede Globo, em seu menu, colocou “Hulk” (o herói de cor verde) em vez de “Huck” (sobrenome do apresentador Luciano Huck). Alguém viu, e assim que visitei a página da emissora em 13 de março de 2017 o erro foi corrigido. Compare:



"Hulk" em vez de Huck. I Site da Rede Globo



4 – “LUZIÂNIA/DF”: às 5h07 do dia 09 de janeiro de 2017, o noticioso Hora Um da Notícia (TV Globo) mostrava no rodapé que a repórter estava em “Luziânia, Distrito Federal”. Desta vez, o erro não foi ortográfico, e sim, geográfico. Se restar dúvidas, a canopla não me deixa mentir:


Luziânia fica em Goiás e não no DF | TV Globo


5 – “POLICIL”: no dia 18 de março de 2017, o rodapé do GC do Brasil Urgente, da Band estava escrito "policil" em vez de "policial". Quando o erro foi visto a parte de cima foi retirada apenas permanecendo o título de chamada do programa:


 "Policil." | TV Bandeirantes



E foi isso que eu vi. J-J












Por: Layon Yonaller, colaborador especial do Jovem Jornalista

quinta-feira, 23 de março de 2017

Quinta de série: Shameless US

Pode conter possíveis pequenos spoilers.










Ai! Que saudades de escrever para o Quinta de série! Aproveitando bastante o mês de retorno do QdS? Então lá vai mais uma dica  para você, e não é uma série bobinha não, é um drama familiar siniiiiistro: Shameless US. Então, let’s go!

Shameless US (como o nome já sugere) é uma versão americana de uma série britânica de mesmo nome. Ela conta a história da família Gallaghers que passa por muitos altos e baixos ao longo de suas temporadas, que a propósito, já foi renovado para a oitava temporada.

Frank Gallagher é o pai de seis filhos: Fiona, Carl, Ian, Lip, Debbie e Liam, mas ele não é o pai digno do nome. Frank é alcoólatra e traz muitos problemas para Fiona, que como irmã mais velha, sempre teve que cuidar de seus irmãos mais novos.





Acredite, você vê Fiona chorando bastante porque tudo o que tenta fazer acaba indo por água abaixo. Mas seus irmãos Lip e Ian tentam ajudá-la a manter tudo sobre controle, mesmo não conseguindo se manter.

Lip é um garoto muito inteligente, mas completamente desacreditado do seu potencial. Ele tenta ajudar sua família sempre que pode, mas acaba se perdendo muitas vezes no caminho. 






Inclusive Ian é o foco de uma temporada que foi uma das melhores. Ela tratou sobre a bipolaridade e como ela afeta, e muito, o comportamento das pessoas que a possuem. Além disso, a sexualidade de Ian também entra muito em questão junto com o seu relacionamento com Micky. (SOU GALLAVICH SIM!!)

Depois de Ian temos a Debbie. Uma das mais inteligentes da família, porém entra muito em enrascadas. Até porque, a gente aprende fazendo merda, não é mesmo? 

Também há Carl e Liam. Carl teve uma fase muito legal durante uma das temporadas e Liam é o mais novo e nunca foi tão aproveitado na série como deveria ser. Espero que melhorem isso numa temporada futura.





Além deles, temos o Kev e a V., os vizinhos e melhores amigos dos Gallaghers. Muitos personagens vêm e vão na série, assim como na vida real. Então esses são os personagens que mais são focados.

Sobre o enredo eu achei a apresentação dos personagens muito fraca, mas conforme a temporada vai andando, você fica mais e mais obcecado em assistir o episódio seguinte porque é uma m*rda atrás de outra m*rda e você fica querendo saber qual (ou quem) vai ser a próxima.

O programa não tem muitos episódios por temporadas, apenas 12 em cada uma, mas como disse, já vai para a oitava temporada, o que para alguns pode soar como muito. Eu assisti a 7 temporadas em um mês, então... Dá pra ter uma boa noção de quanto gostei. Assistir 84 episódios não é para qualquer um. Agora, fiquem com um dos ensinamentos mais importantes da Fiona e até o próximo QdS! Vamos maratonaaaar! J-J










Por: Thiago Nascimento
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