sábado, 30 de julho de 2016

Aquela cena: Um lobo na família



Aquela cena de hoje é de um filme nostálgico, divertido e puro, Um lobo na família (Walk like a man, 1987), que traz o brilhantismo de Howie Mandel, como o "homem-lobo" e a atuação impecável do Cristopher Lloyd (Eterno De volta para o futuro) no papel de vilão. Me surpreendi com Lloyd por estar jovem e com os cabelos pretos na produção. 




Existem várias cenas do filme que queria colocar aqui, como a que ensinam a Bobo como andar como um ser humano e que ensinam ele a ler e escrever. Resolvi colocar a cena em que Bobo vai ao shopping pela primeira vez. A cena me arrancou várias risadas, como o "homem-lobo" subindo a escada rolante e conversando com uma manequim. Separei 8 minutos, mas creio que valerá a pena ver suas aventuras.





"O que é uma aventura?" é uma frase clássica de Bobo ao conversar com um urso de pelúcia de uma loja de brinquedos, que ficará para sempre em meu coração. Assistam esse filme! Ele é simples, curto e estilo Sessão da tarde, mas fará você rir e se emocionar com o ser humano em todas as suas formas. 

Walk like a man de Frankie Valli and The Four Seasons é a trilha sonora que embala a cena. A letra diz: "Walk like a man, talk like a man Walk like a man my son No woman's worth crawlin' on the earth So walk like a man, my son" (Ande como um homem, fale como um homem Ande como um homem meu filho Não vale a pena rastejar por mulher alguma na Terra Então ande como um homem, meu filho). Caiu como uma luva para o filme! J-J





Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 29 de julho de 2016

5Q: Procurando Dory







Moral
Qual a importância dos amigos e da família em nossas vidas?

Cena boa
Foram muitas cenas boas, mas eu achei super fofinha a cena inicial com a Dory pequenina junto de seus pais.

Cena ruim
Difícil achar uma cena ruim nos filmes da Pixar. Realmente achei que o filme se encaixou direitinho. Não teve uma cena ruim.

Perfil
Dory, a peixinha mais amada da Pixar, se perde de seus pais, ainda quando criança e, devido ao seu problema de perda de memória, não consegue voltar para casa. Com isso, já adulta, ela decide que está na hora de encontrá-los e sai em busca deles, fazendo novos amigos e reencontrando alguns antigos no caminho.

Opinião
Não tenho como criticar esse filme. Como toda produção da Pixar, tem aquela lição super valiosa que devemos aprender. A história se encaixa perfeitamente com a do Procurando Nemo, inclusive eles começam contando um pouco sobre isso. [Spoiler] Tem uma parte que os peixes estão “na terra” e não morrem. Achei um pouco de viagem nessa parte, mas por ser um filme infantil, dá pra relevar. Gostei muito dos personagens novos, principalmente da baleia que é amiga da Dory. *-* Pixar, está de parabéns. Que venha os Incríveis 2J-J



Por: Thiago Nascimento

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Quinta de série: Scorpion





O que falar dessa série que mal conheci e já assisti tudo? É muito viciante. Não consigo falar sobre. Não consigo parar de falar sobre. Não consigo assistir. Não consigo parar de assistir... Simbora pro QdS da semana: Scorpion!

Scorpion é uma série inspirada numa história real. Ela conta a trajetória de Walter O’brien, um cara que hackeou a NASA quando tinha apenas 11 anos de idade. Quando adulto, ele cria uma empresa chamada Scorpion, junto com seus amigos Toby, Happy e Sylvester. A produção começa realmente quando essa empresa, que ele criou para consertar os problemas das pessoas com internet e tecnologia, acaba sendo requisitada para ajudar o governo, mais precisamente a Segurança Nacional dos Estados Unidos.



No meio de um serviço, Walter encontra Ralph. Um garotinho que demonstra ser um gênio. Tão quanto sua equipe ou talvez mais. Ele fica encantado com o garoto logo de cara. Ele conhece sua mãe, Paige, uma garçonete. Walter explica para ela que seu filho é um gênio, não um maluco. Ele acaba por contratá-la para trabalhar na Scorpion com sua equipe, já que nenhum do grupo dos nerds tem facilidade em lidar com pessoas “normais”. Paige tem, por ser “normal”, e em troca eles a ajudam a entender seu filho.


Personagens



Walter: O personagem principal da série, afinal, ela conta sua história. Ele é um hacker que possui 197 de QI. Einstein tinha 160. É “especialista” em tecnologia, principalmente criptografia. Esse cara é um GÊNIO!




Toby: É um médico-psicólogo-comportamentalista. Ele consegue perceber traços da personalidade e vida de uma pessoa apenas a observando por alguns segundos. É um dos personagens mais engraçados da série.





Happy: Ela é um gênio da mecânica. Consegue construir as coisas que eles precisam para completar as missões e salvar as pessoas com uns “ingredientes” bizarros de simples. Ela é o interesse amoroso de Toby. (Amo os dois juntos. Shippo forever.)




Sylvester: É uma calculadora humana. Consegue calcular umas coisas bizarras, na hora, de cabeça. É simplesmente surpreendente. Também tem memória eidética (ele consegue memorizar coisas muito rápido)




Agente Cabe: Cabe é o agente da Segurança Nacional que “prendeu” Walter quando tinha 11 anos, quando ele hackeou a NASA. Eles acabam tendo uma ligação de pai-filho porque o pai biológico de Walter não o entendia.




Paige: Mãe de Ralph. É meio que a voz da Scorpion. Ela ajuda a equipe a interagir com o mundo, já que o QE deles são baixos, fazendo com que sejam um pouco rudes com as pessoas por serem sinceros demais.




Ralph: E por último, mas não menos importante: Ralph. O garoto-gênio. Ainda não tem uma função na equipe, mas com certeza ele faz parte dela e já provou isso algumas vezes, ajudando-os a resolverem os casos.


A série é como se fosse um CSI, só que muito mais emocionante. Eu fiquei sem ar assistindo as season finales. Os episódios em si já são tensos. As season finales então... A série terminou sua segunda temporada há pouco tempo e já está renovada para sua terceira temporada, que tem estreia prevista para o dia 03 de outubro. Espero que tenham gostado. Agora, deixa eu voltar para as séries pois elas estão me chamando. Até a próxima! J-J






Por: Thiago Nascimento

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A resposta de um delegado a uma lhama que faz de um cadáver seu símbolo ideológico

O mascote oficial da conduta esquerdista |  Imagem de internet


Caros leitores, chegou ao meu acesso um textão daqueles de um ex-BBB que se tornou deputado federal por conta do quociente eleitoral. Um ser que imitou uma lhama no dia da votação do processo de impeachment premeditando cuspir em um outro parlamentar com sobrenome italiano. Quem tiver paciência, leia e não canse a vista:





Para quem não aguentou ler leu até o final, resumo: num texto rocambolesco e chato este sujeito (o a "ASCOM" dele) diz que a morte de um transexual no Rio Grande do Sul foi devido a "homofobia e/ou transfobia", pois os agressores tiveram que "exorcizar" tudo o que sentia de homossexual dentro deles. Destaco essa e tente entender (com grifos):

"O assassinato (geralmente cometido com um alto grau de violência) de um parceiro sexual ocasional por parte de alguém que leva uma vida social heterossexual é uma forma de "expiação" do pecado, de "purificação" doentia motivada pela homofobia social internalizada pelo agressor. O desejo socialmente indesejável é pago pela vítima que o "provocou" ".


É claro que apenas trouxas caem nesta ginástica verbal forçada. Você tentou meu caro, mas sugiro que se esforce em enganar até os mais incautos. Esse papo de "expiação" e "purificação" é apenas uma desculpa esfarrapada em dizer que qualquer morte de alguém do universo LGBT foi por crime de ódio.

Antes de me aprofundar neste assunto, o item que levantou a ira deste parlamentar se baseou numa matéria publicada no UOL onde um transexual foi assassinado por dois menores de idade. Destaco:

"Segundo eles, depois de manterem relações, Nikolle se desentendeu com o mais velho, que começou a agredi-la [sic]. O mais novo presenciou a discussão e também agrediu a vítima. Nikolle recebeu muitos socos e chutes, especialmente na cabeça". 


Os dois "dimenó" tem uma ficha corrida entre roubos e agressões e foram liberados por conta de nossas injustas e assassinas leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente. Como eles não podem ser punidos por homicídio por motivo fútil - sim! Matar um gay é fútil assim como os crimes de sangue em estádios de futebol e até uma troca de olhares tortos, por exemplo, pois não distinguo crimes! - Nikolle torna-se vítima dupla de dois marginais e da conivência de políticos como este, em não punir bandidos porque os "dimenó" não tem noção de seus atos.


A ira da lhama ao delegado

O que despertou a ira do parlamentar do PSOL foi porque o delegado José Antônio Taschetto Mota descartou a possibilidade de "homofobia" na morte de Nikolle:

"Não enxergo crime de homofobia, até porque todos estavam envolvidos numa relação homossexual".


Foi o que bastou. Em seu textão pernóstico, este deputado chamou o delegado de burro porque ele não disse que o assassinato de Nikolle foi devido a "homofobia" ou "transfobia". Mas o delegado respondeu dentro da postagem do parlamentar, e também em sua conta em rede social. Leia:




Destaco suas frases objetivas e com toda a educação que o ex-BBB não merece (com grifos):

"[...]Portanto, fico realmente estupefacto quando me alcunhas de “burro” (pois quem diz ou faz burrices, burro é!) em rede social. Notório que tais postagens expõem as pessoas à execração pública, em uma lógica cartesiana: ou sou a favor, ou sou contra. E vossas colocações soam como uma “cusparada” em minha pessoa.
Não tenho a vossa imunidade parlamentar. Mesmo se a tivesse, não o ofenderia, pois minha educação não se coaduna com essas atitudes. Se quisésseis, poderia ter entrado em contato diretamente comigo para se inteirar. Opiniões todos têm; se considero ou não considero “homofobia”, se penso ser “feminicídio” ou não, me manifesto por escrito, nos autos do procedimento policial, justificando as razões.[...]"



Bravo, delegado! Mais adiante e o mais importante (com grifos):

"A morte de Nickolle considero homicídio qualificado, pelo motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima. É a minha decisão jurídica. O Ministério Publico e o Poder Judiciário podem concordar ou não, cada um faz sua parte. E assim passo ao mais importante".


Antes de tudo, Nikolle (ou Yuri, como acabei de descobrir agora) morreu de forma cruel e motivo torpe, mesquinho e sem chance de contra-ataque. Prova-se que não tem essa de que gays não são assistidos pela justiça e que toda morte desses é por "homofobia". Querendo ou não existem leis que punem mortes destas motivações citadas.


Como assim "homofobia", cara pálida?!

Quando vemos cenários conflituosos envolvendo alguém do universo LGBT fica fácil na boca de qualquer um gritar "é homofobia, é transfobia e etc...". Mas pergunto para você, leitor do Jovem Jornalista: você sabe de onde surgiu esta palavrinha?

Em 23 de maio de 2007, o filósofo Olavo de Carvalho destacou e descreveu a verborragia em dizer que tudo é a tal da "homofobia" em seu artigo chamado Metáfora Punitiva. Confira (com grifos):

"[...] “Homofóbico” é termo que só pode ser usado de maneira descritiva e neutra quando referido estritamente aos criminosos que o dr. Weinberg tinha em vista ao cunhar a expressão. Aplicado a quaisquer outras pessoas, é propositadamente pejorativo e insultuoso. Foi calculado para ferir, humilhar, rebaixar, intimidar – e, pior ainda, para fazer tudo isso com base na inflação metafórica de um termo médico que nem mesmo na sua acepção originária correspondia a uma realidade comprovada. Não é só um insulto. É um insulto e uma fraude. [...]"


Trocando em miúdos: o termo "homofobia" serve apenas para intimidar alguém que se nega a raciocinar de acordo com toda a ideologia LGBT que norteia a mente do deputado federal de Alagoinhas. Se você diz que, por exemplo, casamento é apenas com um homem e uma mulher, vira automaticamente "homofobia".

Olavo aconselha a quem for chamado de "homofóbico", e suas variantes, procurar seus direitos e punir os difamadores (com grifos):

"[...] A gravidade do insulto, em si, é monstruosa, e qualquer pessoa que o sofra pode e deve processar criminalmente o atacante antes que este, usando seu próprio crime como prova contra a vítima, a processe por “homofobia”. Toda e qualquer acusação de “homofobia”, se não dirigida a autor comprovado de crime violento contra homossexuais, é crime de injúria, difamação e calúnia, acrescido do uso fraudulento da justiça como instrumento de perseguição política. [...]"


Fica a dica: VOCÊ FOI CHAMADO DELIBERADAMENTE DE HOMOFÓBICO(A), PROCESSE O FULANO IMEDIATAMENTE!!!


E para encerrar: É nojento que gente como este deputado que usa da morte de um ser humano como capital político, ofender adversários ideológicos e xingar um delegado que fez seu trabalho com esmero e objetividade dentro dos princípios que regem a administração públicas e normas na qual o agente da lei está submetido.

Parabéns ao delegado Mota e nota zero para a lhama!

Até mais, pessoal! J-J




Por: Pedro Blanche

terça-feira, 26 de julho de 2016

A arte de planejar e prever situações na rua e no ônibus




Devemos estar preparados para tudo nessa vida. Precisamos de planos a, b, até z, para muitas situações cotidianas. Planejá-las e prevê-las, faz com que elas se tornem mais fáceis de serem resolvidas. 

Recentemente, comecei um curso de jornalismo político em Brasília. O ônibus que teria que pegar é o W3 Sul. Antes do dia, procurei informações no site do DFTrans sobre o horário que deveria estar na parada para não me atrasar.  Também procurei referências de localizações com um amigo que faria o mesmo curso. Ele me disse:

"Assim que ver a parada do Espaço Cultural Renato Russo você desce". 

Essa etapa estava bem planejada. No dia que peguei a condução, perguntei ao cobrador em que parada teria que descer para chegar ao meu destino. Precisava de vários escapes, para não me perder em Brasília, como já havia me perdido

Vocês já devem ter imaginado o que aconteceu né? O cobrador não sabia de nada, assim como da outra vez! Foi aí que tive a ideia de ligar o meu GPS do Google Maps e colocar o meu destino:

ESCOLA PARQUE 308/708


Minha sorte foi que tinha internet no celular, e se não tivesse, contaria com a internet do "Connect Bus". Mas agradeci que tinha os meus dados móveis, porque o wifi do ônibus é ruim e instável.



Meu destino estava traçado. O meu plano B - caso não visse a parada que meu amigo me indicou - estava definido.



Google Maps é fantástico! Ele funciona se você estiver a pé, de bicicleta, de carro e, no meu caso, de ônibus! Ele indica quantos quilômetros há entre sua origem e seu destino e quantos minutos você gastará até chegar ao final do percurso. Às vezes, a "setinha" sai da rota, mas é só "recentralizar", que fica tudo certo. O problema é que gasta muita bateria, mas aí é torcer para que ela não acabe até o seu destino.

Outra dificuldade do aplicativo, é que ele pode traçar rotas maiores do que realmente precisa. Se você ficar refém por inteiro do aplicativo, pode acontecer exatamente isso. A rota que o Google Maps traçou pra mim era mais extensa, mas utilizei da minha inteligência e "minhas coordenadas mentais" para refazer o trajeto na minha cabeça.

Está aí a importância de prever cenários antes que eles aconteçam. Se a setinha seguisse todo o caminho azul traçado, poderia chegar atrasado ao destino, ou até mesmo me perder. Foi aí que decidi parar em um percurso paralelo ao "ícone de localização vermelho" indicado no print abaixo:



Desci exatamente na parada que teria que saltar. Ao atravessar a pista, vi o Espaço Cultural Renato Russo (que meu amigo já havia me referenciado) à minha direita e a Escola Parque à minha frente. 

Agora, pense se eu seguisse o traço azul até o final?

Ao final do curso, tive que colocar em prática novamente o meu tutorial de "Planejamento e Previsão". A aula terminou muito tarde e já sabia que não passava ônibus direto pra minha cidade na parada em frente à Escola Parque.

Planejava descer até o eixão (uma das vias principais de Brasília) para pegar a condução. Isso levaria de 10 a 15 minutos. Meu amigo disse que não era bom fazer isso por estar tarde e por conhecer a realidade perigosa daquele local. Ele me sugeriu que eu pegasse dois ônibus.

- Mas eu só tenho passagem pra um, respondi.
- Então você me dá esse dinheiro, e eu passo o cartão de integração no ônibus que formos pegar aqui na W3 Sul e o que você for pegar na rodoviária.
- Mas o meu ônibus não é de integração.
- Esse sistema é válido para qualquer ônibus.
- Mas não vai cobrar duas passagens, não?
- Não, só uma. 

Fui salvo de chegar tarde em casa, ou de ser assaltado no meu percurso até o eixão, por causa de um cartão de integração e da perspicácia do meu amigo, que passou duas vezes o cartão no ônibus da W3 Sul até a rodoviária do Plano Piloto de Brasília, e que só cobrou uma . Eu só paguei para ele a condução da rodoviária até o P Sul (um bairro da cidade satélite de Ceilândia, localizado no Distrito Federal).    



Na rodoviária, tivemos que planejar outra situação. Como ele passaria o cartão de integração para mim, sendo que morava em outra cidade? Foi aí que ele entrou no meu ônibus, na minha frente, passou o cartão de integração e disse ao cobrador:

- Esse ônibus passa na Hélio Prates?
- Não.

Meu amigo já sabia que não passava lá. Ele me disse que faria uma pergunta óbvia ao cobrador, que já sabia a resposta, para descer do ônibus por engano e deixar a catraca aberta para mim e com a "luz verde".

Ele desceu da condução perdido e desenganado. Como já havia passado o cartão, eu simplesmente girei a roleta e sentei no fundo do ônibus rindo muito por dentro, mas com vergonha se alguém desconfiaria.



Quando estava sentado em uma cadeira da janela, o vi passar e me cumprimentar com um sinal de "joia", bater na janela e seguir o seu destino. Ele fez um ótimo papel de atuação e ainda me tirou de um sufoco. 

Esse foi o dia que fui salvo pelo Google Maps e pelo cartão de integração do meu amigo. Situações em que foram necessários perspicácia, planejamento e previsão. Na vida é preciso viver e aprender, até mesmo quando estamos dentro de um ônibus "meio perdido" e sem o dinheiro da passagem. J-J


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Vibe humor: clipes em animação





No Vibe humor de hoje irei misturar animações/desenhos com música, ou seja, Clipes em animação! Criatividade em clipes musicais sempre foi uma coisa que me chamou a atenção. Gosto de analisar o clipe a partir da letra da música. Quando se fala de clipes animados, a criatividade dobra, pois entram em jogo os recursos e a combinação entre clipe e letra.

Quando fiz a pesquisa para esse post, fiquei surpreso com a quantidade de clipes animados que vi. Não pensei que fossem tantos. Selecionei apenas 13 clipes, variando o idioma e os recursos de animações utilizados. Então, vamos a playlist de hoje!




Não tem como pensar em clipe em animação, sem pensar em Na sua estante, da Pitty. Ele tem a direção de Sérgio Guilherme Filho e Thalita Galvani, com a duração de 3"46'', que conta a história de um rapaz de lata apaixonado platonicamente por uma colega de profissão que não dá a mínima bola pra ele, até que resolve escrever um bilhete se declarando, e ela pensa que é do outro rapaz por quem tem afinidade. O final do clipe é trágico. Sentimos muito pelo que acontece com o homem de lata. "E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu".
Animação: Traços leves e singelos com ar sentimental, de fofura e drama. Quem não consegue se apaixonar e se emocionar com o homem de lata?


Black Rain do Soundgarden, segue com um clima apocalíptico e viagens psicodélicas da natureza e do universo, além de trazer um clima de guerra e destruição e a banda de rock, sobrevivendo em meio a tudo isso, por meio da música. Não vi semelhança entre o clipe e a letra da música. Achei-a bem abstrata. If I could hug my love, could I try For your wings to cover me and let them fold Half alive I hurt the most brilliant lie Sleepless eyes, close the light And rest your mind while you burn (Se eu pudesse abraçar o meu amor Eu poderia tentar por suas asas para me cobrir E deixá-las dobrar Metade-Vivo ouvi a mentira mais brilhante Olhos sem sono, perto da luz E descanse a sua mente enquanto queimas).
Animação: Traços e efeitos de animações mais complexos que o clipe anterior, além de imagens e figuras bem detalhadas. Bastante cor e efeitos visuais, que deixaram a produção mais interessante.


O clipe A little piece of heaven de Avenged Sevenfold é dinâmico e ágil, embora com uma temática pesada e um linguajar chulo. Segue um casal apaixonado cheio de paranoias e delírios, e o sentimento abusivo do rapaz que esfaqueia sua namorada, e mantêm relações amorosas com ela. O desenho, logo no início, já alerta que tem cenas fortes e muitos palavrões. "She was never this good in bed even when she was sleeping Now, she's just so perfect, I've never been quite so fucking deep in" (Ela nunca foi tão boa assim de cama, nem mesmo dormindo Agora ela é tão perfeita, eu nunca tinha ido tão fundo dentro dela).
Animação: Traços simples, porém bastante fugazes e violentos. O desenho traz várias caveiras e esqueletos animados  que tocam instrumentos de cordas e de sopro. A movimentação dos esqueletos é bem rudimentar.


Sério! Me apaixonei pelo clipe Você pode ir na janela da banda Gram. Conta a história de um casal de gatos que se conhecem em uma janela, e se apaixonam a primeira vista. Eles passam a viver juntos, superando as mortes e os desafios de ser gato. Como bem sabemos, de acordo com a superstição, os felinos possuem 7 vidas, e o desenho retrata isso muito bem. O que acontece quando a gata só tem uma vida e o gato quatro? A letra não está ligada diretamente ao clipe, mesmo que falem de amor e sejam românticos. "Você pode ir na janela Pra se amorenar no sol Que não quer anoitecer E ao chegar no meu jardim Mostro as flores que falei".
Animação: Toda em P&B, que traz traços singelos, como se fosse desenhados com lápis e papel. Gostei muito!


O clipe One more time, do Daft Punk, traz uma balada animada, vibrante e intensa com público, banda e tudo. A animação tem tudo a ver com a letra, que diz: "One more time
One more time One more time We're gonna celebrate Oh yeah, all right Don't stop the dancing" (Mais uma vez Mais uma vez Mais uma vez Nós vamos celebrar Oh, sim, isso mesmo Não pare a dança).
Animação: Traço estilo desenho japonês, com muitas cores, mas pouca movimentação gráfica de animação. 


Yong Folks traz o relacionamento de um homem e uma mulher que se conhecem em uma pracinha. Depois disso, passam ter mais intimidade, andando de ônibus e indo para festas. A letra da música tem a ver com o desenho animado. "And we don't care about the young folks Talkin' 'bout the young style And we don't care about the old folks Talkin' 'bout the old style too And we don't care about their own faults Talkin' 'bout our own style All we care 'bout is talking Talking only me and you" (E não nos importamos com o pessoal jovem Falando sobre o estilo jovem E não nos importamos com o pessoal velho Falando sobre o estilo velho também E não nos importamos com seus próprios defeitos Falando sobre nosso próprio estilo Tudo o que nos importa é conversar Conversando somente eu e você).
Animação: Os próprios personagens animados é quem cantam. Acho legal na parte do assobio da canção, que eles entram no ritmo e assobiam também. As cores da animação são mais em tons pastéis e claras. O movimento da animação é bem precário e mecânico.


O clipe Polegar opositor da banda Inumanos é simplesmente genial e traz uma crítica ao mundo tecnológico. Nele, os humanos veem na tecnologia, sua satisfação, mas ela acaba os dominando, e eles passam a se tornar robôs do sistema. A letra tem tudo a ver com o clipe. "Renda-se a nós, ser inferior Com meu estilo superior Rima posterior Melhor que anterior Me diferencio pela capacidade de raciocínio pelo polegar opositor".
Animação: Por um momento, achei que fosse realidade e não um desenho animado pela perfeição dos recursos computadorizados. O desenho é cheio de ação e ficção científica, como quando os rapazes de terno e gravata ficam com cara de patos. Achei demais!




Paranoid android do Radiohead conta a história de um garoto que vê obscenidades em tudo e de como isso afeta a sua mente. Tem algumas partes bem pesadas, mesmo se tratando de uma animação. A letra tem a ver com o que acontece no desenho animado. "What's that? (I may be paranoid, but not an android)" (O que é isso? (Eu posso ser paranoico, mas não um androide)). 
Animação: Não gostei muito dos recursos de animação, pois achei bem rudimentar e pouco interessante, apesar de ser bem colorido. 


O clipe Do the evolution do Pearl Jeam narra a história do ser humano e sua saga, sempre à frente da natureza e de animais selvagens e perigosos. Apesar de bastante evoluído, o desenho animado mostra como os seres humanos podem ser insensíveis e frios, promovendo guerras e a violência. Tem tudo a ver com a letra da música! "Admire me, admire my home Admire my son, he's my clone Yeah, yeah, yeah, yeah This land is mine, this land is free I'll do what I want, but irresponsibly It's evolution, baby" (Me admire, admire meu lar Admire meu filho, ele é meu clone Yeah, yeah, yeah, yeah Esta terra é minha, esta terra é livre Eu faço o que eu quiser, mas irresponsavelmente É a evolução, querida).
Animação: Genial! Gostei muito dos traços, das cores e da expressividade das pessoas e dos animais. Achei-a colorida e cheia de movimento.


Move your feet de Junior Senior, traz uma vibe agitada, alegre e divertida de agitos de pessoas. A música é bem animada e dá vontade de sair dançando por aí... "Everybody, move your feet and feel united Oh oh oh Everybody, move your feet and feel united Oh oh oh Yeah" (Todo mundo, Dançando e se sentindo unido Oh oh oh Todo mundo, Dançando e se sentindo unido Oh oh oh Sim).
Animação: A primeira "pixelizada" dessa lista e eu simplesmente adorei! Me lembra bastante os jogos de consoles antigos, que (Acreditem!) eu costumava jogar. Sim! Eu sou velho! rsrsrs Mesmo com esse recurso, o clipe ficou bem movimentado e interessante.


Segredos de Frejat, conta a saga de um rapaz que está a procura de seu verdadeiro amor. Ele a procura em fotografias, no espaço e em todos lugares. A história do clipe é bem fofa, assim como a música. Gosto muito desses desenhos animados do Frejat. A letra simplesmente tem tudo a ver com o clipe, sem tirar nem por! "Procuro um amor Que seja bom pra mim Vou procurar Eu vou até o fim E eu vou tratá-la bem Pra que ela não tenha medo Quando começar a conhecer Os meus segredos".
Animação: Uma das mais fofas dessa lista! O desenho é todo computadorizado, com efeito 3D incrível. Vale a pena assistir.


O penúltimo clipe, Grapevine Fires do Death Cab For Cutie, conta a história de um rapaz que sai para caminhar de bicicleta e presencia um incêndio catastrófico em sua cidade. Ele assiste esse cenário de horror, onde as pessoas perdem suas casas e seus sonhos, e começa a lembrar de locais de sua infância que estavam em chamas. É uma história bem reflexiva. 
Animação: Personagens e ambientes planos, como se fossem desenhados em um papel. Me lembrou bastante a animação O menino e o mundo, por conta dos recursos empregados. A movimentação é bem interessante. As imagens são bem quadradas.


Eu contra a noite do Kid Abelha, conta a saga de uma mulher que está disposta a se divertir e procurar entretenimento no período noturno. Ela descobre muita coisa legal quando sai na rua. O clipe tem a ver com a letra da música. "Fiz um contrato com a noite O céu sorriu estrelado Ruas vazias de gente Testemunhando desejos Antecipando teus gestos Leves, complexos, simples".
Animação: Os movimentos lembram bastante ao do clipe anterior, mas aqui usa-se colagem de coisas reais, o que deixou a animação um pouco diferente. 




Espero que tenham gostado desse post bastante animado! J-J




Por: Emerson Garcia

sábado, 23 de julho de 2016

Aquela cena: Um dia de fúria




Aquela cena de hoje requer nervos de aço e uma paciência de Jó, algo que o nosso amigo William "D-Fens" Foster (Michael Douglas) não tem no filme Um dia de fúria (original: Falling Down). D-Fens compra um refrigerante com o objetivo de ter moedas e telefonar.





Por: Pedro Blanche

sexta-feira, 22 de julho de 2016

5Q: O escaravelho do Diabo







Moral
Você acreditaria na afirmação e na suspeita de um adolescente? Quando crimes são interligados e possuem conexão, seria um motivo para se resguardar e ter cautela?

Cena boa
A cena em que a cantora Rubi, que é ruiva, está produzindo e gravando seu videoclipe, quando algo bem tenso acontece. Gostei da movimentação da câmera e de toda o suspense que se instaura. Me deu bastante medo!

Cena ruim
Qualquer cena que apareça o delegado Pimentel, interpretado por Marcos Caruso. Odiei a forma como ele se desenvolve na produção. Não se parece em nada com um investigador e não tem emoção.
Além dessas cenas, também cito a do adolescente Alberto Maltese quando sonha que pilota a moto do irmão, Hugo Maltese. O sonho em forma de corrida de moto de videogame ficou bastante tosco, assim como a cena no geral.

Perfil
Logo no começo, o jovem Hugo Maltese recebe uma misteriosa caixa com um besouro aterrorizante. Ele não liga muito pra isso, mas seu Alberto sente-se bastante instigado. Até que uma noite Hugo Maltese é assassinado em sua própria casa com uma espada medieval. Alberto fica perplexo e inconformado. As investigações iniciam-se e o delegado Pimentel acredita que Alberto é o assassino. Mas evidências começam a surgir, como novos besouros que são enviados como encomenda e algo que liga os crimes: todas as vítimas são ruivas!

Opinião
O filme começa bastante parado, mas depois tem algumas cenas intrigantes. Não gostei muito da montagem e da produção de algumas cenas. Elas ficaram desconexas umas com as outras, talvez por se tratar de uma adaptação literária. O final achei truncado e pouco explicativo. A história poderia ser melhor desenvolvida. É uma produção mediana, mais para menos. J-J


Por: Emerson Garcia
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