O quão político um bruxo seria?!

 

Esta estória é uma armadilha. Uma vez que você entra, não consegue mais sair. E novamente a Renata consegue surpreender com tanto realismo em uma série de ficção. 

  

“Atormentado pelos crimes que cometeu em seu primeiro ano como bruxo, tudo que Hugo mais queria naquele início de 1998 era paz de espírito, para que pudesse ao menos tentar ser uma pessoa melhor. Porém, sua paz é interrompida quando uma comissão truculenta do governo invade o Rio de Janeiro, ameaçando uniformizar todo o comportamento, calar toda a dissensão, e Hugo não é o único com segredos a esconder. Para combater um inimigo inteligente e sedutor como o temido Alto Comissário, no entanto, será necessário muito mais do que apenas magia. Será preciso caráter. Mas o medo paralisa, o poder fascina, e entre lutar por seus amigos ou lutar por si próprio, Hugo terá de enfrentar uma batalha muito maior do que imaginava. Uma batalha com sua própria consciência.” 

Hugo, depois de seu turbulento primeiro ano na Korkovado, quer apenas corrigir seus erros e evitar que se repitam. Remorso talvez seja o sentimento mais apropriado para essa situação.

Após um acidente (será?), sofrido por um candidato a presidência bruxa, tudo muda. O aspirante a presidente acaba morto. As escolas de bruxaria são invadidas por um exército de homens de chapéus-coco: A Comissão Chapeleira. 

Os Pixies são postos em muitas situações complicadas durante o ano, inclusive a visita ao Instituto Paraguaçu, escola de magia de Salvador. Após a implantação da Comissão em todas as escolas, novas regras foram impostas. Não se pode haver intercâmbio entre elas. Entretanto, sabemos que Hugo é indomável. E isso é tudo que precisamos saber. 

A Comissão dá certo trabalho aos Pixies, principalmente ao Viny que não gosta de se sentir enclausurado. Prevejo rebeliões?

Diante de toda essa euforia dos estudantes frente às novas regras, um dos Pixies desaparece. Será que algo ruim aconteceu com ele? POR QUE ELE, RENATA? POR QUEEEEEEEEEEEEEEEE?? É lógico que tinha que ser meu personagem favorito, é claro que tinha.

Gente, sério. Não sei como tem gente que não gosta dessa estória. É muito raro conseguirmos ver alguém que consiga misturar ficção e realidade de um jeito tão... 

Se eu continuar, serão dois quilômetros de página de puros adjetivos positivos.

Agora Rê, quando sai o livro 3? J-J

Ilustrações: Emerson Garcia

Por: Thiago Nascimento