sábado, 4 de julho de 2015

O quão bandido um bruxo seria?!

“O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo. Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que está ameaçando sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.”



Um livro simplesmente excelente! Muita magia, intriga, realidade, apesar de ser uma história de ficção. Renata Ventura, a autora dessa grande obra é, de fato, uma Capitã Gancho, como o Sr. Homero (pai dela) a chama. É simplesmente impossível parar de ler. Depois que você começa, não há volta. Ela, que acaba de ganhar o Codex de Ouro. Acredito eu que se tornará uma das maiores escritoras brasileiras da história.

Idá Aláàfin Abiodun, mais conhecido como Hugo, é o protagonista da história. O garoto descobre aos 13 anos que é um bruxo. Em sua primeira semana na Nossa Senhora do Korkovado, Hugo é convidado a fazer parte dos Pixies, um grupo de estudantes da Korkovado formado por: VinyY-Piranga, Caimana Ipanema, ItáloTwice (Capí) e Virgílio OuroPreto (Índio), que tem o objetivo de bagunçar o colégio, fazendo com que as pessoas questionem os seus atos.


Muitos mistérios rondam a escola: urros noturnos que não deixam os alunos dormirem nas quintas e sextas feiras, pessoas que se tornam violentas do nada e, ainda, uma varinha que foi fabricada por um azêmola e que não pode ser rastreada. E se vocês acham que a escola de magia no Brasil seria perfeita como na Europa, estão totalmente enganados. Com um toque de realidade, Renata aborda os fatos que cercam o país com tanta voracidade: violência, corrupção e drogas.

Então, convido a todos os Potterheads de plantão, e os que não são, a lerem essa incrível obra. Garanto a vocês que nunca mais olharão o Corcovado ou passearão no Parque Lage normalmente, como costumavam fazer.

Sobre a autora
Leitora voraz desde a infância, Renata Pacheco Ventura sempre quis ser escritora. Nascida no Rio de Janeiro em 1985, morou por quatro anos nos Estados Unidos, onde começou a cursar Comunicação Social na Universidade de Houston. Formando-se em Jornalismo pela PUC-Rio, escreveu a dissertação 100% Off – O Manual do Colonizado, na qual analisou a colonização cultural do brasileiro – tema que volta a abordar em A Arma Escarlate.



Trabalhou por três anos fazendo pesquisa e roteiro para cinema documentário antes de dedicar-se exclusivamente ao seu primeiro livro. Nesse meio-tempo, implementou uma forma de interação com seus leitores, em que eles podem conversar virtualmente com alguns dos personagens do livro através do Facebook. Seu objetivo como escritora é contar histórias que divirtam e, ao mesmo tempo, façam o leitor refletir sobre si mesmo e sobre o mundo à sua volta.


A Rê é a pessoa mais simpática que eu conheci em toda a minha vida. Eu fui à Bienal do Rio (2013) só para comprar A Arma Escarlate com o autógrafo dessa linda jovem escritora. Quando eu cheguei ao estande da Novo Século eu não a vi. Eu fiquei tão deprimido que eu não queria mais ficar lá. Até que minha tia a viu e disse: “Olha lá, não é ela ali?”. Eu não tenho certeza mas acredito que meus olhos encheram de lágrimas. J-J




P.S.: A continuação de A Arma Escarlate está prevista para 2014 com o livro A comissão chapeleira.

Por: Thiago Nascimento

18 comentários :

  1. ai nao gosto desse tipo de leitura, mas confesso que o assunto me fascina, porem em filme...

    Bjuuuuu
    http://www.blogjumedeiros.com/

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    1. Poxa, Ju. Que pena que não é seu tipo de leitura. Seria uma bem interessante e tenho certeza que não se arrependeria.

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  2. Nossa, que livro diversificado. Quando comecei a ler não podia imaginar que era um livro brasileiro. Bem interessante.

    Bjs, rasgadojeans.blogspot.com

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    1. Sam, que ótimo que gostou. A Rê consegue abalar estruturas.

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  3. Nossa é um livro bem interessante neah, eu acho que ia gostar, e queria ver se no final ele vai conseguir enfrentar o bandido
    beijos http://www.blogdaxavier.com.br/

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    1. Carol, ele consegue muitas coisas e com esse “conseguir” dele, algumas outras coisas são perdidas. Afinal, não há atos sem consequências. ;)

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  4. Acho que seria um tipo de livro que eu gostaria de ler!

    www.vestindoideias.com

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    1. Leia! Vale muito a pena. Eu já li duas vezes. Já estou pensando em ir para a terceira. Haha!

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  5. Muito cativante, o meu tipo de livro!

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  6. Só de ler um pouco do livro eu já comecei a imaginar mil e uma coisa isso é o maior sinal que o livro é como você disse excelente, ta na minha lista para ler com certeza!
    descrevendonuvens.com

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    1. Jess, o livro é muito f**a. A continuação então.., está melhor ainda. O mundo deveria ser convertido em Escarlatinos. Rs

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  7. Parece bem bacana o livro! É tão legal quanto o autor é simpático, né? Parece até que dá mais vontade de ler :3

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    1. Suz, o livro é tão legal quanto a autora. E sim, quando eu conheci a Rê, me deu mais vontade de ler o livro e ansiar pelo próximo.

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  8. Nossa que livro diferente. Não sei se seria uma leitura que eu iria gostar, mas que parece ser interessante, parece! :)
    ótima dica :)

    www.vivendosentimentos.com.br

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