sábado, 16 de junho de 2018

A superação de Luís N. de Lima, R.

Olha ele quando criança. | Imagens de internet



Luís é seu segundo nome. No ano do Calendário Revolucionário Francês de 206 ele passou mal, quase não jogou e ainda por cima perdeu o caneco do jogo de sua vida. No ano seguinte, de camisa nova e entusiasmado para recomeçar a carreira, seu instrumento de trabalho quebra e ele tem uma dor tão intensa que cada um de seus fãs sentia à longa distância.

Os malvados da época diziam que todo o seu talento foi embora, assim como os jogadores de basquete no filme Space Jam – o jogo do século. Logo a vista de um torneio oriental qualquer um, na época, já via Luís uma carta fora do baralho e até seu time de fora da competição.

Além de Luís, sua equipe viu um rodízio de treinadores sem formar um elenco capaz de classificação. Depois do resultado de 206, a vergonha era total até hoje sem entender o motivo da derrota inesperada. Mal sabia que no ano de 222 uma “heptacombe” monstruosa iria vir, mas isso é assunto para outra ocasião.


De desacreditado a ovacionado

Enquanto se batiam a cabeça, Luís se tratava para quem sabe um dia talvez pudesse voltar. Se o alvorecer estava distante, bem isso não sabe. Mas ele se dedicou para voltar ao jogo. Seu time conseguiu a qualificação. O professor “quase xará” Luís (sim, ele também se chama Luís) confiou em sua força.

Aí é que os espertos e especialistas disseram que o professor estava louco e que esse time perdedor iria ver o alvorecer muito rápido e voltar ao Ocidente com outra competição perdida, mas o treinador confiou no agora recuperado Luís. Quando o torneio começou, se viu um Luís com força total fazendo gols e entortando adversários como nos velhos tempos. Até fez gol de bico – bem na ponta da chuteira contra o adversário otomano.


Todas a glórias: a superação

Luís não tomou conhecimento do adversário teutônico. Em um dos gols, ele teve a bola tomada e caído no chão, mas quem disse que desistiu? Lutou pela pelota, passou para seu colega que chutou, mas “Olívio” (numa tradução literal de seu nome original) espalmou a bola. Ele deixou a bola escapar das luvas e aí Luís fez seu gol inesquecível.

Fim do torneio e ele se tornou vencedor. Com todas as glórias que um vitorioso merece, mas no caso de Luís foi especial porque a cena daquele momento se contrastava com o que foi escrito no início deste texto. Nem o mais surrealista dos roteiristas poderia imaginar que um atleta quebrado e desacreditado poderia terminar sua trajetória como grande vencedor e autor de oito gols. Faltou um só gol para combinar com o número da camisa que o consagrou por anos em sua carreira.

O professor Luís foi para a terra de Viriato cuidar do time daquele país. Já o jogador Luís recebeu a recompensa de troféus, crianças imitando seu penteado diferente, a volta de elogios dos mesmos que viram o fim de sua carreira há quatro anos. É claro que após isso teve derrotas e outros fatos, mas isso não vem ao caso porque faz parte da vida de qualquer um. J-J























Por: Layon Yonaller, colaborador especial do JOVEM JORNALISTA

7 comentários :

  1. Muito bom! É muita responsabilidade nas costas de um ser humano só! hahaha
    Excelente semana.
    Beijos,
    Blog DMulheresInstagram

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  2. Olá JJ tudo bem???


    Adorei o texto, é preciso persistir!!!



    Beijinhos;
    Débora.
    https://derbymotta.blogspot.com/

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  3. Oi, td bem?
    Não conhecia a história, realmente de superação!
    Adorei!
    beijos
    www.somosvisiveiseinfinitos.com.br

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  4. Oi Jovem
    Eu não sei se percebi bem este post. este é o ronaldo?
    Me lembrou a história do ciclista Armstrong que teve cancer e depois várias voltas à frança e mais tarde descobrui-se que se dopava, não quero dizer que este ronaldo(?) fez isso hein!!!
    xoxo

    marisasclosetblog.com

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    Respostas
    1. LAYON RESPONDE | VOCÊ ACERTOU!!! É o Ronaldo Luís Nazário de Lima. O ano de 206 no calendário francês é o ano de 1998. E quando disse "O professor Luís foi para a terra de Viriato cuidar do time daquele país", me refiro ao técnico Luiz Felipe Scolari que foi técnico da seleção portuguesa de futebol. Os jogadores brasileiros são apelidados de "professores". Só respondo a você porque acertou! Um beijo também. [L.Y.]

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