Primeiras Impressões: Making History

Making History estreou no início de março e já conta com 5 episódios que foram ao ar (Já assisti aos 3 primeiros). É uma série de comédia da Fox com foco em viagens no tempo. 

É, parece que é moda esse tema, e eu até gosto dele. Acompanho Doctor Who, Legends of Tomorrow e The Flash. Talvez a proposta é um pouco diferente. Adiciona-se à tudo que sei e assisto sobre isso, boas doses de comédia. O estilo de séries desse gênero está presente: episódios de pouca duração e despretensiosos. Mas não há saco de risadas, como é o estilo de muitas sitcons já consagradas. Desse modo, rir é por sua conta e risco. Não há riso forçado ou superficial. 

MH conta a história de Dan que cria uma máquina do tempo (Na verdade é uma mochila) e resolve testá-la com seu amigo, Chris. Este é um professor de história, negro e que não se considera tão amigo assim de Dan. Eles viajam para o ano de 1775, para Leighton, e conhecem Deborah, que Dan se apaixona logo. Claro que espera-se muitas confusões. Afinal, são dois universos diferentes. Um, do período em que as mulheres não tinham voz, e o outro (2016) onde as mulheres tem voz e aconteceram diversas mudanças na sociedade.

O choque dessas realidades é a proposta de MH. O universo de Dan e Deborah se mistura de uma maneira que irá render boas risadas. Se Deborah fosse para o ano de 2016 será que se adaptaria bem? Como Dan e Chris se comportaram em Leighton? Dan foi capaz de cantar músicas do século XXI para sua amada, de dizer que tinha inventado diversas ideias (Tudo mentira!) e de se vestir de Cher para fazer as pazes com Deborah. 

A série é cheia de boas referências da indústria cultural, da música, da tv e de nossa sociedade. Não há uma crítica a nada disso, tudo é levado para o lado cômico, como quando Deborah resolve enfrentar seu pai e dizer que não iria mais lavar suas roupas porque era uma mulher independente, por causa da influência de Dan e Chris.

O trabalho de produção está impecável, com um bom figurino, maquiagem e fotografia. Quando acaba o episódio, você quer saber como irá continuar no outro, por ter bons ganchos e histórias. Gostei muito da atuação dos atores, principalmente da Leighton Meester (Deborah) e Adam Pally (Dan), por terem uma química muito boa em cena.

É certo que algumas atuações deixam a desejar (pelo menos até agora), como de Neil Casey (Sam Adams) e de Yassir Lester (Chris). Sério! Não gostei deles em cena. A cara de Neil me dá sono e a atuação de Yassir não convence. 

Pode ser que em alguns episódios MH possa te desanimar ou fazer você desistir dela. Em alguns momentos as cenas de comédia não te farão rir nem pelo canto da boca.  Aos que querem uma história impressionante e marcante, essa produção não é pra você. Mas para quem quer apenas um mero entretenimento, ela é ideal e bem assistível. J-J

Por: Emerson Garcia