quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Quinta de série: Meu amigo Bussunda

  Pode conter spoilers!



Já ouviu falar de Cláudio Besserman Vianna? Talvez, não, pois esse é o seu nome de batismo e ele é conhecido mais por seu nome artístico. Trata-se de Bussunda, o humorista global que partiu precocemente aos 43 anos de idade. No Quinta de série de hoje também falarei de Meu amigo Bussunda, uma série documental do Globoplay veiculada em 16 de julho de 2021

A produção é uma homenagem póstuma realizada pelo amigo e ex-colega do Casseta & Planeta, Cláudio Manoel. Ele resolveu contar a história do humorista desde sua infância até sua morte em 2006, aos 43 anos, durante a Copa do Mundo na Alemanha. A série também aborda temas como amizade, a influência do humor e o politicamente correto. 

A narrativa é contada pelos olhos de quem conheceu bem o humorista, como Cláudio Manuel, a filha Júlia Vianna, e o diretor Micael Langer. O objetivo foi o de resgatar a memória e o legado de Bussunda, revisitando sua vida e obra de forma emocional, engraçada e afetiva. Não tem como não se emocionar com o documentário, que traz muitos depoimentos, imagens de arquivos e fotografias. 


É mostrado o início da vida de Bussunda, nascido no Rio de Janeiro, em uma família de imigrantes de classe-média e militantes comunistas até sua entrada na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sua militância pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o ingresso no grupo Casseta & Planeta e a ascensão dos humoristas no grupo Globo. 

A carreira de Bussunda teve início nos anos 80. O artista criou personagens inesquecíveis, que misturavam entretenimento, comédia e jornalismo. Ele morreu em Parsdorf, cidade perto de Munique, onde gravava um especial de copa para o Casseta & Planeta. 

Depoimentos de membros do humorístico que Bussunda trabalhava foram entrevistados. Tais como: Beto Silva, Hélio de la Peña, Marcelo Madureira, Cláudio Manoel, Hubert Aranha e Maria Paula. São entrevistados ainda familiares de Bussunda, como seus irmãos Sérgio Besserman Vianna e Marcos Besserman Vianna, além da esposa, Angélica Nascimento.


Além desses entrevistados, personalidades também foram. Tais como: Patrícia Kogut, Mauricio Stycer, Danilo Gentili, Fábio Porchat, Zico, Vera Fischer, Marisa Orth, Léo Gandelman, Giovanna Gold e Noêmia Oliveira.

A série captura qualquer trajetória de vida em um registro audiovisual que faça sentido e ainda sintetiza a complexidade dela em poucas horas. Em cinco episódios, a série funciona como um retrato de uma geração e para rir (e derramar lágrimas furtivas), ela é simplesmente incrível e imperdível. A produção, outrossim, emociona os fãs de Bussunda, além de trazer um gostinho a mais de quem o artista era para quem não o conhecia. É uma série muito afetiva e emocionante.


A produção é dividida em cinco episódios. São eles: Fama de famoso, que compreende a vida do artista de 1962 a 1989; Ih, ó o cara aí, de 1989 e 1998; Fala sério, 1998 e 2006; Meu pai Bussunda, que exibe a filha do comediante, Júlia Vianna, revisitando memórias do pai com familiares, amigos e colegas de profissão; e Minha vida não cabe numa série, onde Cláudio Manoel, diretor e parceiro de trabalho de Bussunda, revisita o enorme material que não coube nos quatro primeiros episódios e tenta se despedir do amigo. 

Meu amigo Bussunda vai te fazer rir, emocionar, te deixará nostálgico e com o sentimento que Bussunda ainda tinha muito a fazer. Recomendo a série documental. É emocionante o que Cláudio Manoel fez para seu amigo Bussunda. Uma homenagem e tanto. J-J 



Por: Emerson Garcia

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