Pode conter spoilers!
Na Quinta de série de hoje falo dos especiais Falas 2024 da Rede Globo. Esses especiais formam uma série de programas temáticos focados em diversidade e inclusão, utilizando experimentos sociais para promover reflexão sobre questões como direitos, igualdade e representatividade no Brasil. Os especiais foram os seguintes: Falas negras, Falas da terra, Falas da vida, Falas femininas, Falas de orgulho e Falas de acesso. São especiais que ocorrem desde 2021 e perpassam esses anos com abordagens diferentes e criativas.
Falas negras abordou o racismo estrutural e o uso do reconhecimento fotográfico em investigações, mostrando como 83% dos presos injustamente por essa via são negros, com o ator Clayton Nascimento apresentando e roteirizando. O julgamento de Wesley, um ator, é o fio condutor do episódio que traz um júri de atores e um jurado de pessoas reais e verdadeiras. O episódio contou com a direção de Clayton Nascimento e Mariana Jaspe e roteiro de Ana Luísa Miranda. A produção explorou questões de justiça racial, trazendo à tona reflexões sobre os desafios enfrentados pela população negra no sistema de justiça criminal.
Falas da terra: Selvagem focou na cultura indígena, com experimentos sociais que equilibraram o progresso econômico com preservação ambiental e direitos coletivos. Com roteiro de Daniel Munduruku, Micheline Alves e Verônica Debom e direção de Antônia Prado, o especial foi apresentado pela atriz, cantora e ativista Zahy Tentehar. O especial propôs um mergulho na cultura dos povos originários e destacou o aprendizado por meio das dores, sabedoria e da luta por direitos dos povos indígenas.
Apresentado por Dona Dea Lúcia, Falas da vida refletiu sobre a experiência de ser idoso no século XXI, destacando desafios e a visão da população idosa. O especial apontou situações e visão sob essa parcela da população em crescimento. Com direção de Patricia Carvalho, roteiro de Malu Vergueiro, o programa ainda incluiu experimentos conduzidos por Cauê Fabiano. Além disso, o Falas da vida de 2024 contou com a participação especial dos atores Ary Fontoura e Lúcio Mauro Filho, que encenaram uma narrativa lindíssima, tocante e representativa sobre nossos velhos.
Falas de Orgulho com a apresentação de Leilane Neubarth explorou a falta de oportunidades e a luta por direitos da comunidade LGBTQIAPN+ através de experimentos sociais. Estes jogam luz à falta de oportunidades de trabalho e à luta por direitos que a comunidade enfrenta.
Com roteiro de Verônica Debom, direção de Antônia Prado, Felipe Herzog e Renan de Andrade, o espectador é conduzido a uma jornada provocativa, com muita sensibilidade.
Apresentado pela jornalista Flávia Cintra, o especial Falas de acesso focou na acessibilidade e nos desafios enfrentados pela população com deficiência. Ele utilizou experimentos sociais para ensinar situações capacitistas ignoradas por uma parte da população.
Dirigido por Malu Vergueiro e Pedro Henrique França, contou com roteiro de Natália Dáumas. O experimento abordou preconceito, capacitismo, invisibilidade, acessibilidade e exclusão. Além disso, trouxe um contexto histórico ao apresentar os movimentos sociais e ao explorar temas como conquistas, leis e autonomia, promovendo reflexão e empatia sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência.
Falas femininas: louca com direção de Antônia Prado e roteiro assinado por Isadora Aquino e Verônica Debom, possuiu apresentação de Taís Araújo e Paolla Oliveira. Há uma condução do espectador por experimentos com câmeras escondidas que tratam de assédio, exaustão, gaslight e outros problemas que enfrentam as mulheres.
Esses experimentos sociais provocaram uma reflexão do público. Cada episódio choca, impacta e leva a discussões profundas. Historiadores, psicólogos e pessoas diretamente afetadas pelos temas foram entrevistados. Essa série busca criar um futuro mais justo, com o lema "Não existe futuro sem justiça". J-J












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