quinta-feira, 6 de julho de 2017

Nada justifica matar bebês (vulgo aborto) em nome da economia, segurança e por motivo algum

Marca da maior ONG abortista do mundo que faz dinheiro com isso. | Internet



Caros leitores, nesta última segunda o blog Jovem Jornalista publicou um texto infeliz em que trocando em miúdos é melhor matar bebês em nome do progresso econômico e em acabar com a criminalidade, pois a simples lógica é: "se é pobre tem chance de ser bandido." E a coisa mais espetacular é que matando bebês potencialmente bandidos dá para "poupar 60 mil vidas" todos os anos.

Antes de destrinchar esta balbúrdia sem nome, é melhor dizer que NADA JUSTIFICA MATAR BEBÊS por motivos econômicos, sociais e para justificar outros crimes. E que "deixar a moral de lado" é exatamente o que a Europa Ocidental fez e o destino dela é o que vemos: violência desenfreada, queda populacional e a extinção de sua civilização.

Em especial, vemos o caso do bebê Charlie Gard: um recém-nascido obrigado a morrer só porque certos "especialistas" acham melhor ele morrer por causa de sua doença sem cura. Isso tudo contra a vontade dos pais que querem tratar seu filho fora do Reino Unido, onde se chegou ao cúmulo escolher quem vai viver ou morrer de acordo com as conveniências alheias.


Sobre o "estudo" de Levitt


Este estudo do Steven David Levitt é uma moda lançada recentemente, em especial nos comentários de Facebook, onde usuários - tanto de perfil ateu/ laico anônimos ou não -publicam um textão sobre a mais nova cartada em legitimar o assassinato de bebês dentro da barriga da mãe. Em suma, cita-se o caso dos Estados Unidos como exemplo de que após o caso judicial na década de 1970 (que tornou o aborto legal) houve uma diminuição de crimes.

Em seu livro, Freakonomics, Levitt desconsidera, por exemplo, o efeito da operação Tolerância Zero (feita pelo então prefeito de Nova York Rudolph Giuliani) como causa da diminuição dos crimes na cidade. Além de, é claro, haver dissonância entre aqueles em que cometeram crimes e o número de abortos. Os fatos não estão batendo:

"Podemos chamar isto de diminuição de criminalidade??? E o que dizer das gangues de rua nos EUA??? Elas começaram a existir muito depois de 1973 e tiveram um crescimento exponencial nos anos 80!!! Também podemos chamar isto de diminuição de criminalidade??? E o tráfico de drogas??? O consumo de entorpecentes nos EUA começou nos anos 60, com o movimento Hippie e de lá para os dias atuais, este consumo só tem aumentado!!! Se a tese de Levitt o consumo de drogas nos EUA teria diminuído significamente nos EUA!!! O que não ocorreu!!!"


Em especial, a redução de crimes de bandidos com faixa etária maiores que os da geração pós-década de 1970 foi grande no caso de Nova York. Se aborto fosse motivo para redução de crimes os estados americanos da Califórnia e Nova York seriam um paraíso. Mas a realidade mostra o contrário: consumo de drogas e gangues na baila da criminalidade.


Aborto é eugenia, racismo, "um bom negócio" e um crime contra a humanidade



"Aborte porque teremos benefícios". | Comentários no blog Jovem Jornalista



Chega a ser absurdo ver o ser humano ser tratado como um número, uma peça e estatística a ser movida ao gosto e conveniência de burocratas, economistas da vida e outras pessoas que tem a solução dos problemas do mundo, mas ainda não aprenderam a arrumar a cama. A institucionalização do aborto foi por meio de Margareth Sanger que instalou sua clínica em bairros pobres e negros. Não por coincidência, Sanger era racista e via o aborto como uma forma eficaz de exterminar negros e pobres.

Aborto é também "um bom negócio", pois a organização abortista Planned Parenthood (PP) recentemente foi o cerne de escândalo onde uma funcionária da empresa foi flagrada vendendo partes de corpos de fetos chegando às cifras de 100 dólares. Isso sem falar em como se faz esta prática de matar bebês se aproveitando de um cenário de alta promiscuidade em conjunto com o desespero de jovens ao descobrirem que estão grávidas. Mais detalhes no filme Blood Money onde se desmascara a seara abortista:







No final das contas se age como os "Exterminadores do futuro do Minority Report": o ser humano laico, securalista e materialista. Em nome da felicidade, da igualdade e da riqueza acham melhor eliminar certos sujeitos indesejados porque se faz um prospecto econômico de que eles não teriam futuro. Aliás, o "futuro" é que no final tudo será "limpo e desenfetado e viveremos felizes para sempre".



Quando perdemos a humanidade: em nome de que vamos decidir quem vai viver e morrer?


Daí você descobre que és pobre e não pode constituir família e legar sua herança (mesmo que seja um barraco ou uma camisa) pois de seu gene vai sair um criminoso. Daí você ouve que sua existência dá despesa ao mundo por causa do "aquecimento global", da "superpopulação" e outros fatores mentirosos. Mesmo os pais de Charlie Gard tendo recursos para prolongar sua vida, um tribunal acha melhor que esta criança deva morrer.

Não é à toa que "estudos" de Levitt servem de base para ideias de matar seres humanos em escala industrial. Se o aborto é base para evitar crimes e que a mãe não sofra, então o que impedirá de abortar bebês com síndrome de Down, imperfeições físicas e mentais, além de outras causas em que o indivíduo "dará despesas" ao estado e que causará sofrimento a mãe e a família?

Como cristão e católico romano, sei que o sofrimento faz parte da vida humana e que toda vida humana é sagrada. Ninguém tem a autoridade em determinar o prazo dela mesmo que dure dez segundos ou três anos: vida é vida. Como a humanidade deixou a moral de lado e passou a se guiar a frieza dos números passou a decidir quem vai viver ou morrer.


"Os médicos justificaram como motivo principal de 60% dos casos de morte antecipada a falta de perspectiva de melhora dos pacientes, vindo em segundo lugar a incapacidade dos familiares de lidar com a situação (32%). A eutanásia ativa é a causa da morte de quatro mil pessoas por ano na Holanda."


É duro, mas é a verdade: a falta de Deus como guia da vida e progresso da humanidade nos fizeram ver a vida como mero objeto que pode ser posto e tirado quando quiser e de acordo com as conveniências.




Não existe "debate" nisso!


Para terminar: se pobreza fosse sinônimo de criminalidade Suzane von Richthofen jamais mataria seus pais; Marcelo Odebrecht (da dinastia teuto-brasileira que enriqueceu no Brasil com engenharia e incorporações) nunca se aliaria ao crime organizado na política mundial; e muitos políticos seriam o nosso exemplo de bondade. E se é de origem pobre que vêm os criminosos porque diabos porra Machado de Assis e Lima Barreto não se tornaram bandidos notórios?

Enfim, não existe "debate" nisso porque a vida humana não pode ser objeto de joguete para burocratas. Vamos matar os outros porque tiveram o azar de nascerem pobres em nome do progresso e da segurança pública? Não temos crimes por causa do mal caráter do indivíduo que ESCOLHEU este meio? Vamos deixar de ter filhos e netos por conta disso? Em nome do "não sofrer" vamos eliminar os "imperfeitos e indesejáveis"?

Ganhar dinheiro é bom e uma das garantias de progresso, mas de nada adianta um país rico se para isso os demais terão de pagar com a própria vida.

Matar bebês não é um "direito, solução e porra nenhuma" para nada. Em razão do "estudo" de Levitt já sabemos que se trata de um embuste cruel que mais cedo ou mais tarde servirá de apoio para matar muita gente que sequer sabe que sua vida está em xeque. Os mesmos que apoiam a prática cruel são os que fazem apologias aos mitos da "superpopulação" e do "aquecimento global" (atualmente chamado de "mudanças climáticas"). No final das contas para impedir de que cada ser humano use o planeta e não o contrário.

Deixo como anexo este vídeo de Conde Loppeux a respeito de "estado laico" e a vida de acordo com as conveniências:







Que besteiras de segunda não sejam vistas como mera "opinião" por aí. Vamos recuperar nossas noções básicas de vida, moral e humanidade. Pelo amor... de Deus!

Até mais, pessoal. J-J















Por: Pedro Blanche

6 comentários :

  1. Cara esse tema sempre vai gerar discussão mas eu sou a favor da vida sempre,vc escreveu algo interessante "a falta de Deus como guia da vida e progresso da humanidade nos fizeram ver a vida como mero objeto que pode ser posto e tirado quando quiser e de acordo com as conveniências." muito verídico isso e infelizmente a tendência é só piorar mas vamos seguir e fazer nossa parte pra melhorar o mundo,não vamos nos abater,ótimo texto cara,continue assim,abraço,,
    http://lorraneejunior.blogspot.com.br/

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    1. Agnaldo, este tema sempre gerará discussão porque se perdeu o certo e o errado. Valeu pelas palavras. | PEDRO BLANCHE

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  2. Eu sou a favor do aborto sim, vejo amigas minhas que engravidaram não tiveram esse direito de abortar e as crianças vivem à Deus dará. Outra coisa, também não é fácil dar um bebê pra adoção assim sem mais nem menos, os caminhos pra qualquer mãe que não queira ficar com uma criança é horrível. Aqui no Brasil foi legalizado o aborto até o 3º mês, quando é um feto apenas. Segundo a religião o embrião tem uma alma desde fecundado, mas não é o que eu defendo. Muitas pessoas usam o exemplo de Portugal pra dizer que isso viraria um método anti concepcional, sem saber que fazer aborto mesmo que em circunstâncias corretas causam um mal estar para a mulher.
    Aborto pra mim é saúde pública. É o ato de eu, como mulher, ser dona do meu corpo. Em casos onde o estado decide acho horrível, assim como não deixaram uma criança de 10 anos abortar após ser estuprada pelo padrasto!!! A religião não vem acima de tudo.
    Respeito sua opinião, mas essa é a minha.

    www.vestindoideias.com

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    1. VAMOS LÁ DESTRINCHAR O QUE DISSES:

      “Eu sou a favor do aborto sim, vejo amigas minhas que engravidaram não tiveram esse direito de abortar e as crianças vivem à Deus dará. Outra coisa, também não é fácil dar um bebê pra adoção assim sem mais nem menos, os caminhos pra qualquer mãe que não queira ficar com uma criança é horrível.”

      PEDRO BLANCHE: “Ah eu tenho amigas...” Seus exemplos não anulam regras. E mais, quem disse que matar bebês é um “direito”? E quando foi que chancelei que se tenham filhos a torto e direito? Você viu o documentário anexado no meu texto? Vejo que não, porque “Blood money” também toca no assunto da sexualidade frívola e o aborto.

      “Aqui no Brasil foi legalizado o aborto até o 3º mês, quando é um feto apenas. Segundo a religião o embrião tem uma alma desde fecundado, mas não é o que eu defendo. Muitas pessoas usam o exemplo de Portugal pra dizer que isso viraria um método anti concepcional, sem saber que fazer aborto mesmo que em circunstâncias corretas causam um mal estar para a mulher.”

      PEDRO BLANCHE: Aqui no Brasil a campanha Dilma-Temer não cometeu crime algum e mesmo assim ninguém gostou, então baixe a bola! E nem os médicos mais sérios tem o topete para dizer onde começa a vida, então porque o terceiro mês? Você sabia que já discutem o aborto pós-nascimento onde “especialistas” não veem diferença entre um ser com três meses e o que saiu da barriga? E mais: aborto também vira método anticoncepcional sim ao exemplo de Portugal e o nosso vizinho Uruguai. Ou acha que a frivolidade sexual também não tem conexão com isso? E mais: o seu último trecho é mais um ponto a favor do movimento pró-vida: é (muito) melhor não matar um ser já que isso causa complicações à mulher.

      “Aborto pra mim é saúde pública. É o ato de eu, como mulher, ser dona do meu corpo. Em casos onde o estado decide acho horrível, assim como não deixaram uma criança de 10 anos abortar após ser estuprada pelo padrasto!!! A religião não vem acima de tudo.”

      PEDRO BLANCHE: Aborto é assassinato e o contribuinte não é obrigado a compactuar com esse crime e driblar seus princípios e crenças. Sobre o hipotético caso da criança de dez anos, pergunto: a criança no ventre dela tem que pagar com a vida por conta de horrendo crime? E se “a religião não vem acima de tudo”, então só resta a fria máquina estatal que decide quem vive e quem morre.

      “Respeito sua opinião, mas essa é a minha.”

      PEDRO BLANCHE: Você não opinou, panfletou!

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  3. Olha ressaltando meu comentário na publicação anterior...eu sou contra o aborto..e depois da sua postagem clareei mais as ideias e apenas confirmei que já era contra.
    É cruel mesmo....e não dá para imaginar alguma mulher deitada e um tubo sugando um feto, meu Deus...

    Beijinhosss ;*
    Blog Resenhas da Pâm

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