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acreditar, desacreditar ou “ficar em cima do muro”?
*Por Emerson Garcia e Laís Marinho
Alunos de psicologia participaram nesta quinta feira, 22/10, das 14h às 18h, da Oficina de Sexualidade Humana, evento que fez parte do último dia da 6ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Universidade Católica de Brasília (UCB).
A palestrante e “terapeuta” foi a psicóloga e sexóloga Rosenita Moura da Silva, que fez da sala 313, do bloco S, um verdadeiro consultório, quebrando vários tabus acerca dos mitos que envolvem as práticas sexuais.
Os estudantes – 15 mulheres e apenas um homem – foram participantes ativos. Rosenita da Silva desenvolveu, logo no início, uma dinâmica em que várias perguntas eram feitas e os alunos optavam por acreditar, desacreditar ou “ficar em cima do muro”. Eles tiraram suas dúvidas de forma leve e desinibida. “Os psicólogos não podem ter vergonha de falar de nada”, disse a aluna Rita.
Conceitos – A sexóloga procurou diferenciar os conceitos de mito, crendice e tabu. Segundo ela, “mito é uma forma de pensamento oposta à ciência e à lógica”. A crendice “é quando se crê em algo, e isso expressa o pensamento do grupo”. Por fim, o tabu está relacionado “a proibições vinculadas ao divino”.
Crenças como “homem que possui pênis grande é sexualmente mais potente”, “urinar depois do coito evita a gravidez” ou “a menopausa determina o fim da vida sexual da mulher” foram debatidas e desmentidas. Já idéias como “travesti e transexual não são a mesma coisa”, “homens podem sentir orgasmo e não ejacular”, “o desejo sexual decresce sensivelmente com a idade”, foram confirmadas.
O ponto G, famoso entre as mulheres, mas que até então é considerado um mito, foi um grande destaque da discussão. Afinal, ele existe ou não existe? A psicóloga afirmou: “ainda não encontrei o meu, mas tem gente que acredita que ele exista”.
Tabus envolvendo a masturbação também foram esclarecidos. De acordo com a psicóloga, se um rapaz decidiu não se masturbar, isso está ligado a valores que ele adquiriu. Essa manifestação pode ser um tabu, ou seja, a pessoa não realiza tal prática porque é contra as leis divinas.
Diferenças – A sexualidade humana, na concepção da doutora, é constituída de três aspectos: o papel sexual, que possibilita entender como a sociedade interfere na a sexualidade; a identidade sexual, que determina se a pessoa se sente como homem ou como mulher; e a orientação sexual, que diz respeito a como o individuo se direciona sexualmente (se pertence ao heterossexualismo, homossexualismo, bissexualismo, transexualismo, entre outros).
A psicóloga enfatizou a necessidade de entender o mundo a partir de um novo ângulo que passe pela compreensão das diferenças. “Todo processo de mudança passa pelo respeito; e o respeito pelo outro”. Daí a necessidade de se trabalhar com os mitos, as crendices e os tabus. De acordo com a sexóloga “é importante entender o que diferencia cada coisa, e não ser preconceituoso”.
A oficina, nesse ponto, pode esclarecer como o sujeito se relaciona sexualmente e como ele age psicologicamente. Muitas vezes o problema é mais psíquico do que corporal. É primordial investigar as causas para solucionar problemas.
Unidade conjugal - Outro tema polêmico foi a questão do desempenho sexual: se o parceiro falhar, de quem é a culpa? A sexóloga deixou claro que o problema muitas vezes é conjugal, e que os parceiros devem manter a mente aberta sempre, para tentar resolver qualquer adversidade.
Nas relações sexuais deve-se levar em consideração o respeito ao outro e procurar entender o próprio corpo. A doutora trabalhou com o conceito de unidade conjugal, que diz que cada pessoa precisa se compreender e assumir as próprias falhas. O profissional da psicologia precisa entender o unitário para harmonizar o conjunto.
Rosenita explicou também as fases das respostas sexuais (o desejo, depois a excitação, os orgasmos e, por fim, a resolução ou o relaxamento), além de explanar os distúrbios que podem existir nos homens (disfunção erétil, ejaculação precoce, bloqueio ejaculatório e ejaculação retrógrada) e nas mulheres (anorgasmia, vaginismo, dispauremia e frigidez) que na maioria das vezes, 80% dos casos, podem ser de “causa psíquica”, explica a sexóloga. (JJ)
*Depois de um bom tempo sem postar matérias que produzo para a faculdade, hoje trouxe uma notícia que fiz com a Laís Marinho para a OPN.
Para aproveitar o embalo...
Ganhei mais cinco selos, totalizando dez, mas só vou postar dois agora. Vamos a eles...Esse selo é muito engraçado. Toda vez que o vejo morro de rir dele. O recebi da Fabiola Beltrão do Being is fashion being happy, e, assim como ela, sou viciado em selos, e fico grato de saber que "Meu blog é viciante".
Regras do selo:
Assumir três compromissos, publicar o prêmio e endereçá-los a outros dez blogs
-Postarei cada vez mais coisas interessantes do ramo da Comunicação por aqui.
- Prometo não postar tantos posts "Fast Diver" a menos que não tenha nenhuma ideia do que postar.
- Prometo sempre visitar os meus blogs favoritos, no mínimo dois por dia.
Ahhh, me apaixonei por esse mimo gold... Parece que eu ganhei o Oscar ou prêmio Nobel (menos, bem menos). Também foi um presente da Fabiola, e tenho que agradecê-la por esse selo que é um dos meus favoritos. "Eu li e Amei". Linda essa frase.
Regras do selo:
-Postar o selo no blog e linkar o blog de quem te presenteou: OK
-Dizer três coisas que mais gosta em seu blog: humm! Vamos lá! Das críticas, dos meus leitores e de quando alguém não tem a mesma opinião que eu.
-Repassar para os blogs que você leu e amou.
Gente, chegou a hora de presentear esses selos a várias pessoinhas. Hoje eu vou fazer diferente: vou dar os dois selos para 5 blogs que eu considero ao mesmo tempo "viciante" e "de ouro". E os presentes vão para: Você está ligado, Nem Me ligue, Relativizando Absurdos, Item Um e So Contagius.
Hasta la vista!
Por: Emerson Garcia
Com o advento da rede mundial de computadores e a convergência digital, que permite que várias mídias se ajustem e se redimensionem, tornou-se necessário uma forma de interação diferenciada. As relações entre usuários cambiaram no sentido do meio que passou a vigorar. Se outrora tínhamos relações reais e físicas, agora o que existe, a cada dia, são relações virtuais. O que muda é a mídia com que essas relações são veiculadas, pois a essência dessas continua sendo a mesma. Mídias sociais, portanto, são espaços de interação entre usuários que partem de diversos instrumentos que espelham relações reais.
Alguns exemplos comuns de mídias sociais podem ser citados, como blogs, redes sociais – Orkut, MSN e Twitter – além de fóruns, e-groups, entre outros. Essas ferramentas dão a disponibilidade de diálogo e compartilhamento de informações. Entre as características das mídias sociais está a capacidade de guardar uma quantidade grande de informações, e isso a qualquer momento, além de ser uma forma de afeto entre os participantes e forma de discutir assuntos importantes.
O Orkut, famosa ferramenta brasileira, nada mais é do que uma manifestação virtual de relacionamentos. Nele, é possível inserir fotos para amigos verem, além de ser um painel da vida da pessoa. Com esse instrumento, pode-se mandar recados para pessoas que estão perto ou longe, além de permitir a criação de amizades. De mesmo modo, com a sua sub-ferramenta, o boody pock, expressa-se sentimentos reais, como raiva, amor, ódio, e permiti-se a interação entre as pessoas com uma espécie de avatar pessoal.
Já o MSN é uma ferramenta de diálogo e interação. O que difere este do Orkut é que o espaço é construído propriamente para a conversa. De forma interativa, o MSN vem para saciar a saudade entre as pessoas e criar vínculos interpessoais, além de ser uma peça de escape e de expressão para aqueles que possuem dificuldade de se relacionar fisicamente. O MSN difere também do Twitter. Enquanto este é uma ferramenta informacional, aquele é um recurso de diálogo e interação.
O Twitter, que exemplifica a web em tempo real, serve para informar as pessoas de assuntos atuais e que ocorrem espontaneamente. Ele é comparado a um micro blog em que as pessoas escrevem sobre o que estão fazendo, e mais que isso, um local que se pode informar sobre eventos, filmes e dicas. O Twitter, em si, não é uma ferramenta de diálogo, e sim de informação, por isso, é um recurso que é utilizado por publicitários, pelos meios de comunicação, entre outros, visto que ele permite o anúncio de um produto, a propaganda de um filme, de uma peça, de uma programação televisiva, enfim, o Twitter é uma mídia social.
Outra modalidade de mídias sociais são os conhecidos grupos de discussões ou fóruns. Ferramentas bastante utilizadas na atualidade que permite reuniões em tempo real, só que de forma virtual.
É certo que não foi possível exemplificar todas as mídias sociais devido a limitação de espaço, mas é válido entender que as mídias sociais são propulsoras do relacionamento humano. Através delas podemos interagir, dialogar, informar, relacionar-se, discutir, entre outras possibilidades. Elas são benéficas no sentido de relacionamento entre usuários, mas, por outro lado, essas ferramentas, devido seu formato, podem trazer características negativas, como o anonimato e a possibilidade de ser quem quiser, de criar até mesmo um personagem. Isso, devido esses meios serem suportes virtuais. Por certo, as mídias sociais trazem infinitas possibilidades ao homem. (JJ)
*Texto para a seleção da Revista Placenta
Por: Emerson Garcia
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