sábado, 9 de agosto de 2025

Rádio Bagaralho: Programa 'Igual porém diferente' #37



Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento da Pastelaria do Chian começa agora o programa Igual porém Diferente.  

Nesta edição trago uma música original e a versão dela. Vocês irão se deleitar com canções iguais porém diferentes. Hoje vou mostrar uma que tenho certeza que todos conhecem mais a versão do que a original.

Original



Versão 






Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Peço que comentem nesse post as músicas que gostariam de ouvir, pode ser qualquer estilo musical. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Sigam a Rádio Bagaralho no Instagram (@radiobagaralho). J-J


Por: Arthur Claro

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Hiatus de inverno 2025 - de 4 de agosto à 8 de setembro

 

As tão esperadas férias de meio de ano do JOVEM JORNALISTA chegaram! Esse período de Hiatus de inverno é importante para retornamos com todo vigor, força e com boas ideias de posts e conteúdos para vocês! O Hiatus de inverno vai de hoje, 4 de agosto, até o dia 8 de setembro. Ou seja, no dia 8 de setembro, numa segunda-feira, estaremos de volta!

Apesar de estar em Hiatus de inverno é claro que irei comentar nos blogs dos meus amigos blogueiros. Essa atitude já é costumeira e ela continuará sendo colocada em prática. O elo de comunicação não será quebrado com vocês e estaremos aptos e disponíveis para o diálogo, ideias que tiverem e tudo o mais. Para isso, nossas redes sociais estarão vigorando e você também pode se comunicar pelos comentários, fale conosco do blog ou pelo email emersongaffonso@gmail.com.

Nesse período de recesso, estaremos em pleno funcionamento, seja por meio de posts, ideias que estarão sendo empregadas e tudo mais. Fique conosco nesse período, valerá muito a pena! Até o retorno no dia 8 de setembro! J-J


Por: Emerson Garcia

sábado, 2 de agosto de 2025

Projeto SustentArt: Capacitando gerações por meio das artes

O Centro de Artes da Vila Telebrasília adquiriu um feito recentemente: a aprovação do projeto SustentArt: Capacitando Gerações por meio das artes, contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) - Edital FAC I 2024. A iniciativa inclui a oferta de 7 oficinas de formação básica nas áreas de desenho, cerâmica, pintura, objetos de arte, mosaico, música e xilogravura, beneficiando 70 jovens e adultos da comunidade, 7 regiões administrativas do Distrito Federal e toda a sociedade.

Os cursos terão a duração de 6 meses e incentivará a experimentação com diferentes técnicas e materiais, promovendo a inclusão social e a economia criativa. Além disso, prevê uma programação diversa que culminará em uma apresentação musical na galeria MD'Azevedo e uma exposição de arte no Centro de Artes da Vila Telebrasília. O resultado artístico será documentado em um catálogo impresso, ampliando o alcance dos talentos locais.

A agenda de formação terá início na próxima segunda-feira, 4 de agosto de 2025 e terá seu término no dia 30 de março de 2026, com ampla divulgação nas redes sociais e veículos de comunicação, além de parcerias institucionais. J-J


Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

8 Coisas legais em 'Dona de mim'

A atual novela das 7h da Globo, Dona de Mim, é cheia de coisas legais, criativas e únicas. Rosane Svartman é uma autora talentosa, que repete mais um sucesso no horário das 7 e repete coisas que deram certo em obras anteriores.

No post de hoje apresento 8 coisas legais que a trama possui. Essas coisas foram observadas por mim durante minhas espiadas da novela. É tanta coisa legal e sensacional que fico embasbacado, emocionado e vibrando... Algumas coisas fogem do lugar comum e da normalidade e não me recordo de ter visto em outras produções. Ponto positivo para a autora! Confira!


1- Flashbacks


Algo que já acontecia em Vai na fé. Os flashbacks permitem que conheçamos melhor os personagens, suas intenções, histórias passadas, segredos, vidas e por aí vai. Em Dona de mim eles são utilizados de forma surpreendente, sempre trazendo um aspecto desconhecido, ou não, abordado sobre o personagem. E o recurso visual é muito interessante, com jogos de luzes em tom róseo.


2- Flashbacks imersivos com os personagens

Se os flashbacks já são legais, imagina quando temos um flashback imersivo com os personagens na atualidade, inseridos naquela história pregressa?! Lembro-me que isso aconteceu em flashbacks da personagem Rosa e Abel.


3- Passagens de tempos musicais


Que Rosane é uma autora musical, já podemos conferir em Vai na fé e Vick e a Musa e aqui ela usa e abusa de canções brasileiras, em que os personagens cantam, com a voz pura e sem efeitos, para realizar as passagens de tempos, mas de forma musical. E as escolhas das músicas são certeiras. Numa das últimas passagens de tempo que teve eles cantaram a lindíssima A cura de Lulu Santos.


4- Trilhas sonoras que desembocam na trilha sonora da abertura


Esse recurso é utilizado em diversas atrações da emissora, o que é um recurso interessante e criativo, que substitui a música de abertura das atrações, por uma canção de algum personagem. Já teve até mesmo trilhas sonoras instrumentais. A trilha sonora muda, mas a abertura permanece intacta e a mesma. O efeito é único e avassalador. Já vi isso em No rancho fundo, por exemplo.


5- Personagens inclusivos


A atual novela das 7h possui cerca de três personagens inclusivos, são eles: Pam (Haone Thinar), Peter (Pedro Fernandes) e Ayla (Bel Lima). E onde encontram-se a parte da inclusão deles? Pam possui somente uma perna e usa bengalas por onde quer que for, Peter é um rapaz que possui paralisia cerebral e anda por meio de uma cadeira de rodas e Ayla é uma personagem LGBTQIAPN+. 

Pam é uma das amigas do trio de amigas formado por Leona, Kami e ela e é sensata e não se vê limitada apesar de sua condição física. Ela até mesmo trabalha em uma fábrica de lingeries e é tratada de forma igualitária com relação aos demais. Já Peter é um jovem com paralisia cerebral, que trabalha na padaria do pai e se destaca pelas histórias inventadas sobre sua mãe e bom humor. Pedro Fernandes, o ator, é um ator PCD e LGBTQIAPN+ e sua participação na novela tem sido elogiada por quebrar tabus e trazer representatividade. Já Ayla é lésbica e tem o sonho de ser mãe.


6- Figurinos de Leona, a protagonista


Figurinistas possuem um trabalho árduo para traduzir visualmente a pegada daquele personagem e em Dona de mim elas tem um trabalho criativo que é o de compor os looks de Leona, a protagonista. Sempre a personagem usa uma blusinha com fendas, fivelas e decotes e com aberturas. E isso em várias cores e estilos. Isso é uma coisa legal em Dona de mim que merece destaque!


7- Crossovers criativos


A novela já apresentou diversos crossovers criativos, tais como: a presença de Dona Jura e seu barzinho em São Cristóvão depois de mais de 25 anos da exibição de O clone; a sacola do supermercado Encantado's da personagem Jussara do seriado Encantado's; e a presença do cantor Lui Lorenzo de Vai na fé, também de autoria de Rosane Svartman.


8- Doses de cultura!


Em Bom sucesso Rosane nos brindou com homenagens à literatura brasileira. Agora, ela nos brinda seja com a arte, literatura, teatro, por meio de falas dos personagens e até mesmo das tradicionais batalhas de rima carioca. A indústria cultural agradece, Rosane!


Essas foram as coisas legais e criativas que percebi na atual novela das 7 da Globo. E você, tem alguma coisa legal de alguma produção que merece destaque? Diga nos comentários! J-J


Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Quinta de série: Investigação Criminal (Prime Video)

Pode conter spoilers!

Curte séries de true crime? Então, Investigação Criminal da Prime Video é uma boa opção. A produção foi criada por Carla Albuquerque e Beto Ribeiro e também dirigida pela dupla. Atualmente, possui 11 temporadas, totalizando 94 episódios, além de 5 especiais. Os capítulos são completos e com duração de 45 minutos, em média, mas sempre fechando todas questões e incógnitas.

Na produção você vai conferir como delegados, peritos e legistas conseguiram encontrar respostas para duas perguntas principais: como aconteceu? quem matou? Tais perguntas estão ligadas em crimes que abalaram o país e mexerem com a opinião pública.

A essência do programa é documental, além de trazer os principais bastidores das investigações dos crimes que mais chocaram o Brasil. Os elementos e fatos desconhecidos de seus respectivos inquéritos são ordenados e apresentados com precisão por intermédio de entrevistas com delegados, peritos criminais e legistas e outros profissionais envolvidos nos casos.

Crimes de grande repercussão nacional foram expostos, tais como dos Nardoni, dos Richthofen, maníaco do parque, da Mércia Nakashima e do cartunista Glauco e o resultado final é um bom documentário em tela.  


Medialand é a produtora do seriado, que vale a pena ser visto e revisto pelo alto teor de profissionalismo, verdade e seriedade com o qual o projeto fora criado. Investigação Criminal traz conhecimento sobre a cronologia dos fatos, motivação, contexto e detalhes técnicos e científicos das investigações de crimes que chocaram o Brasil. Além disso, apresenta elementos desconhecidos dos inquéritos. Fica aqui a dica de hoje. J-J



Por: Emerson Garcia

Quinta de série: Dr. Death (podcast)

Pode conter spoilers!


Hoje é dia de falar do podcast Dr. Death (em português, Dr. Morte). A produção da Wondery conta a história do neurocirurgião Christopher Duntsch. A versão em português é distribuída pela mesma plataforma. O podcast está disponível no Spotify, em 10 episódios.

A produção é sobre Christopher Duntsch, um médico que causou danos graves a 33 pacientes e ocasionou a morte de 2, e sobre o sistema que falhou em protegê-los. O podcast original foi lançado em inglês em 2018 e a versão em português conta a mesma narrativa chocante sobre o caso.

Ficamos mais suscetíveis quando vamos aos médicos. Há certa confiança em quem está com o bisturi em mãos. Confiamos no hospital e no sistema. O médico Christopher Duntsch era um neurocirurgião que irradiava confiança. Ele afirmava ser o melhor de Dallas. Se você tivesse dor nas costas e tentasse de tudo, o dr. Duntsch poderia fazer a cirurgia da coluna para acabar com sua dor. Não demorou muito para seus pacientes começarem a apresentar complicações e o sistema de saúde não foi capaz de protegê-los. O que invocou a pergunta: a quem - ou o quê - esse sistema foi feito para proteger?

O podcast foi apresentado, na versão em português, por Laura Beil. A série estreou em 4 de setembro de 2018 e durou até 13 de dezembro de 2018. Para promover o podcast foi alugado um outdoor em frente ao Baylor Scott & White Medical Center em Plano, no Texas, mas, devido a reclamações, ele foi coberto. O Baylor Plano negou qualquer envolvimento na remoção do outdoor.

Dr. Morte recebeu críticas em sua maioria positivas. A revista GQ Maganize o classificou como "o podcast mais assustador do ano". E realmente é assustador, você se insere na série e sente a dor e a tragédia dos pacientes desse doutor. Ao ouvir a produção, me remeteu a vários casos conhecidos e familiares sobre procedimentos cirúrgicos que não obtiveram êxito e isso é o mais aterrorizante e chocante.

Em 3 de outubro de 2018 foi anunciado o início do desenvolvimento da série televisiva pela Universal. Patrick Macmanus, o showrunner de Happy! assumiu a produção executiva e escreveu o roteiro.


Dr. Death não é uma ficção, é um enredo real de um dos podcasts true crime mais impactantes dos últimos tempos. O programa tornou-se um fenômeno e um alerta global sobre confiança, ética e falhas grotescas no sistema de saúde. Assim sendo, o horror vestiu um jaleco e atendeu com um sorriso! Detalhes estarrecedores foram expostos: como um médico despreparado (e perigoso) pôde operar por tanto tempo sem ser detido? A resposta encontra-se, justamente, em falhas burocráticas, interesses financeiros, vaidade profissional e um enredo que, se fosse ficção, seria tachado como exagerado.

Este é um true crime distinto que não foca num serial killer de becos escuros, mas sim em um horror real, institucional e sistemático. O mal aqui usa jaleco, diploma e fala com voz doce.

Laura Beil possui uma narração firme - investigativa, ética e sensível - dando o tom certo à trama: um jornalismo de altíssima qualidade embalado como série de suspense. As entrevistas com promotores, vítimas, médicos e especialistas dão profundidade à narrativa. Cada episódio é uma peça de um quebra-cabeça que termina com a pergunta: quantos outros Dr. Deaths estão por aí?! E eu posso dizer que há vários!

O ritmo da produção é viciante e envolvente. Você pode ouvir a produção na rua, no caminho de casa, dentro do ônibus ou no carro. Mas atenção: é preciso ter cabeça fria e estômago, pois os erros são irreversíveis, os relatos duros e a frustração com o sistema constante.

Contudo, mais do que chocar, a série propõe reflexão. Do tipo: até onde vai a confiança que damos a profissionais "intocáveis"? Quais são os limites do poder institucional? E quem protege o paciente quando o sistema falha? Se você curte de podcasts que entregam tensão narrativa, investigação séria e impacto emocional, este é obrigatório.

Você já ouviu Dr. Death? O que mais te chocou nessa história? Conta pra gente nos comentários e recomenda outros true crimes que viraram séries de fone! J-J


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Sustentart Centro de artes: conheça os cursos!

Já pensou em participar de oficinas de arte gratuitamente? O Centro de Artes da Vila Telebrasília oferece essa possibilidade. O intuito é capacitar as pessoas por meio da arte, incluindo oficinas de desenho e processo criativo, pintura, mosaico, canto coral, xilogravura, cerâmica e arte no papel. As aulas são presenciais e terão início na próxima semana, dia 4 de agosto de 2025.

O projeto Sustentart é patrocinado pelo FAC (Fundo de Apoio à Cultura) da Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Além das oficinas, o projeto busca promover a transformação social, sensibilidade e expressão por intermédio da arte, com foco no acolhimento e na criação coletiva.

150 jovens e adultos demonstraram interesse em participar das formações oferecidas, ocasionando num record de inscrições. Tais pessoas terão as oportunidades de aprendizado e criação ampliados. Além disso, o projeto promove a expressão criativa e a experimentação artística, fomentando o desenvolvimento coletivo e pessoal dos participantes.

Ao final do ciclo formativo, os alunos apresentarão suas criações em uma exposição coletiva e uma apresentação musical na galeria MD Azevedo, além de ter suas obras reunidas, em um catálogo impresso. Isso não apenas gera visibilidade aos talentos locais, como também fortalece a cena cultural do DF.

Com um foco em sustentabilidade e inclusão social, o Sustentart reafirma o compromisso do Centro de Artes em democratizar o acesso à cultura, especialmente para aqueles em situação de vulnerabilidade social. A proposta é uma integração de desenvolvimento sustentável, arte e educação, promovendo a transformação social por intermédio da cultura.

Para mais informações e inscrições, você pode acessar o link na bio do Centro de Artes no Instagram ou entrar em contato com o site. J-J


Por: Emerson Garcia

terça-feira, 29 de julho de 2025

Exposição 'Arte Negra não pede licença'



No dia 25 de julho de 2025, no Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, aconteceu a estreia da exposição Arte Negra não pede licença na Galeria do Centro de Artes na Vila Telebrasília. O evento foi uma celebração da criatividade e de expressão de mulheres negras, com a participação de 12 mulheres negras artistas plásticas do Distrito Federal.

A noite contou com coquetel, roda de conversa e uma apresentação musical sensacional da cantora e multinstrumentista Luiza Marta. As artistas que tiveram suas obras expostas foram Ana Paula Santos, Shirlene Pérola Negra, Daniella Santos, Gloria Mariete, Jesus Evangelista, Laylla, Marisa, Negra Raysa, Vania Cardoso e as in memoriam Mali Garcia e Gildred. A curadoria do projeto ficou sob a responsabilidade de Ana Monteiro. O evento contou com as presenças ilustres da ministra Edilene Lobo, primeira ministra negra do TSE, Ana Paula Coutinho e Dora Gomes, fundadora e presidente do Instituto É Possível

Ana Monteiro, a curadora da exposição, disse que estava realizando um sonho, mesmo sem a presença de Gildred. É que a ideia da exposição partiu dela e de sua amiga, que faleceu recentemente. Cada obra ali exposta trazia uma história, um grito, memória e canto.

Na abertura da exposição a casa estava cheia, com cerca de 50 a 60 pessoas e a noite foi composta por muita emoção, homenagens, votos e agradecimentos. As obras foram diversas e sempre focando na comunidade negra, bem como nas suas concepções, culturas e especificidades. As obras traduzem em símbolos, cores, texturas e formas, as conquistas, afetos, trajetórias e memórias que compõem a experiência da mulher negra na sociedade brasileira. 



A curadora Ana Monteiro falou mais do projeto, em seu discurso durante a exposição. Ela disse que o evento é um convite ao olhar e a escuta:

"São narrativas que recusam o apagamento e que reivindicam espaço, voz e reconhecimento. São produções que enfrentam o racismo estrutural e o machismo, que questionam padrões eurocêntricos de beleza e valor estético, e que reafirmam, com altivez: a mulher negra cria, pensa, transforma".


As obras expostas são pinturas, colagens, montagens e até mesmo expressões artísticas por meio de objetos e artesanatos com a utilização de linhas e formas. Cada artista possui seu próprio tom e forma de pintar, utilizar cores e objetos. Ana Monteiro falou mais disso:

"As artistas que aqui nos brindam com sua potência são herdeiras de uma longa linhagem de sabedorias que não cabem em livros de história, mas que atravessam o tempo em gestos, cores, texturas e símbolos. Ao valorizarmos suas obras, estamos também reescrevendo as narrativas sobre quem somos e quem queremos ser como sociedade".












O objetivo da exposição foi de enaltecer a mulher negra, já que ela está na base da construção afetiva, social e econômica do Brasil, seja por meio das lutas por liberdade, na criação de comunidades, na manutenção das tradições afro-brasileiras, ou na arte, que resiste e floresce apesar das adversidades. A exposição tem o intuito de inspirar a construção da arte e um país mais justo, plural e verdadeiramente democrático. A mostra não é apenas uma reunião de obras de artistas plásticas negras, mas um tributo à história silenciada de tantas mulheres que moldaram com suas mãos, corpos e vozes, a alma do Brasil, sendo um gesto político e um manifesto estético. A exposição acontece até o próximo dia 15 de agosto. J-J


Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Fios da diversidade - projeto traz autenticidade e visibilidade para a comunidade LGBTQIAPN+

Hoje falo do projeto incrível, cheio de diversidade, autenticidade e visibilidade - o Fios da diversidade, do idealizador, jornalista e cabeleireiro Alex Barros. Esse projeto é uma celebração da beleza e inclusão, principalmente por conta de fios e cabelos. É uma iniciativa que oferece capacitação profissional e valorização cultural, focando em comunidades de terreiro e quilombolas. É um projeto voltado para profissionais LGBTQIAPN+ que promove cursos de cabeleireiro afro, terapia capilar, maquiagem afro, tranças e turbantes, integrando diversas comunidades e alimentando o respeito à diversidade. 

Os principais objetivos do Fios da diversidade são: capacitação profissional; inclusão e diversidade; valorização cultural; e empoderamento. O projeto permite uma apresentação das pessoas como forma de expressão, de modo a valorizar suas culturas e raízes, gerando rendas e oportunidades empregatícias para as pessoas, além de promover a inclusão e respeitando as diferenças, para termos uma sociedade mais igualitária e justa, valorizando os diferentes estilos de vida e culturas.

Este projeto tem como premissa o desenvolvimento pessoal e profissional e o fortalecimento da cidadania. O objetivo é facilitar o acesso ao mercado de trabalho, promover a autonomia e autoestima dos participantes, gerando renda e emprego e incentivando a formação humanista e empreendedora.

Os cursos de designer de sobrancelhas, cabeleiro e maquiagem terão, cada um, uma carga horária de 48 horas/aula ao longo de 12 semanas. As turmas terão, no máximo, 15 alunos e as aulas serão realizadas três vezes por semana, ministradas por profissionais com vasta experiência no mercado. As aulas ocorrem no Studio Beauty, localizado na Vila Telebrasília.

O criador do projeto possui mais de 23 anos de carreira, incluindo passagens por grandes salões como Iate Clube de Brasília e Tony Gruy-Espanha. Em entrevista, ele falou mais da ideia e concepção do Fios da diversidade“O meu objetivo com o curso é garantir que novos profissionais tenham acesso a uma educação de qualidade e a um espaço onde possam se sentir valorados e respeitados. A beleza é uma forma de expressão e todos devem ter a chance de desenvolvê-la, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero".

Então fica aqui mais sobre esse projeto tão rico e que faz a diferença na vida das pessoas! Fios da diversidade é um projeto em parceria com a Casa de Cultura Telar, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e o Studio Beauty. J-J

SAIBA MAIS

Instagram


Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Quinta de série: Acampamento de magia para jovens bruxos

Pode conter spoilers!


Já ouviu falar da série que é considerada o Harry Potter brasileiro? Trata-se de Acampamento de magia para jovens bruxos que mistura drama, aventura, mistério, fantasia e pitadas de conteúdos visto em Harry Potter, mas de forma "abrasileirada". A série é infantojuvenil ou adolescente e foi criada por Flávia Lins e Silva; com roteiro de Flávia Lins e Silva e Teresa Cris Tavares; e dirigida por Mini Kerti. O elenco conta com Letícia Pedro, José Victor Pires, Duda Matte, JP Rufino, Matheus Costa e Malu Galli. A série contou com apenas uma temporada e 9 episódios, de em média 29 a 35 minutos. A série foi produzida pela Conspiração Filmes e distribuída pela Globoplay

O Acampamento Luminum, em Ondion, está de portais abertos e a adolescente Berenice está apta para fazer novas amizades, se resolver com o crush e aprimorar seus poderes. Ela só não contava com um grande mistério no caminho. Tal acampamento é voltado para jovens bruxos, com uma proposta alternativa que conecta natureza e magia. Berenice, nesse acampamento, reencontra grandes amigos como Mila e Tobby e passa a conviver com bruxos e feiticeiros de todas as origens, poderes, além de conhecer práticas de "bruxamanismo" que desconhece totalmente. Assim, Berenice deve deixar as diferenças de lado ao tentar desvendar um grande mistério que ronda a floresta do acampamento. Entre duelos mágicos, festas e descobertas do próprio poder, cada aluno de Luminum passa por seus próprios testes nessa aventura.


A série é um spin-off de Detetives do Prédio Azul, mas não vi muitas similaridades entre as produções. A série é bem bobinha, despretensiosa e deveras infantil. Na tentativa de ser um Harry Potter brasileiro, fica bem aquém. Apesar de ser uma série infantojuvenil, possui cenas LGBTQIAPN+ que podem chocar os mais conservadores. 

Os efeitos especiais e visuais também são simples, mas eficazes. Já os cenários parecem ter saído de uma mistura entre laboratórios de ciências e floresta encantada. O figurino, por sua vez, é clean, mas entrega identidade, sobretudo quando os personagens usam seus uniformes mágicos.


Acampamento de magia para jovens bruxos lembra, mesmo que pouco, Os feiticeiros de Waverly Place e Winx Club. Não pretende reinventar o gênero, mas entrega aventura leve, personagens carismáticos e lições adolescentes embaladas por pó de fada. Episódios são curtos, com ritmo ágil e lições preciosas de respeito às diferenças, convivência e responsabilidade com o que se descobre - principalmente quando se trata de magia.

A série toca em temas sensíveis, tais como: lidando com o inesperado, encontrando seu lugar no mundo, e o que fazer quando se é diferente até mesmo entre os diferentes. Há críticas discretas sobre a relação entre o mundo humano e mágico, tecnologia e natureza, regras e liberdade, passado e futuro. É uma produção que vai além da varinha.


Vale a pena ver? Se você busca uma série com pegada mágica, mensagens positivas, leve e divertida, a resposta é sim! Ela é ideal para maratonar em família ou para relembrar aquele tempo em que qualquer objeto tornava-se uma varinha. Não tem a profundidade de grandes sagas, mas pode conquistar pelo mundo encantado que constrói e carisma. 

Já viu algum episódio? Qual personagem você seria no mundo mágico? Conte nos comentários, mas cuidado com feitiços não autorizados! J-J





Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Novelas que quase teriam outro nome!


No post de hoje trago novelas que quase tiveram outro nome. As postagens foram do perfil no Instagram Mundonovelas_ em que trouxe várias novelas em que quase o nome alternativo virou o nome oficial. Alguns desses nomes eu já conhecia, outros conheci a partir da postagem, sendo que me surpreendi com todos eles.

Os posts trazem o nome oficial da produção à esquerda e os nomes alternativos à direita. Alguns nomes alternativos combinam mais com a produção do que os oficiais, enquanto alguns alternativos não combinam em nada com as tramas, sendo totalmente avulsos.

Quanto mais vida, melhor iria se chamar A morte pode esperar, mas o nome não foi posto em prática, porque a novela foi lançada na pandemia e esse nome "morte" é um tema muito forte. Então, a saída foi de enaltecer a vida. Alto astral, por sua vez, teria os nomes nada comuns e diferentões Buú e Assombrações. Acredito que não foram escolhidos porque não são comerciais.









Aí temos Terra e Paixão que iria se chamar Terra Vermelha, mas o nome não foi escolhido porque já estava registrado; Amor de mãe que se chamaria Tróia, e eu até hoje não sei o motivo da escolha desse nome; e Garota do momento que se chamaria Tutti Frutti, um nome doce e solar, enquanto Salve-se quem puder, Adrenalina; e Todas as flores, Olho por olho, que até combinaria com a trama de uma garota cega.






Aí tem Cheias de Charme que até faria sentido com o título de Três Marias, já que as três protagonistas se chamavam Maria alguma coisa. E o que dizer de Fina Estampa que se chamaria Marido de aluguel? O nome tem tudo a ver com a trama né? Acredito que tem uma versão internacional que se chama assim. Paraíso Tropical se chamar de Copacabana também faria muito sentido.



Por sua vez, A favorita iria se chamar Juízo Final, e confesso que prefiro A favorita mesmo. A Dona do pedaço iria se chamar Dias Felizes e tudo que a novela não tinha eram dias felizes e alegres. E o que dizer de Pega Ladrão substituindo Pega Pega? O nome é bem forte e sugestionável e foi descartado, pois na época em que a novela se passava era ano eleitoral e o nome não pegaria muito bem, sendo uma indireta para políticos corruptos. Vale Tudo (que está no ar num novo remake atualmente) chamaria Pátria Amada, mas confesso que acho mais legal o nome Vale Tudo mesmo.  






Falso brilhante, Operação Vaca Louca, Pisa na fulô, Lady Marizete e Bom dia, Frankenstein são nomes que fogem do óbvio mas que foram descartados por nomes mais comerciais e digeríveis. 



Eu jamais imaginaria que O clone iria se chamar Começar de novo, que inclusive já tem uma novela com esse nome. Insensato coração, por sua vez, iria se chamar Lado a lado que, também, já tem uma produção com esse mesmo nome. Dinastia era um excelente nome e que foge do lugar óbvio, mas Senhora do Destino também é ótimo. E o que falar de De volta para casa substituindo Segundo Sol? É um nome e tanto. Coração de ouro, por sua vez, não tem nada a ver com Cobras e Lagartos.






Gostei muito dessas postagens no Instagram pois elas são bem curiosas. Também curti que o designer colocou os nomes descartados na mesma paleta de cores, uso de fontes e letras que a logo tradicional e oficial das produções. Espero que o designer continue postando novas produções.

E para você, algum desses títulos alternativos combinaria mais com a novela original? Qual é o seu título preferido? Diga nos comentários. J-J


Por: Emerson Garcia

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