O cantor Alessandro Villas Boas lançou no final do ano passado (28 de dezembro) o cd O carpinteiro pela Onimusic e Som do Reino. O álbum foi gravado ao vivo e conta com seis músicas, sendo três inéditas e três regravadas. Esse é o segundo cd solo de Alessandro Villas Boas (O primeiro chama-se O fogo nunca dorme).
Em O carpinteiro Alessandro Villas Boas apresenta um estilo próprio de louvor e adoração, que perpassa ora pelo espontâneo, ora pela adoração. Por ser um álbum ao vivo é possível perceber com clareza a atmosfera musical formada, bem como as interações do público.
O título faz alusão à Jesus, o carpinteiro celeste, assim como fala de Suas atribuições: Ele possui o nome doce como mel, é eterno e aqueles que creem e confiam em Seu nome fazem questão de conhecê-Lo em sua essência.
A plástica sonora é peculiar e singela. Alessandro trabalhou musicalmente bem cada uma das faixas. Os instrumentos estão limpos e cada um possui seu protagonismo. Além disso, o cantor repaginou três músicas, que por sinal trouxeram um novo ar à elas.
O carpinteiro tem duração de 61 minutos, sendo uma média de 9 minutos para cada música.
O álbum conta com as faixas: O fogo nunca dorme, Deixa queimar, Quero conhecer Jesus, Doce como o mel, Jeremias 23 e O carpinteiro. Falo de cada uma delas agora.
Músicas
Alessandro inicia o disco com a repaginação de O fogo nunca dorme. Ela inicia intimista e com o solo do cantor. À medida que é executada, ela cresce, com os baixos, guitarras e bateria, até atingir seu ápice. Vilas Boas interage com o público, que responde cantando junto com ele. A música diz o seguinte: "O fogo nunca dorme O fogo nunca apaga Nunca apagará Deus nunca morre Deus nunca é vencido, nunca é vencido". A música tem arranjos do back vocal e um espontâneo que diz "De eternidade à eternidade De geração à geração Nunca é vencido", "Alto Mais alto Levantamos o Teu nome Levantamos o Teu nome" e "Tudo o que tenho é Teu Tudo o que tenho é Teu Pra sempre e sempre Amém". São palavras de poder e de fé ditas com um fundo musical.
Deixa queimar tem um dedilhar minimalista em seu início, com a voz de Alessandro que diz: "Ouvi o meu Senhor bater na porta E o meu coração queimou". Essa também é uma regravação, se não me falhe a memória do álbum Som do secreto. Assim como a anterior, essa também tem uma crescente com guitarra e baixo bem marcados. No meio da canção o cantor entoa o seguinte espontâneo: "Muitos querem Suas mãos Nós só queremos os seus pés". Além dele, Alessandro repete um espontâneo de outra música, que diz: "Doce, tão doce Alto, tão alto Fundo, profundo É Teu amor". Deixa queimar é repleto de trechos espontâneos como o do final: "Oh Deus me livre de viver sem lágrimas em meus olhos".
A conhecídissima nacional e internacionalmente Quero conhecer Jesus (Quem sabe não escrevo um post só sobre ela em breve?!) ganhou uma versão estilo pop rock. Sua velocidade ficou mais rápida, mas a essência e o carisma da música continuam os mesmos. O que tenho para falar dessa música?! Quase nada. Não dá pra falar, só sentir. Ela tem um refrão explosivo que diz: "Meu amado é O mais belo entre milhares e milhares". O destaque da versão vai para o trecho em que o cantor e o público cantam "Yeshua" em uníssono. É de arrepiar!
Agora partimos para as inéditas desse projeto. Doce como mel é a minha canção preferida. Ela fala das características de Jesus Cristo ressurreto, ao conceituá-lo: "Seus olhos são como fogo Em sua boca uma espada Está vestido com Seu manto de sangue". Só de ouvir essa música já fico arrepiado. O refrão (citado acima) é chiclete e não me canso de cantar, assim como a ponte, simples porém impactante, que diz: "Só Teu nome é doce como mel Só Teu nome é doce como mel". Uma das letras mais profundas do cantor que já ouvi.
Jeremias 23 é a segunda faixa mais longa do álbum, com 11 minutos. Com uma entrada comovente e uma parte instrumental considerável, a canção relata exatamente o que está escrito em Jeremias 23, sem firulas ou rodeios. É uma música que demonstra o relacionamento entre o servo e Seu Senhor. Alessandro canta com uma voz rouca e embargada, que trouxe mais emoção para a música. Os versos "Sou como um bêbado Vencido pelo vinho Por causa das Suas santas palavras" é repetido à exaustão.
O cd é finalizado com a música-título, O carpinteiro, que possui quase 14 minutos de duração. A letra fala de Jesus Cristo, esse ser supremo, mas simples, em que está acessível à todos aqueles que o buscam. A letra faz uma relação entre os nossos corações e uma porta. Deixo alguns trechos da música:
Acho interessante que a bateria emite os sons como se fosse de alguém batendo a porta mesmo.
O cd é finalizado com a música-título, O carpinteiro, que possui quase 14 minutos de duração. A letra fala de Jesus Cristo, esse ser supremo, mas simples, em que está acessível à todos aqueles que o buscam. A letra faz uma relação entre os nossos corações e uma porta. Deixo alguns trechos da música:
"Qual é o som, qual é o som
De quando Deus desce na terra?
Qual é o som, qual é o som?
Qual é o som, qual é o som
De quando Deus desce na terra?
Qual é o som?
Qual é o som, qual é o som
De quando Deus desce na terra?
Qual é o som, qual é o som?
E esse é o som
O Carpinteiro batendo a porta
O Carpinteiro batendo a porta
E esse é o som
O Carpinteiro batendo a porta
O Carpinteiro batendo a porta
E esse é o meu som
Do lado de dentro eu abro a porta
Do lado de dentro eu abro a porta
E esse é o meu som
Do lado de dentro eu abro a porta
Do lado de dentro eu abro a porta"
Acho interessante que a bateria emite os sons como se fosse de alguém batendo a porta mesmo.
O ar intimista e espontâneo
Sem dúvidas posso classificar O carpinteiro como um cd intimista e cheio de espontâneos. De acordo com Ton Molinari, o espontâneo "é a chave de um momento de adoração. Simplesmente porque o que a boca fala deve habitar no coração". E é exatamente isso que pode ser verificado no cd: não são espontâneos ditos da boca para fora ou para tornar as canções mais longas, mas saídos do íntimo do cantor e do público.
Espontâneos são shots adicionais de revelações bíblicas que complementam a mensagem das músicas. E BÍBLICAS, por que Emerson? Porque não posso criar um espontâneo gospel de mim mesmo, mas sempre tendo como base a palavra de Deus. Se perceberem, todos os espontâneos desse cd tem como base a Bíblia e tem o intuito de não enaltecer a si mesmo, mas ao Pai, Filho e Espírito Santo.
Por fim, um espontâneo tem duas bases importantes: conhecimento bíblico; e conhecimento musical, já que não tem como criar um espontâneo musicalmente rico, sem que a própria música te dê esse suporte.
Capa
Apresenta caixas e molduras tridimensionais sobre um fundo marrom escuro. A fonte do título e do nome do cantor é criativa e foi a mesma utilizada nas artes do vídeo no Youtube. A capa também apresenta as iniciais SDR (Som do Reino).
Alessandro Vilas Boas oferece mais sustância ao novo movimento do louvor gospel.
E você, já conhecia o cantor e esse cd? Diga nos comentários! J-J
Por: Emerson Garcia
Não comhecia ... gostei ...
ResponderExcluirBoa semana Emerson ...
Não conhecia, mas para quem gosta do gênero, deve ser uma boa pedida.
ResponderExcluirBeijo.
Cores do Vício
O nome é sugestivo e remete-nos logo para a inspiração do autor.
ResponderExcluirxoxo
marisasclosetblog.com
Realmente. O cd gira em torno do carpinteiro celestial, Jesus Cristo.
ExcluirSons que não conhecia até hoje!
ResponderExcluirGosto... Boa semana 👍
oiii,boa tarde! muito interessante! grata por você compartilhar! tenha uma semana abençoada!!!
ResponderExcluirEu desconhecia, mas já vi que é de qualidade. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Sim! Os cantores evangélicos atuais tem arrasado.
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