segunda-feira, 13 de julho de 2009

A parte que eu chamo felicidade

A felicidade familiar é tão importante quanto a felicidade financeira

Creio que todos buscam a felicidade. O ápice. O momento de vida desejado. O drama que foi lançado em 2006, À procura da felicidade, com direção de Gabriele Muccino (Sete vidas -2008-, No limite das emoções -2003-) é um bom exemplo disto.

Com Will Smith, no papel de Chris Gardner, e Jaden Smith, no papel de Christopher, o filme cria toda uma estrutura entre pai e filho. Ambos estão à procura da felicidade.

O pai é um corajoso, aquele que faz de tudo para ser feliz. Naquela época as máquinas de radiografia que Gardner vendia eram consideradas um luxo para a medicina. Até onde vai o nosso esforço para encontrar a felicidade?
O filho, por sua vez, é um menino frustado porque sua mãe Linda (Thandie Newton) abandonou não só ele, mas sua família, seu sonho. Tanto que para o menino, tão encantador e comovente, sua mãe havia ido embora por sua causa.

Chris Gardner queria ser feliz financeiramente, já Christopher queria ver a família feliz e que por sua vez estaria feliz.

Em cenas comoventes, principalmente entre pai e filho, o filme retrata dois tipos de felicidades, ambas almejadas, creio eu, por todos. A felicidade financeira e a felicidade familiar.

De certa forma no filme preza-se pela primeira pelo fato da personagem principal almejar isso desde o início do filme. Seu filho também é influenciado a este tipo de felicidade. Em uma cena quando eles estão passando por uma rua, o filho vê casas grandes, bonitas e confortáveis e almeja aquelas residências.

Por esse ângulo o filme resume e induz que a verdadeira felicidade é os bens materiais. Na realidade, o que eu e você leitor prezamos é a felicidade em todas as áreas.

Por outro lado, a felicidade familiar é insinuada no filme, mesmo que superficialmente. O cuidado que Chris Gardner tem com seu filho é exemplo disso. Mesmo passando por adversidades, despejos de casas, hotéis, desempregos, ele procura sempre colocar seu filho em primeiro lugar.

Um dos momentos mais comoventes do filme é quando Chris Gardner é despejado de seu lar e seu filho fala: “pai abre essa porta, eu quero entrar”. Christopher apostava todas as suas fichas, a sua felicidade no seu pai. Mas seu pai nesse momento não podia dar a ele a felicidade e os dois começam a dormir em trens, andar com malas por todos os lugares.

Outro momento, que garanto que quem viu ou quem vai ver se emocionou ou se emocionará, é quando pai e filho estão na estação do metrô.

Christopher tinha dúvida se as máquinas de raios x que o pai vendia eram máquinas do tempo.

Ele pergunta: “pai, o rapaz falou que isso é uma máquina do tempo, isso é uma máquina do tempo?” Chris diz: “sim filho, isso é uma máquina do tempo”. Christopher questiona: “não pai, isso não é uma máquina do tempo”. Chris diz: “é sim”. A felicidade pode se dar aonde menos imaginamos e onde não existe saída.

Ao dizer que aquilo era uma máquina do tempo, Chris disse também que aquilo era a felicidade para eles. É aí que ele faz com que a imaginação de Christopher floresça e usa “aquela máquina do tempo” como a diversão para eles.

Fecha os olhos, filho”, diz Chris. “Você está pisando em cima de um vulcão, olha os dinossauros ali. Corre filho, vamos nos defender dos dinossauros”. Nesse momento creio que as lágrimas de quem viu escorreram. Pai e filho abrigados em um banheiro de metrô. Momento comovente.

Ao ver um filme como À procura da felicidade se deve tomar cuidado para não achar que a felicidade se resume a riqueza material. A felicidade é muito mais que isso. E não pense você leitor que para alcançá-la não é necessário esforço. É necessário determinação, metas e confiança.

“Essa é a parte da minha vida que se chama felicidade”, conclui Chris Gardner. (JJ)

Veja o trailer!





Por: Emerson Garcia

3 comentários :

  1. Um dos poucos filmes do Will Smith que eu gostei! (doas mais recentes)..e chorei iguaç uma besta!

    E vc tá certo no que diz...a felicidade é muito mais coisa que bens materiais!

    Beijinhos Por Samara Correia

    ResponderExcluir
  2. Amei essa sua postagem.

    Esse filme é muito bom!
    Ele mostra o verdadeiro sentido da vida.

    Super legal o que você escreveu!

    :]

    ResponderExcluir
  3. os atores não são parecidos mesmo não ^^''

    Só os personagens!!

    Beijinhos!

    Por Samara Correia

    ResponderExcluir

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